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quarta-feira, 26 de março de 2014

Santos faz 4 a 0 na Ponte e chega à semifinal do Paulistão com 30 gols marcados na Vila


O Santos de Oswaldo de Oliveira eliminou a Ponte Preta no jogo único pelas quartas-de-final do Campeonato Paulista de forma categórica, por 4 a 0, na Vila Belmiro.

Veja os gols, e (que ótimo!) sem narração de nenhum locutor chato (Uh-tererê!, grita a torcida na Vila) 



Destaque para o polivalente Thiago Ribeiro, que jogou no campo todo, roubando bola na defesa como se fora um volante ou chutando a gol como se fora um meia.

O volante-meia Cícero é fundamental para dar qualidade ao meio de campo, que tem no volante Arouca um esteio e no voluntarioso meia Geuvânio a ousadia. E no atacante Gabriel a malícia, e também a ousadia. O menino Gabriel tem confiança e chuta (como fez no terceiro gol do time), enquanto o caríssimo Leandro Damião, em jogada semelhante, depois, sem a mesma autoconfiança, preferiu tentar um passe equivocado.

Mas lembremos que Damião fez uma jogada espetacular, dando um passe de bicicleta para Geuvânio entrar sozinho e fazer 2 a 0 logo no início do 2º tempo, e a partir daí o jogo ficou fácil.

O time do Santos tem sabido se defender e armar bem para anular o adversário em seu (do Santos) campo de defesa. E no contra-ataque tem sido mortal, com as assistências que podem vir dos pés de Geuvânio, Cícero, até mesmo Arouca em alguns momentos.

A defesa tem se comportado bem, com titulares ou reservas. A dupla de zaga (de reservas) Neto e David Braz, que atuaram na vitória contra o Palmeiras por 2 a 1 no domingo na Vila e nos 4 a 0 de hoje contra a Macaca, está dando conta do recado. Particularmente, Neto foi surpreendentemente seguro nos dois jogos.

O problema da equipe da Vila Belmiro são as laterais. Pela direita, Cicinho é voluntarioso e afoito, costuma levar bola nas costas e não é muito inteligente; pela esquerda, o chileno Mena é lento e dá a impressão de que nunca vai estar lá para cobrir (ou seja, também leva bola nas costas).

Seja como for, o Peixe eliminou a Ponte com mais uma das várias goleadas que aplicou no estadual deste ano, com destaque para os 5 a 1 contra o Corinthians.

O Alvinegro da Vila jogou 9 vezes em seu campo até aqui no Paulistão: foram 9 vitórias, 35 gols a favor (3,33 por partida) e 5 contra. Está na semifinal jogando um futebol bonito, parecido àquele que sua torcida gosta, que mostra em campo o espírito de Santos.

PS: duas horas e meia depois, o Penapolense do técnico Narciso eliminou o São Paulo Futebol Cube do glorioso Muricy Ramalho na disputa de pênaltis por 5 a 4, depois de um exuberante 0 a 0, digno de um Tricolor de Muricy.

Como o Santos enfrenta agora, na semifinal, o Penapolense, e tem tudo para ir à final, e o Palmeiras precisa ganhar nas quartas do Bragantino amanhã (hoje, quinta-feira 27) e depois enfrentar na semi o Ituano (que eliminou o Botafogo de Ribeirão Preto), é possível que finalmente (finalmente!) Santos e Palmeiras façam uma final depois de muitas décadas.

Ainda não consegui apurar concretamente qual foi a última vez que o prélio Palmeiras x Santos foi a final de alguma coisa. O que até agora consegui saber foi que decidiram o Paulista de 1959 numa "melhor de 4 pontos", e que o Alviverde levou a taça: link do Futepoca

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Receitas simples [01]: arroz integral, feijão, filé de pescada frita, salada de rúcula e farinha de milho


Minha mãe falava que o mais difícil não é cozinhar, mas ter ideia do que fazer. Este post inaugura uma série com sugestões para quem precisa de ideias e não tem tempo de fazer receitas complexas.

Este prato simples é o seguinte: arroz integral, feijão, filé de pescada frita, salada de rúcula e farinha de milho.

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Peixe: tempere quatro ou seis filés com sal a gosto (de preferência pouco), salsinha e limão. Se quiser, acrescente um pouco de shoyu, mas pouco mesmo para o sabor do shoyu não prevalecer sobre o do peixe. Deixe descansar por uma hora mais ou menos para o tempero “pegar”. Passe na farinha de trigo e frite (só na hora de comer, depois de tudo pronto) com óleo de girassol.

Arroz: do modo tradicional. Frite meia cebola até dourar. Coloque o arroz integral depois de lavar, frite por um minuto e coloque água fria. Coloque sal e mexa. Há vários tipos de arroz integral, alguns mais moles, outros mais duros. A quantidade de água depende do tipo do arroz. Geralmente, são três ou 2,5 xícaras de água para cada xícara de arroz integral.

Feijão: cozinhe 500g de feijão carioquinha por meia hora na panela de pressão. Se não estiver cozido depois disso, cozinhe por mais dez minutos. Para temperar, frite dois ou três dentes de alho grandes picados até dourar. Em seguida, coloque meio ou um tomate italiano picado, frite junto com o alho por um minuto e em seguida coloque duas conchas de feijão. Amasse esse feijão para que o caldo fique grosso. Depois de amassar, coloque o resto do feijão, ponha sal a gosto e deixe cozinhar em fogo baixo até que o caldo engrosse, tomando cuidado para não secar (se preciso, vá acrescentando água aos poucos com cuidado para não aguar).

Observação: Para fritar a cebola do arroz e o alho do feijão, ou qualquer outra coisa, não use óleo de soja, mas de girassol, que é mais saudável e não tem o gosto forte do outro.

A rúcula só precisa ser lavada e temperada com limão (ou vinagre), sal e azeite.

Se não tiver tempo de fazer uma farofa, só a farinha de milho pura já dá um toque ao prato.


Com abrotéa ao forno

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A receita acima pode ganhar um reforço: abrotéa ao forno (à esquerda no prato acima). Esse peixe é erradamente chamado de “bacalhau fresco”. Não é bacalhau (é pescado no sul do Brasil), mas tem um sabor semelhante e é muito gostoso. Estamos na época deste peixe, facilmente encontrado nas feiras livres.

Tempere a abrotéa previamente (no mínimo uma hora antes de assar, mas de preferência horas antes) com sal a gosto, bastante salsinha, limão e um pouco de shoyu. Recheie o peixe com um ou dois tomates italianos picados e prenda com palitos de dente. Há muitas formas de temperar um peixe, mas, quando você precisa economizar tempo, com um tempero simples fica muito bom. Coloque azeite numa forma de vidro, o peixe e jogue mais azeite no peixe. Leve ao forno por meia hora em fogo médio ou o tempo suficiente para dourar sem secar. Cheque sempre, enquanto estiver assando, para não deixar secar (eu não gosto de peixe muito assado, pois ele perde o sabor).