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quarta-feira, junho 03, 2015

Augusto Santos Silva na TVI 24 e Francisco Seixas da Costa na RTP 2. E, de raspão e em contraponto, O piqueno polegar também conhecido por pequeno Bruxo de Fafe, a Senhora Cristas e o Paulinho, o Larápio das farófias e a sua biografia, o super-Alex, o pai da criança e outros. E, dito isto, e sem saber se em Portugal ainda há alguma coisa que seja dos portugueses, tenho que ir para a Porta dos Fundos.


Este é o meu 4º post desta noite. Os três que se seguem usam matéria que recebi de Leitor a quem agradeço e a que, depois, acrescentei o meu tempero pessoal.
Quem por aqui me veja assim, toda produtiva e eficiente, não poderá imaginar como, a esta hora do dia, nem posso já ouvir falar de tais palavras. Mas, enfim.
Ando numa fase que não dá para explicar e de que nem gosto de falar para não azucrinar a cabeça a quem gostava de ter trabalho e não tem (e, que fique claro, não me estou a queixar pois tenho é que dar graças por ter trabalho; razões de queixa têm todos quantos gostariam de trabalhar e não encontram onde).

Mas, pela fase que atravesso, não sei de notícias, não sei de nada e, aqui chegada, nem paciência tenho para me ir pôr a ler notícias pífias que envolvem criaturas pífias. E de tal forma tenho a cabeça feita em água que, no carro, só consigo ouvir a Antena 2 e, vá lá, vá lá, de vez em quando a Smooth FM.
No entanto, enquanto escrevo estou a ouvir o Augusto Santos Silva na TVI com o Paulo Magalhães. Dá gosto ouvir gente inteligente. Irónico, truculento, arguto, Augusto Santo Silva é daquelas pessoas que dão gosto ouvir. Não as poupa, dispara certeiramente e, se necessário for, a seguir esboça um sorrisinho de quem está mais do que pronto para outra.
Hoje, ao vê-lo a disparar, num só movimento, contra Cavaco, Governo, e Carlos Costa só me fez lembrar o Jake de Silverado



Queria aqui colocar
aqui uma fotografia
de Seixas da Costa
mais desconstruída mas não encontrei.
Tive eu que lhe dar um toque,
warholiando um pouco as cores.


Também, há bocado, enquanto jantava, tínhamos a televisão ligada na copa e ouvi outra pessoa que tem um raciocínio e uma linguagem crystal clear: Francisco Seixas da Costa. 


No que ele diz tudo faz sentido, tudo se compreende. Além do mais, estando eu em sintonia com o que diz, ainda maior prazer tenho em ouvir uma pessoa assim. 


Tomara que leve a sua intervenção cívica um pouco além e o tenhamos como ministro dos Negócios Estrangeiros no próximo governo.



....


Mas, ia eu dizendo, portanto, que tenho vivido uns dias repletos que nem ovos, meio fora do mundo do dia a dia e das tricas partidárias.

Também não tenho ouvido comentadores, papagaios avençados e outras aves de fraca plumagem. E, portanto, posso estar para aqui descansada e, entretanto, os chineses já terem comprado o Novo Banco e levado o Banco de Portugal com o titubeante Costa e o esperto Varela lá dentro como bónus, ou algum brasileiro já comprou a TAP e levou o super bock Pires de Lima de brinde, ou, sei lá, alguns russos, às tantas, já compraram o Metro e a Carris e levaram o Museu dos Coches e o Palácio de Belém (com o Cavaco, a Maria e um casal de cagarras lá dentro) de bónus. Não me parece nada improvável, nada mesmo.

Não sei também se algum dos pimpolhos da Senhora Cristas já tomou o CDS de assalto e se, a esta hora, o Paulinho das Feiras, destituído, já está algures a vender sorvetes na neve ou, até, se o Láparo não estará numa banquinha da Feira do Livro a autografar a sua biografia ou até, sei lá, a vender farófias nalguma caravana na mesma Feira do Livro. Tudo me parece provável.

Nem sei se o senhor com ar de ciclista reformado que comprou a PT como quem compra uma sapataria de rua, agora que já acabou com o nome da empresa (e quantos rios de dinheiro se esbanjaram, nos good old days, em nome do goodwill da marca PT...), já encontrou alguém para presidente da empresa ou se aquilo já nem de presidente precisa. Ou se está é à espera que a tropa fandanga do desgoverno vá à vida nas eleições e aproveite algum deles, o Sérgio Monteiro por exemplo. É bem capaz de ser isso, às tantas já está a apalavrar algum. Não me parece improvável.

E eu aqui nisto, completamente out, sem fazer a mínima de coisa nenhuma. Sei lá até se o país já foi anexado por alguma organização secreta, aquela que anda a vigiar o super-judge Alex.

Eu sei lá, sei lá (quem é o pai da criança).


Adiante.

Como no sábado também não vi o Piqueno Polegar Show com o pequeno Bruxo de Fafe, não ouvi nem os seus ladinos comentários sobre o sucedido transactamente nem as suas previsões larocas para esta semana. Estou aqui, portanto, completamente, mas completamente, às escuras. 

Por isso, não podendo eu falar sobre nada do que está a dar, vou pregar para outra freguesia. Tenho que ir.

E vou bem acompanhada, com os meus amigos da Porta dos Fundos (e não liguem à cena, que não tem a ver com nada -- já ontem vos disse que ando numa de nada a ver com nada e, quanto mais nada a ver com nada, melhor eu me sinto.)

Ora bem.

O texto de apresentação do vídeo 'Tenho que ir' reza assim:

Vale tudo para garantir uma transa. Quem nunca mentiu sobre quem somos, achou graça em coisas chatas, fingiu que assiste novela ou que curte Jorge Vercilo? O problema é que depois da gozada vem aquele momento de clareza e sobriedade, e você se toca que aquela pessoa já tá com a conchinha armada do seu lado.



...

Se me permitem a sugestão, não deixem de ir deslizando por aí abaixo porque há para todos os gostos.

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Desejo-vos, meus Caros Leitores, uma bela quarta-feira.

E boa sorte, saúde e alegria para todos.

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sexta-feira, novembro 07, 2014

Pires de Lima num estado deplorável na Assembleia da República, resolveu armar-se em palhaço e encenar um basqueiro* ao dirigir-se ao PS: risos e risinhos, taxas e taxinhas, todo ele num despropósito inqualificável. Cá em casa interrogámo-nos: estará com os copos...? estará simplesmente armado em parvo...? E não chegámos a nenhuma conclusão.


No post abaixo falei de um assunto que tem estado a ser conduzido quase em segredo e que é do mais crítico que há. Refiro-me ao acordo transatlântico entre a UE e os EUA, o TTIP. Podem pensar que é uma seca de tema e que não vos diz respeito. Ora diz respeito, diz mesmo muito respeito. Mostro um pequeno vídeo legendado que explica de forma muito gráfica de que é que estamos a falar. Peço que vençam alguma eventual resistência e o vejam pois apenas despertos e elucidados poderemos defender o que nos espera.

Mas isso é a seguir. Agora, aqui, a conversa é outra.





Eu podia levar o assunto para a palhaçada que talvez fosse o plano mais adequado. Mas não me apetece. Pelo contrário, o que me apetece é falar a sério.

De facto, apetece-me mais do que isso, apetece-me pedir uma audiência a Cavaco Silva e pedir-lhe que demita de vez este Governo.

Há coisas que não suporto: a falta de educação, o comportamento abandalhado, a falta de respeito pelos outros e pelas instituições públicas, em especial pelo Parlamento.


O que eu acho deste governo sabem bem os que por aqui me visitam: é gente desqualificada, impreparada, muito incompetente e, alguns, francamente destituídos de capacidades intelectuais. Não percebem nada, são facilmente manipuláveis, têm-se mostrado uns joguetes nas mãos daqueles que sabem ao que vêm.

Se compararmos os objectivos acordados no memorando da troika com o que se atingiu após os 3 anos de sevícias a que o País foi submetido, ver-se-á a dimensão do fracasso. Destituídos como são, aqueles imprestáveis pensaram que, se havia um remédio a tomar, então poderiam aplicá-lo em regime de sobredosagem e, ao mesmo tempo, descurar parte das medidas complementares. Claro que a vítima quase soçobrou. Ou seja, arrasaram a economia, aumentaram a dívida e empobreceram a população que quase deixou de ter filhos e, em parte, fugiu para outros países.

Mais: nunca tendo percebido a origem da crise, continuam sem perceber porque é que sua receita falhou. 

E são mentirosos e descarados, dizem uma coisa num dia, o oposto no dia seguinte, tudo com igual convicção e topete, e julgam que todos nós, que os ouvimos, somos tão burros como eles. Aliás, ainda a semana passada, ao falar da devolução do dinheiro cortado aos funcionários públicos, Passos Coelho disse uma coisa quando leu o papel que trazia e disse o oposto quando, logo a seguir, falou de improviso; e indispôs-se quando as pessoas manifestaram perplexidade, como se fosse normal dizer no início da conversa que se gosta muito de bacalhau com batatas e mais à frente dizer que se há coisa que se odeia é bacalhau, seja como for.

Vão ser corridos a pontapé sem perceberem porquê. Não percebem nada. E nem vale a pena a gente especular muito mais sobre isto. É um caso perdido, uma nódoa na nossa história.

Mas há uma coisa com a qual, apesar dos sérios indícios, eu não contava e que, muito francamente, acho inaceitável. Refiro-me à falta de educação, à falta de maneiras, à falta do mais elementar decoro.

Passos Coelho tem mostrado que, quando contrariado, tende a ser boçal. Aquela de se ter virado para uma senhora e lhe ter perguntado se não ia uma enxadinha mostrou o estilo rasteiro da peça.

A Albuquerque também vem mostrando que não se ensaia nada para dizer uma coisa e o contrário e ainda destratar quem não goste do que lhe ouve. Tem mostrado que é petulante, arrogante, que arreganha o dente com excessiva facilidade, tanta quanta a facilidade para franzir o narizinho e fazer-se de coelhinha. Mulherzinha perigosa, daquela que não olha a meios.

De Paulo Portas nem é bom a gente falar. A política para ele é um palco e faz de tudo para poder ter um lugar na peça em cartaz. Vende a alma a deus ou ao diabo, diz-se e desdiz-se, efabula, inventa, aumenta, empola, volta atrás, passa ao lado, passeia, diverte-se, vai à boleia, tira partido do que outros fizeram, congemina, conjura, intriga, passa entre os pingos da chuva, aponta o dedo - o que calhar. É irrelevante do ponto de vista da construção do que quer que seja. Devia ter sido actor e, em vez disso, meteu-se por caminhos errados e veio parar onde está, ao lado de um pacóvio que deve abominar.

E há o C-Rato que é um zero à esquerda, ou melhor, é um sinal menos, tornando negativo tudo aquilo de que se aproxima, inventando trapaças com tempos verbais, ofendendo de todas as formas possíveis e imaginárias a inteligência de quem o ouve.

E há a Cruz que não deve ser boa da cabeça, até dói pensar na leviandade do que faz e diz, uma pessoa que parece transtornada e que não se ensaia nada para inventar mosquitos na outra banda na tentativa de tapar a evidência da sua nulidade.

E há os outros.

Mas há também o Pires de Lima. Sempre o tive, apesar de tudo, por alguém que manteria uma certa compostura e um certo discernimento no meio daquela salganhada toda.

Mas eis que o tenho visto a derrapar num plano acentuamente inclinado. 

Desafiador, manipulando os números, falando em tom trauliteiro do aumento inusitado da carga fiscal como se esbulhar a população fosse um feito, tem vindo a revelar-se mal educado, desagradavelmente mal educado.

No outro dia falou com um desprezo descabido das pessoas que pedem que se olhe para o drama da PT, chamou-lhes a brigada do resgate


Mas mau, muito mau mesmo, foi o que se passou esta quinta-feira na Assembleia da República. Não tenho ideia de alguma vez ter visto um número assim. 

É assim que um Ministro se porta na Casa da Democracia? É assim que um Ministro se dirige aos Deputados que supostamente estão ali a representar o Povo? São maneiras para um Ministro se apresentar em público? São modos que um adulto ostente?

É uma vergonha. Uma palhaçada.




Imagine-se o exemplo que um sujeito destes dá: quererá ele legitimar que os alunos se portem assim nas aulas, se dirijam assim aos professores? Quererá ele legitimar a bandalheira no comportamento social?

Não passa pela cabeça daquele malcriado que o País em peso o está a ver naquele despropósito, todo esbodegado na fala, coçando-se enquanto fala, todo arruaceiro, parecendo alcoolizado? É isto forma de mostrar respeito pelas instituições democráticas?

Digo-vos: fiquei mesmo chocada. Não sei se quis fazer-se de engraçado e se se descontrolou, se estava com os copos, como tenho visto referido por aí pelos sites, se esta é a maneira de ser dele e a gente é que não sabia.

Por todo o lado, nas televisões e jornais, se faz chamada de atenção para o momento insólito que Pires de Lima protagonizou na AR e a perplexidade é geral. Eu, mais do que perplexidade, estou chocada. Sinto vergonha.


Pires de Lima deveria demitir-se já. Ou ser demitido. Ou, se nem ele nem Passos Coelho percebem a imagem de abandalhamento que isto dá do Governo e da política, então Cavaco Silva deveria fazer qualquer coisa. A atitude de Pires de Lima foi má demais, foi ofensiva. Levou a política para o grau zero da decência.



Revejam, por favor, o vídeo com parte da triste figura do Ministro da Economia Pires de Lima na Assembleia da República. Insólito. Bizarro. Imaturo. Inapropriado. Inadmissível. Mal educado. E tomara que não estivesse alcoolizado que isso, então, seria o fim da picada. Perdeu o respeito dos portugueses com a palhaçada que armou.






Nota: a intervenção neste comprimento de onda foi muito mais do que isto, meteu de tudo até dizer que Catherine Deneuve se tinha atirado para a piscina com o ex-ministro Manuel Pinho, com certeza ao abrigo de algum contrato (misturando alhos com bugalhos, e reportando-se a uma altura em que o ex-ministro esteve no mesmo hotel que Michael Phelps e tirou uma fotografia com ele, a título pessoal). 


Um disparate pegado, tudo o que ele disse e fez. Uma coisa que só vista, e de que este vídeo é só uma amostra. Pode ser que entretanto fique disponível o vídeo completo.

Entretanto, como seria de esperar, o gozo rapidamente se espalhou pelas redes sociais e é o sinal dos tempos assistir-se à falta de respeito que a população manifesta por esta gente que nem ao respeito se sabe dar.

Uma de várias paródias em Pires de Lima explica

* No meio da arruaça, Pires de Lima disse aos deputados do PS que estavam a armar um basqueiro e disse que sabia que Ana Paula Vitorino era uma deputada fina de Lisboa (e que por isso não conhecia a palavra). Um despropósito infantilóide, ou, de facto, uma bebedeira de todo o tamanho. Não será melhor, pelo sim, pelo não, montarem um controlo de alcoolemia à entrada da Assembleia?



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Tirando as animações com palhaços cuja autoria desconheço, e a última imagem cuja proveniência lá indico, as restantes imagens provêm do blogue We Have Kaos in the Garden.

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Relembro que no post abaixo falo de um assunto sobre o qual sabemos muito pouco e que, pela sua gravidade e impacto, deveríamos conhecer muito bem. Peço-vos que vejam o vídeo pois ajuda a tornar claro o que está a ser feito na maior obscuridade.

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Desejo-vos, meus Caros Leitores, uma boa sexta-feira. 
Que bom, sexta-feira.

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terça-feira, junho 10, 2014

A aclaração de Passos Coelho e o bonézinho de Paulo Portas. Disparates do primeiro, diz Marcelo Rebelo de Sousa na TVI; e um toquezinho de achincalhamento do segundo pelo primeiro, noto eu ao ver as imagens da Feira de santarém. Mas pena, pena, é, com tudo o que se passa, ter o PS entregue a um leão moribundo (isto segundo a imagem gentil do Prof. Marcelo - que de leão o Tozé tem muito pouco; só se for um leãozinho de peluche) .//// E, para aguçar o apetite, o 1º poema de A MORTE SEM MESTRE de Herberto Helder.


Dá-lhe! Amocha Maria!





Na Feira de Santarém Passos Coelho esteve no seu melhor: 

  • falou de alheiras e dos seus dotes culinários, 
  • fez trocadilhos entre aclarações e clarificações (como se as trapalhadas que rodeiam o tema das 'aclarações' não tivesse partido dele), 
  • continuou a virar o bico ao prego, dizendo que o Governo não podia ser um elemento de instabilidade (como se o Governo não fosse ele), 
  • depois dissertou dizendo que a 'coisa' (sic) de que o país precisa é de previsibilidade (como se o maior fazedor de crises e de provocações institucionais não fosse, justamente, ele),

e, finalmente, 

  • cruzando-se com o vice-irrevogável Portas, gozou com a cara dele perguntando-lhe pelo bonézinho, só faltando tratá-lo por Paulinho das feiras.


Não vi a reportagem até ao fim pelo que não sei se não acabou a jornada a cantar. Não me admiraria de o ver com umas avençadas vestidas à maneira a apimentar o palco, um maçães a fazer de anãozinho engatatão, e ele, imaginando-se a pisar o palco do Politeama, a fazer uma coreografia apimbalhada enquanto, qual tenor, entoava Amocha Maria.

Uma indigência. O Láparo a dizer baboseiras, a Cristas com um sorrisinho amarelo a reboque do chefe, a trupe local do PSD também de sorrisinho afivelado, todos felizes por servir o dono, depois o Portas, assarapantado, sem saber para que lado se virar depois daquele encontro desagradável e a ser amparado por uma alma caridosa: um regime mais caricato que uma britcom daquelas de partir o coco a rir.

Não sei se a Poiazita Madura também por ali andava. Tenho ideia que coisas de Administração Local eram com ele mas não faço ideia. Também achava que ele tinha vagamente a ver com televisão e afinal já descurtiu e largou o tema.


Pensando bem, também não sei que é feito do Lombinha dos Briefings. Terá debandado? Às tantas, aos poucos, já foram abandonando o barco. Quando dermos por ela, estão já todos em casa, de papo para o ar e a receberem o ordenado sem terem que largar o sofá.

Isto das Feiras também deveria ter a ver com Economia. No tempo do Álvaro dos Pastéis, ele andava pelas feiras a ver se dinamizava os natas. Agora este Pires de Lima, desde que entrou para o Governo e se deixou de cruzadas em prol da economia real e o escambau, perdeu o gás todo. Isto, às tantas, se não dá para vender cervejas, também não está nem aí.

Em tempos também por lá houve um olharapo, um que era de tipo emplastro que aparecia sempre pregado ao ombro dos personagens principais. Depois deu de frosques e também não deve ter sido substituído. Inovação o caraças, que isto é preciso é sacar-lhes a massa toda, ó trabalhadorzinhos badamecos, deve ser a filosofia de vida finalmente assumida pelo regime passista. Cá para mim, estamos a assistir ao outing ideológico do Governo. Saíram do armário. Salário mínimo, concertação, inovação e outras tretas...? Ora, vão-se catar. Deve ser esta a doutrina do Láparo quando faz aquelas reuniões de Conselho de Ministros em que, no fim, aparece aquele - como é que ele se chama? (agora não me lembro) -  com ar de zombie, a dizer banalidades, como se não se tivesse passado nada. Não pode é dizer, coitado. Ou, então, tem vergonha. Pudera. Imagino o que deve ser aquilo.


Sobrou a Cristas, coitada, que deve ser tirada do ministério quando é preciso alguém para aparecer em público e que não faça ondas.

Assim como assim, costuma portar-se bem: não abre a boca e faz aquele sorrisinho de leitãozinho mimoso e estaladiço.


E assim andamos.


Os indicadores revelam a economia em queda, as exportações em queda, as importações em alta. A dívida, claro, sempre a subir. Um desastre em toda a linha. Ao fim de três anos não há nada que se aproveite. Deram cabo de tudo. 

Nada que qualquer pessoa com dois dedos de testa não previsse desde o início. 


Marques Mendes já nem consegue disfarçar, passa-se da tola, nunca viu tamanhos burgessos. Manuela Ferreira Leite goza, desafia-os, range os dentes, só não não se recusa a falar de tão estúpidas criaturas porque é paga para comentar e não tem outro remédio senão sujar a boca com assuntos tão estragados. E Marcelo Rebelo de Sousa até se esquece que aquela gente provém do PSD e afinfa-lhes com uma força que até deve fazer tremer os cristais da cristaleira do Tozé (esse doce opositor do Láparo).

A verdade é que Passos Coelho e a sua entourage não estão apenas a fazer o País em cacos: estão a fazer o mesmo ao PSD. No fim desta mariolice, o partido fica um coito de caciques e pouco mais. Quem tem um mínimo de instrução e bons princípios fala de Passos Coelho como de um bicho sarnento.

Voltando ao Prof. Martelo: já foi no domingo e isto são tão umas a seguir às outras que a coisa rapidamente sabe a requentado. Mas, pró-memória volto à cold cow. Marcelo Rebelo de Sousa, ilustre professor de Direito, não foi meigo ao falar de Passos Coelho. 


O pedido de aclaração ao Tribunal Constitucional, por parte do Governo, “foi um disparate e um erro de direito”, defende Marcelo Rebelo de Sousa. 


“Pergunto como é que ninguém não sabe de direito naquele Governo. Achou que ainda estava em vigor, que se aplicava uma lei, que ele próprio tinha mudado”, lembrou. 


No habitual comentário dos domingos à noite, na TVI, o professor universitário critica ainda as palavras de Pedro Passos Coelho sobre os juízes do Palácio Ratton. “Agora vem queixar-se, o líder do PSD, de que foram mal escolhidos, não foram escrutinados, nem controlados. E de quem é a culpa? Dele, que estava distraído, que não fez o trabalho de casa: ele e Paulo Portas. Portanto, não se queixe duma asneira que que fez no passado”, aponta. 




Ui que até a mim me dói.

&



Um Governo, um Presidente, uma maioria. O melhor dos mundos.
(O pior são os actores - digo eu)


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Face a isto, what...? 

A oposição arrasou estes artistas? Demonstrou, preto no branco, que cambada maior nunca se tinha visto? Que são piores que os da vermelhinha? Que enganaram os eleitores para depois os deixarem lisos? Que depois de sairem do pedaço não ficará pedra sobre pedra?

Eu esclareço: nada a saber.

Face a tamanhos desconchavos, o putativo novo animal feroz, o self-anulated Tozé, the so called Zero Man,  parte para a desgraça, oposição à séria, parte tudo, rebenta com eles, mata e esfola.

Isto é: pôs um post no facebook a dizer que a culpa desta gaita toda, leia-se 'das intenções de voto no PS voltarem a cair' é do Costa, esse estupor. Temos homem.


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As imagens são, como é óbvio, do talentoso e inspirado We Have Kaos in the Garden. A fotografia do ex-olharapo também é capaz de ser obra do Kaos.

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A banda sonora desta pornochanchada é 360 Amocha Maria numa requintada interpretação do Vira Milho.

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[A esta hora está a D. Cavaca a pôr as medalhas de molho para o maridinho as pôr ao peito destes artistas numa próxima comemoração: pelos altos serviços, ah pois].

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PS: Já cá tenho o livro do Herberto Helder e já o andei a passear pela casa numa produção fotográfica. Não sei se ainda me atire a isso agora ou se deixe para amanhã. 

Às tantas isto é conversa a mais para um mesmo dia, não é? Devo dar-vos com cada seca que, só de pensar nisso, fico assustada.

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Volto aqui para dizer que, depois de ter estado a responder a comentários, dei por mim sendo já quase 2 da matina. O costume. Por isso, fica resolvido o meu dilema sobre o novo livro do Herberto Helder: fica para amanhã.

Mas, para não parecer mal educada - estive para aqui a aguçar o apetite e agora saía de fininho - deixo-vos com uma fotografia do dito, envolto numa recriação do papel de embrulho com que costuma forrar os livros, e junto a uns anjinhos que tenho num recanto do meu quarto. Não sou dada a santaria mas acho um piadão a anjinhos.

E acrescento, para vossa orientação, o primeiro poema do livro. Herberto Helder em grande estilo.



nunca estive numa só linha a tão vertiginosa altura,
oh Anjo Príapo, oh Nossa Senhora Côna!
quando nos vimos nus um em frente ao outro,
em nossa primeira noite nos começos do mundo,
numa pensão rasca de um bairro de quinta ordem,
o putedo sai que entra pelos quartos à volta
- peço por isso que um qualquer erro de ortografia ou 
                                                                          sentido
seja um grão de sal aberto na boca do bom leitor impuro.

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E agora, sim: desta é que é. Desejo-vos, meus Caros Leitores, um belo Dia de Camões! 
Ide em paz e que a poesia vos acompanhe.


terça-feira, maio 13, 2014

新鲜出炉的电动Olh'ó! olh'ó总线! olha'ó都会区! Olh'ó船!这是大巴扎妮妮,客户,妮妮是卖一点罢了!所有打折活动,所有价格Mijona葡萄!来到这里,客户,前来咿呀的银行!


No post a seguir a este mostro a minha perplexidade pela campanha absurda que o PCP está a levar a cabo e que vai, certamente, contribuir para o cada vez mais acentuado enquistamento dos comunistas no panorama político português e para o enfraquecimento da esquerda. João Ferreira está a ser uma verdadeira decepção. Só lhe falta estender a passadeira vermelha a Passos Coelho e Paulo Portas

A seguir a esse, tenho ainda um post sobre um certo candidato frustrado a barítono enquanto andava a receber aulas de canto e, por contraste, mostro uma profissional e bem humorada intérprete de pop. Passos Láparo versus Lady Gaga. O contraste não poderia ser maior.

Mas isso é a seguir. Aqui, agora, a conversa é outra.

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Música, por favor, para entrarmos no ambiente 





Acabei de ver Cavaco na China, rodeado por gente fina - Pedro Pinto, aquele bem alimentado que levou uma corrida em osso nas autárquicas de Sintra, e Machete, esse amigo de longa data, e Pires de Lima, essa criatura que deve andar sedada para andar a dizer e a fazer o que se vê, e mais uns quantos, entre os quais a sua bem amada Pirilampa Cavaca, toda deleitada não percebi com o quê - armado em caixeiro viajante do País. 


Tudo à venda. Empresas: todas. Património: o que quiserem. Vistos: dos gold.

Ouço então Pires Lima, que está outro e que lá anda pela mão de Cavaco, a anunciar que vende tudo o que os chineses quiserem comprar. Já têm a electricidade, já têm os seguros, já têm palácios e herdades e têm comércio livre e terão tudo o que quiserem. Nas mãos desta gente que nos desgoverna, este Portugal, de plástico porque é mais barato, este Portugal inho-inho, não tem honorabilidade, nem patriotismo, nem alma, nem coração. É um país de perna aberta. Entra quem quiser. Podem ser canibais que nem falam português para os CPLP (leia-se: Comunidade de Países de Língua Portuguesa), podem ser angolanos para tudo o que é comunicações e comunicação social, podem ser franceses para os aeroportos, árabes para a rede eléctrica, podem ser fundos sem rosto para os correios, e chineses para tudo. Chineses, muitos chineses. E tudo com o beneplácito de Cavaco Silva.


Uma coisa seria cativarem investidores, empresários, industriais que trouxessem dinheiro para investirem em novas actividades, criando novos postos de trabalho e criando riqueza. Outra, muito diferente, ó céus, tão diferente, é vender empresas e património existentes. Não criam riqueza, pelo contrário. Levam dinheiro daqui para fora, levam-no sabe-se lá para onde.

Ouço falar de malas cheias de dinheiro em escritórios de advogados de Lisboa, dinheiro sem rasto. Escritórios que se especializam em clientela chinesa.


E lá anda, pois, Cavaco e um séquito brutal, uma corte de empresários e de avençados, não sei quantos por cento do PIB, a vender o meu amado País  aos chineses.


Qualquer dia todos teremos patrões chineses, teremos chineses a influenciar a política nacional, chineses a decidir os interesses nacionais.

O País está mais pobre, os portugueses estão mais pobres. Mas ainda não estamos suficientemente pobres. Os chineses querem, certamente, que os ordenados sejam ainda mais baixos, que os direitos dos trabalhadores sejam ainda mais frágeis, quase nulos.

Mas Passos Coelho e Paulo Portas, acobertados por Cavaco Silva, estão a trabalhar nesse sentido e já lhes falta pouco para que estejamos quase lá.

Depois  da desgovernação passista, seremos um país a preço da uva mijona, sem orgulho, esquecido da sua história, com velhos senis e esfomeados, quase sem jovens e com trabalhadores acríticos, manietados, sem direitos. Então, sim, o Láparo encherá o peito de ar para dar um dos seus dós de peito e dizer que finalmente o país está outro. A albuquerca fará um dos seus sorrisinhos marotos e dirá, contente, que nunca antes se tinha feito tanto em tão pouco tempo e o vice-irrevogável, bronzeado e de dente reluzente, dirá, sorridente e assertivo, que, ainda por cima, tudo isso aconteceu sem que ele tivesse tocado em alguma linha vermelha, já que se limitou a fazer piruetas acrobáticas sobre todas elas. Cavaco escreverá no facebook, com fel a jorrar das sílabas: o que é que dizem agora aqueles que achavam que não conseguíamos? Mas ninguém lhe responderá porque já ninguém terá ânimo para isso.


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Aos que ainda não aprenderam a quase língua oficial portuguesa, o chinês, e, portanto, tiverem que recorrer à tradução para conseguir perceber o título deste post, se o fizerem com o auxílio do Google, obterão qualquer coisa como:

Recém-assados ​​Olh'ó elétrico! olh'ó ônibus! olha'ó área metropolitana! Olh'ó enviar! Este é o Grande Bazar Nini, os clientes, Nini está vendendo um pouco de tudo! Todos os descontos Todos os preços uvas Mijona! Vem cá, os clientes vêm a balbuciar banco!


Talvez estranhem. Eu própria leio e fico admirada: os clientes vêm a balbuciar banco...? Banco...? Até lá? Na China...? Entre-dentes os chineses já vão falando no BPN...? Credo, que a fama do Cavaco já vai longe.


E, no entanto, juro que não foi de mim que partiu tal maldade - o que eu escrevi originalmente foi isto:

Olh'ó electrico fresquinho! olh'ó autocarro! olha'ó metro de superfície! Olh'ó barco! É o Grande Bazar do Nini, fregueses, é o Nini que vende de tudo um pouco! Tudo pechinchas, tudo a preço da uva mijona! Venham cá, fregueses, venham à banca do Cavaco!


Só espero que os tradutores da comitiva do Cavaco não usem o google, senão ainda vão ter algum dissabor. O que, pensando bem, talvez fosse a única coisa com piada.

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As imagens manipuladas de Cavaco Silva na China provêm de um blogue que eu desconhecia e, do que vejo, que está em repouso, Reino da Vadiação. De todas as outras imagens desconheço a proveniência original.

Desconheço também quem são os artistas que interpretam a música lá em cima, cuja autoria também desconheço. Material contrafeito, mais que certo.

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Relembro: sobre a disparatada estratégia eleitoral do PCP, é descer até ao post seguinte. Sobre o vis a vis Láparo e Gaga é ainda mais abaixo.

Muito gostaria ainda de vos convidar a visitarem o meu outro blogue, o Ginjal e Lisboa onde tenho um outro duelo ou, melhor, um dueto. Les beaux esprits se rencontrent. Vasco Graça Moura e José Valente. 



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E nem vou rever, dado o adiantado da hora. Caso encontrem gralhas, por favor, relevem a menos que sejam dramáticas. Nesse caso, encarecidamente vos peço que me enviem um SOS. E agora vou dormir que já nem me aguento.

Desejo-vos, meus Caros Leitores, uma bela terça feira.

terça-feira, fevereiro 18, 2014

Paulo Portas é o porta-aviões dos excessos de linguagem e dos sound bites deste Governo. Bem pode o amigo Pires de Lima confessar, compungido, que aquilo do 'milagre económico' foi um exagero. Não há cão com pulgas, papagaio ou mentecapto encartado que não tenha pegado na ideia e não ande por aí a cantar de galo: "É o milagre! É o milagre!", dizem eles e o cortejo de papagaios acéfalos avençados ou na esperança de o serem.


Começo por agradecer o vosso cuidado e as vossas palavras simpáticas. Sabem-me bem as palavras de carinho ou apoio. 

Não estou ainda grande coisa, longe disso. Nem sei bem que coisinha má é que me deu. Ontem estava febril, com a nuca toda apanhada, dores terríveis. Já tive muitos torcicolos ou dores nas costas mas nada que se compare com isto. É que nem é bem no pescoço, é na base da cabeça, umas dores, um incómodo, uma incapacidade de me mexer. Pus Voltaren em pomada, e nada, e ontem à noite comecei a tomar anti-inflamatório e um relaxante muscular. Aqui há tempos o meu marido também ficou todo apanhado e o médico receitou-lhe isto. Sei que a auto-medicação é coisa que não se deve fazer mas, estando uma pessoa mal se podendo mexer, como ainda ir a algum lado, trânsito, dificuldade em estacionar, tempos de espera? Impossível. Ao médico vai-se quando não se está muito apanhado.

A minha filha fica um bocado apreensiva, acha que isto da garganta e estas dores na nuca não devem ser coincidência, por vontade dela eu ia já para o hospital mas sei que o que me dói são os músculos, não é por dentro, ou seja, não são as meninges. A garganta também ainda não está famosa, estou meio afónica, até me cansa ter que falar. Hoje, de cada vez que alguém me vinha pôr problemas, só não era recambiada a grande velocidade por pura cortesia.

Mas lá me aguentei. Sou razoavelmente estóica (só para verem: tive os meus filhos tirados a ferros e tudo sem anestesia, tinha medo que a anestesia lhes fizesse mal e, para além disso, achava que eu não era mais do que qualquer bicho da natureza que também não recebem anestesia para parir) e, além do mais, detesto estar doente. Por isso, prefiro fazer das tripas coração e fingir que estou melhor. 

Uma vez chegada a casa não fui uma vez mais, como é natural, fazer a minha caminhada. Tomei o dito relaxante pois devia tê-lo tomado logo de manhã mas não me arrisquei, desataria a dormir como se não houvesse amanhã. Já hoje de manhã para conseguir acordar foi um castigo mas isso deve ter sido porque mal consegui dormir de noite, nada daquilo me fazia efeito. De madrugada, levantei-me e tomei 1gr de ben-u-ron e acho que foi isso que fez abrandar as dores.

Então agora estou aqui no sofá, toda a apoiada em almofadas e com o computador ao colo. O que vale é que havia comida feita no frigorífico. O meu marido anda a aquecê-la e eu estou a ver televisão e a escrever isto. Comecei às 20h e as vezes que já adormeci já lhes perdi a conta. Depois acordo, escrevo duas linhas, depois volto a cair a dormir.

No meio deste registo vi o Paulo Portas numa feira, a dizer a toda a gente 'Bons negócios', todo ele sorrisinhos, olhos revirados, pestanejares profundos, a provar presunto, bolinhos e sei lá que mais e, actor de primeira água, lá se ia mostrando deliciado, soltando longos huuummms, parecia ele que estava a comer manjares dos deuses, todo ele rejubilante por andar numa coisa parecida com uma feira. 


Às tantas aquilo era mesmo uma feira, mas, na parte em que devem ter dito qual o local da cena, estava eu a dormir. 


Depois ouvi-o todo ufano a falar do milagre, que os responsáveis eram as empresas mas também o governo, e todo ele requebrava o discurso, poses e frases feitas. 


O sound bite do dia foi que as exportações são o porta-aviões da recuperação.


Depois sorriu todo contente - provavelmente contente por ter conseguido dizer aquilo sem que um arreliador lapsus linguae lhe atrapalhasse a festa. Imagine-se se, em vez de porta-aviões, lhe sai submarino...


Depois caí outra vez no sono. Quando vim a mim estava o súbdito do vice-irrevogável, o cervejeiro Pires de Lima,  a confessar que aquela tirada do milagre económico tinha sido um exagero linguístico, que claro que não havia milagre nenhum. 


Hélàs, bem pode ele agora mostrar-se arrependido que os outros já lhe pegaram na palavra e não fazem outra coisa senão arranjar provas para justificar o milagre. 


Um que viu a virgem a deitar lágrimas de vinho tinto, produto que está com uma saída que só visto, outro a dizer que uns anõezinhos juram que viram uma santa exportadeira em cima de uma azinheira, outros que nunca viram exportar tanto sémen da cão - tudo coisas que só provam o empreendedorismo do povo português quando devidamente encarreirado por governantes neo-espertos.



A propósito de cão: quando acordei de novo sono profundo, apareceu-me o Marco António a lamentar-se por os do PS não andarem de rastos a implorar o perdão aos agentes do milagre, os neo-pastorinhos de S. Bento. 


... Pausa para ir jantar...


Agora já jantei e já estou outra vez recostada entre almofadas mas agora o meu marido já aqui está também e, portanto, a televisão já está sintonizada no futebol, o Baía e o Dany a comentarem um jogo qualquer e, portanto, já não tenho motivo de conversa. Diz-me que já muda mas que este jogo foi importante. Faço ideia... Uma seca, é o que é.


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A primeira imagem é do blogue We have Kaos in the Garden e a segunda é do blogue Jumento.
A última deve ser de alguma firma que comercializa tratamentos para dar cabo das pulgas dos cães.

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A ver se ainda cá consigo voltar - isto se não cair de vez num sono profundo.

sábado, fevereiro 08, 2014

Aos abrigos! A Lovely Lídia está de regresso ao Um Jeito Manso. Vem de peito feito, destemida como sempre. Cuidado com ela, que é rápida no gatilho e não falha uma. Mas hoje, para começar, ela vai dançar o Oblivion de Piazzola. É que a Lovely Lídia é também exímia no tango. Claro.


Este é o meu 4º post desta noite. 

  • Já a seguir tenho um vídeo com os piores momentos de Portugal. Ainda lá faltam alguns pois tesourinhos deprimentes é o que não tem faltado nestes últimos quase três anos. Mas, enfim, o filme tem apenas cerca de 1 minuto e não cabia lá tudo.
  • Depois, a seguir, tenho mais uma fantástica intervenção de Mário Crespo, desta vez secundado pelo Prof. Valadares Tavares. Eu acho que o espírito de La Pasionaria baixou no corpo do Crespo. Só pode. Mas é bom de ver. 
  • Depois, mais abaixo ainda, tenho a fantástica entrevista que Liem Hoang Ngoc, o deputado europeu francês que está a investigar a actuação da troika nos países entroikados, concedeu ao Público.

Mas isso tudo é a seguir.

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Aqui, agora, tenho mais uma vez Lídia Drummond, a Leitora que nos comentários aparece como Lídia Santos Almeida Sousa.


Se nos mails me aparece com a imagem da sedutora Blondie, as suas palavras são as de uma guerrilheira.

E é para essa suas desbragadas palavras que hoje, de novo, abro alas - para as palavras e para a sua artística montagem.




Mas antes, para lhe fazer a vontade, que entre Piazzola e o seu Oblivion. 



Lídia, imagine que aquele a quem anda a desafiar corresponde ao seu pedido.

Pode começar a dançar.


É hora de tango.








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E, agora, que comece o tiroteio
(tiroteio verbal, é claro, que por aqui é tudo gente de paz)

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PARA O SENHOR PRESIDENTE MANUEL VIOLAS



Que sorte, viu-se livre do "CAGA-MILHÕES", o Pires de Lima, que tal como o Cómico Cantinflas, fala, fala, fala mas não faz nada. 



Ele o seu amiguinho Portas já correram com o Santos Pereira e sua equipe que deixou pronto o pouco trabalho que o Lima faz. Além dos road shows, nunca dali sai nada.


Agora vão correr com o badocha Pedro Reis da AICEP pois não está lá a fazer nada. O Paulo e o Lima abicham tudo. O Paulo demitiu-se irrevogavelmente, para obrigar o Alforreca a contratar o Lima e ele ficar como Vice 1º Ministro, como exigiu o verdadeiro mandante de Portugal, o merceeiro-mor Soares dos Santos. E a exigir morar e trabalhar no Palácio Conde de Farrobo, perto do Zoo onde estão os seus parentes mais chegados, as hienas e os répteis rastejantes.  


Quem acode a este pobre País? Terão de ser os homem de bem. Quem me dera que seu Ilustre Avô fosse vivos.

Já não há Capitães da Indústria.



Cumprimentos.

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Para Pires de Lima


Desculpe a expressão mas ontem fez-me lembrar um velho Provinciano que embirrava com um emigrante novo rico que só falava em milhões e passou a ser conhecido pelo "CAGA MILHÕES": ele são 500 milhões para aqui e para acoli, que depois de espremido não dá nada.

Lembra-se do seu Pai, pessoa horribilis, referindo-se ao Sócrates? Chamou-lhe "ladrão de feira". Pode dizer-lhe que eu mando dizer que o filho dele está incluído num bando de "ladrões de feira", mentirosos como ontem a Ministra da Justiça, que mentiu ao dizer que o fecho dos Tribunais estava incluído no memorandum, que ela repetia até  à exaustão que foi assinado pelo PS quando foi negociado, pelo Teixeira dos Santos, pelo Catroga e com a conivência do PR e assinado pelo PS, PSD e CDS.


À noite, um horrível Velosa, em discussão com o Lacão acabou por confessar que esse acordo foi feito pelo PSD/CDS  numa das alterações ao Memorandum, sem o apoio do PS.


Diga à Ministra que os mentirosos/aldrabões não olham aos detalhes e ela se fosse boa advogada, sabia isso, mas como o seu negócio são os Pareceres, está desactualizada. É muito mal educada e berra como uma peixeira do Bolhão. Nesse aspecto o Senhor e o Ministro da Saúde são bem educados, nem sequer sai ao seu Pai.



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Para a Procuradoria Geral da República


MP INVESTIGA FAVORES DE RELVAS A PASSOS 





Este assunto tem uma testemunha silenciada que foi despedida do Gabinete do 1º Ministro, quando o escândalo rebentou por iniciativa do José António Cerejo. 


Chama-se Maria Helena Belmar Costa, foi durante 30 anos funcionária do PSD e secretária do Relvas no Governo de Durão quando este caso ocorreu. 


Foi expulsa do Governo de Passos quando era sua secretária pessoal. 

Encontra.se a trabalhar na REN, mas ninguém melhor do que ela para saber esta enorme vigarice dos fundos estruturais para formar técnicos para Aeródromos não existentes, havia para aí três.


Espero que o processo avance para que o bom nome do MP e da Procuradoria se afirme pois nenhum processo do PSD avança.






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NB: Quaisquer elogios, protestos, desafios para duelos ou convites para tangos devem ser dirigidos à perigosa Lovely Lídia já que os fantásticos textos são de sua autoria.


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Relembro: se quiserem seguir para bingo, é irem descendo por aí abaixo. Isto hoje foi dia de festa, uma farturinha que só vista, quatro posts, quatro.

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E pronto, por agora é isto. Este fim de semana parece que vai estar um tempinho de susto pelo que ainda nem sei bem qual vai ser o meu programa de festas. Amanhã será, como geralmente, dia de família, ascendentes e descendentes, mas ainda não sei bem como nem onde e, no domingo, a ver o que o tempo nos deixa fazer. Seja como for, será bom até, porque, por definição, para mim fim de semana é sinónimo de coisa boa.

E eu a vocês, meus Caros Leitores, desejo-vos também um fim de semana bom, bom, bom. 
Sintam-se felizes, está bem?


quinta-feira, novembro 28, 2013

Pires de Lima na TVI diz que é pai de família mas que não tem medo de Mário Soares e das suas palavras violentas. Mas achará ele que o Papa Francisco também diz palavras que assustam os pais de família menos valentões que ele? Achará que o Papa também anda a incitar à violência? Ou o Papa já não é o emissário de Deus na Terra? Mas Pires de Lima, Paulo Portas, Aguiar Branco, Morais Sarmento e toda essa gente que vi hoje na televisão a dizer baboseiras não sente vergonha ao saber o que o Primeiro Ministro Belga disse sobre os salários de miséria pagos aos portugueses, verdadeiro 'dumping social'?


E o Paulo Portas? Sinceramente já não o consigo suportar, mas não consigo mesmo. 

Já me dá ânsias. Ainda agora o vi todo ufano, a fazer carinhas larocas, armado em vitorioso. Mas esta gente não tem noção?

Sem um pingo de vergonha, continua a fazer trocadilhos, pausas vocais, a fazer sorrisinhos, a jogar com as palavras, a desrespeitar a inteligência e a dignidade dos portugueses.

Isto no dia em que está claro que o negócio de Aguiar Branco conduz ao despedimento de 620 pessoas dos Estaleiros de Viana de Castelo (que são informados pela comunicação social desta perigosa situação). 


E ouço estupefacta e felizmente longe dele (porque penso que teria dificuldade em manter a compostura se estivesse perto), Aguiar Branco a dizer que a Martifer, se tiver encomendas, irá nos próximos anos criar talvez uns 400 novos postos de trabalho.


Criar novos postos de trabalho? Mas ninguém o confronta com a enormidade do que está a dizer? Então as pessoas recebem guia de marcha para o desemprego e talvez, se tiverem sorte, algumas venham a ser reempregadas - e o ministro vem dizer que a Martifer vai criar novos postos de trabalho? E os pobres coitados que não forem readmitidos? E os que forem e, até lá, vão estar uns anos no desemprego? E em que condições serão readmitidos? E o sofrimento a que as famílias são submetidas? Isso não conta?

Como é que é possível termos um governo de pretensos chicos espertos, manipuladores, desrespeitadores, gente que ofende o povo que os elegeu? Como é isto possível, senhores?

E isto num dia em que qualquer português com um mínimo de honorabilidade sente uma vergonha sem remissão ao saber que o Primeiro Ministro belga dá como exemplo do que a Europa deve evitar o que se paga com o pagamento a trabalhadores portugueses.


O Governo belga aprovou hoje um plano de ação contra a utilização abusiva do mecanismo europeu de destacamento de trabalhadores estrangeiros, tendo o primeiro-ministro dado como exemplo «totalmente inaceitável» portugueses pagos a 2,06 euros à hora.

«Na semana passada, um empregador foi alvo de um processo verbal, já que fazia trabalhar 60 não belgas, no caso portugueses, por um salário de 2,06 euros à hora. Isso é totalmente, totalmente, totalmente inaceitável», comentou hoje o primeiro-ministro belga, Elio Di Rupo, citado pela agência AFP, por ocasião da apresentação do plano de ação contra o «dumping social».



Que vergonha, senhores, que vergonha! Que humilhação. 

Ao que chegámos... Em dois anos e meio a devastação que este gente já levou a cabo, senhores. Parece impossível. Tanta pobreza, tanta miséria, tanta desesperança...

E como é possível que, perante a desagregação social a que se assiste, Cavaco Silva não faça nada?! Como é possível?


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As imagens provêm do fantástico blogue We Have Kaos in the Garden

quarta-feira, agosto 14, 2013

Palhaçadas de verão à portuguesa. Em dia em que Cavaco, por via das dúvidas, manda os despedimentos na Função Pública para o Constitucional (que o Governo de corrécios que ele protege gosta de agir à margem da lei, pelo que ele tem que o manter sempre sob vigilância), sabe-se que Moita Flores, depois de não ter feito nada em Santarém, com a maior cara de pau, vai mesmo conseguir apresentar-se a votos em Oeiras; que Poiares Maduro diz que isso da Reforma de Estado do Portas talvez um dia destes, umas coisas naquela base, mas que já têm andado a dar uns toques e coiso; e que agora vêm aí uns quantos sábios, organizados em Comité, para governar o País e fazer baby sitting aos ministros, secretários de estado, assessores e outros lombinhas. Não seria era de os meter a todos numa piscina e soltar lá dentro um cardume de pacus?, pergunto.


Nos dois posts a seguir temos motivo de paródia: entre o vice do Farrobo e o naturalmente Poiazinha, chefão do adjunto Lombinha, e a precavida Morais que apareceu com uma pata de coelho escondida na carteira, a gente tem que se esforçar para não se atirar para o chão a rir. Corrijo: rir, claro, se antes tomarmos um calmante e nos abstrairmos das sacanagens que aqueles coiotes andam sempre a tramar. 

Mas isso é a seguir.

Agora, aqui, a conversa é outra. Ora, então, vejamos.


Palhaçadas de verão à portuguesa



#1

Candidatura de Moita Flores à Oeiras foi aceite, dizem as notícias



Mais uma vez estamos no domínio do laissez faire, laissez passer que é como quem diz, deixa andar.

E não é pela história do número de mandatos que isso, quem fez a lei que a refaça para que fique inequívoca porque isto de cada um ler sua coisa e acabar tudo nos tribunais, já parece coisa de república das cagarras, até já mete nojo. 

Aquilo que eu quero aqui assinalar é outra coisa. 

É a seguinte: mas este Moita Flores, que enquanto presidente da Câmara de Santarém escreveu, publicou e fez o roadshow do lançamento de livros, que fez guiões, que está sempre caído nas televisões a opinar sobre tudo e mais alguma coisa e que agora, da última vez, se demitiu ao fim de pouco tempo de presidente da Câmara, pretensamente por motivos de saúde, mas a quem a gente vê em permanência nesse mesmo circuito mediático, tem lá historial que prove a alguém que tem sentido de responsabilidade para ser presidente de alguma coisa? Nenhum. Um baldas. Está nas Câmaras a fazer uma perninha. O que ele gosta é de escrever histórias e andar a bater perna pelas televisões. 




Porque é que a comunicação social,
em vez de andar a papaguear os recados da poiazinha,
não faz investigação e não vai ver o que é que Moita Flores, este artista,
fez enquanto presidente da Câmara de Santarém?

Aí anda meio mundo a discutir insignificâncias
(e agora até me ia fugindo a boca para a expressão catroguiana,
mas, a tempo,
lá a evitei que eu há coisas que não gosto mesmo de ter na boca),
em vez de escrutinarem o verdadeiro curriculum desta tropa fandanga que aí anda enganando uns e outros



Como é que as pessoas não vêem isto e não o mandam dar uma grande volta em vez de andar a gastar dinheiro aos contribuintes? Não era mesmo de ter apenas dois únicos votos (o dele e o da mulher)?


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# 2

Em dia de poiazinha briefing, lá veio à baila o assunto da Reforma de Estado



Ouvi-o na rádio e há pouco vi-o na televisão e no vídeo que, no post abaixo, mostro. Com aquela sua vozinha de menina, ainda não percebeu, que, por muito bem pensado que seja o assunto (que não é, mas enfim...), não dá para ser levado a sério. É que uma vozinha de menina aceita-se a uma menina, não a um coisinho com uns pelinhos manhosos salteados na cara, armado em ministro. 

Mas, então, dizia a dita vozinha que a Reforma de Estado haverá de sair à cena quando for oportuno mas que isso será apenas um complemento do que já está a ser feito. Ia sozinha no carro mas desatei-me a rir. 

A dita reforma é aquela batata quente que o Coelho passou para as mãos do irrevogável Portas e que ia estar pronta em Fevereiro ou lá quando era. Depois, como o Portas, não foi capaz de parir uma reforma, o parto foi adiado para Julho. Parece que a lua mudava a 15 porque tenho ideia que a coisa devia dar-se até esse dia. Viste-a. 


Como o Portas não era capaz de parir a coisa, o Coelho tirou-o dos Negócios Estrangeiros para ver se, sem ministério nenhum, ele tinha mais tempo para fazer os trabalhos de casa.




O facto é que não se vê nada e, do que percebo, não há datas. Como o parto dos burros, este está a revelar-se demorado. Mas, prudente como é, este candidato a inteligente, Poaizita de seu nome, já nos veio preparar para o facto de afinal nem um burro vir a aparecer mas sim um simples rato. De facto, ao dizer que a dita reforma é um complemento às coisas que já têm andado a fazer, está a preparar-nos para a insignificância do que o Portas vai parir.

E pergunta a minha ignorância: mas e a que outras coisas se refere ele? Que outras coisas é que eles têm estado a fazer para além dos roubos e atentados ao conceito constitucional de justa causa de despedimento, o regime dos direitos, liberdades e garantias e o princípio da proteção da confiança (Cavaco dixit, ao confessar temer isto relativamente ao que agora voltou a mandar para o Tribunal Constitucional)?


Segundo o que uma colega minha toda tiazona no outro dia disse, já desbocada como uma gaja dos subúrbios, o que esses pulhas têm andado a fazer é um conjunto de javardices.




Porco Napoleão, esse grande estadista,
(ao que por aí corre, o guru dos ministros do governo de Passos Coelho, himself included)


Ou seja, já não estaremos no domínio dos burros nem dos ratos mas, sim, dos porcos. E, aqui chegados, só posso, uma vez mais lembrar-me de Napoleão, essa distinta figura de Estado.


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#3

Comité de sábios?



Diz a poiazinha que agora é que vai ser bom, que os sábios vêm aí para dizer como é que é. Menos mal se vão criar um grupo de gente com alguma senioridade. Mas pergunto eu: por que raio de carga de água é que é isso necessário? Os ministros, secretários de estado, adjuntos de secretários de estado, assessores e toda essa tropa que vive à custa do erário público não tem cabeça para tratar de coisa nenhuma?

E esse grupo de sábios vai reportar a quem? À Poia Madura, que tem a responsabilidade pelos fundos? Ou ao Pires de Lima da Economia, supostamente para o que os fundos comunitários se destinam em primeira mão, área esta supervisionada pelo Portas? 

O que a mim me quer parecer é que se vão multiplicando as comissões, os grupos, os assessores, e, às tantas, daqui a nada, num governo cuja orgânica é uma confusão, verdadeiramente desestruturado e sem liderança, vai tudo estar mais ensarilhado do que até aqui. 

Ou melhor, se até aqui o governo tem estado em estado comatoso, um dia destes, vai perceber-se que os tubos de oxigénio, os de soro e toda essa tubagem que vai permitindo ao governo fingir que está vivo, está tudo enleado, um com o tubo de soro a entrar-lhe pelo rabo, outro com o tubo de oxigénio a vir não da botija mas do tubo de esgoto, outros com os tubos a serem bombados directamente das condutas do City, enfim, a maior baderna. A gente já nem percebe quem é que faz o quê, tantas as nomeações para as coisas mais díspares. Tudo o que é sábio, cão e gato, jota, blogger e amigo do peito, entra numa coisa qualquer. A ver se, no meio da confusão das contratações, não se enganam e ainda contratam um pacu... (por isso, se um dia destes, nos aparecer por aí um pacu com os testículos de um deles na boca, não nos devemos admirar).



Pacu

(Os dentes destes pacus são nojentos, parecem dentes de gente, credo, dentes de quem nunca fez uma destartarização)

Olhem que uma dentada dum animal destes nos testículos não deve ser coisa agradável (qual Teresa Morais, até a mim me dói só de pensar nisso, credo).



Até aqui, tenho ideia que não tenho falhado muito nas minhas previsões (o que não é difícil: estas criaturas que nos desgovernam são tão básicas, tão previsíveis, que até uma pedra da calçada é capaz de adivinhar o que se vai seguir). Mas enfim: este governo recauchutado está tão mau ou pior que a versão com Gaspar. Por isso, com tanto amadorismo e incompetência, as crises vão ser permanentes (até à crise final, quiçá depois do orçamento aprovado, com a coboiada das autárquicas pelo meio). A rentrée promete, pois, vir quente, fogosa. Vocês depois me dirão.


***


Hoje, com tanta conversa fiada por aqui, esgotei o meu tempo de antena. Já não tenho cabeça para ir agora pregar para o meu querido Ginjal

Relembro: abaixo deste há mais dois posts. A culpa não é minha, é destes pândegos da trupe do Coelho (Coelho este agora já com uma pata a menos, conforme refiro no post abaixo) que não me dão descanso.

***

E, por isso, assim sendo, despeço-me já. Tenham, meus Caros Leitores, uma grande quarta feira!