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terça-feira, junho 08, 2021

Dez sinais de que outra pessoa está atraída por si

 


Não há coisa melhor do que a gente se sentir atraída por outra ou sentir que alguém que nos é especial está atraído por nós.

E, ao escrever isto, hesito: não há coisa melhor? não haverá mesmo...?

Bem, talvez haja. A gente ter saúde é fantástico. A gente ter os nossos também de boa saúde e felizes da vida é ainda melhor. A gente sentir-se realizada e motivada para fazer mais e chegar mais além é também do melhor que há. Ou seja, aquilo ali em cima de não haver coisa melhor não deve ser tomado à letra. Quero apenas dizer que é uma coisa boa. Quentinha de boa. Saborosa. Saborosinha.

Depois de um tranquilo -- e sem televisão -- não tenho notícias para comentar e nem acontecimentos meus para relatar. Ao fim da tarde, no jardim, estive a ver, rever e contemplar as decorações da revista que a minha filha me trouxe e, vendo aqueles ambientes claros luminosos, fiquei a fervilhar de ideias. E ando com aquela atravessada: arranjar uma lata de tinta em spray para me pôr a pintar móveis. 

Abri o youtube para me pôr a ver casas e jardins e eis que me apareceu outra vez a Jamila Musayeva. Pensei: o que será desta vez? como entrar na água do mar sem se arrebitar aos saltinhos aflitos? como pintar flamingos nas nails dos pés mantendo a compostura? Mas não. Para minha surpresa, o tema não tinha nada a ver. Dez sinais na expressão corporal de que outra pessoa está atraída por si. Fiquei curiosa. Pensei: a Jamila sabe estar à mesa e sabe dessas coisas das etiquetas mas... atracção... está bem, está... Mas, cusca como sou, por via das dúvidas, fui conferir. 

E, estranhamente, concordei com tudo o que ela para ali foi desfiando. 

Digo-o agora por minhas palavras a ver se consigo ser tão convincente como ela.

Olha-se para duas pessoas e sabe-se logo se estão atraídas uma pela outra. Ou olha-se alguém e sabe-se, ah sabe-se..., se essa pessoa está afim de nós. Não tem que enganar. 

Sei que há muitas pessoas que têm dúvidas e, portanto, receando estar equivocadas, retraem-se. E o outro, vendo a pessoa retraída, retrai-se também. E o momento passa.

Mas não tem que enganar. 

Pessoas que se atraem estabelecem contacto visual de uma forma íntima, uma pessoa tem vontade de ver o outro por dentro. Têm vontade de estar fisicamente perto. Olha-se e percebe-se que há um braço que se aproxima do outro, uma perna que tem vontade de sentir o calor da perna do outro, qualquer oportunidade é boa para tentar tocar a mão do outro. E as pessoas sorriem abertamente na direcção uma da outra. A felicidade de estar perto do outro faz com que o sorriso se abra só de o olhar. Quem se sente atraído pelo outro sorri e o sorriso é inevitável, é um sorriso que encerra cumplicidades e recorda ou promete malícias, contém insinuações, sugestões, e percebe-se que quer estar fisicamente perto e não consegue deixar de olhar os olhos do outro. E não dispensa a gargalhada. Quem se sente atraído por outra pessoa acha-a divertida. Não há relação que se aguente sem bom humor de permeio. Quem quer atrair o outro, sabe como fazê-lo rir e ri-se com ele. O riso partilhado é essencial, é vitamina, é combustível, é oxigénio, é elixir.

A Jamila fala ainda no rubor, fala no brilho nos olhos, fala no corpo aberto na direcção do outro, sem braços ou pernas cruzadas a marcar a distância, fala nos pés na direcção do outro e não na direcção de quem tem vontade de fugir. E eu concordo. Tudo sinais que há coisa. Que há fumo e há fogo. Que há little birds e butterflies, que há promessas no ar, que há desejo de festejar.

Quando a gente sente atracção por outra pessoa não quer cá proteger-se de coisa alguma, a gente quer é que qualquer barreira seja derrubada, a gente quer é que os pés se aproximem, a gente brilha, os olhos brilham, os lábios abrem-se, todos nós nos predispomos ao prazer da sedução mútua.

E se é fácil a quem está de fora perceber o que rola ou pinta entre dois que se atraem, para os próprios isso deve ser ainda mais evidente.

E qualquer relação só vale a pena se isto se mantiver vivo. Se esta chama se esvai, então adeus minhas encomendas.

Haverá quem dê explicações sobre como ressuscitar atracções extintas mas eu sou um bocado céptica em relação a fenómenos de ressurreições. Talvez haja quem diga que não há paixão nem amor nem coisa nenhuma dessas que requer ingredientes tais como sal, pimenta ou açúcar mas há amizade e que amizade é do melhor que há. Pois, sem dúvida. Mas amizade é amizade, não é amor, nem paixão, nem tem a graça das relações onde há o fogo da atracção, o prazer da sedução, o picante e a doçura do lado jubiloso da vida, não há a beleza e o mistério e o risco de um vulcão.

Mas que entre a Jamila Musayeva, que é mais contida que eu e que, além disso, já publicou dois livros.

Signs of attraction: 10 Body Language Signs That Someone Is Attracted To You


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Maria Zagorskaya, Santiago Rusiñol, Dan Dailey, Gustave Klimt, Marc Chagall mostram como é ao som de Norah Jones com Turn me on

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Um dia feliz

Saúde. Alegria. Vontade de festejar.

sexta-feira, maio 28, 2021

Boas maneiras à mesa

 

Não sou dada a grandes etiquetas nem sou muito preconceituosa. Contudo, há coisas que me custam a suportar. Pessoas que dão pontapés na gramática estão, à partida, fadadas ao insucesso junto de mim. Quem tem a pouca sorte de deixar sair um quaisqueres ou um faria-se ou um haviam vezes é como se fosse direitinho para a casa de partida e já de lá não conseguisse sair.

À mesa também há coisas que me custam muito a suportar. Disfarço, faço de conta que nem reparo, forço-me a relevar. Mas, dentro de mim, a coisa fica complicada.

Uma das que me custam é quando, em ambiente não estritamente caseiro, alguém se senta à mesa, se serve e, sem olhar para o lado, começa a comer. Não lhe ocorre que os outros ainda não se serviram e, que obviamente, nem pensar pôr-se a comer antes dos outros. É preciso a pessoa ser um narcisista do pior que há, ter qualquer coisa de autismo ou, simplesmente, ser um mal educado da pior espécie para fazer tal coisa. Pior ainda, claro, se não estiver em sua própria casa.

É certo que, quando a refeição é volante ou em regime de self-service, não é preciso esperar que a pessoa certa dê o sinal de partida. Mas, entre isso e marimbar-se para a dinâmica do grupo e sentar-se no seu canto a comer como se estivesse sozinho, vai uma grande diferença.

Outra que me deixa a pensar de lado na pessoa (e falo em 'pensar' e não 'olhar' pois a boa educação obriga-me a fazer de conta que não vejo) é quando alguém, acabando a refeição, dobra o guardanapo usado muito dobradinho e o coloca ao lado do prato. Qual será a ideia? Fazer de conta que não o usou..? 

Uma que é também uma lástima é quando algumas pessoas que querem fazer-se muito apreciadoras de vinho pegam no copo segurando-o na parte bojuda e não no pé. Não lhes ocorre que o pé do copo tem uma função? 

E já nem falo nas pessoas que se encostam completamente à mesa, debruçando-se sobre o prato, esquecendo-se da regra básica de que é a comida que vai à boca e não a boca que vai à comida. Também nem vale a pena falar dos infelizes que enfiam a faca na boca, esses, coitados, parece que estão mesmo a pedi-las.

E há ainda outra que me tira do sério: quando alguém, tipo marrãozinho, notoriamente um wannabe. decora as regras todas e está à mesa a querer exibir o que acabou de aprender, sem naturalidade, preocupado em que os outros percebam que leva os ensinamentos à risca. Geralmente, ficar com uma pessoa dessas na mesa é um desastre: são uns chatos, não dão uma para a caixa, não têm uma ideia na cabeça, só estão focados em fazer boa figura.

Estar à mesa tem que ser uma coisa natural, em que a boa educação não atrapalha. Pelo contrário, as boas maneiras facilitam a vida a toda a gente.

Jamila Musayeva, de uma maneira muito simples, percorre as regras mais básicas para se estar bem à mesa (e, não menos importante, para pôr bem a mesa). Gostei de ver e é com gosto que aqui partilho este vídeo convosco.

Dining Etiquette: how to master the basic table manners



E nada de sorrisinhos maliciosos a achar que isto não interessa para nada. Interessa, sim senhores.


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Dias felizes.
Saúde. Boas paparocas. Sorrisos.