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segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

O episódio dos skatistas na Praça Roosevelt


Após a agressão da Guarda Civil Metropolitana (GCM) a skatistas na praça Roosevelt, em São Paulo, no dia 4 (veja o vídeo abaixo), a Secretaria Municipal de Segurança Urbana, à qual a GCM é subordinada, divulgou uma nota na qual afirma que a pasta “não tolera condutas como a dos agentes envolvidos em ocorrência com skatistas na Praça Roosevelt”. De acordo com a nota, “os responsáveis já foram identificados, afastados dos serviços externos e estão sendo ouvidos pela Corregedoria Geral da Guarda Civil Metropolitana, que adotará as providências cabíveis”.

Consta que moradores, comerciantes e frequentadores da praça Roosevelt  reclamam da atuação dos skatistas no local, até de madrugada.
A opinião deste blog: a truculência de agentes (guardas municipais) encarregados de promover a proteção dos cidadãos e do patrimônio público, como a verificada nesse episódio, é inaceitável. O rápido afastamento dos responsáveis pela agressão, o que foi feito, segundo a prefeitura, é louvável. Ou melhor, esperado, já que o agora prefeito Fernando Haddad se comprometeu desde a campanha a humanizar a atuação da GCM, responsável por agressões absurdas principalmente a moradores de rua.
Mas, por outro lado, diante da briga neurotizante por espaço na megalópole de São Paulo (carros, pessoas, skatistas, comerciantes, ambulantes, pedestres e motoqueiros etc.), nem sempre uns respeitam os outros. Os skatistas muitas vezes não estão nem aí para as pessoas que andam pelas ruas e calçadas.
Agem como se fossem os donos da rua e das calçadas. Acontece de você às vezes ter de sair da frente para não ser atropelado por um deles. Na avenida Paulista, por exemplo, em certos trechos você não pode passear tranquilamente. Fora o barulho, que em alguns locais realmente perturba. Não me parece que calçadas onde transitam pessoas, crianças, idosos e deficientes seja o lugar adequado para se exercitar manobras radicais.
Esse é mais um problema urbano que precisa de atenção e regras, e ação (política pública) da prefeitura. O direito à prática de nenhum esporte ou atividade deve prevalecer sobre quaisquer outros direitos dos cidadãos, muito menos ameaçar a integridade física das pessoas.