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terça-feira, novembro 18, 2014

A remodelação do Governo de Passos Coelho. Quem são os novos ministros? Conheça as primeiras escolhas do ainda Primeiro-Ministro. E as segundas. E as terceiras. E as quartas. E, enfim, o que se arranjou.


O post já a seguir é dedicado ao humor. Mete freiras, fé e alguma malandrice, e os Leitores mais dados à beatice ou aos rigores da religião que me perdoem. Mas é só brincadeira.

Mais abaixo ainda, tenho um pedido de desculpas a alguns Leitores.

E, agora, aqui parto para coisas sérias: a substituição de Miguel Macedo.


Comecei o dia lendo as notícias, que a coisa se ia resolver em poucas horas. Passos Coelho não estava afim de ir na cantiga da oposição e dos paineleiros, nada de remodelações que ele não é pessoa dada a fricotes, remodelações é coisa para decoradores e ele é mais para a cozinha, farófias, queijadas, pastéis de massa fina.

Cheguei a casa à noite pensando que a coisa estava consumada. 

Mas não. Nada. 

Consta que passou o dia a convidar tudo o que lhe passava debaixo da janela, quem quer desenrascar o coelhinho que canta bem e é lavadinho? 


Parece que começou pelos devotos. Perguntou ao Abreu Amorim, ao Hugo Soares, ao Menezes-filho, à Leal Coelho, ao Gomes Ferreira, a todos esses, e nada, que estão bem na sua vidinha e gostam mesmo é de mandar bocas, não de se meterem em chatices. 

Depois lembrou-se do Alberto João que anda meio esquecido - nada, que ele devia estar era maluco para lhe dirigir tal convite. Depois para equilibrar a questão insular, pensou nos Açores, tentou a Berta Cabral. Nada, que tem mais que fazer. Depois lembrou-se da tal assessora malcriada, a Eva Cabral: nada, que ele fosse à m.... com uma conversa daquelas, que farta de aturar animais estava ela, quanto mais ainda ter que comer com a mulher do Toni Alburcas e os outros marmanjos no conselho de ministros.

Depois começou a aliciar os ajudantes, a saber, o puto Maçães, o Lombinha dos Briefings, nada. Nada, nada. Que preferem estar onde estão, sempre podem brincar ao bate-o-pé com as assessoras durante o recreio.

Depois, em desespero de causa, lembrou-se da ex, da Fátima Padinha. Que nada, que já o aturou para além do que é humanamente suportável, era o que faltava, que fosse chatear a actual mulher. 

Então, a seguir, tentou convencer a mulher, a D. Laurinha. Nada, que já basta ter que aturá-lo em Massamá e na Manta-Rota, chiça.

Pensou então no porta-voz, o catraio Mendes: nada, que não se juntava com qualquer gentinha mal afamada, só mesmo com alguns. 

Talvez o Menezes-pai. Mas também que não, que anda a curtir um léxico fashion com a nova companheira, coisa de tsunamis afectivo-emocionais. 

Voltou-se, então, para o Relvas. Que não, que está farto de mudar fraldas, tinha passado anos a mudar-lhas a ele, agora à petiza, era o que lhe faltava voltar ao mesmo, e que agora é que está como quer, a agilizar negócios, ora abelha. 

Pensou na D. Cavaca. Que não, que percebe, coitado, mas que não pode, que tem que massajar os pés do maridinho e lavar o chão da cozinha. 

A seguir pediu ao Portas que se deixasse da fantasia de ser vice e pegasse no batente, que fosse aturar os polícias e os cabos da GNR. Mas ele arregalou os olhos e explicou-lhe que, por uma, duas e três razões, que não, ora essa, que prefere gente de outros hemisférios, que quer é estar bem longe de tudo o que lhe cheire a coelho. 

Lembrou-se então da Maria José Morgado mas, quando suspeitou disso, a Loura da Cruz mandou um jagunço despi-la e acorrentá-la à secretária, fotografá-la e, a seguir, entregar as fotografias à PGR para que averiguassem se não será uma maluca pervertida. 

Por isso, o Láparo não conseguiu nada, niente, rien, nothing, népias. 

Consta que a esta hora está rodeado de velinhas, de joelhos, a rezar, para depois continuar a fazer telefonemas. Ouvi dizer que está a ligar para as concelhias a ver se há algum presidente de Junta que faça o sacrifício de vir para ministro. Caso não consiga, tem ainda uma na manga: o Ricardo Salgado a troco de não ir dentro.

Entretanto, sem Ministro da Administração Interna, com o Director do SEF detido, com o Director do SIS prestes a sair de funções, com o dos Notários e pelo menos duas Secretárias Gerais de Ministérios e mais uns quantos metidos ao barulho, com aquele latagão, o ex-espião Jorge Silva Carvalho, já a mandar bocas ao super-Juíz  Carlos Alexandre e tudo o que é espião maçónico em pé de guerra, isto está bom é para a bandidagem. Nem sei quem é que agora está a vigiar as fronteiras. Na volta é o Machete. A esta hora já está em amena cavaqueira com malta da Jihad, a contar-lhes os truques todos para entrarem sem darem nas vistas.

Leio no Expresso que se fala na Margarida Blasco mas, a ser, seria coisa bem feita: os jornais a falarem no assunto antes do Presidente ser informado.

Estou curiosa. A continuar assim, sem que ninguém queira pertencer a este governo e com mais uma data deles a quererem sair, não sei como vai ser. Cá para mim, vai contratar uns quantos actores, desses que andam meio pendurados, que não conseguem passar nos castings do la Féria, e vai pô-los a fazer de ministros e chefes das polícias. 

Provavelmente, para ver se ainda consegue ficar bem na fotografia, com a ajuda de uma agência de comunicação, ainda se está a preparar para ver se transforma isto numa coisa boa, numa vitória. Uma coisa assim: vai a Belém, põe o Cavaco e a Maria com vendas nos olhos e depois... Tãnãnãnã... queridos, mudei o Governo! 

E aparece um bando de saltimbancos, todos devidamente aperaltados com cabeças de burro.




Nós somos os novos membros do Governo de Passos Coelho e vimos apresentar os nossos cumprimentos. Permitam, Excelências, uma cançãozinha: 
Diga lá senhor Cavaco, diga lá D. Maria
Se as instituições estão a funcionar normalmente
Para quê acabar com esta romaria?
Diga lá Sr. Cavaco, diga lá D. Maria,
Para quê mexer no que funciona tão lindamente...?
Vamos mas é cantar e dançar na maior alegria!
E viva o nosso chefe Láparo e mais o D. Cavaco e a D. Maria! 

 [tudo isto a quatro vozes, enquanto uns cantam, outros zurram]
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Relembro: o post abaixo contém humor e aviso já: quem não achar graça a misturar freiras com piadinhas e piadolas não deverá descer.

Mais abaixo, apresento justificações e desculpas a alguns Leitores.

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Fico-me por aqui e não vou reler pois estou com muito sono. Relevem, por favor, quaisquer argoladas.

Desejo-vos, meus Caros Leitores, uma bela terça-feira. 

E (agora estou a falar a sério) nunca deixem de ter esperança
Um dia destes vai acontecer uma coisa muito boa na vossa vida. 
Vão ver que sim e quando menos esperarem.

....

quarta-feira, novembro 12, 2014

Desta vez é Paula Teixeira da Cruz na capa do The New Yorker - ela é o novo elefante na sala da política cá na piolheira


Todas as semanas há um novo membro do desGoverno a fazer-se de elefante. 

  • A semana passada foi Pires de Lima - sobre quem as opiniões se dividem (será que estava etilizado? será que soltou a bicha maluca que tem dentro dele? será que mostrou que é parvo todos os dias? what...?). 

  • Antes tinha sido o Crato a atirar tempos verbais para os olhos dos deputados e isto depois de ter deixado as escolas, os professores, os alunos e os respectivos pais com os nervos em franja e os cabelos em pé. 
  • E não nos esqueçamos do Machete, semana sim, semana sim, a pôr a boca no trombone a a divulgar o que as secretas andam a vigiar na moita, deixando os colegas a bufar pelos cantos e a cochichar alternativas possíveis para o irem encaminhando (uma residência para idosos? um lar para taralhoucos?). 
  • E a Albuquerca, a verdadeira chefa da banda, a mestre-escola do pau oco, a narizinho enrugado de coelhinho, a pinóquia? Entre swaps e outras tintas trocadas, lá vai levando a água choca ao moinho mas volta e meia fazendo os colegas do gang rangerem os dentes, dizendo entre eles: ou bem que se range os dentes, ou bem que, se ela quer jogos baixos, se lhe desata à canelada.
  • O próprio Láparo, com a  cena da ONG e da Tecnoforma, já se tinha armado em big elefante, levando a que o padrinho lhe tivesse puxado as orelhas em público e que o cão com pulgas começasse logo a manobrar na sombra para arranjar um novo grande líder. E isto já para não falar nas intervenções que faz sempre que lhe põem um microfone à frente, uma conversa enrolada em que nada bate com nada, nem o tema em si, nem a gramática. O vice até deve ficar com os pêlos do peito arrepiados cada vez que ouve o chefe a calinar.
  • E o Maçães, esse pequeno galaroz, esse prodígio da natureza, que gosta de se armar no talibã dos liberais e deixa os outros a olharem para o tecto a fingir que não o conhecem...? 
  • E as saudades que eu tenho do Lombinha dos Briefings, esse fofo, que dava cabo de todos os que se sentavam ao lado dele naquelas saudosas sessões de tomba-ministros e secretários de Estado...? 
  • E sei lá quem mais. Tantos casos, tantos, que a gente lhes perde as contas. 
  • E não incluo aqui o Vice-Irrevogável porque senão roubava o brilho aos outros que esse não é um elefante, esse é uma manada deles, cada qual engalanado de sua personagem, todas aperaltadas e de voz colocada como se fossem actuar no D. Maria II, um verdadeiro coro de vozes: 
Por esta linha vermelha eu não passarei...! 
E eu também não, e irrevogavelmente, perante vós, o declaro!
E essa inferior mulher ao meu lado...? Jamais...! 
E, se dou o dito por não dito, é por uma e duas e três razões 
e todas vivem dentro de meus três corações!


Todos, à vez, bisando, trisando, ali andam a brincar aos elefantes.

Ora tanto forrobodó tinha que dar nas vistas. A coisa tem vindo a ser falada, claro. Um pouco por todo o mundo, como não podia deixar de ser. Há coisas que a gente sabe fazer à grande, então não há?
Veja-se o caso da legionella, o bem posicionados que vamos no ranking mundial. 
Pôr a legislação desleixada, não obrigando a controlar as coisas como deve ser, nomeadamente a qualidade do ar, é no que dá.  E bem pode o Coelho vir agora limpar as mãos ao pêlo, que a culpa não é de quem altera as leis para as deixar permissivas mas, sim, de quem vai na conversa. Ora, ora. Conhecemos bem essa sua faceta de Pilatos.
Mas adiante. 

Nisto, então, de haver sempre um elefante na sala do governo não há pai para nós.

Ora bem. Já no outro dia o The New Yorker tinha feito capa com o Conselho de Ministros de 18 horas.


Agora é a capa do mesmo The New Yorker, na edição da próxima semana, que vai trazer 'O Elefante à Vez no Governo Português'


Desta vez o elefante é, claro, a lourésima Paula Teixeira da Cruz que toda a gente espera que se demita já que os bugs naquela cabeça são tantos que já lhe saem pela boca a torto e a direito. 


Depois de ter parido a sabotona contra os dois pobres informáticos que quer à viva força despromover a bodes, agora, como os da PGR a mandaram bugiar - que vá chatear outros, que nem indícios há - numa de maluqueira completa, não desiste de os perseguir e quer pôr-lhes processos disciplinares. 

Como também não vão dar em nada, ainda havemos de vê-la a atirar bichas de rabiar aos pobres coitados. 

Ou então, ainda atiça o Pires de Lima para cima deles num daqueles dias depois do almoço ou quando estiver com um daqueles surtos.

(A ver é se isso não acontece quando ele estiver à beira de alguma piscina senão ainda tem mais uma alucinação com a Catherine Deneuve e se atira com eles lá para dentro).

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Já agora, porque o tema de tão triste, vos deve ter posto com uma lagriminha no canto do olho, deixem que termine com uma coisa mais levezinha: uma sugestão de brincadeirinha, com um elefante dentro, para que os que nos desgovernam se possam entreter durante os conselhos de ministros. 

Em vez de tomarem mais decisões parvas, podiam antes jogar ao  Procurar o peixe

Todos à procura! Onde estará? 

Debaixo da mesa? Ainda dentro do armário? Dentro do soutien de uma das ministras? Dentro das cuecas de um dos ministros? Quiçá das do Poiares? 

Busca, busca... - podia ir incentivando à distância o rei das cagarras que riem. E eles todos à procura.

Peixe...! Peixe...! Onde estás tu, peixinho...?


Uma cena assim:



[Monty Python: Find the Fish]



Sendo que o elefante é, nitidamente, a Bug Peixeira da Cruz, será que aquela jeitosa de cabelo pink é o Pintas de Lima a fazer-se de Catherine Deneuve? Pergunto.

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Permitam que vos informe: no post abaixo há uma história com o humor enviado pelos Leitores. Desta vez temos uma história que deve fazer arrepiar os cavalheiros. Mas não há razão para isso, o post é apenas pedagógico e não apenas para cavalheiros. Mas, mesmo assim, para as madames não acharem que ficam a perder, escolhi um belo exemplar para ilustrar a prosa. Com 60 anos no ramo, como é que podia falhar?

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Desejo-vos, meus Caros Leitores, uma boa quarta-feira!

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terça-feira, maio 13, 2014

新鲜出炉的电动Olh'ó! olh'ó总线! olha'ó都会区! Olh'ó船!这是大巴扎妮妮,客户,妮妮是卖一点罢了!所有打折活动,所有价格Mijona葡萄!来到这里,客户,前来咿呀的银行!


No post a seguir a este mostro a minha perplexidade pela campanha absurda que o PCP está a levar a cabo e que vai, certamente, contribuir para o cada vez mais acentuado enquistamento dos comunistas no panorama político português e para o enfraquecimento da esquerda. João Ferreira está a ser uma verdadeira decepção. Só lhe falta estender a passadeira vermelha a Passos Coelho e Paulo Portas

A seguir a esse, tenho ainda um post sobre um certo candidato frustrado a barítono enquanto andava a receber aulas de canto e, por contraste, mostro uma profissional e bem humorada intérprete de pop. Passos Láparo versus Lady Gaga. O contraste não poderia ser maior.

Mas isso é a seguir. Aqui, agora, a conversa é outra.

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Música, por favor, para entrarmos no ambiente 





Acabei de ver Cavaco na China, rodeado por gente fina - Pedro Pinto, aquele bem alimentado que levou uma corrida em osso nas autárquicas de Sintra, e Machete, esse amigo de longa data, e Pires de Lima, essa criatura que deve andar sedada para andar a dizer e a fazer o que se vê, e mais uns quantos, entre os quais a sua bem amada Pirilampa Cavaca, toda deleitada não percebi com o quê - armado em caixeiro viajante do País. 


Tudo à venda. Empresas: todas. Património: o que quiserem. Vistos: dos gold.

Ouço então Pires Lima, que está outro e que lá anda pela mão de Cavaco, a anunciar que vende tudo o que os chineses quiserem comprar. Já têm a electricidade, já têm os seguros, já têm palácios e herdades e têm comércio livre e terão tudo o que quiserem. Nas mãos desta gente que nos desgoverna, este Portugal, de plástico porque é mais barato, este Portugal inho-inho, não tem honorabilidade, nem patriotismo, nem alma, nem coração. É um país de perna aberta. Entra quem quiser. Podem ser canibais que nem falam português para os CPLP (leia-se: Comunidade de Países de Língua Portuguesa), podem ser angolanos para tudo o que é comunicações e comunicação social, podem ser franceses para os aeroportos, árabes para a rede eléctrica, podem ser fundos sem rosto para os correios, e chineses para tudo. Chineses, muitos chineses. E tudo com o beneplácito de Cavaco Silva.


Uma coisa seria cativarem investidores, empresários, industriais que trouxessem dinheiro para investirem em novas actividades, criando novos postos de trabalho e criando riqueza. Outra, muito diferente, ó céus, tão diferente, é vender empresas e património existentes. Não criam riqueza, pelo contrário. Levam dinheiro daqui para fora, levam-no sabe-se lá para onde.

Ouço falar de malas cheias de dinheiro em escritórios de advogados de Lisboa, dinheiro sem rasto. Escritórios que se especializam em clientela chinesa.


E lá anda, pois, Cavaco e um séquito brutal, uma corte de empresários e de avençados, não sei quantos por cento do PIB, a vender o meu amado País  aos chineses.


Qualquer dia todos teremos patrões chineses, teremos chineses a influenciar a política nacional, chineses a decidir os interesses nacionais.

O País está mais pobre, os portugueses estão mais pobres. Mas ainda não estamos suficientemente pobres. Os chineses querem, certamente, que os ordenados sejam ainda mais baixos, que os direitos dos trabalhadores sejam ainda mais frágeis, quase nulos.

Mas Passos Coelho e Paulo Portas, acobertados por Cavaco Silva, estão a trabalhar nesse sentido e já lhes falta pouco para que estejamos quase lá.

Depois  da desgovernação passista, seremos um país a preço da uva mijona, sem orgulho, esquecido da sua história, com velhos senis e esfomeados, quase sem jovens e com trabalhadores acríticos, manietados, sem direitos. Então, sim, o Láparo encherá o peito de ar para dar um dos seus dós de peito e dizer que finalmente o país está outro. A albuquerca fará um dos seus sorrisinhos marotos e dirá, contente, que nunca antes se tinha feito tanto em tão pouco tempo e o vice-irrevogável, bronzeado e de dente reluzente, dirá, sorridente e assertivo, que, ainda por cima, tudo isso aconteceu sem que ele tivesse tocado em alguma linha vermelha, já que se limitou a fazer piruetas acrobáticas sobre todas elas. Cavaco escreverá no facebook, com fel a jorrar das sílabas: o que é que dizem agora aqueles que achavam que não conseguíamos? Mas ninguém lhe responderá porque já ninguém terá ânimo para isso.


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Aos que ainda não aprenderam a quase língua oficial portuguesa, o chinês, e, portanto, tiverem que recorrer à tradução para conseguir perceber o título deste post, se o fizerem com o auxílio do Google, obterão qualquer coisa como:

Recém-assados ​​Olh'ó elétrico! olh'ó ônibus! olha'ó área metropolitana! Olh'ó enviar! Este é o Grande Bazar Nini, os clientes, Nini está vendendo um pouco de tudo! Todos os descontos Todos os preços uvas Mijona! Vem cá, os clientes vêm a balbuciar banco!


Talvez estranhem. Eu própria leio e fico admirada: os clientes vêm a balbuciar banco...? Banco...? Até lá? Na China...? Entre-dentes os chineses já vão falando no BPN...? Credo, que a fama do Cavaco já vai longe.


E, no entanto, juro que não foi de mim que partiu tal maldade - o que eu escrevi originalmente foi isto:

Olh'ó electrico fresquinho! olh'ó autocarro! olha'ó metro de superfície! Olh'ó barco! É o Grande Bazar do Nini, fregueses, é o Nini que vende de tudo um pouco! Tudo pechinchas, tudo a preço da uva mijona! Venham cá, fregueses, venham à banca do Cavaco!


Só espero que os tradutores da comitiva do Cavaco não usem o google, senão ainda vão ter algum dissabor. O que, pensando bem, talvez fosse a única coisa com piada.

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As imagens manipuladas de Cavaco Silva na China provêm de um blogue que eu desconhecia e, do que vejo, que está em repouso, Reino da Vadiação. De todas as outras imagens desconheço a proveniência original.

Desconheço também quem são os artistas que interpretam a música lá em cima, cuja autoria também desconheço. Material contrafeito, mais que certo.

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Relembro: sobre a disparatada estratégia eleitoral do PCP, é descer até ao post seguinte. Sobre o vis a vis Láparo e Gaga é ainda mais abaixo.

Muito gostaria ainda de vos convidar a visitarem o meu outro blogue, o Ginjal e Lisboa onde tenho um outro duelo ou, melhor, um dueto. Les beaux esprits se rencontrent. Vasco Graça Moura e José Valente. 



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E nem vou rever, dado o adiantado da hora. Caso encontrem gralhas, por favor, relevem a menos que sejam dramáticas. Nesse caso, encarecidamente vos peço que me enviem um SOS. E agora vou dormir que já nem me aguento.

Desejo-vos, meus Caros Leitores, uma bela terça feira.

quarta-feira, outubro 09, 2013

Obsequious pardonpeton diplomatiaj Lia Ekscelenco la Direktoro Acacio reĝimo dancisto, al ĉiuj, al kiuj tio povas koncerni ---- [Pela segunda vez vos ajudo hoje. No post abaixo foi com o chinês, agora é com o esperanto. Com a ajuda do tradutor da Google, aqui vai: "Desculpas obsequioso diplomática Sua Excelência o Director Acacio regime dançarino, a todos a quem possa interessar"] __//__ Texto revisto, com a versão original da mensagem contendo as desculpas diplomáticas em versão abrangente




Al ĉiuj kiuj povas koncerni :

Mi , eksa membro de la SLN kaj la stroller estraro de iuj kvindek kompanioj, kaj nome de ĉiuj Portugala - kvankam in absentia el ili ( kio estas malmultaj subtenantoj de politika putrado kaj nit , ĉiam chatearem mian kapon pro iuj malgrandaj faktaj preterlasoj ), ĉiuj malpli ol mia estro , la granda kuniklo kapo - jen mi sendas miajn pardonpetojn diplomatiaj :

  • esti irinta kun la maŭroj,
  • esti irinta kun la kastiliaj,
  • cxar ni havas ĉirkaŭ de kontinento al kontinento, kaj, plie, ĉar ni iris en la liton de nigraj, la kurbakrura , la Indioj , la ĉina, la nimfoj kaj ankaŭ , ŝajnas , ĉiuj muta kaj jupoj,
  • ni volas la pufinoj nur por ni,
  • ni ankoraŭ ne vendis la tutan landon kaj la prezo ekvilibro.
Kaj kion alian mi devus pardonpeti ? , Ni vidu .
  • Ni ne bonvenigis la franca, ni estis akra al la hispanoj , ankoraŭ ne parolas kun brazila akcento aŭ Angolo, kiu almenaŭ devus jam estis parolanta creole,
  • kaj eĉ la herbo pardonpetas pro devi aŭskulti tiom da grandoladas .
Mi scias ... tie.
  • Rigardu : ni bedaŭras ĉiuj, kion ajn vi volas.


Kiel pruvo, ke mi estas sincera , jen mi kalsonojn malsupren kaj katoj . Kaj ĝis nun , por vidi, kiel ni prenas ĉi grave, la sperta komando de tiuj aĵoj ( kiuj iras per la nomo de poia matura ), la vestita kodo de ĉiuj Portugala tuj estos la sama: kalsonojn malsupren.

Kaj estos trankvila , ne kion vi volas ni ne plori .

Kaj dankon denove pro via atento . Dispozicio.


( Ĉu Esperanton por esti komprenita de ĉiuj, inkluzive de ĉiuj , kiu estas hundo kaj kato). 


*

Cá estou eu de novo para vos ajudar - tal como já vos ajudei no post abaixo com a mensagem em chinês - desta vez a traduzir o esperanto para português. 




Para todos que possam interessar:

Eu, um ex- membro da SLN e do conselho carrinho de cerca de cinquenta empresas, e em nome de todo o Português - embora à revelia deles ( que fica a poucos defensores da podridão política e nit , sempre chatearem a cabeça para algumas pequenas omissões factuais ), todos menos do que o meu chefe, o grande cabeça de coelho - eis que envio minhas desculpas diplomático :

  • ter ido com os mouros ,
  • ter ido com os castelhanos ,
  • porque nós temos cerca de um continente para outro , e , além disso, porque estávamos na cama do negro, o mulato , os indianos, os chineses, as ninfas e, também, ao que parece, tudo muda e saias ,
  • queremos que os shearwaters só para nós ,
  • Nós ainda não vendeu o terreno eo equilíbrio de preços.
E o que mais devo pedir desculpas ? , Vamos ver .
  • Nós não acolher o francês, 
  • que eram afiados para os espanhóis , 
  • ainda não falam com sotaque brasileiro ou Angola , que , pelo menos, deveria ter falado crioulo,
  • e até mesmo a grama desculpas por ter de ouvir tantas grandoladas .
Eu sei ... lá.
  • Olha, pedimos desculpa tudo, o que quiser.


Como prova de que eu sou um sincero , aqui estou calcinha e gatos. E até agora, para ver como nós levar isso a sério , o comando expert destas coisas (que atende pelo nome de Poia maduro) , o código de vestimenta de todo o Português será o mesmo : calcinha para baixo .

E ficar quieto , não nos querem para não chorar.

E obrigado novamente pela atenção. Disposição .


(Faça Esperanto para ser entendido por todos, incluindo todos os que são cão e gato). 


**

Era até escusado mas a César o que é de César: as imagens provêm do blogue We Have Kaos in the Garden


*****  **   ***   **   *****

Tal como no post abaixo (a do texto em chinês transmitida pelo Dr. Catroga relativamente à reacção dos seus patrões da The Three Gorges), também agora aqui vos mostro a versão original, em português (antes da tradução para esperanto) do pedido de desculpas diplomático que tão bem deixou ficar Portugal. Um País orgulhoso da sua história e da sua dignidade é assim mesmo. E quem disser o contrário gosta é de assassinar ministros, ora, ora.





Título original da Mensagem:

Subserviente pedido de desculpas diplomáticas de Sua Excelência, o Conselheiro Acácio do regime passista, a toda a gente a quem possa interessar



Texto original da Mensagem:


A todos a quem possa interessar: 

Eu, ex-sócio da SLN e passeante pelo board de umas cinquenta empresas, e em nome de todos os portugueses - embora à revelia deles (que são uns adeptos da podridão política e uns picuinhas, sempre a chatearem-me a cabeça por causa de umas insignificantes omissões factuais), de todos menos do meu chefe, o grande cabeça de coelho - daqui vos envio as minhas desculpas diplomáticas:

por termos corrido com os mouros, 
por termos corrido com os castelhanos, 
por termos ido por aí de continente em continente e, ainda por cima, por nos termos ido enfiar na cama das pretas, das mulatas, das indias, das chinesas, das ninfas e também, ao que parece, de todas as burras com saias, 
de querermos as cagarras só para nós, 
de ainda não termos vendido o país inteiro a retalho e a preço de saldo.

E de que mais hei-de pedir desculpa?, deixa cá ver. 

De não termos recebido bem os franceses, de termos sido antipáticos com os espanhóis, de ainda não falarmos com sotaque brasileiro ou angolano, que, no mínimo já devíamos era falar crioulo, 
e até peço desculpa ao relvas por ter tido que ouvir tantas grandoladas. 

...Sei lá. 

Olhem: pedimos desculpa de tudo, de tudo o que quiserem. 

Como prova de que sou sincero, aqui estou de calcinhas para baixo e de gatas. E até agora, para verem como levamos isto a sério, a mando do expert destas coisas (um que dá pelo nome de poia madura), o dress code de todos portugueses vai passar a ser este mesmo: calcinhas para baixo. 

E estejam à vontade, façam o que quiserem que a gente nem geme. 

(Vai em esperanto para poder ser entendido por toda a gente, incluindo tudo o que é cão e gato). 

E obrigadinho pela vossa atenção. Disponham.


Rui Machete, o homem de quem se fala



****    ****   ****


E por aqui me fico. O google a traduzir é do melhor que há, absolutamente fidedigno, como puderam constatar... Já agora: não se esqueçam de descer até ao post abaixo para saberem sobre a reacção dos chineses em relação à taxa que Paulo Portas anunciou (ui, ui).

||||||||||


Muito gostaria ainda de vos convidar a visitarem-me no meu Ginjal e Lisboa. Armando Silva Carvalho apareceu por lá com um dos seus belos poemas e, por causa dele, sentei-me no cima de uma escada, junto a uma buganvília florida, com cores de outono - e fiquei à espera do meu amor. A música que se lhe segue é outra vez Kate Aldrich, desta vez interpretando a Carmen de Bizet.


*

Desejo-vos, meus Caros Leitores, uma quarta feira cheia de alegria 
(tristezas não pagam dívidas, certo?, e nós, os masoquistas, estamos cá todos para pagar a insustentável dívida, não é? Ora bem.)

sábado, agosto 03, 2013

Alô! Alô! Não há por aí nenhum amigo do inteligente Pedro Lomba que lhe explique que uma pessoa pode fazer uma coisa que é legal mas, depois de a ter feito, só se tiver uma grande cara de pau é que pode vir pregar o que quer que for? Ai este Lombinha...O Rui Machete ter ganho 150% com as acções do BPN pode ter sido legal, ó Lombinha, mas, depois de saber que quem anda a pagar esses lucros chorudos é o zé povinho, ainda tem vergonha na cara para falar em podridão política? E acha que pode fazer parte de um governo que anda a esfolar vivos os contribuintes? Ai, Lombinha, Lombinha, não há por aí ninguém que te explique o que é honorabilidade, a ética, coisas dessas? Tão inteligente que achavas que eras para agora andares a fazer figurinhas destas nos teus hilariantes lombinha briefings... Ai, ai. Ora lê lá as explicações do Nicolau Santos no Expresso online a ver se consegues perceber.


No post abaixo falei de ambientes calientes, casas bonitas, sonhos, uma lingerie muito sexy, homens belos como estampas (falei e mostrei!). É o Agent Provocateur em acção e a namorada do CR7 a alinhar na brincadeira. Se querem ficar inspirados, não deixem de dar uma espreitadela - vão por mim.

Mas agora, admitindo que já andaram por lá, para vos esfriar a cabeça, venho atirar-vos um baldinho de água fria. Uma coisa mesmo desmancha-prazeres. 



Pedro Lomba, Secretário de Estado adjunto do Poiares adjunto, aqui de Portugal na lapela, tão lindo

No entanto, e que ele que me perdoe a intimidade, para mim ele é o lombinha dos briefings,
aquele que suscitou uma muito apropriada referência aqui



Se não se importam, vejam bem isto - e passo a transcrever:

O secretário de Estado adjunto do ministro-adjunto, Pedro Lomba, disse hoje não existirem dúvidas sobre a legalidade da venda de ações da SLN ao BPN por parte do actual ministro dos Negócios Estrangeiros.


 "Não há dúvidas sobre a legalidade dessa operação", afirmou Pedro Lomba, no briefing do Governo com os jornalistas, que durante o mês de agosto se realiza às terças e sextas-feiras.


Segundo uma notícia divulgada hoje pelo jornal Público, o agora ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, adquiriu, no início da década passada, cerca de 25,5 mil títulos da SLN, dona do BPN, a um euro cada, que alienaria nos anos seguintes ao grupo liderado por Oliveira Costa, mas agora a dois euros e meio por ação, obtendo um lucro de 150 por cento.

Quando tomou posse, na semana passada, o ministro dos Negócios Estrangeiros classificou como um reflexo da "podridão dos hábitos políticos" as críticas por ter exercido funções na SLN.

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Como o Lombinha não percebe, passo a transcrever parte das palavras de Nicolau Santos numa crónica a que, muito justamente, chamou Quem se julga esta gente:



Ora para quem não se lembra, o BPN não estava cotado em bolsa. Por isso, só comprava ações do banco quem a administração convidava para tal. Foi assim com Cavaco Silva, que comprou e vendeu ações do BPN tratando diretamente do assunto com o presidente da instituição, Oliveira Costa.


Depois, a compra de ações de ações pelo banco por valores muito superiores aos que as tinha vendido não resultava do livre funcionamento do mercado - mas de uma decisão da administração e, em particular, de Oliveira Costa.

Quer isto dizer que o presidente do BPN beneficiou quem quis - e beneficiou seguramente os seus amigos. Não por acaso, todos (ou a esmagadora maioria) os beneficiados com a venda de ações altamente valorizadas ou com vultuosos empréstimos não reembolsados são membros ou simpatizantes do PSD. E suponho que não é preciso dizer os nomes.

Por isso, se tudo fosse tão normal e transparente, Rui Machete não teria eliminado do seu curriculum as funções que ocupou no BPN. Por isso, também não devia ter dito que isto revelava a podridão da sociedade portuguesa.


É que se este caso revela alguma coisa é a podridão com que altas figuras do PSD ligadas ao Estado ganharam muito dinheiro com um banco fantasma que era liderado por uma grupo de malfeitores.


E é esse dinheiro fácil que está agora a ser pago, com língua de palmo, por todos os contribuintes. Mais de 4 mil milhões de euros dos nossos impostos servem para pagar as mais-valias e os empréstimos não reembolsados que o BPN concedeu.


Por isso, seria de muito bom tom que todos os que lucraram com o BPN se calassem e que não nos tentassem convencer que tudo foi limpo e transparente no dinheiro que ganharam. É que, como de costume, os senhores privatizaram os lucros. E deixaram para os contribuintes a socialização dos imensos prejuízos. Haja vergonha! 

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Nem mais.

Ainda cá volto.