Antigamente a gente indicava filmes e as pessoas podiam ir à videolocadora e alugar, levar pra casa e assistir. Hoje, essa era romântica acabou, junto com as videolocadoras. Seja como for, seja no Netflix, na TV a cabo, baixando na internet ou por outra forma, qualquer um desses filmes listados abaixo deve agradar a amantes do cinema que gostam de aproveitar feriados para poder fazer coisas mais úteis do que não fazer nada, como ver um grande filme.
Os Imperdoáveis (Dir. Clint Eastwood - 1992).
![]() |
Morgan Freeman e Clint Eastwood |
Era uma vez no Oeste (Dir. Sergio Leone - 1968) - O maior western de todos os tempos. Épico, antológico e genial. O texto publicado no blog é de Nicolau Soares e está no link: Era uma vez no Oeste.
Os outros (dir. Alejandro Amenábar - 2001). No gênero
"terror", uma obra-prima. Atuação magistral de Nicole Kidman. Mas o
termo "terror" não define este filme, que é mais próximo de uma
abordagem que eu considero espírita, comparável a O Sexto Sentido (direção
de M. Night Shyamalan – 1999). A resenha de Os Outros está
aqui: Os
outros, um filme espírita.
Interestelar (dir. de Christopher Nolan - 2014).
![]() |
Matt Damon em Interestelar: interpretação magnífica |
Melancolia (dir.
Lars von Trier - 2011).
Um contraponto à ficção científica Interestelar, o filme
existencialista Melancolia, do diretor de Dogville e Dançando no
Escuro, é inquietante e belo. Quem conhece o cinema da Lars von Trier não deve se surpreender
com nada. Melancolia ("Melancholia", no original) é uma obra-prima
riquíssima em imagens e metáforas do diretor, dinamarquês como Sören
Kierkegaard.
![]() |
Kirsten Dunst como Justine, no belíssimo Melancolia |
![]() |
James Coburn e Rod Steiger |
The Ghost Writer (Dir. Roman Polanski)
The Ghost Writer, de Roman Polanski (2010). Ewan McGregor interpreta um ghost writer que acaba trabalhando para o primeiro-ministro britânico. Um thriller típico de Polanski.
![]() |
Kim Cattrall e Ewan McGregor |
O thriller de Polanski, não ganhou o Urso
de Ouro em Berlim à toa. De fato, é um Polanski em grande forma. O diretor do antológico O Bebê de Rosemary continua
com seu estilo peculiar de fazer filmes. Quando você começa a se entediar achando
que o filme virou clichê, ele destrói o clichê. Como Coppola, Polanski usa bem
a máquina de Hollywood.
![]() |
Vincent Gallo, em Tetro |
Um homem bom (Good, no original em inglês – direção: Vicente Amorim - 2008). O texto que publiquei no blog, Um homem tolo, foi escrito pelo companheiro Felipe Cabañas da Silva. Pode parecer um trocadilho infame, mas esse é talvez o mais delicado filme sobre o holocausto, muito valorizado pela atuação magistral de Viggo Mortensen como John Halder, um professor de literatura na Alemanha dos anos 30 que, devido a sua tese sobre a eutanásia, atrai a atenção do governo nazista. Halder/Mortensen se deixa envolver. A violência é psicológica, sem a híperdramatização fácil dos filmes do gênero. Uma curiosidade: o diretor do filme, Vicente Amorim, é filho do ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim.
Sobre o mesmo tema holocausto, outro filme que vale a pena é O Menino do Pijama Listrado (dir. Mark Herman – 2008), uma impactante história de amizade entre dois meninos de sete ou oito anos, um judeu e um alemão.
Os Incompreendidos , de François Truffaut, é um filme que sempre vamos assistir com emoção.
A delicadeza com que o cineasta francês trata do tema da difícil adolescência de um menino rejeitado pelos pais – que odeia a escola, que descobre que a mãe tem um amante e, diante de tantas dificuldades, foge de casa – é muito diferente da proposta de permanente manifesto do cinema de seu contemporâneo, colega de Nouvelle Vague e amigo, depois inimigo, Jean-Luc Godard.
![]() |
Frances McDormand |
Fargo,
um clássico dos irmãos Coen (1996). Em termos de thriller policial, é um dos
meus filmes preferidos. A direção de atores de Ethan e Joel Cohen já vale a
pena. Frances McDormand (à direita) como a policial provinciana de Dakota do
Norte é uma interpretação magistral, assim como de todo o elenco. Com o perdão
do trocadilho, crítica violenta à cultura da violência dos Estados
Unidos. Escrevi sobre Fargo neste
link.
Os Incompreendidos , de François Truffaut, é um filme que sempre vamos assistir com emoção.
A delicadeza com que o cineasta francês trata do tema da difícil adolescência de um menino rejeitado pelos pais – que odeia a escola, que descobre que a mãe tem um amante e, diante de tantas dificuldades, foge de casa – é muito diferente da proposta de permanente manifesto do cinema de seu contemporâneo, colega de Nouvelle Vague e amigo, depois inimigo, Jean-Luc Godard.
É difícil citar apenas um filme de Pasolini para colocá-lo
na série Favoritos do cinema. Não dá para começar a falar do diretor
italiano sem citar pelo menos cinco filmes:
- Accattone (1961)
- Mamma Roma (1962)
- Il vangelo secondo Matteo (1964)
- Uccellacci e uccellini (em português, Gaviões e passarinhos, 1966)
- Salò o le 120 giornate di Sodoma (em português, Salò ou os 120 dias de Sodoma, 1975).
Mais sobre esse grande cineasta neste link .
- Accattone (1961)
- Mamma Roma (1962)
- Il vangelo secondo Matteo (1964)
- Uccellacci e uccellini (em português, Gaviões e passarinhos, 1966)
- Salò o le 120 giornate di Sodoma (em português, Salò ou os 120 dias de Sodoma, 1975).
Mais sobre esse grande cineasta neste link .