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terça-feira, 1 de julho de 2014

Clima de Copa do Mundo no metrô de São Paulo



Metrô de São Paulo. Ligação da Linha 1-Azul com a Linha 4-Amarela hoje (1° de julho) por volta do meio-dia, pouco antes de Argentina x Suíça pelas oitavas-de-final da Copa do Mundo.





quinta-feira, 26 de abril de 2012

Sobre Libertadores e espetáculos tribais

Gols de Bolívar 2 x 1 Santos (La Paz, 25/04/2012)



A Libertadores é uma competição cuja mentalidade parou no tempo: parece que tem que se manter no século passado, com juízes ladrões, violência liberada, objetos atirados por torcidas insanas, estupidez, comportamentos tribais, coisas primitivas – e tudo isso aclamado com a subserviência de sempre: “isso é Libertadores”, dizem atletas, dirigentes, cartolas e jornalistas esportivos.

Se fosse para falar só de futebol, eu preferiria abordar a espetacular classificação do Bayern de Munique à final da Liga dos Campeões da Europa, ao eliminar o real Real Madrid em pleno Santiago Bernabeu, nos pênaltis, depois de dois placares iguais em ida e volta: 2 a 1 para o Bayern na Alemanha, 2 a 1 para o Real em Madri. A disputa entre madridistas e bávaros foi futebolística. E, com a eliminação do Barcelona pelo Chelsea, a final será Bayern x Chelsea, dia 19 de maio, em Munique (local pré-determinado desde antes da competição começar). Já nas alturas de La Paz (me perdoem a incorretice política) o que prevalece é uma espécie de amadorismo de republiquetas de bananas. Uma coisa ridícula, tribal mesmo, com o aval da Conmebol, da CBF e demais entidades envolvidas.

Noves fora zero, a vitória do Bolívar sobre o Santos por 2 a 1 na capital boliviana pelas oitavas-de-final não significa nada, porque, como disse Neymar após o jogo em que apanhou, de novo, bastante: “eles pensam que é só ida, mas vai ter a volta” (adoro em Neymar seu sempre inconformismo com a derrota). Na volta, esquecidos dos pontapés e cotoveladas que deram em La Paz, eles virão a São Paulo ou a Santos perder fácil e pedir autógrafos, vão poder contar às gerações de seus netos que enfrentaram o grande Santos de Pelé e Neymar no Brasil, coitados.

O jogo

Quanto ao prélio propriamente dito: um ponto vulnerável da defesa do Santos foi a lateral esquerda: Juan subia, perdia a bola, não dava conta de voltar e Durval era obrigado a cobri-lo. No primeiro tempo, o quarto-zagueiro tomou um amarelo nessa função de cobrir o lateral ausente. Henrique fez falta (reconheço).

O esquema ofensivo santista é limitado e se resume ao seguinte: “dá no Neymar”. Ora, não é possível o moleque resolver tudo sempre, sozinho. No primeiro tempo, embora Elano tenha irritado parte da torcida, pelo menos ele se apresentou pro jogo, chutou errado (mas chutou), e cobrou a falta que resultou no tento de empate. Já Paulo Henrique Ganso praticamente não foi visto em campo. Nem Íbson, que substituiu Elano. O gol da vitória do Bolívar saiu de mais uma falta cometida pelo lateral Juan de maneira tola, Juan que para mim foi o pior do time (péssimo) em campo.

E o juizinho chileno Enrique Osses, que sem-vergonha! Uma arbitragem escandalosamente caseira. Mas, é normal (favor reler o primeiro parágrafo deste post).

E domingo tem São Paulo x Santos, no Morumbi, pela semifinal do campeonato Paulista. Perca ou ganhe do Tricolor, e depois de eliminar os índios da Bolívia, o Santos terá um adversário bem mais duro nas quartas-de-final da Libertadores: o argentino Vélez Sarsfield ou o colombiano Atlético Nacional de Medellín, dois dos melhores times da Libertadores de 2012.