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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Da enciclopédia ao museu?

A monumental Enciclopédia da música em Portugal no século XX é hoje apresentada em Lisboa (Teatro S. Carlos, 19h), após 12 anos de trabalho duma equipa de 151 colaboradores dirigida pela Prof.ª Salwa Castelo-Branco (do Instituto de Etnomusicologia da FCSH-UNL). A obra, em 4 volumes, tem 1440 páginas, mais de 1250 entradas, 550 imagens e índices temático e onomástico. Segundo nota informativa, abrange as músicas erudita, popular, tradicional, o folclore, o pop-rock, o jazz, o fado, a canção coimbrã e a música nas comunidades migrantes. Aborda ainda «modos expressivos em que a música desempenha um papel central, como a dança, o cinema e o teatro». Por tudo isto, e pela qualidade do trabalho, é a 1.ª «grande obra de referência dedicada à música praticada em Portugal» no século passado.
Em depoimento ao DN, Salwa Castelo-Branco alertou para a necessidade de se preservar em museu próprio os registos sonoros dessa centúria: «Espero que sirva para que o Governo leve a sério a necessidade de se criar um museu. É preciso um arquivo sonoro e eu ando há muitos anos a pedi-lo. Há muito que faz falta um Museu de Música, um local que reúna a história musical dos últimos 100 ou 110 anos, desde que se inventou o gramofone».
Só o 1.º dos 4 volumes editados pelo Círculo de Leitores será hoje apresentado. Os restantes volumes chegarão em Março (letras C a L), Maio (L-P) e Julho (P-Z). Cada volume custará aos associados entre 24,9€ e 29,9€, chegando depois às livrarias do Círculo e da Temas & Debates.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Morre mulher que inspirou “Lucy in the sky with diamonds”

Lucy Vodden, a garota que inspirou a música “Lucy in the sky with diamonds”, lançado pelos Beatles em 1967, morreu depois de uma longa batalha contra o lúpus aos 46 anos. A canção surgiu quando Julian (filho do primeiro casamento de Lennon) chegou da escola com um desenho e disse ao pai: “Essa é a Lucy no céu com diamantes”. Houve muitas especulações sobre uma associação da letra ao LSD por causa das iniciais do título, principalmente porque os Beatles viviam naquela época a fase psicodélica do álbum “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band”, um marco da pop music.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Os 3 dias de sexo, drogas e rock'n'roll chega aos 40


Esta semana o lendário festival de Woodstock faz 40 anos. Entre os dias 15 e 17 de agosto de 1969, centenas de milhares de pessoas se reuniram numa pequena localidade a 129 quilômetros de Nova York para 3 dias de sexo, drogas e rock'n'roll (aliás, esta expressão foi ali criada), onde estavam presentes quase todos os artistas da música pop da época. Uns dizem que foram cerca de 200.000 pessoas, outros entretanto asseveram que este número passou da casa das 500.000. Se há dúvidas quanto à exatidão deste número, uma coisa é certa: Woodstock marcou definitivamente o final de toda a inquietação hippie dos anos 60 e da contracultura. Foi na verdade o ocaso de uma geração, que queria transformar o mundo com flores, drogas, paz e amor. Mas, enfim, o sonho acabou e a Era de Aquárius ficou bem mais distante.

woodstock-childr

Para aqueles que queiram viver (ou reviver) alguns momentos do festival, vai aqui um site com tudo sobre Woodstock, aqui link para 15 vídeos e aqui o trailer do filme “Taking Woodstock”, de Ang Lee, que deverá estrear em final de setembro.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

O jazz mestiço de Fela Kuti

O compositor e multi-instumentista Fela Anikulapo Ransome Kuti (Nigéria, 1938 - 1997) foi o que podemos chamar de o pai do afrobeat, onde a fusão dos ritmos africanos com o jazz, o funk e o rock transforma-se numa profusão sonora quase alucinante. Aliás, o conceito de afrobeat surgiu quando Kuti fez as suas primeiras apresentações nos Estados Unidos. Ativista político e dos direitos humanos, sua obra é tão vasta como genial e polêmica.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

hiper realidades Jacksonianas


Marcus, Greil: Lipstick Traces

Michael Jackson (1958-2009)

Eu não ia lá muito com a cara dele. Mas, enfim, ele conseguiu deixar a sua marca no universo da música pop. Mais informações aqui.



Atualização:

Um espectro que a si próprio se criara (roubado daqui)

"Tudo começou no dia 16 de Maio de 1983, com um programa especial de televisão que celebrava o vigésimo-quinto aniversário da companhia Motown Records.

Aos onze anos de idade e já vocalista principal dos Jackson 5, um grupo de irmãos que combinava a energia de teenager de Frankie Lymon com a movimentada determinação de Sly and The Family Stone, Michael Jackson gravara, em 1969 e 1970, êxitos para a Motown que fizeram história; regressava agora para prestar tributo, de mãos abertas. Ágil, belo, já homem, mas com ar de criança, afro-americano a quem uma operação plástica colocara traços caucasianos, andrógino, uma espécie de replicante, capaz de comunicar a mais ténue ameaça com um movimento de ombro ou o conforto através de um sorriso e cantando uma canção do álbum Thriller, dando passos para a frente mas parecendo recuar ao mesmo tempo e ocupando o palco não como se fosse seu dono mas como se a sua simples presença o tivesse convocado para ali, ele foi um choque para a nação.

Thriller, sem dúvida uma brilhante e competente versão da música pop, começou por vender dez milhões de discos, depois vinte, trinta, quarenta milhões. Cada canção extraída do álbum e editada como single, ascendeu ao top ten dos discos mais vendidos. Um vídeo-clip com a canção-título, orçamentado em 500 mil dólares e posto à venda por 30 dólares, vendeu 750 mil unidades.

Fechado na casa dos pais, sem conviver senão com a família, os seus animais de estimação e manequins que o visitavam, recusando dar entrevistas, tornando-se um espectro que a si próprio se criara, Michael Jackson era já, de entre os mais famosos, aquele de onde emanava maior intensidade."

Greil Marcus, Marcas de Baton - uma história secreta do século vinte, frenesi, Lisboa., 2000, pp.117-118.

***

“Morfhine”


sábado, 16 de maio de 2009

Russos censuram peitos da stripper Dita von Teese no Eurovisão

dita von teese Os organizadores do Eurovisão deste ano pediram a stripper norte-americana e representante da Alemanha, Dita von Teese (ex-namorada do maluco Marilyn Manson), que mostre menos os peitos na final de hoje. Von Teese vai participar do festival com a dupla de músicos formada por Alex Christensen e Oscar Loya, que interpretará a música “Miss Kiss Kiss Bang”. Segundo os organizadores russos, o show de van Teese não respeita as diferenças culturais (?) e também “não é apropriado para um espetáculo televisivo”. E por isso pediram pra que a gaja mostre menos os seus atributos artísticos/culturais, ou seja: os peitos, que aliás não são assim tão grandes. Mais.

Este não é o primeiro ato de censura que acontece na edição deste ano do Eurovisão. A canção georgiana “We Don't Wanna Put In”, cantada em inglês pelo grupo Stephanie and 3 G, não pode ser inscrita por uma forte pressão do governo de Moscou (veja aqui).

segunda-feira, 13 de abril de 2009

“Taking Woodstock” é Ang Lee paz e amor

10_MVB_cult_woodstock O novo filme do diretor de "O tigre e o dragão", "Hulk" e "O segredo de Brokeback Mountain" deverá chegar aos cinemas norte-americanos em agosto próximo. Trata-se de "Taking Woodstock", uma comédia com coloração hippie, onde Ang Lee retrata o emblemático festival da contracultura, realizado entre os dias 15 e 18 de agosto de 1969. O filme é uma adaptação do livro “Taking Woodstock: A True Story of a Riot, A Concert, and A Life, de Elliot Tiber.

O longa é baseado a história real de Elliot, um aspirante a designer de interiores de Greenwich Village, mas que trabalha num hotel da família ameaçado de despejo. A sua única alternativa para arrecadar dinheiro e tirar a família da falência é oferecer a grande propriedade rural na cidade de Bethel, no estado de Nova York, para a organização de um festival de rock... E tudo deu no que deu. Veja no Cinema em Cena sinopse completa, trailer oficial e ficha técnica. Só para relembrar os quase 40 anos de Woodstock, vai aqui vídeo de The Who, Carlos Santana, Janes Joplin e Jimi Hendrix.

quinta-feira, 26 de março de 2009

War Child Heroes: uma brincadeira cover bem séria

war-child-heroes Já chegou às lojas de todo o mundo o que se pode chamar de uma brincadeira muito séria contra a guerra. Trata-se do “cover” War Child Heroes 2009, que reúne novos nomes da música mundial interpretando canções de gigantes do rock. O CD é beneficente e terá todo a sua renda revertida para ONG War Child, responsável por dar assistência às crianças vítimas das guerras do Iraque, Afeganistão, Congo e Uganda. O detalhe mais interessante é que os artistas que gravaram as versões foram escolhidos pelos próprios “pais” das gravações originais. Assim, por exemplo, Bob Dylan escolheu Beck para regravar "Leopard-Skin Pill-Box Hat", o The Clash optou por Lily Allen para uma nova versão de "Straight to Hell" e David Bowie pediu para o TV on the Radio tocar "Heroes”.

Lista de faixas:
1) Beck, "Leopard-Skin Pill-Box Hat" (Bob Dylan)
2) The Kooks, "Victoria" (The Kinks)
3) The Hold Steady, "Atlantic City" (Bruce Springsteen)
4) Hot Chip, "Transmission" (Joy Division)
5) Lily Allen feat. Mick Jones, "Straight To Hell" (The Clash)
6) Yeah Yeah Yeahs, "Sheena Is A Punk Rocker" (The Ramones)
7) Franz Ferdinand, "Call Me" (Blondie)
8) Duffy, "Live And Let Die" (Paul McCartney)
9) Estelle, "Superstition" (Stevie Wonder)
10) Rufus Wainwright, "Wonderful/Song For Children" (Brian Wilson)
11) Scissor Sisters, "Do The Strand" (Roxy Music)
12) Peaches, "Search And Destroy" (Iggy Pop)
13) Adam Cohen, "Take This Waltz" (Leonard Cohen)
14) Elbow, "Running To Stand Still" (U2)
15) The Like, "You Belong To Me" (Elvis Costello)
16. TV on the Radio, "Heroes" (David Bowie)

domingo, 14 de dezembro de 2008

Espírito Natalino (1)*


*Não dá pra falar de punk brasileiro sem passar pela Garotos Podres. Formada em 1982, a banda paulista se diferenciava das demais pela “raiva” e simplicidade com que tocava e por sua música carregada de crítica social e política. Algumas de suas canções se tornaram grandes clássicos do punk brazuca. Entre elas, destaco a versão da “Internacional Socialista” (vídeo aqui), “Anarquia Oi”, “Johnny” e “Papai Noel FDP". Só por curiosidade: Mao, idealizador e vocalista da banda, foi um antigo militante do movimento sindicalista (trotskista) e atualmente é professor e doutor em História pela USP.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Espírito Natalino

Conforme prometi, Madonna foi a última praga (digo praga pra não ser obsceno)

deste mundo que postei. De agora em diante, brindo-vos com coisas mais leves

e digeríveis. É o meu “espírito natalino” ao sabor dos tintins das taças de cristais.



terça-feira, 25 de novembro de 2008

Garotas sauditas trocam a burca pelo rock

Garotas sauditas desafiam o rigor do regime islâmico da Arábia Saudita e fazem rock. Trata-se da The Accolade, o primeiro grupo musical feminino daquelas bandas. Apesar de não poderem aparecer em público, elas sabotam as autoridades sauditas e se apresentam secretamente. O primeiro single da banda, “Pinocchio”, pode ser ouvido no MySpace. Enquanto não podem tocar em público, fazem as suas jam sessions em festas fechadas e gravam em estúdio próprio suas composições. Elas também não podem posar para fotos juntas. Mais.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Será mesmo o fim de Amy Winehouse ou marketing?

Segundo o tablóide britânico The Sun, a cantora e compositora Amy Winehouse poderá não produzir outro álbum. Ela está há seis meses tentando compor 2 canções, mas não consegue terminá-las. As músicas deveriam entrar no próximo disco da cantora, que tinha previsão de lançamento para este ano. "Talvez os problemas com as drogas nunca deixem que Amy termine seu terceiro disco", diz a fonte. Sensacionalismo (o que aliás não é novidade alguma tratando-se do jornal inglês) , jogada de marketig (é intrínseca ao mundo pop) ou fato (que não deixa de ser factível tratando-se de Amy) ???A ver vamos.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Richard Wright – Pink Floyd (1943 – 2008)

O tecladista e um dos fundadores da banda Pink Floyd , Richard Wright, morreu hoje, aos 65 anos. Junto com o guitarrista Roger Waters e o baterista Nick Mason, Wright formou o Pink Floyd nos anos 1960, quando eles eram ainda estudantes universitários.




domingo, 31 de agosto de 2008

Sombras, nada mais. Foi o que restou de Michael Jackson.

Michael Jackson completou 50 anos nesta última sexta-feira, sem luzes e aplausos frenéticos de seus dias de glória. De “Rei do Pop” de há alguns anos, o que restou do cantor norte-americano foram apenas sombras do passado, decadência e um rosto completamente desfigurado e bizarro. Na imagem acima, uma recriação digital (à esquerda) de como seria o seu rosto hoje se tivesse envelhecido naturalmente. Nas debaixo, a transformação sofrida ao longo do tempo. Fonte.







sexta-feira, 22 de agosto de 2008

"Eletric Ladyland", uma fantástica viagem ao mundo do wah-wah










Jimi Hendrix é considerado por muitos o maior guitarrista de todos os tempos e por alguns o deus da guitarra. Da minha parte, digo que há certo exagero em ambas as afirmações. Nem deus, nem o maior. Mesmo porque os deuses não existem. Segundo, porque é muito relativo e de certa forma perigoso afirmar que fulano é melhor guitarrista que beltrano num universo tão vasto e passional como é a música pop. Hendrix foi acima de tudo um grande observador. Com Frank Zappa aprendeu tirar todos os efeitos do pedal de wah-wah. Também se inspirou em Pete Townshend (The Who) na utilização magistral da distorção, feedback e outros recursos eletrônicos, que somados às suas raízes no blues, no soul e no R&B deu um toque inovador ao rock e influenciou muitos outros guitarristas de sua geração. E de aluno passou rapaidamente a grande mestre. Um gênio? Talvez. Mas com certeza um mago eclético das 6 cordas, dos botões e pedais, que fez a sua última viagem ainda muito cedo.

Em "Eletric Ladyland", álbum duplo que completa 40 anos este ano, Hendrix consolidou-se também como produtor e diretor. Lançado em setembro de 1968, este foi o seu terceiro disco (os anteriores foram “Are You Experienced?” e “Axis: Bold as Love”, ambos produzidos em estúdio em 1967, e o último foi “Band of Gypsys”, gravado ao vivo em 1970). Ao assumir o controle total da produção e direção dos trabalhos em estúdio, ele se livra da pressão de seus produtores anteriores, que só visavam engordar as suas contas bancárias com resultados imediatos. Tanto que as músicas foram gravadas e regravadas até a exaustão. Sem as amarras de mercado e livre pra voar, Hendrix solta toda a sua imaginação técnica e faz dos wah-wahs, microfonias e distorções uma verdadeira “brincadeira” lisérgica, capaz de nos provocar sensações de puro encanto. Se música é percepção, Hendrix é música.

Além de seu repertório fantástico, "Eletric Ladyland" causou uma grande polêmica pela ousadia de sua capa original: uma foto de belas mulheres nuas. Recusada pela gravadora, ela foi substituída por uma imagem de seu rosto. Há também quem afirme que este disco inspirou Miles Davis em “Bitches Brew”.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Isaac Hayes (1942 – 2008)

sexta-feira, 20 de junho de 2008

The Trons, enfim uma banda roqueira de boa conduta: não se drogam, não consomem alcoólicos e não criam confusão nos concertos ao ar livre


The Trons é uma uma banda de rock da Nova Zelândia formada somente por robôs. Composto por 4 “músicos” - Ham (vocal e guitarra), Wiggy (guitarra), Swamp (bateria) e Fifi (teclados) -, o grupo foi programado para tocar instrumentos musicais reais e causa inveja a muitas outras bandas de humanóides. Segundo o seu “produtor”, o quarteto é influenciado pelas bandas Velvet Undergound, Stereolab e Yo La Tengo. O nome da música que eles tocam no vídeo é "Sister Robot". Para quem quer vê-los ao vivo, eles se apresentarão amanhã, na cidade de Hamilton. Taí uma boa oportunidade para os defensores dos bons costumes e da moral irem a um concerto de rock.

Via Gizmodo e MySpace.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

40 anos de “Beggars Banquet” e “Jumping Jack Flash”

Esta é a capa original que os Stones queriam. Mas....
foram vencidos pela gravadora que optou por esta.

O
ano de 1968 foi muito fértil para a música pop internacional. Depois do lançamento do “Their Satanic Majesties Request” (1967) - uma frustrada viagem de Mick Jagger, Keith Richards, Brian Jones, Bill Wyman e Charlie Watts ao psicodelismo -, os Rolling Stones lançam, em 1968, o LP “Beggars Banquet”, um dos grandes discos que completam 40 anos neste 2008, junto com o single “Jumping Jack Flash(veja aqui o vídeo).


domingo, 1 de junho de 2008

Quem foi ver Amy Winehouse viu Amy Winehouse

Rumores deste lado do Atlântico dão conta de que a apresentação da britânica Amy Winehouse, no Rock in Rio Lisboa, foi decepcionante por uma série de coisas somadas. Mas se decepciona com ela quem não a conhece. Seus shows são à sua imagem e semelhança: imprevisíveis e de alto risco. Apesar de ser uma excelente cantora de estúdio (claro que não sem antes levar à loucura os seus produtores Salaam Remi e Mark Ronson e músicos), Amy não é a pessoa mais indicada para realizar bons concertos ao ar livre, pois sempre se apresenta (quando se apresenta), no mínimo, totalmente bêbada e muitas vezes lixada e completamente fora de controle. Para quem passou três dias consumindo um coquetel composto por vodca, uísque, ecstasy, medicamento para cavalos e cocaína até que ela estava (pelo que vi no YouTube) bem comportada ontem. Quase uma tímida normalista. Em outras palavras, quem foi ver Amy Winehouse viu Amy Winehouse, essa adoráveldesordeira”, que lamentavelmente tem um puta instinto de autodestruição.