Mostrar mensagens com a etiqueta ensaio. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta ensaio. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Um português sem filtro

Informação sobre este livro e o seu autor em post da Livraria SolMar.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Amigos maiores que o pensamento...


...é o título do novo livro do Henrique Barreto Nunes, que será apresentado por Álvaro Domingues na sede da Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto, no Porto, na noite de 21 deste mês.
De que pode falar um “bibliotecário feliz” na obra que foi escrevendo, lentamente, ao longo da vida? De livros. Das casas dos livros. Do difícil mundo dos livros: no tempo da Ditadura, ou da ameaça dos novos suportes à coisa amada. Por aí, não veio, nem virá o mal ao mundo da palavra escrita em papel: “O códice, forma primeira do livro, apareceu no final do século II, o livro impresso existe há quase 600 anos, nunca se imprimiram tantos livros como hoje. O e-book não matará o livro. Vão coexistir, cada um ocupará o seu espaço, terá a sua função” - garante Henrique Barreto Nunes, leitor apaixonado, o autor emocionado de Amigos Maiores que o Pensamento. Os amigos são os livros, mas também (e esses maiores que o pensamento) quem escreve os livros: Federico Garcia Lorca, Manuel Maria, Tude de Sousa, João Verde, Maria Ondina Braga, Victor de Sá, Ademar Ferreira dos Santos, entre outros, que Henrique Barreto Nunes evoca. Uma despedida “do bibliotecário feliz”? Não. Claro que não. Apenas um recomeço.
Amigos Maiores que o Pensamento é oitavo título da col. Memória Perecível, da Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto.
Henrique Barreto Nunes é vice-presidente do Conselho Cultural da Universidade do Minho e ex-director da Biblioteca Pública de Braga, onde trabalhou 32 anos. Membro da Comissão de Honra do Plano Nacional de Leitura, colaborou no lançamento da Rede Nacional de Leitura Pública.

Ora, aqui fica uma boa surpresa! Levem um amigo, levem, que será bem partilhado o momento.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Os guardiões dos sonhos


O livro Os guardiões dos sonhos, de Cristina Montalvão Sarmento, é hoje apresentado por Adelino Maltez e João Luís Lisboa, no Centro Nacional de Cultura (ao Chiado, Lisboa), às 21h.
Como refere o seu subtítulo, trata-se dum estudo sobre as Teorias e páticas políticas dos anos 60, o período de todas as utopias e acções, que contribuiram para o alargarmento do espaço público, o aprofundamento da democracia e para novas formas de fazer política.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Façam um mundo melhor, ouviram?


terça-feira, 12 de maio de 2009

Tributo a Urbano Tavares Rodrigues

É bem merecido o tributo que a Biblioteca-Museu República e Resistência presta a partir de hoje ao escritor e intelectual empenhado Urbano Tavares Rodrigues.

A homenagem inclui um colóquio (com Patrícia Reis, José Casanova e Mário de Carvalho, às 18h30), a estreia do documentário «Memória das Palavras. Urbano Tavares Rodrigues» (de António Castanheira, às 21h30) e a exposição «Escritaria em Penafiel 2008» (patente de hoje a 23/V e que é uma evocação do que foi esse evento singular de envolver uma cidade na divulgação dum escritor).

Biblioteca-Museu República e Resistência/ Espaço Cidade Universitária: Rua Alberto de Sousa, 10A (ao Rego, Lisboa).

Nb: a cinta vermelha na faixa superior da imagem é relativa às empresas que patrocinaram o tributo.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Faleceu Joel Serrão, pioneiro da História contemporânea

Soube-se agora mesmo da morte do historiador Joel Serrão, aos 88 anos, ocorrida ontem à noite, após doença prolongada.
Serrão ficou conhecido do grande público por ser o autor do monumental Dicionário de História de Portugal, obra lançada nos anos 60 e ainda hoje de referência (foi actualizada para o período do Estado Novo em 1999/2000, por António Barreto e Maria Filomena Mónica). Mas também foi co-organizador doutras 2 obras de envergadura: a Nova História de Portugal e a Nova História da expansão portuguesa, em parceria com A. H. de Oliveira Marques.
Foi autor de dezenas de estudos históricos, nas áreas da História económica e sócio-cultural. Destes destaco os seus estudos sobre a emigração portuguesa e o liberalismo oitocentista, parte deles publicados num período difícil, o do salazarismo, avesso aos estudos sobre esse período. Escreveu sobre personalidades relevantes do pensamento e cultura lusas, como Cesário Verde, Sampaio Bruno, António Nobre, Fernando Pessoa, Antero de Quental, Vieira de Almeida, António Sérgio, etc..
Foi um dos pioneiros da História contemporânea de Portugal. Com Vitorino Magalhães Godinho, introduziu no país a francesa Escola dos Anais, então a vanguarda da historiografia internacional. Também ao lado daquele e de Oliveira Marques, foi um dos fundadores da FCSH da Universidade Nova de Lisboa.
O féretro do historiador está hoje na Igreja de St.º Condestável, em Lisboa, e o funeral sairá amanhã para o Cemitério dos Olivais, às 10h. Mais detalhes nesta notícia.
Nb: na Internet não encontrei nenhum imagem de Joel Serrão.

sábado, 25 de agosto de 2007

EPC no fio do horizonte (1944-2007)

Apesar do seu lado mais convencional e do pendor para o ‘amiguismo’, vou ter saudades de Eduardo Prado Coelho e dos seus textos de ensaio e crónica jornalísticos, designadamente de «Fio do horizonte», aquele que foi o seu espaço de crónica no jornal Público nos últimos 10 anos.
É verdade que EPC nunca se preocupou em fazer uma crítica literária (ou outra) assente na sistematização da qualidade das obras saídas. A sua opção pela escrita sobre autores e obras que agradavam ao seu gosto pessoal, quantas vezes seus amigos pessoais, não é em si mesma negativa. Contudo, o meio da crítica perdeu assim um dos nomes que mais poderia incentivar essa busca por uma sistematização, essa necessidade duma maior procura da qualidade e das insuficiências e limites das obras. Dum inventário mais plural baseado na qualidade, no risco e na experimentação.
Seja como for, é inegável o seu impressivo contributo para o ensaísmo jornalístico, para uma maior informalidade na crítica e para uma certa saída das torres de marfim. Articulou, como poucos por cá, a análise de distintas áreas do saber: poesia, romance, fotografia, artes plásticas, cinema, política, filosofia, etc.. Ajudou a divulgar e a consagrar vários artistas, escritores e iniciativas. Fez bastante pelo debate público, com ideias e argumentos, num país pouco dado a ele.
Ultimamente, as crónicas de que gostava mais eram aquelas em que se detinha a comentar aspectos do nosso quotidiano social e cultural.
Porque nos ajudou a pensar a nossa contemporaneidade, aqui fica o meu reconhecimento.
Nb: vd. obituário informativo aqui.