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domingo, 19 de abril de 2015

Santos x Palmeiras, finalmente a esperada final


Reprodução Facebook

Desde a época de Pelé e Ademir da Guia, seja de que campeonato for, não havia uma final entre Santos e Palmeiras (se alguém tiver informação diferente, favor informar). Será a bem-vinda final do Paulistão 2015.

Esse é um dos últimos grandes tabus da história do futebol brasileiro.

Se o gol de placa do Geovânio (abaixo), o primeiro da vitória de 2 a 1 do Santos contra o São Paulo na Vila, fosse do Messi, a mídia (leia-se ESPN) ia ficar um mês reproduzindo como gol de craque. Mas foi do Geovânio. E no Paulistão, não na Champions League.




E o Ricardo Oliveira, brincadeira. Esse é o 9.

***
O jogo que terminou com a vitória do Palmeiras sobre o Corinthians, no Itaquerão, nos pênaltis (depois de um espetacular 2 a 2) foi melhor do que Santos 2 x 1 São Paulo. O Palmeiras tem sorte de ter o goleiro Fernando Praz, que frangou no segundo gol do Corinthians, mas salvou a pátria nos pênaltis.

Se dependesse do medíocre palmeirense “Robinho”, que bateu aquele pênalti nas nuvens, o Palmeiras tinha caído fora.

Robinho só tem um, e é do Santos. Esse do Palmeiras é Robson, como era chamado no Santos, onde nunca fez nada digno de nota.

PS (às 23:53)- O Uol divulga a informação de que "Palmeiras levou a melhor sobre o Santos na final do Paulistão de 1959". Essa informação é uma meia-verdade. O Paulista de 1959 foi disputado em pontos corridos. Palmeiras e Santos terminaram empatados e por isso tiveram de fazer uma disputa-desempate.

sábado, 23 de março de 2013

Santos e Palmeiras fazem possível único confronto de 2013




Um dia já se enfrentaram Pelé e Ademir da Guia
Os últimos quatro anos do confronto entre Santos e Palmeiras (veja abaixo) desmentem a suposta “freguesia” alvinegra para o time da capital. De 2009 a 2012 (quatro anos é o período de uma Copa do Mundo) os times se encontraram 14 vezes. Foram 7 vitórias do Palmeiras, 5 do Santos e só 2 empates. O que mostra pequena vantagem palmeirense num cenário de equilíbrio.

A foto acima provoca nostalgia, mas vocês, mais jovens, imaginam ver Pelé e Ademir da Guia duelarem? Eu praticamente não tenho memórias específicas desse duelo, tenho apenas reminiscências.

Sobre o prélio meio murcho deste domingo de março, acho que o maior atrativo é um dado curioso: se o alvinegro e o alviverde não se encontrarem nos mata-matas do Paulistão, o encontro deste domingo pelo Campeonato Paulista poderá ter sido o primeiro e último entre ambos em 2013, já que o Palmeiras está na segunda divisão do Brasileiro.

A ressalva é que talvez venham a duelar pela Copa do Brasil... Isso porque este ano os times que estão na Libertadores (Grêmio, Fluminense, Corinthians, Atlético Mineiro e Palmeiras) disputarão a competição, a partir das oitavas-de-final.

Na possível única partida entre os rivais do Palestra e da Vila Belmiro em 2013, o Peixe joga sem Neymar. O Palmeiras, desfalcado de Henrique, Valdívia e outros menos importantes.


Confrontos de 2009 a 2012

2012

Paulista
Santos 1 x 2  Palmeiras

Brasileiro
Palmeiras 1 x 2 Santos
Santos 3 x 1 Palmeiras

2011

Paulista
Santos 0 x 1 Palmeiras

Brasileiro
Palmeiras 3 x 0 Santos
Santos 1 x 0 Palmeiras

2010

Paulista
Santos 3 x 4 Palmeiras

Brasileiro
Palmeiras 2 x 1 Santos
Santos 1 x 1 Palmeiras

2009

Paulista
Palmeiras 4 x 1 Santos
Palmeiras 1 x 2 Santos (semifinal)
Santos 2 x 1 Palmeiras (semifinal)

Brasileiro
Palmeiras 1 x 1 Santos
Santos 1 x 3 Palmeiras


sexta-feira, 4 de junho de 2010

Pensamento para sexta-feira [6] – aos palmeirenses


ADEMIR DA GUIA



Ademir impõe com seu jogo
o ritmo do chumbo (e o peso),
da lesma, da câmara lenta,
do homem dentro do pesadelo.

Ritmo líquido se infiltrando
no adversário, grosso, de dentro,
impondo-lhe o que ele deseja,
mandando nele, apodrecendo-o.

Ritmo morno, de andar na areia,
de água doente de alagados,
entorpecendo e então atando
o mais irrequieto adversário.


João Cabral de Melo Neto
(in Museu de Tudo - José Olympio Editora)
*nota do blogueiro: post publicado a meus amigos palmeirenses, hoje um tanto tristonhos