quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Vale tudo
Posted by Daniel Melo at 23:02 2 comments
Labels: exploração, morte, neoliberalismo, sistema financeiro (banca
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Novas do austeritarismo
Posted by Daniel Melo at 22:55 0 comments
Labels: austeritarismo, citações, economistas, neoliberalismo, Paul Krugman, política económica
Enciclopédia do boy júnior
Perante esta tendência com algum déjá vu, há quem ache que o perigo é a «esquerda caviar» ou, na expressão mais chã de Fátima Bonifácio, a «esquerda champagne». É que esta, se fosse poder, seria a «nomenclatura da nova situação». E, temor dos temores, concretizaria a ameaça letal: «Não fariam parte [os seus amigos ricos socialistas], como eu faria, se isso acontecesse, dos lumpen intelectuais a ganhar 25 tostões para dar dez horas de aulas por dia».
Pessoas como a insigne historiadora do século XIX dizem-se há muito vacinadas contra o esquerdismo dos anos 70, em que militou cegamente. No seu armário, contudo, é só fantasmas desse período. Aqueles que assim se expressam vivem todos nesse passado, como se não tivessem vivido mais nada, como se não houvesse mais referenciais do que um certo pensamento dualista desse tempo.
Entre o real e o imaginário, há todo um campo de opções. Optar pelo cenário mais inverossímil para neutralizar o dissenso político actual (ou, simplesmente, para evitar alongar-se sobre a situação actual) não deixa de ser o mais irónico possível para alguém que se «pela» por polémicas, gosta de política e se afirma provocadora.
Nb: para ler outras pérolas vd. aqui.
Posted by Daniel Melo at 22:04 0 comments
Labels: citações, crítica, demagogia, direita, esquerda, historiadores, liberdade, neocons, neoliberalismo, Política
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Banqueiro amigo, os governos estão contigo
Faça favor de escolher: temos em versão pimba confort ou em versão internacional excelence, aqui em tributo à Goldman Sachs (via Eduardo Febbro, correspondente em Paris da agência Carta Maior).
Posted by Daniel Melo at 20:24 0 comments
Labels: música, neoliberalismo, sistema financeiro (banca
domingo, 30 de outubro de 2011
Crise temporária deve tratar-se com empobrecimento estrutural?
Nb: para quem quiser saber realmente que regime salarial vigora na Holanda, Noruega e Inglaterra pode ler este oportuno post.
Posted by Daniel Melo at 19:30 6 comments
Labels: crise política, demagogia, desigualdades construídas pelo Estado, governo, neoliberalismo, Pedro Passos Coelho, salários
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Economia para totós
A austeridade é uma política ideológica mascarada de política económica. Ela assenta no mito, inteiramente falso, de que a despesa pública é um desperdício e uma perda de riqueza sem retorno e que não conduz a qualquer recuperação económica. Todavia, o Mundo é muito mais complicado e os factos, indesmentíveis, são os seguintes: os países social e economicamente mais equilibrados e que mais rapidamente saíram das respectivas crises foram aqueles onde houve um forte estímulo económico público, dado que nas presentes circunstâncias mais ninguém o fará e são aqueles onde há maior despesa em políticas sociais e maior equidade na repartição da riqueza.
Domingos Ferreira, «Economia para totós», Público, 19/X/2011, p. 39.
Posted by Daniel Melo at 22:33 0 comments
Labels: austeritarismo, cartoon, cartoonista Kap, citações, crise económica, crise política, humor, neoliberalismo
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
O PREC de Passos Coelho
Posted by Daniel Melo at 22:11 0 comments
Labels: citações, demagogia, desigualdades construídas pelo Estado, funcionário público, neoliberalismo, orçamento de Estado, política financeira
sábado, 1 de outubro de 2011
Para memória futura
Posted by Daniel Melo at 01:10 0 comments
Labels: direitos sociais, iconografia, manifestação, neoliberalismo, trabalho
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
A palavra a quem percebe da poda
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Labels: citações, crise política, neoliberalismo, sistema financeiro (banca, UE
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Vale a pena olhar para este mapa à lupa
Posted by Zèd at 11:54 0 comments
Labels: desemprego, Europa, neoliberalismo
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Como o preconceito ideológico anti-serviço público pode destruir o bem comum
«Passos Coelho e a Refer Telecom», por Carlos Cipriano
«"Por exemplo, é serviço público no âmbito da Refer ter uma empresa que trate de telecomunicações - há uma Refer Telecom. Qual o serviço público aqui? E então porque é que os contribuintes têm de suportar os prejuízos?"
Estas declarações do candidato Pedro Passos Coelho numa entrevista ao Correio da Manhã (19/3/2011) não poderiam ser mais inoportunas. O candidato a primeiro-ministro foi dar como exemplo a única empresa estatal ferroviária que dá lucro (21 milhões de euros nos últimos cinco anos) e que em 2010 duplicou o seu capital social de 5 para 10 milhões de euros apenas por incorporação de reservas próprias e sem qualquer esforço do accionista Refer.
Além desta actividade de prestação de serviços, é esta empresa que assegura que centenas de comboios circulem diariamente com milhares de passageiros sem que haja acidentes [...], todos eles dependentes da fiabilidade dos sistemas de sinalização e telecomunicações».
Posted by Daniel Melo at 21:21 0 comments
Labels: interesse público, neoliberalismo, política de transportes, preconceito, segurança, serviço público, telecomunicações
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Fishman alerta: pressão «injusta» dos mercados obrigou Portugal a pedir ajuda de que não precisava, derrubou governo legítimo e ata o próximo
Da coluna deste sociólogo no New York Times, enquanto alerta para todas as democracias (via Público):
Apesar de o país ter apresentado «um forte desempenho económico nos anos 1990 e estar a gerir a sua recuperação da recessão global melhor do que vários outros países na Europa», ficou sob a pressão «injusta a arbitrária dos negociantes de obrigações, especuladores e analistas de crédito», que «por vistas curtas ou razões ideológicas» conseguiram «fazer cair um governo eleito democraticamente e potencialmente atar as mãos do próximo».
«Os fundamentalistas do mercado detestam as intervenções de tipo keynesiano em áreas da política de habitação em Portugal – que evitou uma bolha e preservou a disponibilidade de rendas urbanas de baixo custo – e o rendimento assistencial aos pobres», diz ainda Fishman no seu texto, intitulado «O resgate desnecessário a Portugal».
Neste cenário, acusa as agências de notação de crédito (rating) de, ao «distorcerem as percepções do mercado sobre a estabilidade de Portugal», terem «minado quer a sua recuperação económica, quer a sua liberdade política».
(continuar a ler resenha aqui)
Posted by Daniel Melo at 12:54 1 comments
Labels: capitalismo, crise política, debate público, democracia, liberdade, neoliberalismo
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
A propósito da construção do conformismo pelos media
São sempre os mesmos e insistem... insistem... até ao esgotamento. Fazem fé que, pela via do esgotamento, a espiral de conformismo seja transversal a toda a sociedade. Aí comem a presa.
Dá a parecer que são muitos, mas não são. São sempre os mesmos e têm os grupos económicos que dominam a sociedade do seu lado.
Posted by Daniel Melo at 22:03 0 comments
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quarta-feira, 21 de julho de 2010
Um novo elefante na loja de porcelanas
Mas não é só isso que está em causa; é também a sugestão encapotada de mais poderes presidenciais, ao arrepio da posição tradicional do seu partido e do modelo constitucional consagrado em 1982, justamente contra as tentações presidencialistas (vd. aqui). Sugestão essa que, por sinal, contradiz a proposta seguinte da possibilidade duma moção de censura parlamentar articulada com uma alternativa governativa: mais incongruência do que esta é difícil. O que faria então o PR: acataria sem nada dizer, quando teria então a possibilidade de ser ele a demitir o governo sem justificações de maior e de ter um ascendente maior sobre a formação dos governos?
Por fim, sob a capa da limpeza ideológica vem a seguir o corretor neoliberal: o Estado passa a mero distribuidor de subsídios para as empresas (é a isso que se reduz a política de emprego!), os despedimentos tornam-se mais fáceis e a economia social é chutada sem apelo nem agravo, indo na enxurrada as IPSS e outras instituições sociais gradas da direita política (vd. aqui e aqui).
Para um partido como o PSD que tem uma boa quota-parte de responsabilidade na construção dum Estado despesista e capturado por interesses clientelares, fica mal começar atacando os poucos pontos de segurança do cidadão comum. Não seria melhor dar indicações sobre como reduzir a despesa pública no sector público (já nem falo em equiparar o IRC da banca ao das pme's, suspeito que não será 'prioridade')? Por exemplo, quanto a contratos de obras e concursos públicos, despesas extraordinárias (como as de desempenho), etc., etc.. Material não falta, certamente, basta ir às recomendações do Tribunal de Contas e da Inspecção-Geral de Finanças...
Posted by Daniel Melo at 23:23 0 comments
Labels: desigualdades construídas pelo Estado, direita, direitos sociais, neoliberalismo, Pedro Passos Coelho, Política, PSD, revisionismos, terceiro sector
terça-feira, 8 de junho de 2010
Tatcher II: tenham medo, tenham muito medo (e, sobretudo, não reajam)
«Cortes no Reino Unido vão mudar a vida dos britânicos», por Ana Rita Faria
"As decisões que tomámos irão afectar cada cidadão do país. E os efeitos dessas decisões irão perdurar durante anos, porventura décadas", avisou o primeiro-ministro britânico, adiantando que o país viveu acima das suas possibilidades e gastou de maneira excessiva no anterior Governo de Gordon Brown.
Nb: o défice britânico é de apenas 13% do PIB.
Posted by Daniel Melo at 14:59 2 comments
Labels: défice, desigualdades construídas pelo Estado, direitos sociais, neoliberalismo, Reino Unido
O Eldorado europeu: a factura final
Posted by Daniel Melo at 14:54 0 comments
Labels: desigualdades sociais, flexisegurança, mercado de trabalho, neoliberalismo, pensões de reforma, reformas, UE
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Um Robin Hood muito lá de casa
Posted by Daniel Melo at 23:02 2 comments
Labels: blogosfera da semana, media, neoliberalismo, propaganda, RTP
quinta-feira, 27 de maio de 2010
E quem é que disse que ser radical é mau?
«Rainha Isabel II proclama "programa radical para um governo radical"», por Ana Fonseca Pereira
Posted by Daniel Melo at 00:22 0 comments
Labels: direita, esquerda, neoliberalismo, Política, política social, Reino Unido
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Se a inconstância pagasse imposto...
«A anatomia de um vaidoso incompetente», por Tiago Mota Saraiva
Posted by Daniel Melo at 22:39 0 comments
Labels: blogofrase da semana, citações, neoliberalismo, política económica, Vítor Constâncio
sexta-feira, 19 de março de 2010
Está com a pontaria afinada?
«o mundo vive uma crise sem precedentes, cujas consequências se fazem sentir em toda a parte e especialmente nos países de economias mais frágeis como o nosso. [...] Esperava-se que se tivesse aprendido a lição e se procurassem novas soluções. Mas nada se aprendeu e nada mudou» (Manuel Alegre dixit).
«Neste PEC o PS caiu numa armadilha terrível. Assumiu-se definitivamente como um partido que propõe acima de tudo as mesmas medidas que um partido de direita podia tomar e deixou cair sem cuidado as bandeiras de esquerda que ainda há dois meses eram parte do seu programa. O PS vai perder aos olhos do eleitorado muito rapidamente, com as medidas que acaba de tomar, a ideia de que afinal de contas sempre tem preocupações sociais. […] Sobre as privatizações, o Portas diz que só deve haver certas privatizações quando houver um regulador forte para não criar situações de monopólio ainda mais graves. O Portas a dar lições de esquerda a Sócrates! O PS entrou numa deriva à direita da qual vai ser muito dificil regressar sem que haja grandes alterações na direcção» (João Cravinho dixit).
Aos seus lugares, preparar...
cartoon de GoRRo (c) 2010
Posted by Daniel Melo at 09:19 2 comments
Labels: cartoon, cartoonista GoRRo, crítica, governo, humor, neoliberalismo