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sábado, 24 de março de 2012

Finalmente temos o Botas encapsulado

«Um vinho para testar a marca Salazar», por Graça Barbosa Ribeiro

«No mínimo, é de mau gosto, no máximo um insulto às vítimas do Estado Novo»: opinião de Filipe Ribeiro de Menezes, o historiador em voga do jornal Público

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Alguém tem a bondade de lhe explicar o que se passou entretanto?

«"Sim, eu amo-o", confessou a mulher que foi vista com o comandante do Costa Concordia», por Isabel Gorjão Henriques e agências

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Júlio Resende (1917-2011): o pintor da ribeira

Júlio Resende, que hoje faleceu, teve uma longa vida como artista plástico, com parte da sua obra ocultada pela nobre pintura: refiro-me à ilustração e bd para diários portuenses nos anos 40-50, com personagens como «Matulão e Matulinho», «O Fagundes Arrepiado», «O Senhor Freitas» e «O Feli-Feli». Para a revista O Papagaio fez uma bd adaptando Robinson Crusoe. Nada mau. Merece uma retrospectiva na BD Amadora.
Já o muralismo teve melhor sorte e grande acolhimento, em obras como a da «Ribeira Negra», no túnel para a Ponte D. Luís (Porto), este «Vida em família» (na Pasteleira, 1964), em Leça, Lisboa (Palácio da Justiça, Metro do Jardim Zoológico), etc. E viva o azulejo!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Pesssoas demasiado expostas a precisar de férias:

por favor, dêem uma folga ao dr. João Porventura Galamba!!!

Porventura ele está a necessitar! Ainda porventura não sei porventura porquê; talvez porque:

Nós temos um problema, pensar numa política parte de, por exemplo, parecia-me uma forma mais inteligente, é pensar: o mais importante é, porventura, garantir uma trajectória sustentada de sustentabilidade.

Oh, yeah, that's right baby!!!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Uma sociedade mais decente?

Quando acabar o frenesi do combate à desigualdade, à homofobia e a todas as outras fobias e ismos, o que sobrará?
(Helena Matos, «Os caixões com armas»)

terça-feira, 27 de abril de 2010

Book, o último grito da tecnologia...

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Um caso de pasmar

Até pode ser que a argumentação esteja correcta, mas há, no meio disto tudo, qualquer coisa que não bate certo, e também um sinal errado quando tanto se fala actualmente de luta contra a corrupção.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Vento e cinzas trazem apocalipse à Europa

«perdido [o rigor] por cem, perdido por mil»

ou então «quem conta um conto acrescenta-lhe um ponto»

terça-feira, 6 de abril de 2010

Entreter o pagode: receita tradicional

Brincando às casinhas

terça-feira, 30 de março de 2010

Quando os vilões viram vítimas, isso é: inconsciência duns, falta de firmeza doutros e temerosidade difusa

Não tenho por hábito falar de política de futebol, que é o que isto é, mas face ao modo como este caso está a ser explorado a favor dos vilões, não posso deixar de intervir.

É assim: 2 futebolistas agrediram agentes de segurança («stewards») após um jogo, no túnel de acesso aos balneários. O incidente foi testemunhado por dezenas de pessoas, incluindo membros dos dois clubes, polícia, seguranças e... câmaras video, helas! Resumindo, Hulk e Sapunaru agrediram seguranças, o órgão responsável analisou e puniu (próximo dos limites mínimos da moldura penal existente). Tudo bem, até agora. Tudo bem, não. Houve recurso, e, como o clube penalizado tem muito poder, a maior parte dele fático, conseguiu manobrar outro organismo no sentido de reverter aquela decisão, embora sem questionar a sua legitimidade - é que estamos a falar de normas jurídicas e de interpretações por pessoas que são lentes de Direito de universidade públicas prestigiadas, por isso, daria muito alarido recriminar decisões fundamentadas (vd. «Federação altera castigos mas considera legítima interpretação da Liga»). E não é que se consegue reverter a decisão para um castigo fora da moldura, consegue afastar o respectivo responsável máximo e, mais afrontoso que isso, o presidente do clube penalizado ainda se arroga o direito de exigir uma indemnização choruda e de intimidar tudo e todos até ao final das competições nacionais do presente ano e vindouros?

Convém dizer que isto é feito em véspera de eleições nesse mesmo clube e que dará um jeitão do caraças este tipo de intervenção, sobretudo num ano em que esse mesmo clube «ficou a ver navios», ao invés do que está (mal) habituado e, por isso, prepara um ataque ao navio imparcial Fernando Gomes apresenta quarta-feira candidatura à presidência da Liga»). Sim, porque eles não dormem em serviço, nem são ingénuos.

É caso para uma ironia pesada, como faz este leitor do Público: «Hulk e Sapunaru batem nos seguranças, Pinto da Costa atropela Jornalistas e foge à Policia, o Bruno Alves distribui porrada nos adversários e com isto tudo nada acontece...!!!!».

quinta-feira, 4 de março de 2010

Revista do dia político

A costumeira guerra de n.ºs a propósito da greve nacional da função pública em Portugal: «Governo estima adesão à greve em 13 por cento, sindicatos em 80 por cento».

A vox populi sobre as pulsões controleiras do premiê português quanto ao espaço público: «Sondagem: Sócrates mentiu no Parlamento sobre negócio da TVI».

terça-feira, 2 de março de 2010

O ridículo também devia ser multado

Ouvi no noticiário de hoje e não queria acreditar. A partir de agora a PSP vai passar a multar os peões que não atravessem as ruas nas passadeiras do Portugal ordeiro, obediente e geométrico.
Para além do Código da Estrada estipular isso há anos e nada ter sucedido entretanto, não se percebe como as 52 mortes por atropelamento em 2009 podem ser tidas como o Rubicão da caça à multa a transeuntes menos convencionais. São 150 euros a desembolsar por quem vai apressado, incluindo as velhotas imprevidentes, que também têm direito ao seu ritmo e à sua rebeldia para com os ritmos alheios. Que dizer das velhotas que levantam a sua pensão nas estações de correios? Quando atravessarem caoticamente a rua dos CTT serão rigorosamente multadas e verão esvaziar-se o porta-moedas? É isso?
Nem sei bem o que é mais ridículo. Se a desproporção, se a falta de aposta em políticas preventivas e dissuassoras do uso de veículos.
Diz-se que o ridículo mata, mas se fosse apenas multado, não haveria polícia no Portugal ordeiro, obediente e geométrico que nos querem impingir.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Corruptor com muito gosto, desde que não me chamem assim

Uma história do caneco, dando jus ao dito do crime compensador: «Pedida a condenação de Ricardo Sá Fernandes».

domingo, 14 de fevereiro de 2010

A cábula pós-moderna

Bem-vindo ao mundo da cábula reciclada: «Dicas: Templates/Modelos PowerPoint gratuitos - templateswise; presentationmagazine» [templateswise e presentationmagazine]. E mais não digo, é experimentar.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Momentos «jamais» da nova temporada

O ministro que afiançou «jamais» se construir o novo aeroporto de Lisboa em Alcochete já saiu de cena, mas parece ter contaminado os seus correlegionários. Ora vede aqui 2 exemplos recentes: o edil António Costa em piruetas com o dinheiro do mexilhãoA “indignação” dá-lhe asas») e o ministro António Mendonça em delírios turístico-tecnológicos, que saltam do futuro («Lisboa pode-se transformar por exemplo na praia de Madrid») para o passado enquanto o diabo esfrega um olho, e sempre com grande sentido de oportunidade e argumentação  (vd. balancete em «Dos carroceiros tristes aos burros felizes»).

Madrid?! Qual quê! Riviera do Mundo e mai nada!

domingo, 13 de dezembro de 2009

Quando o Diácono dos Remédios desce à cidade (versão excursionista)

Um grupo excursionista de idosos que veio à capital para ir ao teatro, por intermédio do INATEL, resolveu dar espectáculo dentro do espectáculo, e também já fora dele. Mais um pouco e ainda acabam contratados. É claro que seria para outro tipo de teatro, etéreo, imaculado, asséptico, certamente mais 'coltural'. Entre outras pérolas: «Isto é que é a cultura?», «Valia mais mandá-los semear batatas»; «É por isso que a nossa mocidade anda aí nas drogas. Aquilo que os ensinam é isto, os maus caminhos, em vez de lhes ensinarem o A e o B». O duplo espectáculo foi a 12/XI, o 2.º interrompendo o 1.º, mas só agora desaguou nos media e na blogosfera, se calhar para suscitar um debate público, se calhar para ajudar a puxar pelas audiências. Seja qual tenha sido a intenção, revela os curto-circuitos destes circuitos de divulgação cultural e os desencontros entre diferentes formas de estar e conceber a arte. Já agora, a peça em apreço (a 1.ª, que a 2.ª não tem nome) é «O que se leva desta vida», com Gonçalo Waddington e Tiago Rodrigues, e se for isto que se leva desta vida estamos tramadex.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Mais um bombom

cartoon de GoRRo (c) 2009

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Tão amáveis que eles ficam em tempo de eleições...

Ficam tão amáveis que até dão borlas. Depois dos frigoríficos, autocolantes e canetas, chegou a era da oferta de bilhetes de estacionamento em campanha eleitoral.

É verdade: hoje com o jornal Público, a empresa municipal de Lisboa responsável pelo parqueamento público, a EMEL, resolveu oferecer um bilhete de 1 hora de estacionamento. Vinha colado num folheto 'informativo' que, pela linguagem, deve ser feito para aprender português.

Estes bilhetes são uma espécie de raspadinha, onde se raspa a hora e dia pretendidos, colocando-se o dito cujo na parte dianteira do carro, para fiscalização.

Ora, o que nos diz o espantoso fraseado final do folheto: "Durante o período de tempo para o qual o Título é válido, o veículo pode estacionar em todas as zonas tarifadas da EMEL, sem precisar de moedas!".

Fantástico, Mike! E nós a pensar que o bilhete servia só para dar cor ao carro...

Afinal com esta borla já não precisamos de pagar nada!!! Incrível.

E vivam as eleições autárquicas! Sem elas nunca teríamos borlas destas.

Mesmo que sejam para pagar mais tarde...

sexta-feira, 31 de julho de 2009

E por falar em relacionamento especial entre política e justiça...

...nada como saltar do Brasil de Sarney para o «Portugal dos pequeninos» para se constatar como aqui até os políticos locais (mas que gostam de viajar para o Brasil) têm direito a tv em directo e com happy end.

Por sinal, o último dos 310 comentários à notícia do Público que inspirou este post arranca em beleza: «Portugal no seu melhor»! É isso aí, galera. O Brasil maior, o Portugal melhor!!