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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

A circulação transatlântica dos impressos e a globalização da cultura no século XIX (agenda)

Oportunidade única para aceder ao estado da questão pela voz de investigadores das mais desvairadas parte do Atlântico, e não só.
Começa amanhã e termina na sexta-feira. Aos interessados sugere-se uma leitura prévia do programa, pois vão ser dois dias cheios de comunicações e debate.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Para que se evitem os erros de há 100 anos (embora a coisa vá na direcção inversa, é sempre melhor preseverar)


segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Democratizar a cultura em Portugal é preciso...

... e o próximo passo devia ser o da aprovação duma Rede Nacional de Bibliotecas Públicas, pois falta a merecida consagração político-jurídica do papel central destes institutos da democracia e centros polivalentes de cultura.
A proposta é do Bloco de Esquerda, mas, independentemente da sua proveniência político-partidária, o que conta é que a iniciativa representa um consenso progressista, donde, vai ao encontro duma larga base de apoio.
Ademais, o projecto de lei que lhe subjaz é de grande rigor, exigência e qualidade. Recomendo a sua leitura, pois está, de facto, muito bem elaborado.
Para quem quiser saber mais detalhes, pode ir amanhã à audição pública no parlamento (aud.º da Casa Amarela, às 11h). O projecto de lei 468-XI, da Criação da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas, será apresentado pelo líder da bancada parlamentar, José Manuel Pureza, e pela deputada Catarina Martins, especialista na área cultural. Na sessão estarão presentes os peritos Maria José Moura e Henrique Barreto Nunes, bem como representantes da Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas.
A ser aprovada esta iniciativa, estaremos perante o fecho duma aventura iniciada há mais de 1/4 de século, em meados dos anos 1980, uma faceta de que a democracia se pode orgulhar.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Amigos maiores que o pensamento...


...é o título do novo livro do Henrique Barreto Nunes, que será apresentado por Álvaro Domingues na sede da Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto, no Porto, na noite de 21 deste mês.
De que pode falar um “bibliotecário feliz” na obra que foi escrevendo, lentamente, ao longo da vida? De livros. Das casas dos livros. Do difícil mundo dos livros: no tempo da Ditadura, ou da ameaça dos novos suportes à coisa amada. Por aí, não veio, nem virá o mal ao mundo da palavra escrita em papel: “O códice, forma primeira do livro, apareceu no final do século II, o livro impresso existe há quase 600 anos, nunca se imprimiram tantos livros como hoje. O e-book não matará o livro. Vão coexistir, cada um ocupará o seu espaço, terá a sua função” - garante Henrique Barreto Nunes, leitor apaixonado, o autor emocionado de Amigos Maiores que o Pensamento. Os amigos são os livros, mas também (e esses maiores que o pensamento) quem escreve os livros: Federico Garcia Lorca, Manuel Maria, Tude de Sousa, João Verde, Maria Ondina Braga, Victor de Sá, Ademar Ferreira dos Santos, entre outros, que Henrique Barreto Nunes evoca. Uma despedida “do bibliotecário feliz”? Não. Claro que não. Apenas um recomeço.
Amigos Maiores que o Pensamento é oitavo título da col. Memória Perecível, da Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto.
Henrique Barreto Nunes é vice-presidente do Conselho Cultural da Universidade do Minho e ex-director da Biblioteca Pública de Braga, onde trabalhou 32 anos. Membro da Comissão de Honra do Plano Nacional de Leitura, colaborou no lançamento da Rede Nacional de Leitura Pública.

Ora, aqui fica uma boa surpresa! Levem um amigo, levem, que será bem partilhado o momento.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

O mega-evento por que todos ansiávamos

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Pela continuação duma experiência modelar de serviço público

Petição «Contra a extinção da DGLB [Direcção-geral do Livro e das Bibliotecas]»

Enviada à ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas.

Para quem não acredita na excelência desta experiência, pode consultar este livro.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Leitura, tecnologia e saber: Manguel e Tapscott, ou duas visões estranhamente complementares?

«Alberto Manguel: “Estamos a destruir o valor do acto intelectual”», entrevista a Alberto Manguel por Ana Gerschenfeld

«A Internet deixa-nos mais inteligentes», entrevista a Don Tapscott por João Pedro Pereira

segunda-feira, 14 de junho de 2010

À atenção dos utentes da Biblioteca Nacional de Portugal

«Serviços de leitura da Biblioteca Nacional [de Portugal] vão encerrar durante um ano por causa das obras», por Isabel Coutinho

Nb: +inf. aqui.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Brasília, 50 anos: onde pára o sonho

A propósito desta efeméride brasileira, o que de melhor li foi sobre leitura e dinamização cultural: «O açougueiro que quer pôr a cidade a ler». A crónica de Alexandra Prado Coelho é sobre um talhante (Luiz Amorim) que criou um inesperado espaço de leitura no seu local de trabalho, o qual rapidamente se expandiu, para outros espaços e actividades. Actualmente o  Açougue Cultural T-Bone é uma instituição cultural de referência no Brasil.
Uma história bonita de contar, de ler e de repassar.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Tributo justíssimo a Henrique Barreto Nunes

Em boa hora, um grupo de amigos resolveu organizar um jantar de homenagem a Henrique Barreto Nunes, director da Biblioteca Pública de Braga até ao Verão de 2009, altura em que pediu a reforma. O encontro é já amanhã, no Mosteiro de Tibães.

No blogue que lhe dedicam, pode ler-se a sua carta de despedida e um texto seu sobre «A biblioteca é um silêncio cheio de vozes». Escolha certeira esta, pois Henrique Barreto Nunes dedicou toda a sua vida aos livros, às bibliotecas e à leitura, a sua e a dos outros. Dum modo persistente e multiforme, ele foi e é um dos principais activistas e pensadores da leitura pública em Portugal no pós-25 de Abril. Fosse só por isso, pela sua actividade enquanto bibliotecário esclarecido e militante, já lhe era devido este reconhecimento público. Mas não é só por isso, muitos o sabem: é também pela sua militância cultural (no Conselho Cultural da Universidade do Minho, na escrita, no debate, etc.) e pelo seu empenho generoso em causas públicas, algumas bem difíceis, como as da sua cidade, Braga. Sobre esta faceta de cidadão interventivo vale a pena ler este texto da sua amiga e colega de ofício Luísa Alvim.

Infelizmente não poderei estar presente neste encontro, mas desde aqui lhe deixo o meu abraço de amizade e o meu reconhecimento pelo seu labor em prol do bem comum. 

A organização da homenagem cabe a 3 associações cívicas e culturais, como não podia deixar de ser: à ASPA, de que o Henrique foi co-fundador e activista empenhado, à Associação Cultural Sá de Miranda e à Velha-a-Branca. Para mais informações ou marcações telefonar para 917642367, escrever para homenagemhbn@gmail.com ou ver o blogue mencionado.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

No Dia Mundial do Livro

O Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor, que hoje se celebra, é uma efeméride criada pela UNESCO em 1995.

Este ano, Lisboa associa-se à iniciativa com uma série de iniciativas municipais. Destaque-se a mesa-redonda «Raridades Bibliográficas da Rede Municipal de Bibliotecas de Lisboa». Com início às 18h30, tem como moderador Paulo J. S. Barata e intervenientes Álvaro Costa de Matos, Ana Teresa Brito, Filipe Casimiro, Glória Bastos, João Carlos Oliveira, Pedro Mesquita. Paralelamente, inaugura-se a exposição «Raridades Bibliográficas da RMBL» (de 8/IV a 16/V). O espaço escolhido para ambas as iniciativas é a Biblioteca Municipal Camões,  à Bica (+inf. em «Abril - Mês das Bibliotecas»).

Muitas outras cidades acolhem hoje actividades próprias, como tem sido hábito, grande parte organizadas pelas bibliotecas municipais locais. Só para ficar por Portugal: em Évora encena-se «Uma noite na biblioteca», de Luís Varela; em Beja, destaca-se o espectáculo «Pele e Fole», pela Associação Imaginário, que percorrerá a cidade, além de leituras ao desafio por elementos da Homlet – Companhia de Teatro da Sociedade Capricho Bejen; em V. F. de Xira abre ao público a mostra «Vozes da Liberdade: literatura, liberdade e censura» e é lançado um livro, na biblioteca municipal local. Para as iniciativas nestas e noutras cidades do mundo vd. esta notícia.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Ler -

Depois de um regresso algo frouxo, o Câmara Clara, de ontem, sobre a leitura infanto-juvenil resultou em aceso debate entre Isabel Alçada e Francisco José Viegas.
A representante do Plano Nacional de Leitura apresentou uma visão confusamente instrumental e burocrática da leitura, que passou tantou pela fisiologia (cientistas, médicos e enfermeiros, maravilhados com o PNL) como por somas fabulosas dos efeitos da política do Governo (1 milhão de crianças a ler e todos os dias e 1 hora por dia!).
Confesso que esta perspectiva me congela a parte do cérebro que era suposto a leitura desenvolver. Claro que ter um PNL é bom, e ninguém duvidará da urgência de aumentar os níveis de literacia, mas para ler o quê e porquê?
E foi aqui que Francisco José Viegas esteve em grande forma, quando insistiu que ler não é uma experiência uniforme (ler um jornal desportivo, não é o mesmo que ler um romance), nem uma simples competência de juntar letras para delas extrair um significado, e, sobretudo, quando reforçou a ideia de que a Escola não deve transmitir essa noção de processo em que tudo se equivale, mas antes valorizar o cânone literário.
É difícil crer que a leitura se desenvolva por degraus evolutivos, numa equação que vai do mais ligeiro para o mais complexo, e ainda mais difícil é crer no «socialismo» do Plano. No final a sua intenção niveladora, acabará por acentuar as desigualdades e se «não esticar a corda» à literatura, milhares de alunos não poderão por ela subir, aí sim, a mais elevados patamares académicos, profissionais e pessoais.
Imagem: Magritte- La lectrice soumise, 1928.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Ler em Benfica

Que neste país não se faz um esforço sério na promoção da leitura, já todos sabemos, mas mesmo assim há situações incompreensíveis. As freguesias de Benfica e de São Domingos de Benfica não têm uma biblioteca pública, o que é estranho, atendendo às características dos seus habitantes e até à sua densidade populacional.
Em São Domingos, o Gabinete de Estudos Olisiponenses (Geo), instalado no belíssimo Palácio do Beau Séjour, cumpre mais ou menos essa função, embora não seja essa a sua natureza, mas sim disponiblizar informação bibliográfica sobre a cidade. A questão é que até já existe o edifício: o antigo quartel de bombeiros, localizado na Estrada de Benfica, junto à escola Pedro de Santarém C+S+P+B+R+T (eu sei que não é esta a designação, mas o conjunto de letras que sempre acompanha o nome da escola é indecifrável), e até existia data de abertura: Setembro de 2007. Não só a data de abertura não se cumpriu, como nem sequer se vislumbram obras no edifício, nem notícias sobre este atraso e as freguesias continuam sem biblioteca.
Imagem: Palácio do Beau Séjour, Estrada de Benfica, 368

sábado, 8 de setembro de 2007

Dia Internacional da Literacia

Hoje é o Dia Internacional da Literacia, efeméride instituída pela UNESCO em 1998 para combater a iliteracia e para sensibilizar a opinião pública e os governos a favor de acções que promovam a aquisição de competências individuais e comunitárias nesta área (vd. +inf. aqui).
O tema deste ano é a ligação entre literacia e saúde, no sentido em que a primeira reforça as capacidades dos indivíduos para obterem melhor acesso a cuidados de saúde e conhecimentos sobre saúde pública (vd. aqui).
Para o efeito, associaram-se uma série de escritores em todo o mundo: Nadine Gordimer, N. Scott Momaday, Philippe Claudel, Fatou Diome, Gisèle Pineau e Abdourahman Waberi. Os seus textos podem ser lidos na revista The UNESCO Courier.
Foi também produzido um livro intitulado Antologia da esperança, com textos de Paul Auster, Albert Manguel, entre outros, alguns estando disponíveis aqui.
A 10 deste mês serão conhecidos os 5 contemplados com o 2007 UNESCO Literacy Prizes, por ocasião da African Regional Conference in Support of Global Literacy (Bamako, Mali). Encontros anteriores decorreram em Doha (Qatar) e Pequim (China).

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

+ leitura no Verão

A ser verdade que o Verão é mesmo a altura para pôr a leitura em dia, em boa hora o júri do Booker Prize anunciou a longlist dos candidatos deste ano que aqui se transcreve:
Darkmans by Nicola Barker (Fourth Estate);
Self Help by Edward Docx (Picador);
The Gift of Rain by Tan Twan Eng (Myrmidon);
The Gathering by Anne Enright (Jonathan Cape);
The Reluctant Fundamentalist by Mohsin Hamid (Hamish Hamilton);
The Welsh Girl by Peter Ho Davies (Sceptre);
Mister Pip by Lloyd Jones (John Murray);
Gifted by Nikita Lalwani (Viking);
On Chesil Beach by Ian McEwan (Jonathan Cape);
What Was Lost by Catherine O'Flynn (Tindal Street);
Consolation by Michael Redhill (William Heinemann);
Animal's People by Indra Sinha (Simon & Schuster);
Winnie & Wolf by A N Wilson (Hutchinson).
Dos treze nomeados só sei a tradução do livro de Ian McEwan pela Gradiva, mas talvez haja de outros. Em todo o caso, entre pesquisas nas livrarias e encomendas na Amazon ainda se conseguem ler uns quantos até 16 de Outubro, dia da atribuição do prémio. Boas leituras.
Imagem: Eve Arnold - Marilyn Monroe Reading Ulysses, Long Island, New York, 1954.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Pelo empréstimo público gratuito nas bibliotecas portuguesas

No lado b do Peão transcrevi o Manifesto em defesa do empréstimo público gratuito nas bibliotecas portuguesas, que me enviou a Luísa Alvim. O que se está a passar é muito grave: em 1992, a Comunidade Europeia aprovou uma directiva que impõe às bibliotecas, centros de documentação e outras instituições privadas sem fins lucrativos o pagamento pelo empréstimo público dos seus documentos abrangidos por direitos de autor. Portugal (tal como a Espanha e a Itália), que isentou todas as categorias de estabelecimentos que praticam o comodato público da obrigação de pagar aos autores, foi condenado pelo Tribunal de Justiça da União Europeia e terá que passar a aplicar aquela directiva. Na prática, a UE obriga os Estados-membros a contrariar o conceito de leitura pública inscrito no Manifesto da UNESCO sobre Bibliotecas Públicas.
Parece-me que mais importante que os direitos de autor (assegurados através da venda dos livros nas livrarias) é assegurar o acesso de todos (ricos e carenciados) à informação e ao conhecimento. Além disso, as bibliotecas são dos principais compradores de livros. Logo, já pagam direitos de autor!
Para mais informações, veja-se o blogue Entre Estantes, de Bruno Duarte Eiras.

quarta-feira, 14 de março de 2007

Para os amadores de sociologia francesa…




…, como o Hugo, aconselho os blogues de François Dubet (especialista da educação e da juventude), de Éric Maurin (que escreveu um ensaio sobre a segregação social e spacial em França). E também aconselho o site Cairn onde se pode ler artigos dos Actes de la Recherche en Sciences Sociales (fundada por Pierre Bourdieu), da Revue française de Sociologie, de Genèses e de muitas revistas de História, sociologia política, economia, etc.

PS : o senhor à direita não é um actor dos Monthy Pyton é o Emile Durkheim.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Ler os clássicos


Por razões profissionais, tive de adquirir um exemplar de A volta ao mundo em 80 dias de Júlio Verne, mas o que parecia ser uma tarefa simples, veio-se a revelar uma missão complexa. Como sabia que este título estava esgotado na excelente colecção Geração Público, fui a uma grande livraria, onde entrei confiante, demasiado confiante, e assim me dirigi à prateleira do «V» da secção infanto-juvenil, onde me deparei com vários livros da sonífera Alice Vieira, mas nenhum Verne. Com a confiança inabalada, pensei estar à procura no sítio errado, pelo que fui à secção da «literatura traduzida», onde, confesso, esperava encontrar toda uma prateleira «Verne, Júlio» com as suas obras em edições antigas e actuais: nada. Pedi, então, ajuda a um funcionário, que, menos mal, por uma vez não foi consultar o computador e parecia saber de quem estava eu a falar, que me encaminhou para a classificação de «literatura fantástica», onde residiam dois ou três livros do autor e nehum A volta ao mundo. Já mais desconfiada, fui a uma segunda livraria que também não tinha nenhum. Finalmente, na terceira e num estado de cepticismo total, encontrei o que pretendia numa reedicção da Bertrand.

Também por motivos profissionais, mas não só, preocupo-me bastante com a motivação, hábitos e práticas de leitura nos adolescentes e jovens, e não faço parte dos que acreditam que se pode começar por ler «qualquer coisa» e depois chegar ao grandes livros, nem sequer sou dos que considera que o que interessa é ler, seja lá o que fôr. Nessa medida, o panorama português é muito limitado. Em relação aos clássicos juvenis, estamos praticamente confinados à colecção do Público, que sendo bastante boa, não deixa de se me afigurar preocupante estarmos, nesta matéria, dependentes da boa vontade de um jornal.

É verdade que o Plano Nacional de Leitura se apresenta como um esforço para alterar este estado de coisas, mas é, ainda, um esforço muito incipiente, até porque o seu alcance só vai até ao 6º ano (por algum motivo misterioso, toda a intervenção cultural neste país parece parar no 2º ciclo). Enquanto não se fizer uma aposta séria, em termos não so financeiros, mas também de intenções entre ministérios, editoras e outros intervenientes no processo, nada passará das listas de livros recomendados para as prateleiras das livrarias e, finalmente, para as mãos dos alunos.

Destaco alguns «acontecimentos» editoriais que vêm melhorar este triste cenário: de Harper Lee, Por favor não matem a cotovia (Difel), um óptimo livro sobre a tolerância e a amizade; a Odisseia adaptada aos jovens por Frederico Lourenço (Cotovia), porque já vai sendo tempo de nos irmos libertando das adaptações de João de Barros; uma belíssima edição de Onze contos de Sherlock Holmes (Relógio d'Água) e as obras de Roald Dahl editadas pela Terramar.
Imagem retirada do site da Riverbank review of books for young readers