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segunda-feira, 21 de abril de 2008

Uma questão de dinamismo

Acossada que ando por «Modelos CAF» (o A significa assessment, o resto conseguem imaginar), foi com sentimentos de solidariedade que li a entrevista de Manuel Alberto Valente, antigo editor da Asa, agora «engolida» pela Leya (Público de 18 de Abril).
A Asa era uma editora interessante, com colecções bem definidas dentro da Asa Literatura e uma até criteriosa publicação de novidades. Tinha por política «publicar o que dá, para poder publicar o que não dá». Agora, a Leya não entende este princípio e o editor Manuel Alberto Valente teve como resposta do gestor «que um homem com 62 anos [idade do pai do gestor] não se adaptava às novas dinâmicas do mundo editorial».
Na mesma semana morre Pedro Bandeira Freire, fundador do Quarteto e da situação dos nossos cinemas nem vale a pena falar, todos confinados que estão aos centros comerciais e a passar o mesmíssimo filme. Presume-se que terá sucumbido por falta de adaptação às novas dinâmicas.
Imagem: Modern Times de Charles Chaplin, 1936.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Bad news

Para terminar esta segunda-feira tristonha, ou para começar a terça cinzenta, aqui fica a nota saudosa para o encerramento de três «casas» lisboetas: o cinema Quarteto; o cinema King e a Ginjinha do Rossio.
O Quarteto estava a ficar piolhoso, mas é verdade que acompanhou a adolescência de muitos de nós, o King, um viveiro de ácaros, ainda não estudados pelos documentários da 2, mas respresentou o mesmo para a nossa juventude e a Ginjinha, que provavelmente não acompanhou nada, mas que sempre esteve lá. E não vão ser as salas de centros comerciais, agora quase em exclusivo, e o chá verde que poderão substituir estas experiências.