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domingo, 27 de setembro de 2009

Cerveja Guinness comemora 250 anos. Tim-Tim.

Guinnes

No dia 24 de setembro de 1759, na Irlanda, Arthur Guinness iniciou a produção da cerveja batizada com seu sobrenome. Nascia assim uma das cervejas mais famosas do mundo, que este mês comemora 250 anos de atividades etílicas. Parabéns então à deliciosa pretinha com espuma branquinha. Brindemos, pois. Tim-tim. Mais.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Dá forças, tem um livro de recordes e faz 250 anos!

É verdade, a famosa cervejeira Guinness completa um aniversário redondo, de fazer inveja a muita concorrência; à portuguesa, por exemplo, mas não à belga, que tem cerveja 'medieval'.
A Guinness surgiu irlandesa mas hoje é conhecida em todo o mundo, mais graças ao seu livro de recordes do que propriamente à sua degustação. É que é cara, forte, preta e tem aquele sabor a café que nem todos apreciam. E porque há poucos sítios para bebê-la de pressão, pois de garrafa não é a mesma coisa.
Seja como for, sortudos dos que, depois do trabalho, a podem saborear.
Então, parabéns à cremosa bebida e muitos anos de vida.
Nb: a imagem reproduz o cartaz «Lovely day for a Guinness», de John Gilroy (o 1.º desta série surgiu em 1935); recomenda-se uma visita à galeria de cartazes da marca.

sábado, 8 de setembro de 2007

Os soldados não gostam de planícies


A Bélgica é plana, mas a Holanda é excessivamente plana. Tão plana que entedia e nos provoca sonolência. Bicicletas, prados, vacas e água - tanta água de canais, rios, poças, chuva. Sentimo-nos sub-aquáticos, entre os diques, a afundar na lama, no pântano, numa planície lodosa de insectos de espécies várias (não no glamoroso fundo do mar).
Depois, ao fim do dia, para quebrar a monotonia da paisagem, existe a Heineken, a Palm, a Grolsch, e nada mais. Os holandeses bebem muito, não admira.
A Bélgica é plana, é verdade. Mas depois de estar na Holanda, as planícies Belgas surgem quase sinuosas. Qualquer acidente do terreno se torna belo, desperta-nos os sentidos para bebidas mais sofisticadas, como a Duvel, a Leffe, a Chimay, a Kriek, que acompanham pratos como moules ou steak au poivre, ou ainda, steak au roquefort. E depois existem as Ardenas. Bosques, florestas, vales. Rodeadas de quilómetros de planícies sem fim, as Ardenas lá estão a dizer que não. Não somos apenas planície, somos também terreno acidentado, que sobe e desce, e sobretudo, que esconde. Emociona tanto que até dói. Foi lá que se travou uma das batalhas mais sangrentas da II Guerra Mundial. Quem por lá passa, visualiza a batalha, instante a instante. Está lá tudo, é como um filme. A cada curva, a cada lomba, a cada árvore, surge um soldado, um fox hole, um bunker de metralhadora, um tanque. Se olharmos para o céu conseguimos rever os aviões em vôo picado, metralhando a estrada através das asas.
Estão lá os cemitérios e os memoriais para nos lembrarem que os soldados não gostam de planícies.