quinta-feira, 8 de março de 2012
dia internacional é quando a mulher quer
Posted by Daniel Melo at 00:01 0 comments
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segunda-feira, 14 de março de 2011
Feminismos: balanço de 60 anos
Posted by Daniel Melo at 20:14 0 comments
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segunda-feira, 8 de março de 2010
Centenário do Dia Internacional da Mulher
Posted by Daniel Melo at 08:03 1 comments
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domingo, 17 de janeiro de 2010
Apologia da democracia participativa
Sobre o tributo a Pintasilgo, arrancou na 2.ª feira passada com a estreia do documentário Maria de Lourdes Pintasilgo, de Graça Castanheira, na FCG. O documentário, que traça um retrato da vida pública e privada de Pintasilgo, foi também exibido ontem na RTP2 (+inf. aqui). Para quem ainda pretenda (re)vê-lo, há pelo menos um servidor de tv por cabo que permite visualizar a programação da RTP mesmo após a sua transmissão.
O ciclo de debates «Cuidar a democracia, cuidar o futuro» foi delineado pela própria Pintasilgo em 1996 e visa reflectir sobre que tipo de democracia queremos. Concretizado pela instituição que divulga o seu legado, a Fundação Cuidar o Futuro, começa amanhã, na FCG, e decorre até 25/II, num total de 6 debates em distintos locais (vd. programa na imagem anexa ou aqui). Para mais informações sobre o conteúdo de cada sessão vd. aqui e aqui.
O centro feminista da UMAR, sediado em Lisboa, está em risco de desaparecimento desde 2005, e bem faria a edilidade em disponibilizar um espaço condigno para este tão relevante projecto, em vez de esbanjar o dinheiro em foguetórios Red Bulls e quejandos (vd. «Apelo ao presidente da câmara e ao governo»). Aproveita-se para indicar a petição: «Por um Centro de Cultura e Intervenção Feminista na cidade de Lisboa».
Para abrir o apetite, aqui fica um excerto certeiro do esboço de Pintassilgo para o seu ciclo de debates:
A mobilização das forças sociais é um novo factor a ter em conta no desenho e implementação das políticas públicas. Por isso um novo contrato social é exigido, extensível aos governos e à população, à própria natureza e a todas as nações do mundo.
Posted by Daniel Melo at 15:30 0 comments
Labels: agenda cultural, democracia participativa, Documentário, feminismo, Maria de Lourdes Pintasilgo, petição, políticas da memória, Propostas por Lisboa, sustentabilidade, terceiro sector, tributo
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Uma sedutora arma contra o terror
Bem, não sei se esta arma é eficaz contra o terrorismo, mas é bem sedutora e original a coisa. Indianos revoltados após um ataque contra mulheres que bebiam em um bar se uniram para mandar um presente a militantes extremistas: cuecas. Mais de 5 mil pessoas, incluindo muitos homens, aderiram ao grupo, que se autodenomina Consortium of Pub-going, Loose and Forward Women (em tradução livre, Associação de Mulheres Avançadas, Fáceis e Frequentadoras de Bares) ou CPLFW no site de relacionamentos Facebook. Continua.
Posted by Sappo at 14:05 0 comments
Labels: feminismo, Internet, violência de gênero
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Apetite sexual
Apesar de protestos por parte da comunidade internacional, o governo do Afeganistão aprovou uma lei que legaliza a discriminação contra as mulheres da minoria xiita, ao determinar que elas podem ser privadas de alimentação caso se neguem a saciar o apetite sexual de seus amáveis maridos. A informação foi divulgada na última sexta-feira pela organização de direitos humanos Human Rights Watch.
A ONG ainda denunciou que essa decisão foi mais uma manobra eleitoral do presidente Hamid Karzai, candidato à reeleição no pleito que será realizado esta semana, já que a tal lei foi publicada no Diário Oficial do país em 27 de julho sem qualquer anúncio oficial.
Posted by Sappo at 18:45 0 comments
Labels: Afeganistão, direitos humanos, feminismo, Human Rights Watch, violência sexual
domingo, 8 de março de 2009
A igualdade de género: um Grande projecto
Ao longo de 2009, o projecto BIG vai dinamizar conferências/debates em 6 bibliotecas municipais de Lisboa, sob o mote «As mulheres no espaço público» (programa completo).
No mês de Março, na Biblioteca-Museu República e Resistência, vai ser assim:
Dia 10 - Mulheres, Cidadania e Paridade, com Maria de Belém Roseira (Deputada) e Daniel Oliveira (Jornalista). Moderação de Albertina Pena (Professora).
Dia 17 - Mulheres e Emprego, Trajectos Emancipatórios, com Anália Torres (Socióloga) e Ulisses Garrido (Sindicalista). Moderação de Maria Viegas (Socióloga).
Dia 24 - Mulheres, Violência de Género e Espaço Público, com Elisabete Brasil (Jurista) e Manuel Lisboa (Sociólogo). Moderação de Manuela Góis (Professora).
Horário das sessões: 18h/20h
No passado dia 3 foi inaugurada na BMRR uma exposição sobre Maria Veleda (1871-1955), “pioneira na luta pela educação das crianças e os direitos das mulheres e na propaganda dos ideais republicanos, destacando-se como uma das mais importantes dirigentes do primeiro movimento feminista português” (excerto de biografia consultada aqui).
O projecto BIG vai ter apresentação pública no dia 11 de Março, às 16 horas, na Biblioteca Municipal Central - Palácio Galveias.
Posted by Cláudia Castelo at 05:58 2 comments
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quarta-feira, 25 de junho de 2008
“1.000.000 de assinaturas contra as leis discriminatórias do Irã”
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Posted by Sappo at 09:57 2 comments
Labels: feminismo, feminismo no Irã, feministas iranianas
segunda-feira, 23 de junho de 2008
O 3.º Congresso Feminista português é já esta semana
Posted by Daniel Melo at 22:27 0 comments
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sábado, 8 de março de 2008
Horários femininos
Posted by Sofia Rodrigues at 13:23 2 comments
Labels: Dia internacional da mulher, feminismo
Aux Grandes Femmes, la Patrie Reconnaissante
A Mairie de Paris teve uma iniciativa notável por ocasião do dia internacional da mulher, que se comemora hoje. Paris decidiu honrar a memória de nove mulheres que marcaram a História de França. Já que a Pátria não o fez, fê-lo Paris em nome da Pátria (como se diz aqui). São nove figuras do feminismo, não só marcaram a história, como se bateram todas, em diferentes contextos, e de diferentes maneiras, pelos direitos das mulheres. A Mairie de Paris afixou um retrato de cada uma destas mulheres, acompanhado de uma citação. Diz o Maire de Paris, Bertrand Delanöe, a igualdade dos géneros faz-se também pela história e pelo trabalho de memória, e tem razão. A iniciativa é particularmente feliz em vários aspectos. A escolha do local onde as fotografias das mulheres homenageadas é excelente: o Panthéon. Do ponto de vista visual as fotografias na fachada são imponentes, o que tem que ver com a arquitectura do edifício, e da própria praça do Panthéon. Mais importante ainda, do ponto de vista simbólico a escolha do Panthéon é importantíssima, é o lugar para onde vão os heróis da Pátria, é onde estas mulheres deveriam estar. Das nove apenas uma está de facto (Marie Curie). Ainda do ponto de vista simbólico a escolha da frase que dá o título a esta homenagem (e a este post): "Aux Grandes Femmes, la Patrie Reconnaissante", ou seja "Às grandes mulheres, a Pátria Reconhecida" quando precisamente no Panthéon está gravado a ouro, na fachada "Aos Grandes Homens, a Pátria Reconhecida"..., enfim, pequenos pormenores.
As nove mulheres são: Olympe de Gouges, Simone de Beauvoir, Marie Curie, Colette, Georges Sand, Solitude, Louise Michel, Charlotte Delbo e Marla Deresmes. Confesso que só conhecia duas ou três, mas isto serviu-me para aprender mais um pouco. Simone de Beauvoir, ao centro, e de quem se comemora do centésimo aniversário do nascimento este ano, dispensa apresentações. Marie Curie ganhou dois prémios Nobel, pouca gente, homem ou mulher conseguiu esse feito. Abriu o caminho para as mulheres entrarem no mundo da Ciência. Olympe Gouges, uma das primeiras feministas francesas, autora da Declaração dos Direitos da Mulher nos tempos da revolução francesa. Foi condenada à morte pelo Tribunal Revolucionário em 1793. Louise Michel, militante anarquista revolucionária, lutou durante a Comuna de Paris. Foi deportada e morreu no exílio. Charlotte Delbo, participou na Resistência Francesa durante a segunda Guerra, e foi uma das poucas mulheres a sobreviver a Auschwitz.
A minha preferida, mesmo que não faça sentido estabelecer preferências, é Solitude. Na realidade o seu nome não é conhecido, embora a sua história seja, o nome Solitude foi-lhe dado pelas circunstâncias da sua morte. Solitude era uma mulata escrava da ilha da Guadeloupe. Filha de uma escrava violada por um branco a bordo de um barco negreiro, ainda no caminho de África para as antilhas. Tornou-se mulher livre quando a Revolução Francesa aboliu a escravatura, e lutou para manter a sua liberdade quando Napoleão decidiu re-estabelecer a escravatura, e fazer todos os negros e mulatos tornados livres regressar à condição de escravo. Nunca é demais relembrá-lo, esse grande homem que foi Napoleão Bonaparte fez a França regressar ao regime esclavagista quase dez anos depois da Revolução o ter abolido. Uma das consequências foi a independência do Haiti, no que foi a primeira (de muitas) derrota militar de Napoleão, e logo contra um exército de negros ex-escravos. Na ilha da Guadeloupe os escravos não lograram esse sucesso (ainda hoje faz parte de França), mas combateram as tropas de Napoleão vindas para repor a ordem esclavagista na ilha. Nesse combate destacou-se como líder o mulato Louis Delgrès, que havia já sido da militar da Revolução Francesa. Solitude combateu ao lado de Delgrès, chegando a combater grávida. Foi capturada e condenada à morte por enforcamento, tendo sido executada no dia seguinte a ter dado à luz o seu filho. Tem uma estátua erigida em sua memória na Guadeloupe, em que é representada grávida (foto em baixo). As suas últimas palavras são a citação que acompanha o seu retrato no Panthéon, e que foi o grito dos que lutaram ao lado de Delgrès: "Viver livre ou morrer!"
Mais informações sobre a homenagem às nove mulheres no Panthéon aqui. Programa das comemorações do dia Internacional da Mulher em Paris aqui. Foto de Solitude retirada daqui.
Posted by Zèd at 09:03 1 comments
Labels: Dia internacional da mulher, feminismo, França, mulheres, Paris
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
Um exemplo
Posted by Daniel Melo at 00:39 2 comments
Labels: feminismo, livre acesso à informação, livre acesso ao saber, Maria de Lourdes Pintasilgo, Política
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
O feminismo e a dona-de-casa
Afinal, a centralidade da reflexão pós-feminista ainda não é dos pares maternidade/paternidade; mães/pais; mulheres/homens de carreira. Que dizer, então, dos unos, dos bi, dos homo e, enfim, dos múltiplos?
[1] Uirá Machado, “Para Paglia, feminismo erra ao excluir dona-de-casa”, Folha de São Paulo, domingo, 21 de Outubro de 2007.
[2] p.A26.
Posted by Iolanda Évora at 16:22 2 comments
Labels: Camille Paglia, feminismo, pós-feminismo
sábado, 20 de outubro de 2007
Conhecimentos
Qual não é o meu espanto quando me deparo com as descrições do ciclo na internet: "(...)o filme - sobre duas jovens brilhantes que descobrem as suas vozes numa cultura ortodoxa repressiva em que as mulheres estão proibidas de cantar"; "«The Secrets» (2007), (...) uma longa- metragem de Avi Nesher que conta a história de duas jovens brilhantes que descobrem as suas vozes numa cultura ortodoxa repressiva em que as mulheres estão proibidas de cantar". Descobrem as suas vozes?!? talvez seja uma forma codificada, utilizada pelos jornalistas que ao perceberem que o filme versa sobre judeus ortodoxos, resolveram utilizar uma linguagem bíblica tipo conhecer. Elas conheciam as vozes uma da outra, mas estavam proibidas de cantar, coitadas.. se calhar é por isso que o filme "conta a história de duas jovens brilhantes".
Posted by vallera at 02:21 1 comments
Labels: Avi Nesher, cinema, cinema israelita, feminismo, homofobia, homossexualidade, jornalismo, jornalistas, judaísmo, judeus, the secrets
domingo, 6 de maio de 2007
Culturas urbanas, iô!
Posted by Daniel Melo at 15:32 0 comments
Labels: 25 de Abril, culturas urbanas, feminismo, graffiti, Le Monde Diplomatique, livre acesso ao saber, terceiro sector
terça-feira, 17 de abril de 2007
Feminismo ou Feminismo?
Por Inês Meneses (aka Fuckitall), no 5dias.
Ora aqui está um debate interessante para um blogue feminista. O feminismo deve lutar contra a exploração de uma imagem sexualizada da mulher ou lutar pela exploração de uma imagem sexualizada do homem? (na publicidade, por exemplo)
Posted by Zèd at 09:08 14 comments
domingo, 18 de março de 2007
E agora uma coisa que realmente me chateia a mim também
Nos jornais franceses e até estrangeiros tomou-se o hábito de falar de Sarko e de Ségo (aos quais veio juntar-se Bayrou). Ora, isso é profundamente injusto. Dum lado, os senhores têm direito ao nome de família, enquanto a senhora, a tal que quer se presidente, fica com o diminitivo do seu nomezinho. E porque não Nico, Ségo (e François, ou para os amantes de poesia Francisco ou Paco) ? Isso não é mais um exemplo – cuidado aqui vai sair um palavrão – da dominação masculina, mesmo desenvolvida duma forma inconsciente?
Para uma análise desse fenómeno, pode se ler o artigo no Le Monde de mais um sociólogo francês, François de Singly.
Posted by Victor at 02:13 3 comments
Labels: Eleições França, feminismo
quinta-feira, 8 de março de 2007
Emancipações, ou o reverso da medalha
O desafio agora está do lado dos homens. A mulher emancipou-se, mas conseguirão os homens emancipar-se da emancipação feminina? Conseguiremos adaptar-nos a este admirável mundo em que a mulher é tratada em igualdade com o homem? Estaremos à altura do desafio? Quem é afinal o sexo fraco?
P.S. - Quem é que pôs o autocolante ali em cima à direita? Está genial!
Posted by Zèd at 08:05 8 comments
Labels: emancipação, feminismo, machismo
Deeds not words
Posted by Sofia Rodrigues at 00:17 0 comments
Labels: Emmeline Pankhurst, feminismo, sufragismo
Se há ismo no qual me revejo...
Sei que sou feminista desde a adolescência. O meu feminismo prende-se com a minha consciência das relações familiares, com a minha consciência histórica e com a minha consciência política.
Consciência da desigualdade entre homens e mulheres na família, na divisão das tarefas domésticas, na gestão da casa, na educação dos filhos, no tratamento diferenciado dado a rapazes e raparigas, nas expectativas criadas, nos papéis sociais impostos, nos preconceitos, nos tabus, no cerceamento da autonomia, na repressão da sexualidade.
Consciência da posição de subordinação desde sempre reservada às mulheres e da luta que começou a ser travada, sobretudo a partir de meados do século XIX, em prol da igualdade de direitos sociais e políticos entre os géneros.
Posted by Cláudia Castelo at 00:01 0 comments
Labels: feminismo