sexta-feira, 26 de abril de 2013
Joaquim Furtado e João Paulo Guerra contam-nos o que era viver sob censura
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quarta-feira, 13 de maio de 2009
35 por 25, ou um outro modo de evocar
A livraria-galeria Círculo das Letras inaugurou uma exposição singular: 35 por 25.
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quarta-feira, 6 de maio de 2009
Vozes da revolução
Posted by Daniel Melo at 08:06 0 comments
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segunda-feira, 4 de maio de 2009
Liberdade e resistência, que filme escolher?
Lista (ordenada por data de realização):
- Fuga (1976), de Luís Filipe Rocha
- Deus, Pátria, Autoridade (1976), de Rui Simões
- Torre Bela (1977), de Thomas Harlan
- Cinco dias, cinco noites (1996), de José Fonseca e Costa
- Fuga (1999), de Luís Filipe Costa
- Capitães de Abril (2000), de Maria de Medeiros
- 25 de Abril - uma aventura para a demokracya (2000), de Edgar Pêra
- Quem é Ricardo? (2004), de José Barahona
- Até amanhã, camaradas (2005), de Joaquim Leitão
- O julgamento (2007), de Leonel Vieira
- Antes de amanhã (2007), de Gonçalo Galvão Teles
Posted by Daniel Melo at 13:46 0 comments
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sábado, 25 de abril de 2009
Abaixo, excerto do livro “O Caminho das Aves”, de José Casanova, interpretado por Ilda Feiteira e musicado por Jorge Palma, em “25 Razões de Esperança”.
Posted by Sappo at 07:18 4 comments
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sexta-feira, 24 de abril de 2009
...e nas rondas alternativas
Além do arraial popular de Lisboa, são muitas as iniciativas para celebrar a entrada no Dia da Liberdade. Eis alguns exemplos: Casa Viva, Associação Terra Viva e livraria Gato Vadio (todas no Porto); Casa da Contacto (Ovar); Baluarte de Santa Cruz (Vila Nova de Cerveira).
Posted by Daniel Melo at 23:13 0 comments
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Agora, os preparativos operacionais são no arraial...
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Iconografias revolucionárias
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sexta-feira, 10 de abril de 2009
Desfile do 25 de Abril antecedido por manifesto crítico da situação político-social
Nele se denunciam "as incertezas de uma conjuntura económica, afectada pela eclosão e desenvolvimento de várias ordens de crises" e a "permanência dos problemas estruturais de que o país continua a padecer". Para fazer face à crise e à persistência de gritantes desigualdades sociais no país, preconiza o reforço do serviço público: "Numa altura em que os diversos índices sociais e económicos continuam a remeter-nos para os últimos escalões da Europa Comunitária, não poderá haver lugar para o enfraquecimento dos serviços que cabe ao Estado assegurar porque é graças a eles que, de algum modo, se poderá aliviar a pressão que recai sobre os sectores desfavorecidos, afinal a grossa maioria do país".
Por tudo isto, alerta-se para a necessidade de reforçar as condições para a participação activa dos cidadãos nas decisões políticas, só possível "mediante um constante aprofundamento do sistema democrático", no respeito pelas ideias de cada um sem discriminação.
O documento conclui referindo que o "sistema capitalista" parece "ter entrado em ruptura", impondo a construção de "novos paradigmas comportamentais e políticos" e uma nova consciência cívica e política: "Ultrapassada a tempestade, nada poderá ficar na mesma".
O apelo foi já subscrito por diversas organizações partidárias e sindicais de esquerda (CGTP, alegristas, BE, PCP, etc.), e dirigentes do PS e do governo, o que não deixa de ser irónico...
Já a mensagem de 2008 da A25A tinha sido bastante crítica e contundente, denunciando as injustiças sociais e a co-responsabilidade moral dos partidos e a necessidade de aprofundamento democrático.
Fontes: «Associação 25 de Abril apela à participação popular nas decisões políticas»; «Socialistas assinam texto crítico sobre situação do país».
Posted by Daniel Melo at 17:28 2 comments
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quinta-feira, 1 de maio de 2008
Continuo a ler o Blasfémias na esperança de ver um dia João Miranda a justificar uma afirmação
E por falar em erro metodológico, João Miranda que é um excelente bloguer conhecido pela sua prosa clara, concisa, directa e objectiva comete sistematicamente um erro metodológico: omite sempre qualquer argumento que possa justificar as afirmações acertivas que faz amiúde. Assim é bem mais fácil ser claro conciso, directo e objectivo. Por exemplo seu acabasse aqui o post seria um post à João Miranda, mas não, vou dar dois exemplos:
A propósito da ministra da defesa espanhola que passa revista às tropas grávida, João Miranda acha que só pode tratar-se de usar a imagem de uma mulher como bibelot. E se alguém achar que se calhar a dita ministra até foi nomeada para o cargo por ser competente João Miranda diz que pode até ser mas continua a ser um bibelots. Mas porquê um bibelot? Porque sim! Quando se faz uma afirmação dessas deve ter-se uma boa razão, não? Sim, e João Miranda tem seguramente uma boa razão, mas se perdesse tempo a explicar deixaria de ser claro, directo, conciso e objectivo, e isso é que não pode ser. E ademais uma mulher só pode ser um bibelot, é tão Lapalaciano que nem é preciso justificar. É preciso explicar?
E volta à carga com o 25 de Abril, em resposta a este texto de Rui Tavares (por sinal das coisas mais hilariantes que li nos últimos tempos). Para João Miranda o 25 de Abril é tão responsável pela universalização das pensões, do sistema nacional de saúde, das férias pagas, como pelo aparecimento do iô-iô, do cubo mágico e das cassetes do Tomás Taveira. Umas e outras apareceram depois do 25 de Abril, e portanto umas são tão consequência do 25 de Abril como outras. O elo causal, a relação causa-efeito não dizem nada a João Miranda. Que tenha havido leis (como refere Rui Tavares) que tornaram tornado possíveis as férias pagas, ou as pensões, que se tenham feito reformas do serviço nacional de saúde, e já agora do sistema de ensino, não lhe diz nada. Que eu saiba não houve lei nenhuma que implementasse o iô-iô nem o cubo mágico, e muito menos foram direitos consagrados na Constituição de 1976. Leis e Constituição que não seriam possíveis sem o 25 de Abril (digo eu). João Miranda afirma apenas que o 25 de Abril não criou riqueza. Terá João Miranda algum estudo que permita afirmar uma coisa dessas? Não, mas isso não o impede de fugir para a frente. João Miranda afirma ainda, categoricamente, que no exemplo da mortalidade infantil essa já tinha começado a diminuir antes, portanto a evolução dos últimos 30 anos não tem nada a ver com o 25 de Abril, vem de trás. É óbvio (pelo menos para João Miranda) que sem o 25 de Abril a evolução teria sido exactamente a mesma. Porquê? Porque sim!
Aliás isto até desencadeou uma conversa curiosa entre umas vozes na minha cabeça*:
- Sabes?, o 25 de Abril não teve nada a ver com a descida da mortalidade infantil.
- Não? Então como é que se explica esta descida nos últimos 30 anos.
- É uma dinâmica que começou antes, em 1970 já se morria muito menos que em 1940.
- Quem é que disse isso?
- O João Miranda.
- Ah!, se é o João Miranda que diz, deve ser verdade.
- Mas pensando bem em 1910 já se morria muito menos do que em 1830, portanto a I República também não fez nada.
- E o mesmo é verdade para a alfabetização.
- E na realidade em 1830 estava tudo muito melhor que em 1650.
- Portanto os liberais também não nos trouxeram nada, já vinha de trás.
- E a bem dizer em 1650 estava-se muito melhor do que em 1500.
- Eu sempre achei que a Restauração tinha sido um desastre, não tinha trazido nada de bom.
- Mas em 1500 já se vivia muito melhor do que em 1390.
- Portanto não foi a chegada à Índia que nos veio trazer melhorias.
- Claro que não, já vinha de trás.
- Mas espera lá, voltando ao 25 de Abril, o 25 de Abril trouxe-nos melhorias, ou não?
- ... o João Miranda diz que não?
- E a democracia? E a universalização dos serviços públicos, que eram só para alguns? Isso só veio depois.
- Mas a dinâmica já vem de trás, mesmo sem 25 de Abril tudo isso teria acontecido.
- Ai é?
- Claro que é! A ala liberal, as conversas em família, e o caraças..., o regime estava em mudança, era inevitável.
- É verdade! Agora percebo! Até o próprio 25 de Abril teria acontecido naturalmente, mesmo que não tivesse havido 25 de Abril.
- Mais, o 25 de Abril ACONTECEU de facto sem 25 de Abril. Se vires bem o Movimento das Forças Armadas e o Movimento dos capitães começaram a conspirar antes do 25 de Abril, prepararam e executaram o golpe de estado antes do 25 de Abril.
- Coisa que, aliás, jamais teria acontecido depois do 25 de Abril.
- Ora depois do 25 de Abril todos os passos que vinham sendo dados no sentido de fazer para a transição para um regime democrático foram abruptamente interrompidos.
- E o mesmo e passou com a Guerra d'África.
- Depois do 25 de Abril é que nunca mais se avançou na direcção da Democracia.
- É verdade...
-O 25 de Abril e a Democracia só foram possíveis graças ao antigo regime.
-Genial esse João Miranda.
*Não vos preocupeis, estou devidamente medicado.
Posted by Zèd at 12:16 1 comments
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sexta-feira, 25 de abril de 2008
terça-feira, 25 de março de 2008
25 de Abril sempre (daqui a um mês e até ao big bang apocalíptico em 7,6 biliões de anos)
Sei que é cedo para falar do 25 de Abril, mas estou a preparar uma animação cóltórali (é mais uma festa: o 25 de Abril festeja-se) na universidade sobre o assunto.
E por essa razão prática pus-me a ler o livro da Maria Inácia Rezola sobre a Revolução portuguesa. É um bom livro, com a informação bem detalhada e bem apresentada. Tem-me ajudado a colar as peças da informação fragmentada que tinha na cabeça. E chego a uma conclusão, a partir desta leitura, e que é um ovo de Colombo banal. Com o seu riquíssimo encadeamento de acontecimentos, com o campo político estilhaçado, o papel dos militares e dos partidos, a irrupção da participação popular, o laboratório ideológico, a aceleração do tempo histórico, a complexidade da acção e das suas motivações, a combinação de fontes que permite, entre fontes escritas e testemunhos publicados e orais, etc, etc, etc, o período entre o 25 de Abril e o 25 de Novembro é um objecto histórico absolutamente extraordinário — e muito difícil, e por isso mesmo extraordinário. Um daqueles objectos que por si só justifica o ofício.
O texto da Inácia Rezola — como várias outras obras que ela cita — merece ser lido porque, não deixando de ter implicações políticas para o presente — outra coisa seria impossível —, está bem longe dos usos políticos da história que hoje dominam o espaço público português. Refiro-me aos prós e contras da história contemporânea tal como ela aparece hoje na TV, jornais e blogues (seja o tema o Regicídio, o Estado Novo ou o 25 de Abril).
PS: A propósito, é da minha vista ou o site da Associação 25 de Abril levou um lifting demasiado radical? Sinal dos tempos amnésico-salazaristas? Piratas cripto-spinolistas? Resolvam-me lá isso, senhores capitães de Abril, deve ser menos complicado do que conquistar os pontos nevrálgicos de Lisboa...
Posted by andre at 19:04 0 comments
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terça-feira, 11 de setembro de 2007
Una storia deliziosa
movimento lotta continua fretava voos charter para que os jovens italianos pudessem vir a Portugal 'ver' a revolução.
E eles lá vinham, lá viam e lá regressavam a Itália.
Alguns aprendiam as canções de intervenção portuguesas. Outros, a maioria, levavam na bagagem um poster de um senhor que ninguém parecia saber quem era. Aliás, o Antonio esbracejando muito dizia-me, no meio da sua estória, que perguntava a torto e a direito aos seus amigos regressados de 'ver a revolução': ma chi è quest'uomo? Ma chi è quest'uomo?
A minha curiosidade crescia, enquanto Antonio me explicava que o dito poster do dito uomo figurava no quarto de todos os jovens italianos militantes do lotta continua, ao lado de figuras como Che Guevara... e que nenhum deles parecia saber de quem se tratava...
Si... chi era quest'uomo?
Hoje o Antonio, da sua Firenze natale, enviou-me o tal poster. Il uomo era questo:
Posted by Elisa at 03:10 4 comments
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domingo, 6 de maio de 2007
Culturas urbanas, iô!
Posted by Daniel Melo at 15:32 0 comments
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domingo, 29 de abril de 2007
Portugal: país triste e alegre
As ligaçoes nao sao exaustivas.
Peço desculpa pela falta de tiles. Estou a escrever num teclado galego.
Posted by Cláudia Castelo at 22:03 12 comments
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quinta-feira, 26 de abril de 2007
Ainda o 25 de Abril
Posted by Sofia Rodrigues at 23:48 0 comments
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quarta-feira, 25 de abril de 2007
Uma fotografia do 25 de Abril
Primeiro as árvores cobriram-se de folhas
depois de pássaros e depois
de homens
Jorge Sousa Braga, Porto de abrigo, 2005.
Posted by Cláudia Castelo at 10:11 0 comments
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Tempo de Fantasmas
Adeus Português
Nos teus olhos altamente perigosos
vigora ainda o mais rigoroso amor
a luz dos ombros pura e a sombra
duma angústia já purificada
Não tu não podias ficar presa comigo
à roda em que apodreço
apodrecemos
a esta pata ensanguentada que vacila
quase medita
e avança mugindo pelo túnel
de uma velha dor
Não podias ficar nesta cadeira
onde passo o dia burocrático
o dia-a-dia da miséria
que sobe aos olhos vem às mãos
aos sorrisos
ao amor mal soletrado
à estupidez ao desespero sem boca
ao medo perfilado
à alegria sonâmbula à vírgula maníaca
do modo funcionário de viver
Não podias ficar nesta casa comigo
em trânsito mortal até ao dia sórdido
canino
policial
até ao dia que não vem da promessa
puríssima da madrugada
mas da miséria de uma noite gerada
por um dia igual
Não podias ficar presa comigo
à pequena dor que cada um de nós
traz docemente pela mão
a esta pequena dor à portuguesa
tão mansa quase vegetal
Mas tu não mereces esta cidade não mereces
esta roda de náusea em que giramos
até à idiotia
esta pequena morte
e o seu minucioso e porco ritual
esta nossa razão absurda de ser
Não tu és da cidade aventureira
da cidade onde o amor encontra as suas ruas
e o cemitério ardente
da sua morte
tu és da cidade onde vives por um fio
de puro acaso
onde morres ou vives não de asfixia
mas às mãos de uma aventura de um comércio puro
sem a moeda falsa do bem e do mal
Nesta curva tão terna e lancinante
que vai ser que já é o teu desaparecimento
digo-te adeus
e como um adolescente
tropeço de ternura
por ti
Alexandre O'Neill
Poema publicado em 1951 no livro Tempo de Fantasmas.
Posted by vallera at 03:49 3 comments
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