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quarta-feira, 7 de março de 2012

RTP faz 55 anos em ambiente de apagão

Não gramo a RTP, já aqui o dei a entender várias vezes, unica e exclusivamente por uma razão: o seu situacionismo crónico e insuportável. Só não vê quem não quer. Isso não significa que a maioria dos seus profissionais sejam situacionistas ou que haja manipulação das notícias. É, de facto, uma tradição e uma formatação das relações entre chefias e poder político que determinam o essencial.
Seja como for, hoje a RTP faz 55 anos e está a ser atacada dum modo inacreditável (vd. aqui , aqui e aqui), pelo próprios governantes que supostamente deveriam zelar pelo serviço público (ao permitirem mudança de medição de audiências sem qualidade garantida e sem qualquer fiscalização atempada). Falam mais alto agora os interesses particulares do que a propaganda encapotada?

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Tão liberais que nós somos


****Mais informação nesta entrevista a Pedro Rosa Mendes.

domingo, 24 de abril de 2011

Mega-documentário sobre Zeca Afonso na RTP1

É já um acontecimento a exibição de «Maior que o Pensamento», documentário de Joaquim Vieira sobre o cantautor José Afonso. Tem 3 episódios, que serão mostrados a partir desta noite e nas duas noites seguintes.

Mais informação na página da RTP e na crónica de Nuno Pacheco, no P2 de sexta-feira no Público (infelizmente, este último texto só está acessível para assinantes).

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Que falta de chá medonha, credo!

A gestão do BPN, agora criticada por Cavaco Silva, foi entregue à Caixa Geral de Depósitos, após a nacionalização do banco, há dois anos. Faria de Oliveira, o presidente da Caixa, nomeou então dois administradores do banco público para a liderança do BPN, Francisco Bandeira e Norberto Rosa. Tanto Faria de Oliveira como Norberto Rosa fazem parte da comissão de honra da candidatura presidencial de Cavaco Silva. [notícia da RTP]

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

O Pai Natal de Portugal, Boliqueime e Ilhas

Afinal, o Pai Natal existe! E não só existe como vive na Tugalândia, para gáudio dos seus residentes!!

Desde há umas semanas para cá que se vem confirmando: o presidente Cavaco Silva é só coisas boas para todos os seus compatriotas. Está a chover? Não faz mal, rega a horta. Faz frio? Ajuda a manter a pele do rosto esticadinha. E por aí fora.

Hoje foi a vez do seu frente-a-frente com Manuel Alegre, na RTP1. E, novamente, se viu o senhor-tudo-de-bom-peace-and-love.

Alguns exemplos. Quanto à crítica de Alegre de que é cúmplice do projecto de direita de esvaziamento do Estado social em Portugal, Cavaco riposta que ele não está a destruir o Estado social e que o oponente anda a enganar os nativos nesse particular. Se lhe perguntam se é a favor das taxas moderadoras, responde que é a favor duma saúde pública de qualidade para todos. Sobre o BPN e a promiscuidade entre política e negócios, o problema é a actual administração do banco que não fez uma recuperação rápida, à inglesa. Em suma, é tudo ao lado.

Não sei se uma atitude assim seria aceitável em países com debates incisivos, como os EUA, o Reino Unido ou o Brasil. Parece que por cá ainda vale. É a mística dos sempre-em-pé, de que é feito também o Pai Natal. Pois claro. Então não vai aparecendo, um bocadinho todos os anos, para não se cansar muito? Ai os votos, os votos. Meus ricos sofás de Belém...

domingo, 19 de dezembro de 2010

Carlos Pinto Coelho (1944-2010), o divulgador cultural da tv dos 90

Era conhecido como o «jornalista acontece», devido à longevidade e (relativa) visibilidade do magazine cultural da RTP2, justamente intitulado Acontece! (1994-2003).
Inesperadamente, Carlos Pinto Coelho faleceu esta semana.
Testemunho de carreira aqui.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Quando os debates são mesmo plurais, a qualidade surge

Excepcionalmente, um Prós e Contras com uma parte de comentadores mesmo de esquerda (Daniel Oliveira, José Castro Caldas e João Ferreira Amaral), contra outra duma direita séria e com argumentos (Miguel Morgado e João Confraria), além do inefável Medina Carreira.

Então, vamos lá, Portugal endividou-se porquê, dr. Medina Carreira? Porque o Estado emprestou dinheiro à banca (o tal «crédito bonificado») para os portugueses comprarem casa, quando devia ter sido para arrendarem casa (ou para mais habitação a custos controlados), agravando a especulação imobiliária e o endividamento dos portugueses. Porque o Estado apostou em auto-estradas a mais, descurou os transportes públicos e a rede ferroviária. Porque o Estado resolveu engordar os seus dirigentes à «grande e à francesa». Etc., etc.

E quem fez o Estado nestas últimas décadas? Foram pessoas como o dr. Medina Carreira, justamente. As elites políticas e económicas dominantes. E agora são estas que vêm bater à porta do português comum, a apresentar-lhes a factura. Não têm vergonha na cara? Vir perorar nos media, dia após dia, este discurso de austeridade assimétrica sem assumirem as suas responsabilidades e sem uma visão de justiça social?

Para quem quiser, pode dar uma olhada na 1.ª parte do programa.

Nb: cartoon de autor não identificado, retirado do blogue Ironia d'estado.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Um Robin Hood muito lá de casa

por Tiago Ribeiro

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Tugalândia, modo de usar

Nb: +inf. sobre o programa em apreço aqui (caso tenha dificuldades em ver o video até ao fim, sugere-se a sua visualização nesta hiperligação).

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Atum fresco com batata-doce

Receita do chef santomense mais famoso do mundo, João Carlos Silva (via «Sal na língua», RTP-África)

Deitar sumo de limão, sal q.b., azeite e um pouco de cerveja sob as postas de atum. Fica a marinar um pouco.

Já na panela, fazer um refogado de azeite, coentros, cebola, tomate, alho e pimentos. A seguir, deitar o peixe e o molho. Depois, aditar cenouras às rodelas, mais tomate, 2-3 malaguetas e água e deixar ao lume, com a tampa (ou testo). Pouco depois, acrescentar algumas batatas-doces cortadas aos cubos, e mais um pouco de água.

terça-feira, 27 de abril de 2010

O que é a censura hoje?

«Crítica a dois filmes censurados pela RTP2», de Eduardo Cintra Torres.

Segundo este crítico de tv, a RTP2 vetou a transmissão de 2 documentários: Michael Biberstein: o meu amigo Mike ao trabalho, de Fernando Lopes, e Aldina Duarte: princesa prometida, de Manuel Mozos. Sucede que ambos os filmes são de cineastas de créditos firmados e com abordagens relevantes. A retaliação dever-se-á ao apoio que estes cineastas deram ao Manifesto pelo cinema português (do qual aqui demos notícia).

A ser verdade, é um lamentável acontecimento.

ADENDA: «"Porque é que os meus filmes passam à meia-noite?", pergunta Pedro Costa a Paula Moura Pinheiro. Acusações à RTP2 dominaram debate sobre cinema português no IndieLisboa» (vd. aqui).

Nb: na imagem, cartoon The evil spirits of the modern daily press, de Syd B. Griffin, 1888.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

A cábula pós-moderna

Bem-vindo ao mundo da cábula reciclada: «Dicas: Templates/Modelos PowerPoint gratuitos - templateswise; presentationmagazine» [templateswise e presentationmagazine]. E mais não digo, é experimentar.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Viagem pelo surrealismo português

Amanhã será transmitido o documentário Cruzeiro Seixas: o vício da liberdade, na RTP2 (21h30), oportunidade para uma digressão pelo surrealismo português.
A realização é de Ricardo Espírito Santo, a autoria do jornalista Alberto Serra e a direcção de arte do José Pedro Rosado.
Mais informação e elogio entusiástico aqui.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Galegos de cá e de lá

Acabou de passar na RTP1 o documentário Galegos de cá e de lá, sobre a raia luso-galega desde os tempos medievos. Esta parte do território ibérico só em 1864 viu as suas fronteiras fixadas por tratado entre Portugal e Espanha. Em troca da cedência das terras comuns, os coutos mis(x)tos, Portugal ficou com várias aldeias (Cambedo, Soutelinho e Lamadarcos), terras ditas «promíscuas», por terem população galega e portuguesa.
É uma viagem por vários marcos dessa história de encontros e desencontros, desde a Monarquia do Norte, passando pelo massacre de Cambedo de 1946, e acabando nos cantos e danças de hoje, inspirados na música tradicional e em José Afonso, só para dar alguns exemplos.

O documentário é de Maria Júlia Fernandes, com imagem de Carlos Oliveira, e os galegos de que fala o título era o epíteto atribuído aos raianos de ambos os lados da fronteira.

Sobre os coutos mistos (e a sua ligação ao massacre de Cambedo) vale a pena ler este texto de Fernando Ribeiro, do blogue Chaves, donde também retirei a imagem em cima. Ainda sobre Cambedo vd. também o blogue Cambedo Maquis.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Falar de comeres e beberes...

... está a acontecer, no programa Câmara Clara (RTP2), graças aos convidados António Manuel Monteiro e Inês Ornellas e Castro, ambos estudiosos do tema. Da Grécia Antiga à(s) dieta(s) mediterrânica(s) e de montanha, passando por muitas revelações (existência secular do couscous transmontano, a doçaria portuguesa como a melhor do mundo, etc.) e pelos comentários às belas imagens de Os gestos dos sabores, documentário a transmitir no mesmo canal, a seguir à missa do Galo.

Para quem gosta de livros de gastronomia, viajou-se por vários: sobre a Antiguidade clássica, de Maria de Lurdes Modesto, de A. M. Monteiro (Crónicas comestíveis), de José Pedro de Lima-Reis (Algumas notas para a história da alimentação em Portugal), entre outros.

Para quem não pôde ver, ou quer rever, o episódio estará disponível no sítio de Internet do programa de Paula Moura Pinheiro.

Nb: na imagem, estufado de beldroegas (semizotu çipohorta) da cozinha turca.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Périplos mediterrânicos: depois do documentário, o livro


A série documental da RTP «Périplo – histórias do Mediterrâneo», apresentada e escrita por Miguel Portas e realizada por Camilo Azevedo, deu origem a um livro, que será hoje lançado na Casa do Alentejo, em Lisboa (vd. +inf. no convite ao lado).

sexta-feira, 20 de março de 2009

A vida atribulada dum anúncio oficial que só durou um dia, em 5 passos

1. O anúncio da polémica: Antena1.
2. As críticas acertadas: CGTP; PCP; PSD; blogosfera (Arrastão, 5Dias, etc.).
3. As desculpas sonsas: RTP; ministro dos Assuntos Paralamentares.
4. A declaração exemplar dos provedores da Rádio e Tv públicas.
5. A marcha-atrás da RTP.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Dia Mundial do Teatro

Foi ontem. E a RTP que tinha estado tão bem durante 30 anos a ignorar o dia, logo decidiu reatar a tradição do Aqui há fantasmas (que há-de ter passado pelo menos uma vez por semana durante toda a minha infância), para transmitir em directo uma indescritível peça vagamente inspirada em obras de Almeida Garrett.
Os primeiros 20mn (já não consegui ver o resto) foram agonizantes: coristas agarradas ao próprio Garrett davam à perna, as actrizes reviravam os olhos e guinchavam, os actores punham o peito para fora e atiravam a cabeça para frente, num cenário que de reconstituição histórica, só tinha o pior gosto de todas as épocas, mais uns vasos com plantas.
Se a RTP não consegue melhor que isto, só espero que passe outros 30 anos sem assinalar a data.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Tesourinho deprimente

E como é que, de repente, uma reportagem sobre Aquilino Ribeiro e Casa Grande de Romarigães se transforma num sério candidato a tesourinho deprimente?
Para quem não viu, hoje, depois do Jornal 2, ainda pode ver amanhã às 12.30h e em simultâneo na RTP1, Internacional e África. Na internet, infelizmente, só pode ser visto aqui.

quarta-feira, 7 de março de 2007

Os cumpleaños da RTP

No editorial do 'P' de hoje, José Manuel Fernandes escreve:

"No cinquentenário da RTP, é necessário voltar a uma questão que a gestão mais rigorosa dos últimos anos não fez desaparecer: o "serviço público" vale o que pagamos por ele?"

Eu acho que esta é uma excelente pergunta. Não estou seguro de saber a resposta, mas a verdade é que talvez 3/4 da sua programação cairiam dentro do que o filósofo Harry G. Frankfurt chama bullshit. Ora, bullshit por bullshit, mais vale a que não custa nada aos contribuintes, certo? Depois haveria certamente mais dinheiro para o que realmente interessa financiar. Como, por exemplo, isto.