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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

O Professor de Física que não acreditava no aquecimento global

Isto é a história de um Professor de Física, Richard Muller, da Universidade de Berkeley (a tal que tem um parque de estacionamento para prémios Nobel) que não acreditava no aquecimento global. Vai daí e resolve analizar os dados ele próprio para demonstrar que o que se dizia p'r'aí do aqueveimento do planeta era uma fraude. Para esse projecto recolheu fundos, entre outros da Charles G. Koch Charitable Foundation - financiada essencialmente com dinheiro do petróleo, da família Koch. E qual foi a conclusão do Professor Muller? Que o planeta está mesmo a aquecer, como o afirmavam os estudos anteriores. Se até um céptico do aquecimento global, financiado pela indústria petrolífera chega à conclusão de que o planeta está a aquecer, quem serão os maluquinhos que vão continuar a negar as alterações climáticas? O Professor Muller ao menos teve a honestidade de reconhecer o seu erro, e rever a sua posição.

Podem ler a história toda no New York Times, ou ver a peça do Jon Stewart aqui em baixo - que tem muito mais piada.


sexta-feira, 24 de junho de 2011

Quando o calor aperta...

A defesa do ambiente e a promoção do uso da bicicleta em detrimento de transportes que usem combustíveis fósseis parecem-me muito bem, melhor ainda quando em pelota, invadindo a minha cidade!!!

É isso aí galera: no próximo domingo, Lisboa recebe a sua 1.ª World Naked Bike Ride. A equipa, aberta a todos os interessados, parte no pico do sol (12h), do Parque Eduardo VII rumo a Belém.

Melhor não tem. Boa pedalada, pessôal!

terça-feira, 11 de maio de 2010

Sustentabilidade mundial em xeque: novos dados

«Perda da biodiversidade ameaça o ponto de ruptura, indica relatório das Nações Unidas», por Nicolau Ferreira

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Será este o carro do futuro?

«EDP, Efacec e Novabase querem mais do que conseguiram com o Multibanco e Via Verde»

sábado, 12 de dezembro de 2009

À atenção dos senhores reunidos em Copenhaga, da parte de George Carlin

O objectivo não é salvar o planeta, ele não precisa da nossa ajuda. O objectivo é salvar-nos o couro (a nós, humanos), e nós é que precisamos do planeta.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

O interesse nacional é lixado

Hoje os funcionários da câmara municipal andaram a presentear os lisboetas com caixotes de lixo para reciclagem. Na minha rua inclinada já havia um trio de grandes boiões para receber lixo de vidro, papel e plásticos/metais na base da rua e outro no cimo. Mas chegou o momento de uma nova fase do processo: retirar os grandes boiões nos extremos da rua e introduzir caixotes maneirinhos de reciclagem no interior de cada prédio, mais próximos da fonte do lixo. A operação camarária deparou com resistência para não escrever insurgências. Uma velhota minha vizinha refilou contra os homens que lhe queriam atufalhar o átrio de entrada do prédio com três caixotes de tampos coloridos. O funcionário camarário declarou, formal e solene: «Todos temos de contribuir. Portugal tem quotas para cumprir.»

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Ventos de Espanha

Uma curta incursão em Madrid/Alcalá de Henares, de quatro dias, por motivos académicos, deu-me a oportunidade de ver de relance Portugal desse «outro lado do espelho» que é o país vizinho. Mesmo o efémero viajante que renuncia, por alguns dias, a comprar jornais, é bombardeado com informação nas televisões e nos periódicos de distribuição gratuita. Basta entrar num restaurante e há grandes probabilidades de se ver sentado entre paredes com ecrãs onde desfilam noticiários televisivos e videoclips. Nas estações ferroviárias deparei com uma inovação – locais onde qualquer um pode colocar o seu jornal gratuito, depois de lido, para outro qualquer o ler de seguida. E na universidade também havia distribuição gratuita de um diário de dimensão nacional. Dois temas obsessivos: a Espanha como o «maior produtor de desemprego» e a necessidade de combater a «falta de autoridade dos professores». Curiosamente, a gripe A era relegada para um lugar secundário ou terciário. Quanto ao célebre caso do TGC/AVE, nada. Almocei com um professor galego e tive de me esforçar para lhe arrancar um comentário. Por fim, lá sorriu, encolheu os ombros e, referindo-se, à campanha política em Portugal, soltou um distanciado «vale tudo.»
Quando regressei a Portugal e consultei os jornais do final da semana passada e do último sábado, percebi que o TGV já enjoa. Os políticos cavalgam-no como se fosse o fantasma do fim da independência nacional ou o cavalo de Tróia para entrar na Europa. Não sou especialmente qualificado para escrever sobre o tema, mas, já que a massa está no prato, meto a minha garfada. A viagem de avião de Lisboa para Madrid são cinquenta minutos. Mas cheguei ao aeroporto de Lisboa uma hora antes, para fazer o «check-in». Em Madrid, foi ainda preciso esperar pela bagagem e comprar primeiro um bilhete de metro e depois um bilhete de comboio que me leva em mais cinquenta minutos até Alcalá de Henares. Um colega disse-me que fez recentemente a viagem de comboio de Lisboa-Madrid e levou 10 (dez) horas a percorrê-la. Um TGV seria uma melhoria inegável. Mesmo que fosse mais usado por espanhóis para vir a Lisboa ou por galegos para ir a Madrid via Lisboa, não vejo como é que isso poderia prejudicar Portugal.
O TGV de Lisboa a Madrid é um passo para a ligação de Portugal à Europa central via rede de alta velocidade. No ano passado tivemos um exemplo da importância desta ligação que, para surpresa minha, ninguém cita, quando vozes políticas se opuseram à assinatura do Tratado de Lisboa na capital portuguesa com o argumento de ela implicar um elevado custo ecológico por os representantes dos Estados europeus terem de viajar de avião. A questão aqui não é se o Tratado é bom ou se devia ser assinado em Lisboa, mas que as viagens de avião fossem uma razão para excluir Lisboa como local para assinar um tratado. Não vejo por que é que mais tarde não se poderá usar o mesmo tipo de argumentos para excluir Portugal de cenário para outras iniciativas políticas, culturais, económicas, ou desportivas. Se os habitantes da Europa além-pirinéus não quiserem vir a Portugal, que não seja por não terem uma alternativa rápida e ecológica ao avião.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Os 10 “mandamentos” do sexo ecologicamente correto

Não morro de amores pelo Greenpeace. Entretanto, não posso deixar de achar sui generis o artigo “Cómo ‘enverdecer’ tu vida sexual”, publicado pela filial mexicana no início de agosto, mas só agora descoberto por mim. Sob o slogan “ser verde nunca foi tão erótico”, o tal guia pretende promover um sexo amigo do meio ambiente. O primeiro “mandamento” da cartilha diz que os amantes devem apagar as luzes durante o sexo como uma forma de economizar energia (pelo menos essa). Já no último, o Greenpeace orienta que se “faça amor, não guerra”. Está aí uma boa sugestão de leitura para a senhora Palin. Abaixo transcrevo alguns dos “mandamentos” e aqui está a íntegra do texto.

- Utilizar frutas afrodisíacas orgânicas. Nada de transgênicos ou pesticidas.

- Não consumir ostras, mariscos e camarões. Use óleos ou sabões aromáticos para esse fim.

- Utilize apenas lubrificantes à base de água, nunca à base de petróleo ou vaselina.

- “Brinquedos” eróticos de PVC devem ser evitados.

- Banhar-se junto com o parceiro(a) para economizar água.

- A madeira da cama deve ser de uma empresa ecologicamente responsável.

Imagem retirada daqui.


terça-feira, 12 de agosto de 2008

A "construção" da Grande Muralha Verde para deter invasão do Saara

Finalmente, depois de três anos de preparativos e discussões, Senegal sai na frente e já começou a “construção” da Grande Muralha Verde. Promovido pela Comunidade dos Estados Sahelo-Sarianos (CEN-SAD) , pela União Africana (UA) e pela União Eropéia, esta iniciativa visa conter o rápido avanço do Deserto do Saara e deverá abranger uma área de 7.000 km de comprimento por 15 km de largura entre Dakar (Oceano Atlântico) e Djibuti (mar Vermelho), passando por vários outros países da África Central. Além da arborização, o projeto também prevê a criação de 5.000 tanques de água, que atravessará o continente de leste a oeste.

Agora, só espero que esta seja de fato uma realidade e não mais uma miragem como tantas outras em África.

Leia aqui artigo de Wangari Maathai (Prêmio Nobel da Paz em 2004) sobre o tema.