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sábado, 4 de dezembro de 2010

Para uma nova economia: petição da Comissão Nacional Justiça e Paz

Petição para uma nova economia - uma tomada de posição pública

Apresentamos esta tomada de posição pública no momento em que acaba de ser aprovada a política orçamental para 2011. Como todos reconhecem, as medidas adoptadas têm carácter recessivo. Mesmo que no curto prazo, permitissem conter a especulação financeira sobre a dívida externa e as necessidades de financiamento do Estado e da economia portuguesa, tal política, só por si, não abriria caminho ao indispensável processo de mudanças estruturais de que o País carece para alcançar um desenvolvimento humano e sustentável a prazo. Importa responder no curto prazo visando e construindo o longo prazo. 
Reconhecemos que é necessária e urgente uma mudança profunda no paradigma da economia nacional, mas também europeia e mundial. Estamos todos envolvidos na busca de soluções. Os economistas em particular têm a responsabilidade de contribuir para encontrar respostas para os desafios da transição que marcam o mundo contemporâneo e, de modo particular, o nosso País. 
A crise tem carácter sistémico e dimensão global, com contornos específicos na Zona Euro, traduzindo-se em maior pobreza, desemprego, crescentes desigualdades de riqueza e rendimento, baixa propensão ao investimento e fraco dinamismo da produção.

Comissão Nacional Justiça e Paz

(continuação da petição)

Nb: o Grupo Economia e Sociedade da Comissão Nacional Justiça e Paz lançou recentemente um blogue de reflexão e debate intitulado A Areia dos Dias, que conta com a colaboração de economistas conceituados como Manuela Silva e Mário Murteira, entre outros.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

A pobreza como violação dos direitos humanos

A Comissão Nacional Justiça e Paz lançou recentemente uma petição à Assembleia da República portuguesa para que esta reconheça a pobreza "como uma violação grave dos direitos humanos". A petição, divulgada desde Junho, está disponível aqui para quem a queira assinar (o prazo final era 30/IX mas deve ter sido alargado, tendo neste momento reunido mais de 1600 assinaturas). Será entregue a 17 deste mês, Dia Internacional para a Erradicação da Miséria.
Em Maio passado, esta ONG realizou uma conferência nacional sobre o tema, na qual lançou a ideia da criação de um observação de acompanhamento das políticas públicas e dos seus "impactos sobre a pobreza".