Resenha da Copa do Mundo [12 - segunda-feira, 7 de julho]
Não tem como apontar favoritos. Com Neymar no time, jogando
em casa e considerando que a Alemanha é freguesa do Brasil, o time de Felipão
levaria um favoritismo, na minha opinião. Os times jogaram três partidas
oficiais na história e a seleção brasileira ganhou todas: 4 a 0 (1999 - Copa
das Confederações), 3 a 2 (2005 - Copa das Confederações) e 2 a 0 (2002 – final
da Copa do Mundo). No total foram 21 jogos entre as duas seleções, com 12
vitórias brasileiras, 5 empates e 4 dos alemães.
A verdade é que o time brasileiro, que já era limitado,
perde ainda mais “em carisma, futebol e alegria com a saída do Neymar”, como
disse Paulo M. em comentário ao post anterior ao falar da Copa sem o craque
brasileiro. Se o Brasil vai superar a perda e ultrapassar a eficiência germânica, seja
com Willian ou Bernard, só conferindo. A escolha de Scolari deve ser Willian, que joga com Oscar no Chelsea e, além de ser mais jogador, é a solução mais óbvia também por isso.
Fala-se em garra e união para suplantar a ausência do craque do time e ter força para bater uma equipe que tem o goleiro Neuer, Lahm, Özil, Schweinsteiger, Müller e até Klose, jogador que às vezes joga, às vezes não, e pode fazer seu 16o. gol, ultrapassando Ronaldo como o jogador com o maior número de gols em todas as copas. Mais uma vez penso em como poderia ser diferente se o elenco tivesse jogadores como Ganso, Robinho e Kaká para poder usar numa hora dessa. E ainda tem que pensar na mudança na dupla de zaga, já que Thiago Silva, suspenso, será substituído por Dante.
Dante é canhoto, e David Luiz, embora destro, prefere jogar pela esquerda, mas vai ser deslocado para a direita da defesa para Dante entrar. Mudar uma defesa que está dando certo num jogo como esse... Ou seja, o time perde a força do ataque e muda a defesa contra um time organizado, forte no ataque, com uma bola parada perigosíssima, e que joga em bloco.
Fala-se em garra e união para suplantar a ausência do craque do time e ter força para bater uma equipe que tem o goleiro Neuer, Lahm, Özil, Schweinsteiger, Müller e até Klose, jogador que às vezes joga, às vezes não, e pode fazer seu 16o. gol, ultrapassando Ronaldo como o jogador com o maior número de gols em todas as copas. Mais uma vez penso em como poderia ser diferente se o elenco tivesse jogadores como Ganso, Robinho e Kaká para poder usar numa hora dessa. E ainda tem que pensar na mudança na dupla de zaga, já que Thiago Silva, suspenso, será substituído por Dante.
Dante é canhoto, e David Luiz, embora destro, prefere jogar pela esquerda, mas vai ser deslocado para a direita da defesa para Dante entrar. Mudar uma defesa que está dando certo num jogo como esse... Ou seja, o time perde a força do ataque e muda a defesa contra um time organizado, forte no ataque, com uma bola parada perigosíssima, e que joga em bloco.
Já a outra semifinal, também de impossível prognóstico,
reúne um time que vem crescendo ao longo da competição (Argentina),
mas perdeu Di Maria (o melhor da seleção sem contar Messi) e outro que joga com
impressionante frieza (Holanda) e tem em Van Gaal um técnico que decide jogos.
Não tenho esse negócio meio bobo de torcer contra a
Argentina, como muitos que ficam papagaiando uma rivalidade que, aliás, nem é
tão grande para os argentinos, pois para eles os maiores rivais são historicamente
Uruguai e Inglaterra.
Mas, no caso, vou torcer para a Holanda, embora às vezes a
gente só descubra para quem vai torcer num jogo desse quando ele começa e a
gente vê para onde o coração aponta.
Na verdade a Holanda é o único dos semifinalistas que não
tem título mundial, já tendo passado perto muitas vezes e chegado ao
vice-campeonato três vezes (1974, 1978 e 2010). Acredito que a Holanda
mereceria um título, pela história que já construiu no futebol.
Argentina x Holanda vai ser a paixão com que os Hermanos encaram
uma partida como essa contra o jogo matemático e tático com que o time de Van
Gaal tem jogado nesta Copa. Falaram mal da Holanda por ter vencido a Costa Rica
nos pênaltis. Mas, por incrível que pareça, dava a impressão que os holandeses
tinham o tempo todo certeza de que venceriam. É impressionante a calma com que esse time joga. E às vezes é mais difícil vencer um
timinho retrancado e limitado como essa Costa Rica do que um grande oponente.
A Holanda chutou três bolas na trave, o goleiro consta-riquenho defendeu tudo e, ao fim, ganhou a Copa do Mundo com a classificação de um grande time.
Tenho acertado palpites aqui no blog. Disse no post sobre as quartas de final (resenha 10) que “meu palpite é de que as semifinais serão
Brasil x Alemanha e Holanda x Argentina”. E também, na resenha 11, antes de Brasil x Colômbia, que “acho que nesta sexta-feira nós passamos pela Colômbia.
Meu palpite é 2 a 1”.
Os palpites anteriores eram baseados em alguma, ou muita,
lógica, ao contrário das semifinais. Mas, para não perder o hábito, acho que a final vai ser Brasil x
Holanda.