Roberto Carlos nasceu em Cachoeiro de Itapemirim (ES) em 19 de abril de 1941. Na data de seus 70 anos, nesta terça-feira, fica aqui o registro sobre esse fenômeno da música brasileira que fez parte do cotidiano radiofônico de minha geração e que já chegou a 100 milhões de discos vendidos no mundo.
Cresci ouvindo o rádio que minha mãe, Leila, mantinha ligado durante toda a manhã nos dias de semana. Roberto era o grande ídolo dela, para quem a arte era essencial, mas não chegou a vivenciar como merecia (para uma mulher de sua geração, como Leila, nascida em 1931, gostar do “Rei” era normal, mas não de Caetano Veloso. Mas ela gostava).
Gosto do RC dos primeiros tempos. Com letra fortemente poética, “As Curvas da Estrada de Santos”, de 1969, é uma das mais emblemáticas e bonitas do repertório inicial, quando as canções refletiam uma personalidade como que situada entre Beatles e um James Dean mais comportado.
Por isso vai abaixo a canção como registro e singela homenagem.
Cresci ouvindo o rádio que minha mãe, Leila, mantinha ligado durante toda a manhã nos dias de semana. Roberto era o grande ídolo dela, para quem a arte era essencial, mas não chegou a vivenciar como merecia (para uma mulher de sua geração, como Leila, nascida em 1931, gostar do “Rei” era normal, mas não de Caetano Veloso. Mas ela gostava).
Gosto do RC dos primeiros tempos. Com letra fortemente poética, “As Curvas da Estrada de Santos”, de 1969, é uma das mais emblemáticas e bonitas do repertório inicial, quando as canções refletiam uma personalidade como que situada entre Beatles e um James Dean mais comportado.
Por isso vai abaixo a canção como registro e singela homenagem.
As Curvas da Estrada de Santos (Letra)
(Roberto Carlos/Erasmo Carlos)
Se você pretende
Saber quem eu sou
Eu posso lhe dizer
Entre no meu carro
Na estrada de Santos
E você vai me conhecer.
Você vai pensar que eu
Não gosto nem mesmo de mim
E que na minha idade
Só a velocidade
Anda junto a mim
Só ando sozinho
E no meu caminho
O tempo é cada vez menor
Preciso de ajuda
Por favor me acuda
Eu vivo muito só
Se acaso numa curva
Eu me lembro do meu mundo,
Eu piso mais fundo,
Corrijo num segundo,
Não posso parar
Eu prefiro as curvas
Da estrada de Santos
Onde eu tento esquecer
Um amor que eu tive
E vi pelo espelho
Na distância se perder.
Mas se o amor que eu perdi
Eu novamente encontrar
As curvas se acabam
E na estrada de Santos
Não vou mais passar
Não! Não vou mais passar
Saber quem eu sou
Eu posso lhe dizer
Entre no meu carro
Na estrada de Santos
E você vai me conhecer.
Você vai pensar que eu
Não gosto nem mesmo de mim
E que na minha idade
Só a velocidade
Anda junto a mim
Só ando sozinho
E no meu caminho
O tempo é cada vez menor
Preciso de ajuda
Por favor me acuda
Eu vivo muito só
Se acaso numa curva
Eu me lembro do meu mundo,
Eu piso mais fundo,
Corrijo num segundo,
Não posso parar
Eu prefiro as curvas
Da estrada de Santos
Onde eu tento esquecer
Um amor que eu tive
E vi pelo espelho
Na distância se perder.
Mas se o amor que eu perdi
Eu novamente encontrar
As curvas se acabam
E na estrada de Santos
Não vou mais passar
Não! Não vou mais passar