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segunda-feira, 21 de abril de 2008

Uma questão de dinamismo

Acossada que ando por «Modelos CAF» (o A significa assessment, o resto conseguem imaginar), foi com sentimentos de solidariedade que li a entrevista de Manuel Alberto Valente, antigo editor da Asa, agora «engolida» pela Leya (Público de 18 de Abril).
A Asa era uma editora interessante, com colecções bem definidas dentro da Asa Literatura e uma até criteriosa publicação de novidades. Tinha por política «publicar o que dá, para poder publicar o que não dá». Agora, a Leya não entende este princípio e o editor Manuel Alberto Valente teve como resposta do gestor «que um homem com 62 anos [idade do pai do gestor] não se adaptava às novas dinâmicas do mundo editorial».
Na mesma semana morre Pedro Bandeira Freire, fundador do Quarteto e da situação dos nossos cinemas nem vale a pena falar, todos confinados que estão aos centros comerciais e a passar o mesmíssimo filme. Presume-se que terá sucumbido por falta de adaptação às novas dinâmicas.
Imagem: Modern Times de Charles Chaplin, 1936.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Jonathan Coe

Para os mais distraídos (como eu), já está nas livrarias O círculo fechado de Jonathan Coe, livro que retoma a narrativa de O Rotters' Club, ou seja o grupo de amigos de Birmingham dos anos 70, adolescentes, ainda sem Mrs. Thatcher, estão, agora, adultos com Tony Blair. E, para começar, o autor escolhe o promissor título de High on the chalk (mais não sei, que ainda só o comprei, mas não li).
Tenho gostado bastante desta ficção por décadas de Jonathan Coe, (para os anos 80, houve Que grande banquete!, história de uma mais que hipócrita família dos anos Thatcher), que tem sempre como pano de fundo os acontecimentos políticos vistos com cinismo e humor.
"[...] so while I may be a 'political writer', I'm certainly not a political thinker: a distinction which sometimes seems to blur."
De Coe, é também, A casa do sono, um dos meus livros favoritos, mas esse merecerá, um dia, um post só para ele.
Imagem: Capa da tradução brasileira de O Rotters' Club (da portuguesa não consegui encontrar a que queria). Cá os livros estão todos traduzidos pela Asa.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Asa, o pequeno falcão ioruba

Nascida em Paris e criada em Lagos,
Nigéria, Asa (pronuncia-se Asha em
ioruba e significa pequeno falcão)
lançou o seu primeiro disco no final do
mês passado, na França. Com delicado
suingue na voz e uma mistura bem dosada
de vários ritmos, seu pop tem um

sabor bem particular, onde o acústico e
o elétrico se fundem sutilmente.
Sem mais comentários,
veja aqui.