terça-feira, 3 de abril de 2012
Negociatas Parque Mayer e Feira Popular recusadas pelo tribunal
Posted by Daniel Melo at 22:04 1 comments
Labels: Câmara Municipal de Lisboa, caso Bragaparques, escândalo político, Feira Popular, Justiça, Lisboa, Parque Mayer
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Afinal, os media de Murdoch não se interessam só por celebridades...
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Labels: cartoon, escândalo político, Ética, humor, imprensa, Rupert Murdoch
terça-feira, 8 de novembro de 2011
The show must go on: na Madeira continua a dar-se «tolerância de ponto» para se ouvir o pai dos povos na tv, como se nada tivesse ocorrido entretanto
Posted by Daniel Melo at 22:49 0 comments
Labels: demagogia, escândalo político, região Madeira
Promiscuidade entre políticos e negócios (e de como o financiamento partidário se processa)
Falo do processo Face Oculta. Quanto a estes mega-processos envolvendo poderosos, já Vítor Malheiros sugeriu que fosse arquivados à partida para poupar dinheiro público e evitar molestar pessoas sérias. Por mim, apenas deixo aqui as hiperligações para duas infografias: a do Público e a do Expresso. Falam por si.
Posted by Daniel Melo at 22:42 0 comments
Labels: escândalo político, Justiça
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Afinal, estava certo quem contestava a negociata do terminal de Alcântara
«Alargamento do terminal de contentores de Alcântara chumbado por razões ambientais», por Ana Henriques
nb: vd. historial do caso aqui.
Posted by Daniel Melo at 21:21 0 comments
Labels: caso do terminal de contentores de Alcântara, escândalo político, Lisboa, terceiro sector
terça-feira, 12 de julho de 2011
Big Murdoch is watching you
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Labels: cartoon, cartoonista Steve Bell, escândalo político, humor, media
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Onde pára a nova geração JEEP- jovem empresário de elevado potencial
(vd. «Assessor do PS na Câmara de Lisboa recebeu 41.100 euros indevidamente», por José António Cerejo)
Posted by Daniel Melo at 09:09 2 comments
Labels: clientelismo, escândalo político, PS
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Volte-face inesperado (a justiça nem sempre se engana...)
Posted by Daniel Melo at 22:40 2 comments
Labels: Câmara Municipal de Lisboa, escândalo político, Justiça, Lisboa, Parque Mayer, política urbanística
terça-feira, 22 de junho de 2010
Um caso vergonhoso de inimputabilidade e das indispensáveis cumplicidades de cúpula
Posted by Daniel Melo at 23:00 0 comments
Labels: atentado urbanístico, Câmara Municipal de Sintra, escândalo político, ordenamento do território, política municipal, política urbanística
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Parlamento rejeita negociata do porto de Lisboa
«Movimento de cidadãos defende que a Liscont não dever ser indemnizada», por Marisa Soares
Posted by Daniel Melo at 22:09 0 comments
Labels: caso do terminal de contentores de Alcântara, escândalo político, parlamento, Portugal
terça-feira, 27 de abril de 2010
Batalha naval (II)
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Labels: desperdício, escândalo político, política de defesa
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Um caso que vai no bom caminho
Posted by Daniel Melo at 22:28 0 comments
Labels: caso do terminal de contentores de Alcântara, escândalo político
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Batalha naval
Posted by Daniel Melo at 23:49 0 comments
Labels: caso das falsas contrapartidas dos submarinos alemães Man Ferrostaal, combate à corrupção, escândalo político
terça-feira, 23 de março de 2010
O empreendedorismo à la Blair
Posted by Daniel Melo at 22:33 0 comments
Labels: combate à corrupção, escândalo político, Ética, Reino Unido, Tony Blair
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Arroz de polvo malandrinho
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Labels: Ai Portugal Portugal, censura, democracia, escândalo político, governo, imprensa, liberdade, liberdade de expressão, media
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Quando a corda se rompe
No caso de Sócrates, o seu pragmatismo, a sua desenvoltura e instinto são bem um espelho dum certo modo de estar na acção pública, marcada pela excessiva mistura entre poderes político, económico, mediático e fáctico. Uma das facetas mais nefastas dessa promiscuidade tem sido a instrumentalização do Estado e do sector empresarial estatal (ou das empresas onde detém golden-share) para benefício do grupo político-partidário no poder.
Isso mesmo veio à baila com a recente divulgação de despacho dum juiz à margem do caso «Face oculta», o qual denuncia a existência duma conspiração para afastar chefias e jornalistas incómodos de certos media (TVI e Público, e, se necessário, também Correio da Manhã). Esse despacho foi tido superiormente como sem suficiente suporte probatório, daí ter sido afastada a abertura dum inquérito judicial.
A divulgação do mesmo e de escutas entre dirigentes de confiança do premiê envolvidos neste esquema manipulador foi tido como invasivo da privacidade e ilegal pelo próprio. Ademais, Sócrates mantém que nada tem a ver com essa tramóia. Porém, a maioria expressiva das opiniões nos media e blogosfera tem sido no sentido da prevalência do direito de liberdade de imprensa e do alto interesse público na revelação desta informação. Além disso, mesmo que Sócrates não saiba, este grave esquema foi levado a cabo por homens de sua confiança. A oposição não vai largar este caso, parte da opinião pública prepara uma manif, para esta 5.ª feira.
Este é mais um caso a juntar aos restantes em que Sócrates revelou arrogância, prepotência e/ou abuso de poder. Só que este vai mais longe e condensa muito do que está para trás sobre a vontade de controlo e perpetuação do poder a todo o custo. Daí a sensação de cansaço, de rarefeção da confiança e de ponto de não retorno que parece ter irrompido na sociedade portuguesa.
Voltamos então ao início: falta reforçar o debate público sobre como queremos que o poder funcione, sobre a necessidade de lhe dar mais qualidade, transparência e supervisão, de despartidarizar o Estado, de separar o económico do político, e duma maior participação e envolvimento dos cidadãos, grupos independentes e sociedade civil organizada.
Nb: cartoon «Apprehensão», de Rafael Bordalo Pinheiro (in A Paródia, 1902).
Posted by Daniel Melo at 23:31 1 comments
Labels: cartoon, censura, confiança, democratização, escândalo político, governo, José Sócrates, media, Rafael Bordalo Pinheiro, relação Estado-sociedade civil, transparência
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
O Brasil à beira duma Assembleia Constituinte?
Posted by Daniel Melo at 22:12 0 comments
Labels: Brasil, cidadania, combate à corrupção, democracia participativa, escândalo político, lei, Política, relação Estado-sociedade civil, terceiro sector
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Para que não se repita
«Londres sabia que Saddam não tinha quaisquer armas [de destruição maciça]»
Posted by Daniel Melo at 23:46 2 comments
Labels: escândalo político, Guerra do Iraque, Tony Blair
domingo, 1 de novembro de 2009
Toucinho do céu
cartoon de GoRRo (c) 2009
Nb: a complementar com «Investigadores dizem que "rede tentacular" incluía Vara e Penedos» e «Armando Vara: o polémico banqueiro acidental», este último afastando metáforas de luta na lama...
Posted by Daniel Melo at 22:41 1 comments
Labels: cartoon, cartoonista GoRRo, combate à corrupção, escândalo político
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
O censor toca sempre duas vezes
Há quem queira ver nisto uma opção administrativa pela qualidade, e a felicite. O ponto, contudo, não é esse. Independentemente da polémica que o conteúdo e estilo desse telejornal suscitavam (e não me posso pronunciar muito, pois só vi partes dele, nunca tendo visionado um inteiro, ao contrário de muitos dos seus detractores, que não descolavam do ecrã à 6.ª à noite) e da falta ou não de qualidade que daí adviria, esta decisão abrupta é inaceitável por representar uma administração a interferir nos conteúdos informativos à revelia da linha editorial e da direcção de informação e pelo facto do serviço televisivo ser uma concessão pública, obrigado a respeitar um conjunto de regras. E, claro, sem esquecer o contexto da coisa.
E o contexto é o que se sabe: críticas directas e sucessivas feitas pelo governo actual, a começar pelo premiê em pleno congresso partidário (já em Fevereiro). Sócrates diz que nada fez para isto suceder, mas a formulação é imprecisa: directamente, acredita-se; agora indirectamente, toda a pressão pública que foi feita significa um incontornável condicionamento político da orientação empresarial e informativa. Num país como Portugal, onde política e negócios se confundem amiúde e o governo tem o poder de condicionar as estratégias empresariais, este nexo é ainda mais premente. E é previsível que os incómodos oficiais sejam tidos muito em conta pelos empresários apostados em manterem-se nas boas graças do poder do dia, ou, simplesmente, em não sofrerem retaliações (como hoje salienta Manuel Carvalho no editorial do Público).
Este é o ponto. E ele é tão evidente que são raros os que apoiaram publicamente a decisão (excepções: o ex-editor Paulo Simão, bastante crítico, e o ex-administrador Miguel Pais do Amaral). Foram várias as instituições ligadas ao sector a contestar a decisão, em nome da liberdade de informação e da independência dos órgãos de informação: a Entidade Reguladora da Comunicação (ERC) e o Sindicato dos Jornalistas, mesmo que antes tivessem criticado a orientação desse mesmo telejornal.
O condicionamento político dos agentes económicos não é de agora, infelizmente este é apenas mais um afloramento. Basta recordar que o comentador político Marcelo Rebelo de Sousa também fora 'saneado' do mesmo canal há 5 anos atrás, desta feita por pressões dum governo de direita liderado por Pedro Santana Lopes (e sobre isso relembre-se o que disseram muitos socialistas e apoiantes na altura).
Sócrates e a sua entourage não têm razões para lamento auto-vitimador: simplesmente, o feitiço virou-se contra o feiticeiro.
Adenda: os jornais divulgaram justificações desencontradas para tal decisão, incluindo a necessidade duma remodelação para reduzir despesas (isto numa estação líder de audiências, note-se); mas o certo é que ninguém até agora assumiu as responsabilidades, e já passaram 2 dias (vd. esta notícia actualizada). Para uma cronologia dos factos, vd. a versão impressa do Público de dia 4.
Posted by Daniel Melo at 22:26 0 comments
Labels: caso Freeport, censura, escândalo político, governo, José Sócrates, liberdade, Manuela Moura Guedes, media, retaliação política no emprego, televisão