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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Para um novo paradigma: um mundo assente no cuidado

O título em epígrafe refere-se a um livro que antologia textos doutrinários de Maria de Lourdes Pintasilgo (1930-2004) e que será hoje apresentado por Maria de Belém Roseira no Centro de Informação Urbana de Lisboa (Picoas Plaza, Rua Viriato, 13), pelas 18h.

Esta é uma compilação de textos escritos entre 1990 e 2004, prefaciados por Marcelo Rebelo de Sousa, posfaciados por Maria João Seixas e editados pela Fundação Cuidar O Futuro e Edições Afrontamento. Mais inf. nesta reportagem de São José Almeida.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Apologia da democracia participativa

Os 80 anos do nascimento da única primeira-ministra portuguesa, Maria de Lourdes Pintasilgo, estão a ser celebrados com uma série de iniciativas importantes, a que se junta um alerta para a salvaguarda do Centro de Documentação Elina Guimarães, um espaço único de cultura e intervenção feminista em Portugal, obra da UMAR. Pintasilgo, que foi uma feminista convicta, decerto apoiaria esta causa, ela que também foi uma lutadora por causas progressistas e pela democracia participativa.

Sobre o tributo a Pintasilgo, arrancou na 2.ª feira passada com a estreia do documentário Maria de Lourdes Pintasilgo, de Graça Castanheira, na FCG. O documentário, que traça um retrato da vida pública e privada de Pintasilgo, foi também exibido ontem na RTP2 (+inf. aqui). Para quem ainda pretenda (re)vê-lo, há pelo menos um servidor de tv por cabo que permite visualizar a programação da RTP mesmo após a sua transmissão.

O ciclo de debates «Cuidar a democracia, cuidar o futuro» foi delineado pela própria Pintasilgo em 1996 e visa reflectir sobre que tipo de democracia queremos. Concretizado pela instituição que divulga o seu legado, a Fundação Cuidar o Futuro, começa amanhã, na FCG, e decorre até 25/II, num total de 6 debates em distintos locais (vd. programa na imagem anexa ou aqui). Para mais informações sobre o conteúdo de cada sessão vd. aqui e aqui.

O centro feminista da UMAR, sediado em Lisboa, está em risco de desaparecimento desde 2005, e bem faria a edilidade em disponibilizar um espaço condigno para este tão relevante projecto, em vez de esbanjar o dinheiro em foguetórios Red Bulls e quejandos (vd. «Apelo ao presidente da câmara e ao governo»). Aproveita-se para indicar a petição: «Por um Centro de Cultura e Intervenção Feminista na cidade de Lisboa».

Para abrir o apetite, aqui fica um excerto certeiro do esboço de Pintassilgo para o seu ciclo de debates:

A mobilização das forças sociais é um novo factor a ter em conta no desenho e implementação das políticas públicas. Por isso um novo contrato social é exigido, extensível aos governos e à população, à própria natureza e a todas as nações do mundo.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Um exemplo



É a única primeira-ministra e candidata presidencial independente que este país teve. A partir de hoje, o seu arquivo está disponível na Internet.
Mais informações no Peão (lado b).