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quinta-feira, 12 de julho de 2012

Felipão triunfa mais uma vez, Palmeiras ganha sua segunda Copa do Brasil e está na Libertadores 2013


Não esqueçam que nos últimos 12 ou 14 anos passaram 26 técnicos pelo Palmeiras, passaram 262 jogadores, e essa é a equipe vencedora” (Luiz Felipe Scolari, na entrevista coletiva depois do título palmeirense).



O Alviverde volta a ser campeão de uma competição nacional após 14 anos, ao conquistar sua segunda Copa do Brasil batendo o Coritiba por 2 a 0 em Barueri, no jogo de ida, e empatando em 1 a 1 no Couto Pereira, na noite desta quarta-feira, 11 de julho – veja os gols abaixo.

(Falam que o último título nacional palmeirense tinha sido em 2000, com a tal Copa dos Campeões. Mas acho que, como título relevante, ou seja, tradicional, esse obscuro torneio pode ser descartado.)

Quem duvidou, viu outra vez Luiz Felipe Scolari elevar o Palmeiras ao podium dos campeões nacionais. Com um time limitado, é verdade, e que ainda jogou desfalcado de Valdívia e Barcos no jogo decisivo. E teve como adversário um Coritiba sem pegada, sem punch de campeão, que pecou pela incapacidade de fazer gols, tanto no jogo de ida como na partida de volta. Como o Corinthians de Tite campeão da Libertadores, o Palmeiras de Felipão triunfa sem encantar. Mas ambos triunfaram inquestionavelmente e estarão peleando na Libertadores de 2013.

Impressionante a capacidade de Felipão em mata-mata. Scolari acaba de ganhar seu quarto título na Copa do Brasil. Nenhum outro técnico venceu a competição mais do que uma vez. O gaúcho levantou o caneco por Criciúma (1991), Grêmio (1994) e Palmeiras (1998 e 2012).

Quero ver se tem um palmeirense macho pra vir falar mal de Felipão agora.

O time do Palestra Itália conquista sua segunda Copa do Brasil com o mesmo Felipão que, em 1998, ergueu a taça pela primeira vez, e que acaba de colocar ponto final à polêmica questão do chamado custo-benefício nessa sua mais recente passagem pelo clube. Além de tudo, o Palmeiras é o primeiro time brasileiro a garantir vaga na Libertadores do ano que vem. Qual o palmeirense que poderia querer mais?

Isso tudo traz lucro e auto-estima a um clube que estava carente de conquistas e precisava voltar a figurar entre os vencedores. Voltou. E, fazendo as contas, a relação custo-benefício acabou pendendo finalmente a favor do benefício. Felipão, mais uma vez, venceu. Com a ajuda inestimável de Marcos Assunção, peça sem a qual talvez não tivesse sido possível levantar o troféu.

Os gols da finalíssima:

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Copa do Brasil: Palmeiras se aproxima do primeiro título nacional em 14 anos


O Palmeiras derrotou o Coritiba por 2 a 0 em Barueri pelo jogo de ida da final da Copa do Brasil 2012 e deu um passo gigantesco para conquistar seu primeiro título nacional desde 1998, quando ganhou a mesma competição, com o mesmo Felipão, ao vencer o Cruzeiro por 2 a 0 no Parque Antarctica.

A situação do Coritiba é muito difícil, principalmente porque o "gol marcado fora" vale na final da CB, ao contrário da Libertadores, quando o regulamento deixa de valer na final. Se o Parmera fizer um tento em Curitiba, o Coxa precisa fazer quatro.



Mas cabe a ressalva de que a arbitragem favoreceu o Palmeiras enormemente. Márcio Araújo poderia ter levado o segundo amarelo; quando já estava 1 a 0, houve um pênalti claro no meia Tcheco não marcado; e, antes, no pênalti para o time paulista, o juiz (no caso, acertadamente, embora pudesse ter dado falta do atacante) apontou a cal sem hesitar. Porém, se o Coritiba do técnico Marcelo Oliveira tem algo a reclamar é de seus atacantes, que poderiam ter feito um ou dois a zero no primeiro tempo, em que a equipe paranaense jogou muito melhor, mas foi para o intervalo perdendo por 1 a 0 graças à bola parada de Assunção que redundou no pênalti covertido por Valdívia.

Valdívia que, aliás, foi a nota negativa: expulso por uma entrada criminosa de cotovelo em Willian Farias. O chileno Valdívia está para o Palmeiras como Ganso para o Santos. Jogadores que deveriam ser vendidos o quanto antes por seus clubes, para minimizar os prejuízos.