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domingo, 27 de novembro de 2011

Já foi dança de terreiro, vadia, de salão, canção de vencidos, música reaccionária, música de emigrante: agora é património imaterial da humanidade

Parece que resta lamentarmo-nos, que em tempos de desesperança imposta fica apenas a saudade de tempos airosos que já não voltam.

Não, não pode ser só isso, ou sobretudo isso. Tem que ser melhor.

Há uma encruzilhada de saber vivencial, de introspecção e interpelação colectivas, de pausa meditativa, de lirismo panteísta, de lugares vivos e vividos, de vozes singulares, que se construiu e persistiu.

A isso acresce, agora, a responsabilidade de passar das intenções aos actos, concretizando o Plano de salvaguarda integrada do património do fado, que esteve na base desta consagração da UNESCO.

Por tudo isso, estamos todos de parabéns, começando pelos seus feitores e apreciadores e concluindo nos organizadores da candidatura!

Ah, fadista!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A formação contínua e o papel da UNESCO

Ainda vemos a educação de adultos como uma utopia

(Adama Ouane, director do Instituto para a Aprendizagem ao Longo da Vida da UNESCO, entrevistado por Bárbara Wong).

terça-feira, 11 de maio de 2010

UNESCO mancha imagem com más companhias

«Críticas à UNESCO e ao Prémio Obiang [nome do ditador da Guiné Equatorial que patrocina um prémio de  Pesquisa em Ciências da Vida]»

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Centro educativo para a sustentabilidade criado no Grande Porto

No âmbito do Objectivo 2015 - Campanha do Milénio das Nações Unidas, 3 associações ambientalistas e florestais portuguesas juntaram-se a diversos parceiros institucionais na promoção dum centro educativo para a sustentabilidade, que integra uma rede internacional dinamizada pela Universidade das Nações Unidas. Dado o interesse desta iniciativa, aproveito para transcrever um excerto do comunicado da Campo Aberto:
«No dia 27 de Abril de 2009, foi assinado na Casa de Serralves o protocolo para a criação do Centro Regional de Excelência em Educação para o Desenvolvimento Sustentável da Área Metropolitana do Porto (AMP), criado no âmbito do Futuro Sustentável - Plano Estratégico de Ambiente.
O CRE-Porto envolve as autarquias da AMP, a Direcção Regional de Educação, o Instituto Português da Juventude, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, a Administração da Região Hidrográfica, a Fundação de Serralves, a Universidade Católica Portuguesa, a Lipor e as associações Forestis, Fapas e Campo Aberto, as quais se juntam ao Objectivo 2015 - Campanha do Milénio das Nações Unidas (Portugal) e à Comissão Nacional da UNESCO. Este centro de excelência foi oficialmente reconhecido pela Universidade das Nações Unidas no mês passado.
A AMP tem cerca de 40 equipamentos de educação ambiental e mais de 120 entidades promotoras de 200 iniciativas e projectos nesta área, os quais recebem 400 mil visitantes por ano.
A gestão deste centro de excelência ficará a cargo da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, a qual pretende desenvolver a área da educação para a sustentabilidade, através da promoção de ecoclubes, da criação de redes de educadores e de escolas sustentáveis e do desenvolvimento de uma página na Internet, uma revista electrónica metropolitana sobre educação e desenvolvimento sustentável, assim como a Agenda Metropolitana digital. Este novo centro faz parte da rede internacional de centros regionais de excelência, constituída por 61 centros, e que têm como meta principal atingir os objectivos da década das Nações Unidas da educação para o desenvolvimento sustentável».
Para +inf. vd. Agenda 21 Local.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

No Dia Mundial do Livro

O Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor, que hoje se celebra, é uma efeméride criada pela UNESCO em 1995.

Este ano, Lisboa associa-se à iniciativa com uma série de iniciativas municipais. Destaque-se a mesa-redonda «Raridades Bibliográficas da Rede Municipal de Bibliotecas de Lisboa». Com início às 18h30, tem como moderador Paulo J. S. Barata e intervenientes Álvaro Costa de Matos, Ana Teresa Brito, Filipe Casimiro, Glória Bastos, João Carlos Oliveira, Pedro Mesquita. Paralelamente, inaugura-se a exposição «Raridades Bibliográficas da RMBL» (de 8/IV a 16/V). O espaço escolhido para ambas as iniciativas é a Biblioteca Municipal Camões,  à Bica (+inf. em «Abril - Mês das Bibliotecas»).

Muitas outras cidades acolhem hoje actividades próprias, como tem sido hábito, grande parte organizadas pelas bibliotecas municipais locais. Só para ficar por Portugal: em Évora encena-se «Uma noite na biblioteca», de Luís Varela; em Beja, destaca-se o espectáculo «Pele e Fole», pela Associação Imaginário, que percorrerá a cidade, além de leituras ao desafio por elementos da Homlet – Companhia de Teatro da Sociedade Capricho Bejen; em V. F. de Xira abre ao público a mostra «Vozes da Liberdade: literatura, liberdade e censura» e é lançado um livro, na biblioteca municipal local. Para as iniciativas nestas e noutras cidades do mundo vd. esta notícia.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Depois da Europeana, chegou a Biblioteca Digital Mundial

Foi lançada ontem a Biblioteca Digital Mundial, numa parceria entre a UNESCO, a Biblioteca do Congresso e a Biblioteca de Alexandria, entre outras entidades. Pretende complementar a Europeana, apostando na interculturalidade, na compreensão internacional e nas  áreas educativa e cultural em geral. Mais informação aqui.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Nos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos

Amanhã, celebram-se os 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Este documento, aprovado em assembleia geral das Nações Unidas, contém os direitos básicos duma vida condigna para todos, incluindo direitos civis, sociais e culturais (sem discriminação de religião, «raça», cultura, convicções políticas), defesa da democracia, etc..
O mais difícil tem sido passar das palavras aos actos.
Nesse sentido, a Amnistia Internacional apela aos governos para que a efeméride "seja uma data de acção e não apenas de celebração". A AI dá o exemplo, com a sua iniciativa Maratona de Cartas, procurando que o maior n.º de cidadãos enviem 5 apelos urgentes em nome de 5 vítimas dos direitos humanos que precisam da solidariedade alheia (realizará ainda outras iniciativas).
Além dum programa de comemorações a decorrer ao longo do ano, a UNESCO lançou um n.º especial da sua revista SHS views. A última SHS views uma entrevista a Fanie du Toitao, director do Institute for Justice and Reconciliation in South Africa, think tank sul-africano distinguido com o UNESCO Prize for Peace Education (vd. "Social justice is about making concrete decisions"). A revista inclui ainda o calendário das iniciativas da ONU.
Em Lisboa, a Casa do Alentejo celebra a efeméride no dia 11 (18h), com Baltazar Garzón discursando sobre «A Declaração Universal: Guantánamo, Argentina, Chile e uma nova consciência cívica». A apresentação caberá a José Saramago, homenageado na véspera, por ocasião dos 10 anos do Prémio Nobel da Literatura (vd. aqui).
A imagem é retirada deste site brasileiro dedicado aos direitos humanos, também com muita informação útil.

sábado, 8 de setembro de 2007

Dia Internacional da Literacia

Hoje é o Dia Internacional da Literacia, efeméride instituída pela UNESCO em 1998 para combater a iliteracia e para sensibilizar a opinião pública e os governos a favor de acções que promovam a aquisição de competências individuais e comunitárias nesta área (vd. +inf. aqui).
O tema deste ano é a ligação entre literacia e saúde, no sentido em que a primeira reforça as capacidades dos indivíduos para obterem melhor acesso a cuidados de saúde e conhecimentos sobre saúde pública (vd. aqui).
Para o efeito, associaram-se uma série de escritores em todo o mundo: Nadine Gordimer, N. Scott Momaday, Philippe Claudel, Fatou Diome, Gisèle Pineau e Abdourahman Waberi. Os seus textos podem ser lidos na revista The UNESCO Courier.
Foi também produzido um livro intitulado Antologia da esperança, com textos de Paul Auster, Albert Manguel, entre outros, alguns estando disponíveis aqui.
A 10 deste mês serão conhecidos os 5 contemplados com o 2007 UNESCO Literacy Prizes, por ocasião da African Regional Conference in Support of Global Literacy (Bamako, Mali). Encontros anteriores decorreram em Doha (Qatar) e Pequim (China).

quarta-feira, 11 de julho de 2007

E a Memória da Cidade?

A UNESCO criou, em 1992, um programa chamado Memória do Mundo que tem como objectivos a preservação, o acesso e a divulgação global de documentos de arquivo e colecções bibliográficas com valor para a história da humanidade. A herança documental reflecte a diversidade de línguas, povos e culturas que existem no mundo, mas essa memória é frágil e perecível. Com o programa Memória do Mundo, a UNESCO procura salvaguardar o património documental de situações de catástrofe, guerra e incúria, bem como lutar contra a amnésia colectiva.
Portugal dispõe de três inscrições no Registo da Memória do Mundo: desde 2005, a Carta de Pêro Vaz de Caminha; e desde o final do mês passado, o Corpo Cronológico (colecção de manuscritos de natureza muito diversa, que abarcam o período que vai do século XII ao século XVII, destaca-se pela riqueza das suas fontes para o conhecimento da História da Europa, da África, da Ásia e da América do Sul, nomeadamente, do Brasil) e o Tratado de Tordesilhas. O património arquivístico português registado como Memória do Mundo faz parte do acervo da Torre do Tombo, o nosso Arquivo Nacional.
Para quando o programa municipal Memória da Cidade de Lisboa?
Imagem: Folha do livro, Primeiro Foral dado a esta Cidade, existente no Arquivo Histórico da Câmara Municipal de Lisboa (fot. Armando Serôdio, 1960, AFML).