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quarta-feira, 21 de março de 2012

Pela dignificação do trabalho e da vida

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Já está no terreno a próxima greve geral em Portugal. Infelizmente, esta não é unitária, mas também não é só da CGTP: «A austeridade é a arma deles, parar é a tua». A intenção une os trabalhadores.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Um dia na rua

A 3.ª greve geral unitária em Portugal faz-se amanhã, contra o austeritarismo assimétrico.

Vai ser um dia especial para mostrar reprovação pública face à actual orientação governativa e para mobilizar vontades e argumentos em prol duma política melhor. Espera-se que consiga sensibilizar as elites no poder, até agora inflexíveis na sua obstinação ideológica, para a questão da justiça social.
A greve que junta as duas centrais sindicais, CGTP e UGT, tem um sítio de internet. Algumas recentes tomadas de posição podem ser consultadas no site do SneSup, como a «Petição em defesa da democracia, da igualdade e dos serviços públicos».
A partir das 14h prepara-se no Rossio de Lisboa um desfile rumo ao parlamento. O esquerda.net emitirá noticiários especiais.

terça-feira, 15 de março de 2011

Para a história dos conflitos sociais no século XX (agenda)

Congresso Internacional

(Lisboa, FCSH-UNL, 16-20/III)

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

2.ª greve geral unitária é hoje


terça-feira, 23 de novembro de 2010

É já amanhã

cartoon de Zé dalmeida

nb: informação actualizada aqui.; série completa de cartoons de Zé dalmeida sobre a greve aqui.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Revista do dia político

A costumeira guerra de n.ºs a propósito da greve nacional da função pública em Portugal: «Governo estima adesão à greve em 13 por cento, sindicatos em 80 por cento».

A vox populi sobre as pulsões controleiras do premiê português quanto ao espaço público: «Sondagem: Sócrates mentiu no Parlamento sobre negócio da TVI».

quarta-feira, 4 de março de 2009

Os jornais não sabem nadar, iô!

Na boleia dos despedimentos alegadamente impostos pela crise mundial, há umas semanas atrás foi a vez dum dos grupos de media mais apoiados pelo actual governo português, a Controlinveste, anunciar o despedimento colectivo de 122 empregados de alguns dos principais media nacionais: TSF, DN, JN, Açoriano Oriental, DN do Funchal, SportTV (pasme-se!), Jornal do Fundão, etc.. (vd. aqui e aqui). No rol, surgiram jornalistas com dezenas de anos de tarimba.
Como resposta a este processo não negociado, injusto e pouco claro, surgiram 2 petições na InternetNão calem o JN!» e «Em defesa do DN»), além dum manifesto, ontem entregues às respectivas administrações. Hoje será a vez da realização duma greve e da entrega das petições, sendo que a do JN tem muitas mais adesões (quase 5 mil), o que se compreende, uma vez que o jornal portuense é o único de âmbito nacional que se mantém de pé no Norte, e porque o DN sempre foi muito situacionista (mas, atenção, não são as chefias que estão em causa, mas sim os trabalhadores).
Segundo os promotores da greve, "propõe-se uma tomada pública de posição que é simultaneamente uma prova de solidariedade e uma importante afirmação dos valores democráticos e das liberdades que cada vez mais são postos em causa, também com estas transformações no sector da comunicação social". Por fim, denunciam o perigo destes media se tornarem “veículos de um pensamento único”, pelas acções de sinergia que estão sendo introduzidas entre o trabalho das distintas redacções.
Nb: imagem retirada do blogue Precários Inflexíveis.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Um vento que sopra das Caraíbas


Talvez se tenha ouvido falar em Portugal de umas greves e manifestações aqui em França, mas duvido que se tenha falado do que se passa nas Antilhas francesas. Nem sequer na França metropolitana se tem falado. A ilha da Guadeloupe está em Greve Geral há 18 dias consecutivos, a que se juntou ontem e hoje a vizinha ilha da Martinique. Desde 20 de Janeiro que um colectivo "Liga contra a exploração" ("Liyannaj kont pwofitasyon" em crioulo antilhês) na Guadeloupe que engloba todos os principais sindicatos, partidos da oposição e inúmeras organizações da sociedade civil apela à greve. Um colectivo idêntico formou-se entretanto na Martinique. As duas ilhas juntas fazem perto de um milhão de habitantes, a que se poderá juntar ainda a Guiana francesa. A Greve é contra o custo de vida, os elevados impostos, os salários baixos, o desemprego e a pobreza. Sabemos que a insularidade tem um preço, e damo-nos conta agora que no caso das Antilhas são os antilheses que pagam o preço. Para contextualizar um pouco, o conflito começou com protestos contra o preço da gasolina. Em Dezembro depois da descida do preço do petróleo, os preço da gasolina desceram em todo o lado, excepto nas Antilhas. Houve então uma primeira Greve, que resultou numa descida dos preços, e nomeadamente a gasolina sem chumbo desceu 31 cêntimos... para ficar ao mesmo preço que na França metropolitana. SIm, a gasolina estava 30 cêntimos mais cara lá do que cá. Revelador. Nem de propósito uma reportagem do Canal+ veio por estes dias revelar a que ponto a economia das Antilhas continua nas mãos das famílias de "Békés" descendentes dos colonos brancos esclavagistas de há século e meio. Revela-nos que por exemplo essas famílias, 1% da população, detêm mais de metade das terras agrícolas e do imobiliário, e o monopólio da distribuição, o que é como quem diz que detêm a economia toda. Isto onde 90% (estimativa por baixo) da população é descendente de escravos. Por exemplo a banana da Guadeloupe e Martinique, que abastece toda a França é mais cara 40% nas Antilhas do que na metrópole. Isto faz sentido? Nessa mesma reportagem, um desses békés, Alain Huyghes-Despointes, por sinal o mais rico, diz que "Nas famílias mestiças as crianças são de cores diferentes, não há harmonia. Eu não acho isso bem. Nós quisemos preservar a raça. (« Dans les familles métissées , les enfants sont de couleur différente, il n'y a pas d' harmonie. Moi, je ne trouve pas ça bien. Nous, on a voulu préserver la race.» no original). Pode lembrar-se ainda que a França uso (para não dizer "usa") as Antilhas como reserva de mão de obra barata e pouco qualificada. Entre 1963 e 1982 existiu o BUMIDOM, que era simplesmente uma agência governamental com a missão de recrutar antilheses (e de outras colónias) para trabalhos pouco remunerados na metrópole, muitos deles na função pública. O resultado foi a deserção da população activa dessas regiões, com o consequente desastre económico. E entretanto nunca uma verdadeira política de desenvolvimento foi posta em prática.
Sarkozy ontem falou ao país, num cenário de contestação e crise, e apesar de 18 dias de Greve na Guadeloupe, e do início da Greve na Martinique, não disse uma só palavra sobre o assunto. Para resolver a crise antilhesa não fez mais do que mandatar um secretário de estado para negociar. Parece-me que o governo não está consciente da dimensão da questão. 18 dias de Greve Geral não é coisa pouca. As reivindicações independentistas ainda não se formalizaram, mas também ninguém esconde que há uma parte dos mentores dos protestos que defendem a independência. E é óbvio que esta situação está intimamente ligada à crise internacional. Acontece que por vezes estas crises têm consequências inesperadas.

P.S. - Como de costume Lilian Thuram diz o que de mais inteligente se tem dito sobre o assunto.

Adenda: A reportagem do Canal+ "Les Derniers Maîtres de la Martinique" pode ser vista na íntegra aqui.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Hoje será dia de trânsito fluído...


... e podeis dar graças aos profes, pelo seu novo gesto filantrópico, ao ficarem em casa a descansar. É que, com a tutela que têm, todo o descanso é pouco..., perdão, anda muita gripe no ar, cof, cof.

O cartoon é, mais uma vez, do incontornável Anterozóide, onde a saga do Sr. Insucesso está para dar e durar.

sábado, 24 de novembro de 2007

Com isto das greves o estacionamento em Paris está cada vez mais difícil

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Ça passe ou ça casse (qu'é como quem diz: ou vai ou racha)

Estamos em plena época de Greves em França (por aqui é quase sazonal). Neste momento são os regimes especiais de reforma na SNCF (os caminhos-de-ferro franceses) que estão no centro do conflito. Mas o conflito pode alargar-se às Universidades que protestam contra a reforma do ensino superior (aprovada em pleno Agosto), com os estudantes a querem apanhar a boleia da greve da SNCF. Está criado o clima para a generalização da conflitualidade social. Sarkozy, provavelmente, tem aqui o conflito que mais deseja. Foi eleito com base na imagem de austeridade, e de intransigência, e pode agora provar que é o que diz ser. A esquerda, e em particular os sindicatos deveriam ter bem presentes que revindicações irrealistas, e injustas (ou pelo menos vistas como tal pela opinião pública) são uma benção para Sarkozy. A capacidade de mobilização dos sindicatos em França conseguiu no passado fazer grandes greves e obter cedências dos governos (particularmente de Chirac em 1995), no entanto nunca foram parceiros activos na elaboração de reformas. Conicidência ou, não raramente a esquerda esteve no poder desde o princípio da V República. Sarkozy sabe disso, e o sentimento dos franceses em relação às greves é sobretudo de saturação, em particular no que toca a regimes especiais - que são previlégios de classe profissionais específicas. No entanto Sarkozy também é um homem que faz concessões, geralmente dissimuladas (ver o artigo já linkado ali acima), porque é um político que governa sobretudo e acima de tudo para as sondagens. E neste momento a sua popularidade está em baixa, tal como a popularidade das revindicações dos grevistas. Vamos ver para que lado é que quebra. Enfim, à suivre...

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Começa assim...

Poucos meses depois de eleitos, aqui em França, o presidente Sarkozy e a maioria de direita na Assembleia Nacional (com o governo de François Fillon), e a meio de Julho quando muita gente esta em férias, o Senado começa a discutir e a votar a nova lei dos serviços mínimos. Na prática é uma lei que limita o direito de greve. É uma lei assente na retóricada da "liberdade do trabalho", da "liberdade do comércio e da indústria", da "liberdade do ir e vir" (sic) e do "acesso aos serviços públicos" feita para criar mais constrangimentos à possibilidade de se fazer greve. Por exemplo todo o trabalhador que tenha intenção de fazer greve terá de dar conhecimento ao patrão com 48 horas de antecedência, sob risco de sanção disciplinar (artigo 5°, já aprovado no Senado). Ou ainda o pré-aviso de greve de um sindicato só pode ser depositado após uma fase de negociação com a entidade patronal. Os serviços mínimos obrigatórios a cumprir em caso de greve vão ser seguramente alargados. Tudo como seria de prever, ninguém pode dizer que não estava à espera este tipo de medidas.
Diga-se contudo que estas medidas não serão neste momento particularmente impopulares. O uso imprudente, para não dizer irresponsável, do direito à greve por parte dos sindicatos nos últimos anos (talvez nos últimos 40 anos, ou coisa do género), e em particular em sectores como os transportes que causam incómodo à população, criou um clima propício à aceitação deste tipo de medidas (o que foi aliás utilizado durante a campanha eleitoral). Esperemos que os sindicatos retirem daí as suas ilacções. Duvido. Sarkozy agradece.

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Sindicalismo precisa-se!

Esta greve geral foi um fracasso, como comprovou a infeliz conferência de imprensa do Secretário Geral da CGTP. Foi doloroso vê-lo a falar sozinho enquanto os repórteres fechavam a transmissão televisiva. Carvalho da Silva calou-se assim que as câmaras o deixaram de filmar. Em certo sentido, é uma imagem cheia de simbolismo: este sindicalismo calou-se de vez. É urgente que se renove, a começar pelos seus dirigentes. É urgente que as suas estruturas internas se democratizem. É urgente que se autonomize face aos programas e às estratégias partidárias, que comece a agir com pensamento próprio. É urgente um sindicalismo livre!