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quinta-feira, 23 de julho de 2009

Não há melhor Dantas vivo por aí para escolha?

Para quem não saiba, Pais é encenador teatral. O Dantas original, que mereceu o famoso Manifesto anti-Dantas de Almada Negreiros, foi dramaturgo, para muitos, serôdio e convencional, mas, acima de tudo, um sempre-em-pé situacionista, tendo sacado um «cargo vitalício» enquanto inspector superior das Bibliotecas e Arquivos (até aos anos 1960, existiram destes cargos no Estado português...).

Ah, e outro detalhe importante: Almada tomava Dantas como símbolo 'maior' duma má geração, imprestável, arranjista, etc., e nomeava várias outras figuras. Por isso, este novo 'manifesto' deixa no ar um enigma: qual é a geração de Pais?

Aqui ficam algumas interrogações e inquietações. Na dúvida: Mais pum mais! Venham de lá outros manifestos, mais vale pecar por excesso do que por defeito!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

You must prepare your bosom for his knife

Pena que as produções teatrais não fiquem algum tempo em cena e, já que uma temporada seria difícil, pelo menos 1 mês ou 2, em vez dos habituais quinze dias.
O lamento vem a propósito da estreia de O mercador de Veneza no Teatro Nacional São João, encenado por Ricardo Pais (talvez o seu último trabalho para aquele teatro do Porto).
Tenho gostado (do que vi) das encenações de Ricardo Pais, da selecção de repertório (no TNSJ tem havido uma programação bem mais consistente do que as escolhas erráticas e tantas vezes falhadas do D. Maria), do seu universo estético e, sobretudo, do modo como «desenha» o confronto no palco, quer das personagens consigo próprias ou entre elas.
Valeria a pena uma ida ao Porto, mas o espectáculo só está até dia 23 de Novembro e é mesmo pouco tempo. Resta esperar que a peça venha a Lisboa, ao Teatro São Luiz, como já tem acontecido. E não deixar de ir ao Porto ver a retrospectiva de Juan Muñoz em Serralves, essa até 18 de Janeiro.
«E o Porto aqui tão perto». Pois.