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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Ainda a República, agora a propósito da sempre pulsante veia retórica

cartoon de GoRRo (c) 2010

O mais engraçado foi que o PR português, obcecado pela simulação da sua aversão pública ao confronto e entalado pelo comemorativismo republicano, conseguiu a «quadratura do círculo» ao afirmar, no fim dum discurso a propósito da República, que o seu discurso era pela união de todos os portugueses, como se a divisão monárquicos vs. republicanos não existisse, ainda que minoritária. Um caso bicudo, mas já previsível.

domingo, 31 de janeiro de 2010

Em caso de dúvida, marque tripla

ps: já agora, um blogue com inf. útil para acompanhar, pelo menos durante este ano...

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

A Casa da Achada: que melhor festa do que esta para o dia da República?

Termina hoje a semana de abertura da Casa da Achada- Centro Mário Dionísio, um pólo cultural criado em nome deste pintor e escritor, na Mouraria lisboeta. Nada mais apropriado para celebrar o 5 de Outubro do que este espaço e o inagural ciclo de tertúlias (hoje à tarde, sobre a República, com António Reis e João Bonifácio Serra), exposições e música (com cantos republicanos por um coro de música popular italiana).
Um espaço e um projecto que prolongam o que de melhor procurou fazer um certo republicanismo, por um grupo de herdeiros críticos desses mesmos sonhos, utopias e desejos duma sociedade mais livre, culta, solidária e progressista.
O edifício que acolhe este novo espaço levou um ano a ser reabilitado, graças ao sonho e generosidade de Eduarda Dionísio, filha do autor a quem o espaço é dedicado e que albergará o seu espólio. Este é de consulta livre, tal como a biblioteca e videoteca da Casa, formadas por obras doadas por amigos. Tem ainda uma galeria de arte e um quintal para dois dedos de conversa.
O Centro prosseguirá, com uma programação regular em diversas áreas culturais (vd. programação no site institucional).
Uma história da concretização deste sonho pode ser lida na reportagem «Casa da Achada: a cultura não é para amanhã», de Alexandra Lucas Coelho.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Vozes da revolução


O Colóquio «Vozes da Revolução» tem início esta tarde, no ISCTE, e prolonga-se até à próxima sexta-feira.
Nele participarão vários dos intervenientes na revolução portuguesa de 1974/75.
A organização cabe a uma parceria entre o Centro de Estudos de História Contemporânea Portuguesa, o Centro em Rede de Investigação em Antropologia, o Instituto de História Contemporânea da FCSH-UNL e a Associação 25 de Abril.
Para os interessados vd. programação aqui. Notícia aqui.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

...e nas rondas alternativas


Além do arraial popular de Lisboa, são muitas as iniciativas para celebrar a entrada no Dia da Liberdade. Eis alguns exemplos: Casa Viva, Associação Terra Viva e livraria Gato Vadio (todas no Porto); Casa da Contacto (Ovar); Baluarte de Santa Cruz (Vila Nova de Cerveira).

Agora, os preparativos operacionais são no arraial...


A entidade organizadora é a Associação Abril
(não confundir com a Associação 25 de Abril, que organiza o desfile de amanhã).

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Lisboa efervescente

É verdade, a cidade branca está cheia de genica, agora que se abeira a quadra mais libertária do ano.
Após a inauguração do memorial às vítimas da matança da Pascoela de 1506 (vd. tx. de Rui Tavares aqui), vêm aí mais motivos para evocações, agora da revolução dos cravos, do Maio de 68 e de Saramago.
A revolução é evocada na Malaposta (Olival Basto), no ciclo «Cinema e História - o 25 de Abril nos filmes». Dos 'clássicos' (Bom povo português; Torre Bela; Os índios da meia praia..) aos mais recentes (Retornados ou os restos do Império; Processo-crime 141/53 - enfermeiras no Estado Novo; Natal 71; Outro país; Amílcar Cabral..), há lá de tudo um pouco.
Quanto ao Maio de 68, e depois do colóquio internacional, é a vez do Instituto Franco-Português passar para o ciclo «Maio de 68 no cinema». É uma selecção de ouro, que decorrerá a 5-9 de Maio e será comentada por críticos como A. M. Seabra e Luís Miguel Oliveira. Terá ainda detalhes como refeições à la Mai 68.
Também arranca hoje a 5.ª edição do Indie Lisboa, alternando ficção e documentário, novo cinema romeno, José Luis Guerín, Johnnie To, etc. (até 4 de Maio, nos cinemas S. Jorge, Maria Matos e Londres).
Já Saramago tem direito a mega-exposição no Palácio da Ajuda, descrita pelo organizador como um novo conceito expositivo. Chama-se «A consistência dos sonhos» e fica até 27/7. Enquanto isso, prepara novo livro, A viagem de um elefante, para não deixar Lobo Antunes a escrever sozinho.
Além disto tudo, há a noite, os concertos (destaque para «Canções revolucionárias» e «20 canções para Zeca Afonso», respectivamente no Music Box e CCB), o teatro, os desfiles ensolarados, a praia, etc...
Aproveitem e divirtam-se, enquanto é tempo!

Nb: imagem de cartoon único do famoso cartoonista francês Siné, que se destacou no Maio de 68 com a sua revista L'enragé, mostrando um soldado português muito bem enfeitado :P