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terça-feira, 5 de junho de 2012

Ainda bem que reconsiderou, Olivença é ibérica

«Alcaide de Olivença retira carga bélica à recriação da Guerra das Laranjas», por Carlos Dias
Sobre o mesmo assunto vd. este post anterior.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A não perder: Apocalipse da II Guerra Mundial (hoje, às 23h30, na RTP2)

Quem não puder ver pode ir ao blogue Segunda Guerra Filmes, que tem tudinho!

sábado, 26 de março de 2011

Intervenção multinacional na Líbia: os argumentos

A intensidade do debate em torno da intervenção multinacional na Líbia tem dado água pela barba, superando os outros casos árabes, mesmo os que já estão à frente no processo de democratização, como o Egipto ou a Tunísia. As críticas à imposição do não sobrevoo chegaram a um tal grau de sofisticação sofística que estão para além de qualquer literacia bloguística básica.
Confesso que tenho dificuldade em entender a lógica que subjaz às insistentes equivalências entre a guerra do Iraque e a intervenção na Líbia, em concorrência com o delírio propagandístico de Khadafi, que no final tem a bonita soma duma cruzada feita para proteger... rebeldes da Al-Qaeda!
Parece que não estou só na perplexidade. O jornal Le Monde trouxe ontem um bom texto com os principais argumentos prós e contras: «L'intervention en Libye critiquée sur le fond et sur la forme». Recomendo: assim sim, a coisa torna-se mais complexa e mais interessante de debater.
Também a reportagem de Margarida Santos Lopes no Público (P2) de hoje ajuda a desconstruir o mito duma Líbia feita de tribos e lealdades de antanho, para nos restituir uma Líbia maioritariamente urbana e jovem, também (em segmentos dinâmicos) laica e pró-democracia, onde as tribos são apenas uma das muitas peças sociais.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Última hora: criada a zona de exclusão aérea na Líbia, finalmente!

«Libya: UN security council backs no-fly zone and air strikes»

«Conselho de Segurança aprova uso da força contra Khadafi»

«UN council passes air strikes resolution»

quarta-feira, 9 de março de 2011

Líbia: zona de exclusão aérea já!

Esta petição da ong Avaaz instando à criação duma zona de exclusão aérea na Líbia não podia ser mais oportuna:

Enquanto os aviões do Kadafi bombardeiam o povo da Líbia, o Conselho de Segurança da ONU irá decidir nas próximas 48 horas se eles irão impor a zona de exclusão aérea para manter os aviões do Kadafi no chão.
Juntos nós já inundamos o Conselho de Segurança com mensagens, surpreendendo o escritório do Presidente e ajudando a conquistar sanções direcionadas ao regime da Líbia. Agora, para impedir um massacre, nós precisamos de um chamado massivo de 1 milhão de mensagens pela zona de exclusão aérea. 
Se o Kadafi não poder usar os céus, ele irá perder uma arma chave nesta guerra em que os civis estão pagando o preço mais altof. Enquanto os seus helicópteros e aviões estiverem no ar, o número de mortes irá aumentar. Nós só temos 48 horas - vamos conseguir 1 milhão de mensagens para impedir os ataques mortais do Kadafi antes que seja tarde.

sábado, 5 de março de 2011

Batalha de Ras Lanuf: rebeldes avançam a leste

Embora com forças menos bem preparadas e equipadas, os rebeldes parecem estar a conseguir levar a sua avante: Ras Lanuf é a nova cidade libertada, sendo uma importante cidade portuária e refinadora.
Parece seguirem uma estratégia de ataque em várias frentes, tornando mais difícil às tropas regulares e aos mercenários de Kadhafi irem a todas as jogadas. Além disso, são bem mais numerosos e aguerridos: é a sua vida e a dos seus que está em causa.
A oeste, Khadafi continua a espalhar morte e sofrimento entre as populações, agora através de nova tentativa malograda de tomar Zauia (Az Zawiyah) e em Tripoli prossegue a repressão contra as manifestações de revoltosos. Bem pode o seu filho dar entrevistas em inglês à Aljazeera, que não escaparão incólumes a estes crimes contra a humanidade. Tribunal Penal Internacional já anunciou que está a aprofundar as investigações e a Interpol lançou um mandado mundial de captura do ditador.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Liberdade a qualquer preço?

Para além da fragilidade das provas dos serviços secretos quanto às famigeradas «armas de destruição maciça», não deixa de ser desconcertante a justificação do informante iraquiano. Uma dupla aberração. A ler em «Fonte das afirmações de Colin Powell na ONU: espião iraquiano "Curveball" confessa ter inventado programa de armas químicas», por Rita Siza.

sábado, 17 de abril de 2010

Portugal nas trincheiras: a I Guerra da República (últimos dias)

Iniciativa do Museu da Presidência da República,  patente na R. da Escola Politécnica, 60 (Lisboa) até 23/IV (3.ª-5.ª e domingo: 10h-18h; 6.ª e sábado: 10h-24h).
Para quem aprecia testemunhos na primeira pessoa dizer que está disponível na internet o Diário de um Soldado Beijosense na 1ª Grande Guerra Mundial, de seu nome José Pais dos Santos e natural de Beijós (em Carregal do Sal).

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Quando as fugas de informação servem para denunciar crimes contra a própria liberdade de informação também há quem discorde

Vídeo secreto mostra pilotos dos EUA a disparar contra fotógrafo da Reuters

«O Pentágono deverá agora aumentar a pressão para tentar impedir material classificado de ser divulgado no site, que já descreveu como uma ameaça à segurança nacional.

Criado em 2006, o Wikileaks tem por missão promover a transparência dos governos, instituições e empresas. É alimentado através de fugas de informação (leak, na gíria dos media), principalmente por fontes anónimas. Já tinha divulgado relatórios militares classificados sobre armas, unidades militares e estratégia de combate.
»

Ver video «Collateral murder», que tem este site específico.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Um bom exemplo

«Sérvia pede desculpa pelo massacre de Srebrenica»

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Grande façanha! Com mortos!

Image and video hosting by TinyPic Francisco Goya, Grande hazaña con muertos. Prueba de estado. Desastre 39, 1810-1815
Estampa sobre papel, 21 x 30 cm
Berlim, Kupferstichkabinett, Staatliche Museen zu Berlin

No passado dia 3 de Maio, precisamente 200 anos depois dos acontecimentos que motivaram os célebres quadros de Francisco Goya e este post do Manolo, eu estive no Prado a ver a exposição de que ele fala (eu e mais 17775 italianos, 12651 franceses, 1749 brasileiros e 785 portugueses).

Não me sinto minimamente competente para falar de Goya. Mas impressionaram-me muitas coisas, em grande e em pequeno formato. Além dos imponentes quadros sobre a revolta e os fusilamentos de 2 e 3 de Maio, os esboços e as gravuras sobre os "Desastres da guerra" são notáveis, sobretudo se vistos em conjunto, pela acumulação de imagens de crueldade. Tocam no núcleo da guerra — a violência.

Também me parece que Goya é o melhor antídoto contra uma visão nacionalista estreita das revoltas ibéricas contra as invasões napoleónicas. O que Goya denunciou foi a espiral da guerra, a ferocidade, sem especial distinção entre franceses e espanhóis. E também me palpita que se podia acrescentar ingleses e portugueses, para a mesma guerra. Infelizmente, não houve nenhum Goya em Portugal. Mas o Goya espanhol, felizmente, é de nós todos.