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sábado, 24 de dezembro de 2011

So this is Christmas






Happy Xmas (War Is Over)
John Lennon

So this is Christmas
And what have you done
Another year over
And new one just begun

And so this is Christmas
I hope you have fun
The near and the dear one
The older and the young

A very merry Christmas
And a happy new year
Let's hope it's a good one
Without any fear

And so this is Christmas (war is over...)
For weak and for strong (...if you want it)
The rich and the poor one
The world is so wrong

And so happy Christmas
For black and for white
For the yellow and red one
Let's stop all the fight

A very merry Christmas
And a happy new year
Lets hope it's a good one
Without any fear

And so this is Christmas
And what have we done
Another year over
And new one just begun...

And so happy Christmas
We hope you have fun
The near and the dear one
The older and the young

A very merry Christmas
And a happy new year
Let's hope it's a good one
Without any fear

War is over
If you want it
War is over
Now

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Lennon e os Beatles no topo do edifício da Apple Studios


Volto aos Beatles porque hoje, 8 de dezembro, é aniversário do assassinato de John Lennon, triste efeméride que já abordei aqui por ocasião de seus 30 anos no ano passado de maneira mais completa, assim como dias atrás postei um pequeno tributo pelos dez anos da morte de George Harrison (ambos os links abaixo do vídeo).

O vídeo que se segue é um trecho (a canção "I've Got a Felling") da lendária apresentação da banda no topo do edifício da Apple Studios na tarde de 30 de janeiro de 1969. O filme mostra os quatro Beatles com aspecto meio deprê – o que era sintoma visível da então já degradada relação entre Paul McCartney e John Lennon, que já estavam virtualmente separados – e é muito bonito em seu estilo de documentário e surpresa: as pessoas, em Londres, não sabiam do evento e foram se apercebendo aos poucos do que ocorria. A presença da polícia londrina, que pode ser vista nas imagens, interferiu na apresentação, pedindo para abaixar (sim, abaixar) o som.

Edifício da Apple Studios – 30 de janeiro de 1969




Veja também:

Pequeno tributo a George Harrison (1943-2001)

Em 8 de dezembro morreram John Lennon (em 1980) e Tom Jobim (em 1994)

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Em 8 de dezembro morreram John Lennon (em 1980) e Tom Jobim (em 1994)



A morte de John Lennon aconteceu há 30 anos, completados hoje, 8 de dezembro de 2010. Mesma data em que morreu Tom Jobim, há dezesseis.

Lennon, o beatle nascido em Liverpool, tinha 40 anos quando foi assassinado, em 1980, com quatro tiros calibre 38 por um louco chamado Mark Chapman, na frente do edifício Dakota, em Nova York, que havia sido locação do filme O Bebê de Rosemary, de Roman Polanski.

Jobim, nascido no Rio de Janeiro, silenciou aos 67 anos, em 1994, oficialmente de parada cardíaca (oficiosamente de câncer), depois de uma vida bem vivida entre Rio de Janeiro e Nova York, onde morreu.

Os dois foram grandes artistas (na verdade são, já que as obras sobrevivem a seus criadores). Curiosamente, ambos morreram em Nova York.

Como Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr, Lennon foi um dos quatro Beatles, banda que formou com Rolling Stones e Bob Dylan o Triunvirato do rock’n’roll (beatlemaníacos me desculpem, mas acho que, dos quatro, Ringo Starr foi coadjuvante). O fim dos Beatles foi anunciado por Paul e cantado por Lennon: “The dream is over”. Sempre achei McCartney mais profissional (e por isso ele anunciou o fim da banda) e John mais utópico (alguns o consideram até ingênuo e marketeiro). Assim como é notório que algumas canções da banda de Liverpool surgiram da inspiração de Paul (a maravilhosa "Eleanor Rigby", "Get Back" e "Let it Be"), é óbvio que outras, como "Revolution", "Come Together", "Across the Universe, "Don't Let Me Down" são de Lennon*.

As performances de Lennon & Yoko Ono posando nus na “cama da paz”, por exemplo, hoje soam adolescentes, por um lado; mas, de outro, não se pode esquecer o significado e a simbologia da época, apesar dos estereótipos, pois estávamos em 1971, em plena guerra do Vietnã, Richard Nixon comandando o Pentágono, e Garrastazu Médici a ditadura no Brasil.

Jobim compôs em parcerias algumas das grandes obras-primas da MPB: "Desafinado" (com Newton Mendonça), "Chega de saudade" (Vinícius de Moraes), "Eu sei que vou te amar" (Vinícius), entre muitas outras. E gravou discos maravilhosos, como Passarim (1987). Foi reconhecido no Brasil (complexo de vira-lata) só depois de cantar com Frank Sinatra.

E o que eu quero dizer ao lembrar desses fatos e coincidências? Nada. Este post é só para registrar a data anômala de 8 de dezembro, na qual morreram John Lennon (1980) e Tom Jobim (1994).

*Atualizado às 15h33 - Veja abaixo um momento bacana de cada um desses dois grandes. Tom cantando "Luiza" e, antes, Lennon interpretando "Stand by Me". Ambos ao piano.

Stand by Me (John Lennon)


Luiza (Tom Jobim)

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

A vida tormentosa de Roman Polanski

Roman Polanski, o cineasta francês de origem polonesa, diretor de O Bebê de Rosemary, deve ser solto segunda-feira, sob fiança de 3 milhões de euros, pela justiça suíça.

As informações são de que, monitorado eletronicamente, ele vai cumprir prisão domiciliar em seu chalé de Gstaad. O cineasta está preso na Suíça desde 26 de setembro, a pedido da justiça dos Estados Unidos, que quer sua extradição. Polanski é acusado de ter mantido relações sexuais com a Samantha Geimer, quando esta tinha 13 anos, em 1977. A então menina teria sido drogada e alcoolizada.

O paradoxal desta história é que a própria Samantha parece ter perdoado o cineasta. Para ela, a mídia é a atual vilã da história. Como lembrou o crítico Ricardo Kalil em seu blog, ela abandonou oficialmente as acusações contra Polanski, defendeu um Oscar de melhor diretor ao cineasta por O Pianista (2003) e declarou que ele já pagou o preço pelo crime.

E disse mais: ao jornal New York Daily News, declarou: “Eu sobrevivi a quaisquer danos que o senhor Polanski pode ter me causado quando criança. Superei isso há muito tempo. Ele fez algo horrível comigo, mas foi a mídia que arruinou minha vida. A publicação continuada de detalhes sobre o caso fere a mim, a meu marido, filhos e mãe”.

Aos 76 anos, Roman Polanski segue uma vida de tormentos, como tem sido desde sua juventude. Em 1969, sua linda mulher, a atriz Sharon Tate, foi barbaramente assassinada, aos oito meses de
gravidez, por um grupo de satanistas liderados por um homem chamado Charles Manson.

Polanski e Sharon Tate

Na foto ao lado, Polanski e Sharon, em foto tirada há 40 anos e que será leiloada pela casa de leilões Christie's em 7 de dezembro, em Nova York.

Os místicos buscam associações com o sobrenatural para sua trajetória. Um ano antes do crime, em 1968, Polanski havia feito sua obra prima O Bebê de Rosemary, que conta a história de um jovem casal (interpretado por Mia Farrow e John Cassavetes) que se muda para um prédio habitado por estranhas pessoas. Estas vão se revelando adoradoras do demônio. A jovem (Mia Farrow) é drogada, concebida e dá à luz uma criança: o filho das trevas.

Detalhe: o filme teve como locação o edifício Dakota, onde moraram Judy Garland e Boris Karloff. O Dakota foi cenário de O Bebê de Rosemary e do assassinato de John Lennon, que morava em um apartamento com Yoko Ono. Lennon foi assassinado por Mark David Chapman em 8 de dezembro de 1980 em frente ao edifício.

PS - Segundo o ministério da Justiça da Suíça, Polanski deve continuar preso até sexta-feira. A justificativa é que ele ainda não depositou os 3 milhões de euros (R$ 7,8 milhões) relativos à fiança. O ministério afirmou nesta terça-feira, 1°, que o pagamento deve ser feito nos próximos dias.

Filmografia de Roman Polanski (como diretor)

Oliver Twist (2005)
O Pianista (2002)
O Último Portal (1999)
A Morte e a Donzela (1994)
Lua de Fel (1992)
Busca Frenética (1988)
Piratas (1986)
Tess - Uma Lição de Vida (1979)
O Inquilino (1976)
Chinatown (1974)
O Bebê de Rosemary (1968)
A Dança dos Vampiros (1967)
Armadilha do Destino (1966)
Repulsa ao Sexo (1965)
A Faca na Água (1962)

Atualizado às 18h39 de 1° de dezembro