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terça-feira, 31 de março de 2009

E lá se salvaram as couves

Mais ou menos in extremis, as Faianças Bordalo Pinheiro foram hoje salvas pela Visabeira (da Vista Alegre?).
Uma boa notícia, depois de meses de indefinição sobre o que seria o futuro da fábrica e dos trabalhadores.
E as faianças continuam a não ser exclusivamente objectos de leilão ou artefactos de vitrine de museu.
Viva o Zé Povinho!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

O fim das couves?

Notícias do Público vêm dando conta do possível encerramento da Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha. A fábrica do séc XIX prossegue a tradição ceramista de Rafael Bordalo Pinheiro e se fechar significa que pratos, jarros, canecas e travessas de vidrado em maravilhosos tons de verde, amarelo e encarnado, passarão a peças de museu. É verdade que as «couves» podem ser difíceis (sou assombrada por uma fruteira literalmente inquebrantável desde a infância), mas é pena, grande pena, que as criações de Bordalo Pinheiro deixem da fazer parte do quotidiano doméstico.
Para comprar as peças não é preciso ir às Caldas, a loja Bordalo em Lisboa, na rua Eiffel (pequeníssima perpendicular da Elias Garcia, próxima da Culturgest) tem uma cave, onde se podem encontrar as mais variadas peças de faiança. Enquanto não acaba, e esperemos que não, vale mesmo a pena a visita.