O título veio com dois golaços de duas revelações da fantástica fábrica de craques chamada Santos Futebol Clube. No primeiro, com jogada que saiu de um toque de letra do enciclopédico Paulo Henrique Ganso para Arouca, que fez um lance antológico e passou para Neymar arrematar como sabe, de primeira, seco, no canto do goleiro Sosa. Gol digno de um time e de uma geração que mereciam terminar a saga com a taça da América.
No segundo, numa arrancada inesperada e fulminante do lateral direito Danilo, que os deuses do futebol quiseram colocar, nesta decisão, na sua posição de origem, a lateral direita.
E assim chega ao fim uma das mais belas páginas da história do futebol brasileiro, e do Santos Futebol Clube. Página de uma história que continuará sempre.
Voltarei a falar mais dessa Libertadores. Por ora, sem voz de berrar nas arquibancadas, esgotado física e emocionalmente, vou me retirando, tomar um chá de camomila para ver se amanhã minha voz volta.
Melhores momentos do jogo:
Ficha técnica
Santos 2 x 1 Peñarol
Gols
Neymar, a 1min, Danilo, aos 22min do segundo tempo; Durval (contra), aos 34min do segundo tempo.
Santos: Rafael; Danilo, Edu Dracena, Durval e Léo (Alex Sandro); Adriano e Arouca; Elano e Paulo Henrique Ganso (Pará); Zé Eduardo e Neymar
Treinador: Muricy Ramalho
Peñarol: Sosa; Alejandro González (Albín) (Estoyanoff), Valdez, Guillermo Rodríguez e Darío Rodríguez; Corujo, Freitas, Aguiar e Mier (Urretaviscaya); Martinuccio e Olivera
Treinador: Diego Aguirre
Árbitro: Sergio Pezzotta (Argentina)
Público pagante e renda: 37984 pagantes / R$ 4.266.670,00
Ouça os gols do Santos na narração de Oscar Ulisses:
Time recebe as medalhas de campeão: