Pois, pois, porque é já hoje a 3.ª edição dessa festa do livro e das suas gentes que o livreiro Manuel Medeiros organiza com tanto entusiasmo e rigor, sempre em Setúbal, na Av. 22 de Dezembro, 23, pelas 15h. Fica o desafio para quem puder, pois já são muitos os que prometeram comparecer. Este ano não posso, mas para o ano irei novamente.
domingo, 25 de março de 2012
Encontros livreiros é com o Medeiros!
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quarta-feira, 23 de março de 2011
Um bistrot especial em terras de Bocage
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terça-feira, 24 de novembro de 2009
A vez da rádio
É um daqueles programas à antiga, onde há tempo para ouvir e dialogar com as pessoas, para escutar a música, transmitir as notícias, etc. Hoje, o jornalista Paulo Alves Guerra conversou com o responsável da livraria Poesia Incompleta, que celebra um ano de existência e é já um marco no circuito alfacinha.
E deu-nos um cheirinho dum dos últimos álbuns dos fervilhantes Hespèrion XXI, «Istambul. Dimitrie Cantemir. "Le Livre de la Science de la Musique" et les traditions musicales Séfarades et Arméniennes». Ainda sob a direcção de Jordi Savall, fiquei a saber doutra obra de fôlego, «Don Quijote de la Mancha, Romances y Músicas» (para os interessados vd. ficha no catálogo da Alia Vox). Mas esta foi já uma descoberta da minha iniciativa. As conversas são como as cerejas...
Posted by Daniel Melo at 10:00 2 comments
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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Falar de livros pela positiva, ou melhor, de livrarias, isso!
Começo pela Poesia incompleta, inaugurada no crepúsculo de 2009, para os lados de S. Bento, em Lisboa. É uma livraria só dedicada à poesia, pois, segundo o proprietário, Mário Guerra, a quantidade e qualidade da edição poética portuguesa e outra por cá editada justificava plenamente o desafio. Dentro do género tem de tudo, isto é, desde livros antigos a recentes. As novidades são anunciadas regularmente no blogue, o qual também se ocupa doutros temas, para além do horário peculiar, flutuante mas extenso (não há cá madraços, atenção...).
Segue-se a Gato vadio, situada no Porto e que já existe desde 2007, pelo menos. Também especializada em poesia (e em filosofia e em teatro e...), dedica especial atenção à intervenção cívica (e política!) e aos serões culturais complementares. O próximo serão, já em Março, contará com o incontornável Alberto Pimenta, acompanhado por César Figueiredo na leitura da 2.ª edição de Autobiographie mutuelles.
Por fim, e para não nos ficarmos só pelo litoral, aqui fica uma sugestão de visita à eborense Intensidez bibliocafé, ou, simplesmente, Intensidez. Esta livraria-cafetaria, que está aberta até tarde (10-2h), tem um espaço grande, onde acolhe as suas próprias publicações (sobretudo teatro, poesia e ensaio), realiza palestras, lançamentos de livros, tertúlias, concertos (para além da cafetaria, também elogiada). O blogue Intensidez actualiza toda a informação. Vem mesmo a tempo, para substituir a efémera Som das Letras, encerrada no Verão de 2006.
E pronto, aqui ficam 3 sugestões, em 3 cidades diferentes. Para a próxima, a ver se arranjo tempo para tomar o pulso às editoras, também elas importantes para a multiplicação dos livros (e como eles se multiplicam por cá...).
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Novas livrarias, novos pólos culturais
Hoje é a vez da Byblos (R. Carlos Alberto da Mota Pinto, 17; às Amoreiras), anunciada como a maior de Portugal, um espaço com 150 mil livros e sua localização por chip electrónico (junta-se à sua irmã portuense).
Entretanto, e só em Lisboa, abriram a Fabula Urbis (R. Augusto Rosa, 27, em Alfama), a Trama (R. São Filipe Néri, 25b; ao Lg. do Rato), a Pó dos Livros (Av. Marquês de Tomar, 89A), a Fábrica do Braço de Prata/ Ler Devagar & Eterno Retorno (R. Fábrica do Material de Guerra, 1; defronte aos CTT do Poço do Bispo) e a Letra de Livros (Calçada do Combro, 139; à Bica).
Já aqui falara do novo perfil destas livrarias: conciliar a oferta de livros com iniciativas culturais, desde lançamentos de livros, exposições, palestras, etc..
Além disso, todas apostam sobretudo em fundos de colecção, ou seja, livros que já não são novidade. Ou seja, a maioria! Prestam especial atenção ao ensaio, às ciências sociais e humanas, à poesia e ao teatro, rompendo com a fixação no best-seller, no livro-bibelot, na auto-ajuda e outros derivativos fast food. A alta rotação da edição portuguesa e a adesão automática das livrarias 'clássicas' ao modelo de venda ao quilo deu ainda mais alento a pessoas ousadas para se lançarem num modelo de espaço livreiro mais dinâmico, aberto e polivalente. A exemplo do que sucedeu com as bibliotecas públicas municipais na Europa, desde os anos 60.
Posted by Daniel Melo at 00:12 2 comments
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