Determinado por portaria do Ministério do Interior, com efeitos a partir de 28 de Maio de 1926.
quinta-feira, 29 de março de 2012
Para uma história do traje em Portugal: vestimenta de uso obrigatório em manif
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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Twitter big brother
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segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Isto é uma democracia?! A sério?!
Posted by Daniel Melo at 22:29 0 comments
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quinta-feira, 2 de junho de 2011
Imperdoável
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Intolerância, deriva belicista e domínio geo-estratégico: o que permitem a inimputabilidade internacional e a cegueira ideológica
A viagem da «Flotilha da Liberdade» estava programada há algum tempo e a comitiva de c.700 pessoas incluía deputados da Alemanha, Noruega, Suécia, Bulgária e Irlanda, sendo a maioria dos restantes elementos membros de ong's humanitárias, além duma Prémio Nobel, dum sobrevivente do holocausto, dum ex-senador dos EUA, de jornalistas e de tripulantes (vd. aqui). Israel intimidou desde cedo, pressionando para o seu acostamento em território israelita e não em território palestiniano, como se uma comitiva com intuitos humanitários não pudesse atracar num porto palestiniano sem autorização do auto-declarado ocupante (mesmo que nesta situação, a resposta é completamente desproporcionada e, muito provavelmente, ao arrepio do próprio direito internacional).
O facto do morticínio provocado por comandos israelitas ter ocorrido em águas internacionais, e cujas imagens ecoam a pirataria somali, não demoveu o governo israelita de procurar justificar o injustificável com a mais sinistra propaganda, que alguns (poucos) media ainda acham por bem acolher, seguindo a política bushista da «guerra de civilizações» e da protecção à outrance do sionismo ultrabelicista. Felizmente que a maioria dos media, acompanhando o coro internacional e unânime de críticas a um acto tão atroz, se distanciou de tais derivas belicistas, as quais provocaram uma crise diplomática sem precedentes: vd. «Israel accused of state terrorism after attack». Também a opinião pública internacional tem-se manifestado contra este crime um pouco por todo o mundo: «Clamor internacional contra el "baño de sangre" de Israel».
Porquê agora isto? Rebobine-se um pouco o filme e chegamos a uns dias atrás em que uma iniciativa diplomática de países emergentes na cena internacional (e, por consequência, na respectiva área regional) procuraram resolver diplomaticamente o «caso iraninao». Assim, por iniciativa diplomática, o Brasil intercedeu junto do Irão para que suspende-se o seu programa nuclear, enviando o seu material nuclear para a Turquia. Ora, nesta comitiva solidária, a maioria dos membros eram turcos, antes um dos poucos interlocutores muçulmanos de Israel... Para bom entendedor...
(para quem tem dúvidas é favor ler «Turquia acusa Israel de ter cometido um acto de "terrorismo de Estado"»).
Sobre a acção israelita e seu enquadramento vale a pena ler «Israël veut montrer qu'il reste maître chez lui», do historiador Pierre Razoux.
Posted by Daniel Melo at 23:20 2 comments
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terça-feira, 30 de março de 2010
Quando os vilões viram vítimas, isso é: inconsciência duns, falta de firmeza doutros e temerosidade difusa
Não tenho por hábito falar de política de futebol, que é o que isto é, mas face ao modo como este caso está a ser explorado a favor dos vilões, não posso deixar de intervir.
É assim: 2 futebolistas agrediram agentes de segurança («stewards») após um jogo, no túnel de acesso aos balneários. O incidente foi testemunhado por dezenas de pessoas, incluindo membros dos dois clubes, polícia, seguranças e... câmaras video, helas! Resumindo, Hulk e Sapunaru agrediram seguranças, o órgão responsável analisou e puniu (próximo dos limites mínimos da moldura penal existente). Tudo bem, até agora. Tudo bem, não. Houve recurso, e, como o clube penalizado tem muito poder, a maior parte dele fático, conseguiu manobrar outro organismo no sentido de reverter aquela decisão, embora sem questionar a sua legitimidade - é que estamos a falar de normas jurídicas e de interpretações por pessoas que são lentes de Direito de universidade públicas prestigiadas, por isso, daria muito alarido recriminar decisões fundamentadas (vd. «Federação altera castigos mas considera legítima interpretação da Liga»). E não é que se consegue reverter a decisão para um castigo fora da moldura, consegue afastar o respectivo responsável máximo e, mais afrontoso que isso, o presidente do clube penalizado ainda se arroga o direito de exigir uma indemnização choruda e de intimidar tudo e todos até ao final das competições nacionais do presente ano e vindouros?
Convém dizer que isto é feito em véspera de eleições nesse mesmo clube e que dará um jeitão do caraças este tipo de intervenção, sobretudo num ano em que esse mesmo clube «ficou a ver navios», ao invés do que está (mal) habituado e, por isso, prepara um ataque ao navio imparcial («Fernando Gomes apresenta quarta-feira candidatura à presidência da Liga»). Sim, porque eles não dormem em serviço, nem são ingénuos.
É caso para uma ironia pesada, como faz este leitor do Público: «Hulk e Sapunaru batem nos seguranças, Pinto da Costa atropela Jornalistas e foge à Policia, o Bruno Alves distribui porrada nos adversários e com isto tudo nada acontece...!!!!».
Posted by Daniel Melo at 22:34 0 comments
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segunda-feira, 22 de março de 2010
domingo, 21 de março de 2010
Corações brancos para MC Snake
segunda-feira, 8 de março de 2010
ONG's assumem novo compromisso de vigilância crítica
Posted by Daniel Melo at 00:08 1 comments
Labels: bullying, carta aberta, cidadania, escolas, espaço público, morte, Solidariedade, terceiro sector, violência
domingo, 14 de fevereiro de 2010
O submundo de que se alimenta a xenofobia
Posted by Daniel Melo at 22:42 2 comments
Labels: droga, imigração, Itália, preconceito, Silvio Berlusconi, violência, xenofobia
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
FCPorto B
Nem é preciso darmo-nos ao trabalho de confirmar esta leitura minuciosa de pmramires dum video que será sempre apenas um ângulo e parte do 'filme' para dizermos aquilo que ressaltou logo a quem viu o jogo na altura: uma agressividade desproporcionada por parte da equipa da casa, nunca antes vista e nunca depois repetida com qualquer outro adversário; picardias e bocas à margem do jogo, estimuladas por certos 'agentes'; não me lembro dum jogo anterior em que o SLB ou outro clube tenham sido assim recebidos em Braga; há muitos anos que o SLB não tinha assim uma recepção, sendo que a maior parecença se verificou em jogos com equipas do FCPorto onde jogava o actual treinador do SCB, nos idos de 90.
Isto tudo porque o SCB vem agora fazer-se de vítima a propósito de penalizações a 3 jogadores seus, as quais demoraram meses e meses infindos a ser efectuadas....
Para bom entendedor, o título deste post e o sentido do post de pmramires chegam... As imagens são apenas um ponto de partida para o que se quiser, dependendo da boa fé, experiência e subjectividade de cada um...
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
O olho do big brother, versão lusa
Um excerto: «O presidente da Comissão de Protecção de Dados Pessoais diz que a lei chega sempre mais tarde que as tecnologias e que a concentração da informação é um cocktail explosivo».
A acompanhar pelo post «Como dizia o outro, quem abdica de uma liberdade…bem, vocês sabem o resto».
Na imagem, mural de Bansky, em Londres, entretanto destruído?
Posted by Daniel Melo at 00:02 0 comments
Labels: Banksy, liberdade, securitarismo, televisão, violência
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Ian Tomlinson, afinal, sempre foi agredido pela polícia londrina
Posted by Daniel Melo at 22:08 2 comments
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sexta-feira, 20 de março de 2009
O fim das ditaduras ibéricas
Posted by Daniel Melo at 00:01 0 comments
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quinta-feira, 31 de julho de 2008
A história da Humanidade em 8m46s de pura ironia
Posted by Daniel Melo at 01:13 1 comments
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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
O Grémio Lisbonense merece o Rossio
Na ocasião, a polícia agrediu à bastonada sócios e simpatizantes da agremiação que apenas estavam a manifestar o seu descontentamento pela injusta acção de despejo (depoimentos aqui, aqui e aqui; imagens na Tvnet), permitindo à Amnistia Internacional aumentar a sua colecção de cromos sobre a violência policial no país.
Posted by Daniel Melo at 22:04 0 comments
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segunda-feira, 26 de novembro de 2007
A suivre
Posted by Zèd at 10:34 0 comments
Labels: banlieues, desigualdades sociais, França, Paris, violência
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Coincidências....E o buraco é mais embaixo.
O
O
Posted by Sappo at 16:35 0 comments
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sábado, 10 de março de 2007
Num mundo perfeito
Não sei muito bem se é este o mundo perfeito que desejaria Francisco José Viegas, já que das suas posições vagas e ambíguas, levemente demagógicas não se percebe se tem algumas propostas concretas, mas do pouco que se vê é essa a sensação que (me) fica. Só que a puta da realidade teima em dizer-nos que o mundo não é perfeito, é uma chatice de facto, mas é assim mesmo... E pior ainda, há quem já tenha tentado por este mundo perfeito em prática, e ao que parece os resultados não foram lá muito bons.
Posted by Zèd at 00:16 0 comments
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sexta-feira, 9 de março de 2007
Ainda a violência na escola
O Francisco José Viegas teve a simpatia de colocar no seu Origem das Espécies uma parte da posta que eu havia escrito há uns dias em comentário a um texto curto seu sobre a violência nas escolas. Fê-lo sem qualquer comentário, sob o título "Médias baixas". Talvez com isso Francisco José Viegas queira mobilizar a ironia a seu favor, mas para ilustrar o meu argumento de cariz mais quantitativo, avanço aqui com um pequeno exemplo.
Eu não tenho aqui à mão neste momento dados para fazer as contas exactas sobre a realidade portugues de modo a comparar o risco de um cidadão sofrer uma agressão na rua com o risco de um aluno ou professor ser dela vítima dentro da escola, mas deixo um número relativo à realidade francesa, e que é suficiente para nos dar uma ideia da proporção destes fenómenos*. Os dados são relativos ao "longínquo" ano de 1993, mas isso não interessa muito para o caso: nesse ano, foram recenseados 1.993 casos de agressão (o número de casos é idêntico ao ano em causa, mas as coincidências têm destas coisas) entre alunos, para cerca de uma população estudantil de cerca de 14 milhões; e 3.673 casos de agressão a professores e pessoal não-docente - embora este número esteja inflacionado, dado que são incluídos nesta categoria os actos perpetrados contra as infra-estruturas (por exemplo, roubo de material) - para um total de 1.100.000 pessoas.
Fazendo as contas, vemos que a probabilidade de um aluno ser alvo de agressão na escola é de 0.014%, e de um profissional da educação é de 0,4% (número, repito, altamente inflacionado pelo motivo atrás exposto).
Ora, qual era, nesse ano, a probabilidade de uma pessoa ser agredida fora da escola, enquanto simples transeunte? O valor comparável relativo aos delitos cometidos fora da escola era de 6,5% (naquele ano, foram contados 3.703.000 delitos numa população de 57 milhões de franceses). Podemos ver que a probabilidade de um aluno ou professor ser alvo de uma agressão ou delito fora da escola é muitíssimo superior à probabilidade de ser vítima dentro do espaço escolar.
Eu vou procurar os dados mais recentes relativos à realidade portuguesa, mas não há motivo nenhum para pensar que as ordens de grandeza sejam muito diferentes entre França e Portugal - e se existe diferença, provavelmente joga a favor das nossas escolas: o risco de ser agredido dentro de uma escola em Portugal será ainda mais baixo do que o que se passa(va) em França.
*Estes números estão citados no artigo de Éric Debarbieux, "La violence à l'école", publicado em L'École. L'État des Savoirs, dirigido por Agnès Van Zanten, Paris: La Découverte & Syros, 2000, pp.399-406.
Posted by Hugo Mendes at 14:03 0 comments
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