«Orçamento participativo deixa de ser exclusivo da Net», por Inês Boaventura
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Orçamento participativo de Lisboa: melhorias ainda insuficientes
Posted by Daniel Melo at 21:40 0 comments
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domingo, 29 de novembro de 2009
Um orçamento decorativo
Depois duma 1.ª edição apressada, sinuosa e sem prestação de contas, a edilidade lisboeta não só resolveu reincidir no erro como agravá-lo: o orçamento participativo deste ano contempla apenas uma proposta por munícipe inscrito e só foi divulgado 10 dias antes.
Ora, chapéu. Prossegui lá com a vossa campanha de marketing mas a mim já não me levam. Adeus.
Posted by Daniel Melo at 17:16 0 comments
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sexta-feira, 19 de junho de 2009
Orçamento participativo em debate
19 e 20 de Junho de 2009
Fórum Lisboa, Lisboa
Em menos de duas décadas, as experiências de Orçamento Participativo (OP) adquiriram uma importância significativa no cenário internacional. Desde a classe política de muitos países, a organizações como as Nações Unidas, a diferentes sectores da academia, bem como inúmeras organizações da sociedade civil, muitos são os que têm manifestado um grande interesse por este novo experimentalismo democrático. Disso é, aliás, reflexo a espantosa disseminação do OP a nível mundial, à qual Portugal não ficou alheio.
Desde o ano 2000 até à actualidade emergiram no nosso país mais de vinte experiências autárquicas de OP, sendo de esperar um crescimento significativo deste número nos próximos anos.
Perante este cenário, a parceria responsável pelo Projecto Orçamento Participativo Portugal, apoiado pela Iniciativa Comunitária EQUAL, tem vindo a desenvolver uma oferta significativa de actividades em todo o país, merecendo especial destaque as acções de formação e workshops regionais, a consultoria gratuita, os encontros nacionais sobre o tema, a edição portuguesa do Manual das Nações Unidas "72 Perguntas Frequentes sobre Orçamento Participativo", assim como a criação de uma aplicação informática concebida para apoiar a concepção, gestão e avaliação deste tipo de práticas autárquicas (inf! oOP).
Depois de São Brás de Alportel, em 2007, e de Palmela em 2008, é agora a vez de Lisboa acolher a terceira edição do Encontro Nacional sobre Orçamento Participativo, prevista para os próximos dias 19 e 20 de Junho de 2009, no Fórum Lisboa, numa organização conjunta da parceria responsável pelo Projecto e da Câmara Municipal de Lisboa.
INSCRIÇÕES ABERTAS ONLINE
PROGRAMA PRELIMINAR».
Posted by Daniel Melo at 00:01 0 comments
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domingo, 9 de novembro de 2008
Orçamento participativo de Lisboa: depois das propostas, a votação
Só os cidadãos que se registaram até ontem o podem fazer, e apenas em 3 propostas. Decidiu ainda a CML que tal votação se limitaria aos 3 'pelouros' em que incidiram mais propostas (Espaço Público e Espaço Verde, Urbanismo e Reabilitação Urbana e Infraestruturas Viárias, Trânsito e Estacionamento).
Posted by Daniel Melo at 17:14 0 comments
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quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Orçamento participativo e fórmula 1 na cidade: do bom ao péssimo
Pois é, em Lisboa oscila-se entre o bom e o péssimo.
Posted by Daniel Melo at 22:57 0 comments
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sexta-feira, 4 de julho de 2008
Orçamento participativo, porque não?
Os Orçamentos Participativos (OP) são um exemplo interessante neste âmbito. Depois de ultrapassada uma fase inicial de alguma experimentação aliada a um certo folclore político, a prática dos OP está a entrar numa etapa de maior maturidade, que se vem disseminando por diversas zonas do Mundo, deixando de ser um instrumento político exclusivo dos países em vias de desenvolvimento. O facto de deter um âmbito necessariamente local, favorece a sua maleabilidade, pois, tem sido desenvolvido tanto em cidades como em zonas rurais. Sendo dinamizado sobretudo pelas diversas instituições de poder local (regiões, prefeituras, autarquias, juntas de freguesia…). Isto é, o OP representa um instrumento efectivo de ‘agencialização’ por parte do próprio Estado, na medida em que reforça a sua ligação com as populações implicando-as no processo democrático e atribuindo-lhes um certo poder de monitorização e de responsabilização. O OP pode deter diferentes configurações: ser um processo consultivo ou deliberativo; ser alargado a toda a população e/ou só a organizações e associações; a dimensão orçamental que é colocada à participação pode ser definida à partida ou não; pode ser um orçamento temático ou sectorial; pode ser criada uma estrutura de controlo e monitorização; etc. Em Portugal já existem cerca de 20 experiências auto-designadas de OP, penso que é um caminho interessante a percorrer e que pode resultar se for implementado com adequação. Talvez se justificasse uma previsão regulamentar no quadro legislativo nacional. Para mais informações sobre OP ver aqui.
Posted by Renato Carmo at 01:34 2 comments
Labels: Estado propulsor, orçamento participativo
sábado, 10 de novembro de 2007
A palavra aos munícipes: Lisboa também já tem orçamento participativo
A 1.ª das 3 sessões decorreu ontem, no auditório da Biblioteca Municipal de Telheiras, e nela estiveram todos os vereadores e o edil, perante uma plateia completa.
Também lá estive e participei, até pela colaboração que tenho dado (desde o início de 2007) em torno de propostas para uma melhor Lisboa: vd. contributos do Fórum Cidadania Lisboa (2 artigos saídos no jornal Público) e as Propostas por Lisboa do blogue Peão, acolhidas pelo projecto Lisboa Ideal (e que confirmo já estarem em linha no site da Associação Alkantara: vd. «Peões por Lisboa: propostas para a cidade»).
Na sessão, fiz 4 propostas, que aqui divulgo numa versão melhorada e que já encaminhei para a caixa de sugestões do orçamento participativo (lisboacontaconsigo@cm-lisboa.pt):
1) devolver a cidade aos cidadãos, reduzindo as barreiras causadas pelas grandes vias rodoviárias e pelo mau aproveitamento do espaço público: dei o exemplo concreto do isolamento do bairro de Telheiras face ao Lumiar, com o fosso originado pelo Eixo Norte-Sul e Av. Padre Cruz. Parto do pressuposto da necessidade de melhorar a ligação e circulação entre as partes contíguas nesta zona da cidade (Telheiras e Lumiar novo e antigo), para facilitar o usufruto (via acesso por marcha pedonal) de vários equipamentos colectivos aí existentes: a escola secundária, o mercado, a junta de freguesia e as finanças do Lumiar; o Parque do Monteiro-Mor, o cemitério e os museus do Traje e Teatro no Lumiar antigo; e a zona residencial e campo de jogos em Telheiras. Assim, na Av. Pe. Cruz (e no desvio para esta que sai do Eixo N-S) deviam-se fazer várias passadeiras para cortar o efeito de grande via rápida com que hoje é encarada a Av. Pe. Cruz. Também pensei em passagens subterrâneas, e falei em passagens aéreas, mas estas não são boa ideia, sobretudo para quem tem bicicletas, compras e carrinhos para transporte de crianças.
Além destas passadeiras, devia-se ajardinar os espaços que funcionaram como estaleiro de obras do viaduto recém-inaugurado (frente ao mercado e do outro lado da Pe. Cruz) e criar ligações entre o Alto da Faia e o Lumiar antigo, ou seja, um corredor que permita às pessoas irem directamente para o Parque do Monteiro-Mor e o cemitério pela parte baixa do Alto da Faia e pela zona do Lumiar defronte ao mercado (passando por debaixo do viaduto do Eixo N-S desde o baixo do Alto da Faia e acompanhando o muro do cemitério até à entrada do Monteiro-Mor).
Ademais, a própria Av. Pe. Cruz devia ser desnivelada, ou seja, passar em túnel até próximo do Estádio de Alvalade, pois o ruído do trânsito é muito elevado e é a melhor solução para acabar com aquele fosso na malha urbana. Existe esse projecto na CML, devia ser pensado para o futuro, não chega pôr barreiras anti-ruído no Eixo Norte-Sul.
2) o Arquivo Histórico da CML, o 2.º ou 3.º mais importante do país, faz 5 anos que está fechado, para vergonha e prejuízo da cidade e da olissipografia. Propus que se recuperasse um dos muitos palácios da CML para albergar temporariamente o mesmo, pois não faz sentido ter que esperar +5/10 anos até estar construído o edifício central projectado para o Vale de St. António. Tb. discordo que a Hemeroteca possa vir então a ser fechada, pois tem funcionado bem no B.º Alto, que é um bairro que deve manter a memória e vivência enquanto lugar de debate e reflexão culturais. E as Galveias não deverão ser só para exposições e lançamentos, devendo manter a valência de biblioteca, pois ali serve muitos leitores.
3) as piscinas municipais de Lisboa, chegado Agosto, passam a funcionar aos soluços: mesmo este ano aconteceu mais do que uma vez ter que andar a saltitar de piscina em piscina, pois uma fechava num dia, a outra só abria de tarde, etc., não havendo informação disponível para todo o mês em cada piscina (falo de 1 folha A4) e tendo os responsáveis que andar a telefonar de uns para os outros. Há que melhorar este bom serviço que a cidade tem, sobretudo num período como Agosto: é que nem toda a gente tem férias nesse mês.
4) a Quinta de N.ª Sr.ª da Paz (ao Lumiar antigo) devia ser recuperada para Museu da Criança e do Brinquedo, tal como sugerido há vários anos em pareceres técnicos municipais, fazendo desse espaço um pólo dinamizador duma zona com muita população jovem, incluindo muitos casais jovens com crianças.
Houve mais propostas, doutros munícipes, nomeadamente recuperar os espaços verdes da Ameixoeira e fiscalizar as obras para conter a especulação imobiliária; facilitar a criação de casas de fado na Mouraria através da isenção de taxas municipais, pois o bairro está muito inóspito (é verdade, precisa dum plano de recuperação urgente). E, claro, falou-se muito do estado de acentuada degradação da maioria das escolas municipais. Este é um ponto consensual para todos, mas de tão gritante devia fazer parte do orçamento ordinário. Sob pena de vir a absorver todo o orçamento participativo e, nesse caso, estas sessões não serviriam para nada.
Tanto quanto percebi, o orçamento participativo só tem 13 milhões de euros. Será, decerto, uma migalha num orçamento global que ainda não foi divulgado. Ainda assim, é necessário começar por algum lado. Para ser aperfeiçoado é necessário que os cidadãos pressionem para que haja mais sessões e maior fatia orçamental em discussão. E que os políticos se apercebam que 3 sessões são insuficientes; devia haver uma por cada bairro mais populoso, para que o debate fosse mais representativo, abrangente e participado.
As próximas sessões serão no Fórum Lisboa (12/11) e no cinema S. Jorge (a 14), sempre das 18h às 20h30. Apareçam e digam de vossa justiça, ficamos todos a ganhar.
Nb: na imagem, entrada do palácio da Quinta de N.ª Sr.ª da Paz.
Posted by Daniel Melo at 10:10 2 comments
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sexta-feira, 16 de março de 2007
Debater as cidades
Posted by Daniel Melo at 00:16 0 comments
Labels: cidadania, debate, democracia participativa, imigração, orçamento participativo, política urbanística, urbanismo