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sexta-feira, 21 de maio de 2010

Desenvolver a mente através do jogo


Chamam-se "jogos de tabuleiro" e estimulam processos mentais equivalentes aos da prática matemática. Por isso ajudam as crianças a usar a cabeça com prazer. Quem disse que uma boa actividade intelectual tem de ser chata?


Assim começa o apelativo texto «Jogar com a cabeça», de Rita Pimenta. Como o acesso ao resto é só para subscritores, deixo aqui as referências dos jogos e links de livre acesso. Além de lista de livros com truques de magia e outras maravilhas!

1) jogo do semáforo (um jogo do galo maiorzito...)
2) lobisomens d'Aldeia Velha (para quem gosta de cluedos e afins)
3) jogo real de UR, da Babilónia (o mais antigo)
4) cartas (é isso mesmo, o velho baralho de cartas...)
5) surakarta, da ilha de Java
6) shakes up (da família do tangram, com tabuleiro, ampulheta e peças coloridas)
7) traverse (versão práfrentex do jogo das damas)

Leituras: Os matemágicos (de Jorge Nuno Silva e filhos, Apenas Livros, 3€); Jogos velhos, regras novas (João Pedro Neto, Clássica Editora, 13,50€).

domingo, 24 de maio de 2009

Nas feiras doutros tempos

«Aquando da feira [de Alcântara], o bairro ganhava outra cor, outra vida. [...] A entrada do recinto ficava reservada para as barracas consideradas pacatas e decentes (queijadarias ou cervejarias) [...]. Por estes espaços confraternizavam não só grupos de amigos, mas também famílias inteiras [...] que, por hábito, aproveitavam os domingos de feira para se reunirem [...]. Nestas tendinhas vendiam-se palitos de Oeiras, queijadas de Sintra, cavacas das Caldas, torrão de Alicante. [...]

As barracas de comidas e bebidas eram as mais concorridas e nas quais as vaidades mais se manifestavam. Importava descobrir quais as melhores sardinhas com pimentos; que pão com chouriço era mais saboroso; quais os pastéis ricos de bacalhau... e claro onde se vendia a melhor pinga... [...] na Adega do Saloio, nada melhor que o atum com batatas, a Barraca Arganilense recomendava o caldo verde à moda do Minho, o Forte sem Medo propunha a sopa à saia calção e a Saúde Engarrafada esmerava-se para ver os seus clientes saudáveis.

Comportamento habitual a que o clima de à-vontade apelava era à cantoria; cantigas ligeiras, cançonetas picantes, canções carnavalescas ou fados, todos os géneros eram cantarolados e bem-vindos».

In Mário Costa, Feiras e outros divertimentos populares de Lisboa, Lx, CML, 1950, p. 166.

Nb: imagem da Feira de Alcântara, no dia 8/V/1905 (in Ilustração Portuguesa), retirada daqui. Deixo-vos ainda duas outras imagens do mesmo espaço (situado defronte à estação ferroviária de Alcântara-Mar), c.1900 (I e II). Sobre as feiras livres vd. este estudo de Gilmar Mascarenhas e Miriam Dolzani.

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Prioridades II

« (...) both France and the United States are rich countries. The United States grew more rapidly than France in the 1990s after four decades in which the opposite was true. GDP per head in the USA is about 20 per cent higher than in France, but French working hours are 20 per cent shorter than in the USA, so that hourly output is much the same in the two countries. From a statistical perspective, the difference between the two countries is that the French take lunch, and five weeks' holiday».

John Kay, The Truth About Markets, p.328-9