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quinta-feira, 12 de abril de 2012

Tributo a José Tengarrinha, nos seus 80 anos

A homenagem ao cidadão antifascista, fundador do MDP-CDE e historiador do Portugal contemporâneo é já no próximo dia 14, num almoço a realizar na antiga FIL, em Lisboa.

Depois disso, e ainda em 2012, sairão mais dois livros seus: uma Nova história da imprensa portuguesa das origens a 1865, nas suas volumosas 700 páginas, e uma novel incursão no tema das greves e dos conflitos sociais no Portugal moderno - 1872: o início da ofensiva operária em Portugal. Bem bom. Calha relembrar que, além destas áreas, Tengarrinha deu ainda um contributo relevante para a história cultural, área em que destaco um estudo sobre a leitura na monarquia final e um livro sobre A novela e o leitor, editado pela Prelo com base num inquérito distribuído nas bibliotecas da Fundação Gulbenkian.

Para quem quiser ficar a saber mais sobre o homem, a obra e o tributo pode consultar a página facebook de Helena Pato.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Para uma história do traje em Portugal: vestimenta de uso obrigatório em manif

Determinado por portaria do Ministério do Interior, com efeitos a partir de 28 de Maio de 1926.

Cumpra-se,

a bem da Nação.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Como um edil nacionalista consegue afrontar a memória do seu povo

«Território anexado por Espanha: PS reabre polémica de Olivença por causa da Guerra das Laranjas», por Luciano Alvarez

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Um justo tributo, também lá falarei sobre ciência para o futuro

Prémio Victor de Sá de História Contemporânea celebra 20 edições com colóquio especial (14/XII)
O Conselho Cultural da Universidade do Minho promove a 14 de dezembro de 2011 as comemorações dos 20 anos da instituição do Prémio Victor Sá de História Contemporânea. Este é o prémio nacional mais prestigiado ao nível da história contemporânea. O programa vai decorrer ao longo do dia no Salão Nobre da Universidade do Minho, no Largo do Paço, em Braga. Todos os interessados estão convidados a participar.
Está previsto um Colóquio sobre história e historiografia contemporânea, com entrada livre e que traz a Braga alguns dos historiadores de referência nacional que foram membros do júri do Prémio ao longo dos anos, bem com alguns dos historiadores premiados e que atualmente são também uma referência [vd. programa]. A par do Colóquio está patente na Galeria do Salão Medieval uma exposição fotográfica e bibliográfica que documenta as várias edições do Prémio e expõe as obras premiadas. Estão também aqui expostas as publicações do mentor do Prémio, Doutor Victor de Sá, e que fazem parte do legado entregue à Universidade do Minho.
A encerrar as comemorações, decorrerá pelas 17h, no Salão Nobre do Largo do Paço, a sessão pública de entrega do Prémio Victor Sá de História Contemporânea - 20ª edição, presidida pelo Reitor da Universidade do Minho. Esta sessão será precedida da apresentação de uma obra intitulada "O Mundo Continuará a Girar - Prémio Victor de Sá de História Contemporânea 1992-2011", numa edição conjunta do Conselho Cultural e do CITCEM (Centro de Investigação Transdisciplinar «Cultura, Espaço e Memória»), o qual tem dado um apoio importante na organização do evento.
Obra sobre maoísmo, de Miguel Cardina, vence 20º Prémio Victor de Sá
Miguel Gonçalo Cardina Codinha ganhou a 20.ª edição do Prémio de História Contemporânea Dr. Victor de Sá com a obra "Margem de Certa Maneira. O Maoísmo em Portugal: 1964-1974". O júri atribuiu menções honrosas aos trabalhos apresentados pelos investigadores Alexandra Patrícia Lopes Esteves, Frederico Martins dos Reis Ágoas e Sílvia Adriana Barbosa Correia. A concurso estavam 19 obras, numa das edições mais participadas de sempre deste prémio, o que demonstra quer o prestígio alcançado quer a vitalidade da historiografia portuguesa contemporânea. 
Todos os premiados desta edição apresentaram a concurso teses de doutoramento. O júri do Prémio de História Contemporânea Dr. Victor de Sá foi presidido por Viriato Capela, professor catedrático de História da Universidade do Minho, tendo como vogais António Pires Ventura, da Universidade de Lisboa, e João Paulo Avelãs Nunes, da Universidade de Coimbra. O galardão atribuído periodicamente pelo Conselho Cultural da UMinho, de acordo com um regulamento próprio, teve origem na doação dos direitos de autor e de uma avultada verba em dinheiro por Victor de Sá.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

A escola Dan Brown ainda é literatura?

Para António Guerreiro é a isto que parece resumir-se o sururu em torno do último livro de José Rodrigues dos Santos, O último segredo.

Há que ser justo: não foi esse o motivo da polémica iniciada pelo poeta e biblista Tolentino de Mendonça (sim, é ele o responsável pela nota crítica do Secretariado Nacional da Pastoral de Cultura*), mas sim a questão de se apresentar a interpretação do livro sobre o cristianismo como baseada em factos insofismáveis (e aqui acho legítima a intervenção em nome da Igreja católica). Esse sim, é o busílis: para alguns isso é desonestidade do autor (não da obra), enquanto para outros cada qual tem o direito a dizer as patranhas que quiser, que isso não significa que uma obra passa a estar rente ao real.

Todavia, e para complicar a coisa, sucede que a obra se filia no subgénero do romance histórico, onde a tensão entre real e ficção é constitutivo da sua identidade mas não só: integra ainda as principais lutas simbólicas em torno da sua apropriação, seja para sedução do leitor, para prestígio junto dos letrados, para ostentação pelo poder, para voz dos silenciados...

Para finalizar, até já havia um outro romance, este assumidamente de «mistério», com o mesmo título (tradução de 2008, por Lynn Sholes e Joe Moor), o qual tem a vantagem tentadora de se poder baixar... Já para não falar deste volume da série juvenil lusa «Os Invisíveis». Ou... Ou...

E esta, hein?

*Mas nem todos os cristãos têm exactamente o mesmo tom: veja-se a opinião de Anselmo Borges, que apresentou a obra, ou de Mário Avelar, que a reduz a um Dan Brown para tontos.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Glamour e História

Mas não é a árvore que comemos e não é dela que nos lembramos na hora de comer, dos seus múltiplos ramos que não deram frutos, dos múltiplos frutos que nela ou no chão aprodeceram. A história é a fruteira que alguns compõem com frutos escolhidos. São esses, e apenas esses, os frutos cheios do glamour da História.

Paulo Varela Gomes, «Glamour e História», Público, 15/X/2011, p. 3-P2. 

quinta-feira, 21 de julho de 2011

O teatro de revista na I República (agenda)

quarta-feira, 16 de março de 2011

Republicanas & republicanos: 4 biografias numa só sessão


terça-feira, 15 de março de 2011

Para a história dos conflitos sociais no século XX (agenda)

Congresso Internacional

(Lisboa, FCSH-UNL, 16-20/III)

segunda-feira, 14 de março de 2011

Feminismos: balanço de 60 anos



sexta-feira, 4 de março de 2011

Desfazendo mitos: o de Kadhafi «resistente» e o de «guerra civil»

«Robert Fisk: The historical narrative that lies beneath the Gaddafi rebellion» (The Independent)

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Para que se evitem os erros de há 100 anos (embora a coisa vá na direcção inversa, é sempre melhor preseverar)


terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Cultura popular, ontem e hoje: o livro e a entrevista

O livro em apreço é A cultura popular no Estado Novo, editado pela Angelus Novus e que integra a colecção Biblioteca Mínima de História, dirigida por Rui Bebiano.
A entrevista a propósito da cultura popular, ontem e hoje, saiu hoje no blogue da mesma editora. Portanto, está fresquinha!

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

A História da África, da UNESCO, está agora acessível na Internet

É um mega-projecto, iniciado em 1964 e envolvendo centenas de cientistas sob a égide da ONU. Agora, as quase 10 mil páginas dos seus 8 volumes podem ser descarregadas gratuitamente no site da UNESCO, havendo uma versão em língua portuguesa. Boas leituras!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Vaivém entre lendas e factos, ou da utilidade do historiador

O elogio vai para o trabalho desenvolvido pelo historiador Joel Cleto em torno da análise das lendas sobre a identidade nortenha, em especial da portuense.

O pretexto é a recente publicação do seu livro Lendas do Porto, uma recolha de crónicas saídas na revista O Tripeiro e que tem a chancela da QuidNovi.

Para mais informação vd. este texto de Jorge Marmelo ou o blogue do próprio autor, Caminho das Estrelas.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Crónica do rei-poeta Al-Mu'Tamid (agenda)


quarta-feira, 22 de setembro de 2010

O ensino da história: um mundo fechado ou aberto?

Sobre este tema, a Shyz chamou a atenção para um interessante debate que está a decorrer em França, a propósito da introdução duma rubrica de estudos africanos («Regards sur l’Afrique») no curricula do 5.º ano.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

O povo exposto

Inaugurou no sábado passado uma das melhores exposições mostradas aqui no rincão (e não só). Chama-se POVOpeople, tudo pegado, para parecer mais moderno, e tem bons trunfos.
Registe-se alguns deles: muita criatividade, na concepção, montagem e selecção de materiais. Uma excelente articulação entre textos, arte e audiovisual (respectivamente comissariados por José Neves, João Pinharanda e Diana Andringa). Uma apropriada interactividade, presente, por exemplo, na cabine de fotos tipo passe, onde se pode tirar fotos gratuitamente, que figurarão de seguida numa grande tela de final de mostra, quadriculada em dezenas de televisores.
Além disso, e facto invulgar por cá (e não só), a exposição vem acompanhada por um catálogo transpirando arte 70's (embora de difícil leitura e arrumação...) e por 3 livros: Como se faz um povo (ensaios de história contemporânea de Portugal); A política dos muitos (antologia de textos teóricos sobre a temática do sujeito colectivo); e O que é o povo (colectânea de depoimentos de políticos, gestores, intelectuais e artistas portugueses). Os dois primeiros arriscam-se a tornar obras de referência (bom, eu sou suspeito pois colaboro no primeiro, por isso, podeis folhear numa livraria estes livros da tinta-da-china e avaliar por vós mesmos).
Para finalizar, uma instalação de Pedro Cabrita Reis à beira-rio, no seu estilo conceptual-desconstrutivo, que já deu origem a inesperados mal-entendidos... Em época de pato-bravismo, este perfil de obra está mais exposto a equívocos indesejados, é o que é...
A coordenação geral coube a José Manuel dos Santos (director cultural da Fundação EDP), que está de parabéns, pela aposta, pelo arrojo, pela oportunidade. Esperemos que outras mostras do género acompanhem esta, nós merecemos!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

O regresso da memória incómoda

> julgamento do massacre do Bloody Sunday irlandês: «O pesadelo das vidas deles chegou ao fim», por Ana Fonseca Pereira
> a discriminação da população cigana na França de Vichy e na da «libertação»: «"Há ecos de Vichy que fazem hoje muito medo"» [entrevista ao cineasta Toni Gatlif], por Pedro Rosa Mendes

> memória da Guerra civil de Espanha: «Os medos da guerra civil continuam vivos», por Carlos Pessoa

Nb: sobre a memória da Guerra civil de Espanha na histografia portuguesa vd. este texto de Manuel Loff; para informação sobre a mesma no blogue do ex-movimento cívico Não apaguem a Memória! vd aqui. Na imagem, reprodução de foto incluída na recente exposição «Presas de Franco» (Centro Cultural Conde Duque).

terça-feira, 22 de junho de 2010

Por terra adentro...

Neste fim-de-semana Fausto Bordalo Dias desvelou a última das obras que compõem a sua trilogia da «gesta marítima». Num elenco de 22 canções, as primeiras 8 eram retiradas do novo álbum (Por terra adentro?), cabendo a cada um dos álbuns anteriores 7 canções (além dum encore final, «Navegar, navegar», e mais houvera se o artista não tivesse subtilmente assumido o seu compreensível cansaço).
O concerto foi uma oportunidade única para se ouvir novas canções que vão decerto entrar no ouvido, e para recordar aquelas que já fazem parte dum repositório de revisitação crítica da expansão marítima portuguesa da época moderna.
O programa pode ser consultado aqui. Para quem quiser ler uma crítica do espectáculo pode ir aqui ou aqui. Para matar saudades, músicas do cantautor aqui. E para quem quiser ecoar estas músicas antológicas pode consultar aqui as respectivas notações musicais.