São Jorge e o Dragão, de Gustave Moreau |
A data, segundo a tradição, é a da sua morte, ordenada por Diocleciano (imperador romano de 284 a 305) no ano de 303 de nossa Era.
No Oriente, o santo guerreiro é chamado de o Grande Mártir. É celebrado pelos cristãos nos quatro cantos do planeta. Graças ao sincretismo, no Brasil é identificado com Ogum, entidade que preside a guerra, ferreiro, senhor das armas e dono das estradas, tanto que canta Jorge Ben Jor na sua popular “Jorge de Capadócia”: “Ogan, toca pra Ogum”.
O santo é padroeiro da cidade de Gênova, de Portugal (onde está o Castelo de São Jorge, em Lisboa), da Lituânia e da Inglaterra, e também da região da Catalunha. No Rio de Janeiro, embora o padroeiro da cidade seja São Sebastião, 23 de abril é feriado.
Conta a história que, nascido na antiga Capadócia (que atualmente faz parte da Turquia), ele foi um soldado, tribuno Militar do Império Romano na época de Diocleciano. Converteu-se ao cristianismo e, por afirmar sua fé mesmo sofrendo bárbaras torturas, teria sido decapitado em Nicomédia, em 23 de abril de 303, aos 28 anos, por ordem do imperador. Suas supostas relíquias (restos mortais) estão em Lida (Israel, 30 Km de Tel-Aviv).
São Jorge é também festejado em 3 de novembro, data da reconstrução da igreja dedicada a ele na mesma Lida (Israel) e construída por ordens do imperador Constantino.