Devo dizer que não vejo o “Jornal Nacional”. Quase nunca. Fátima Bernardes e sua alma gêmea, o Bonner, são demais para meu fígado. (Mas também já era assim nos tempos de Cid Moreira.) Meus amigos ficam indignados com Miriam Leitão, Lucia Hippolito, Merval Pereira, Diogo Mainardi, William Waack e coisas que os valham. Eu me irrito um pouco com isso. Não entendo por que perder tanto tempo lendo, ouvindo e vendo essa gente.
Mas, de tanto que falaram, acabei vendo a entrevista de Dilma Rousseff ao “Jornal Nacional”. Um esquema espúrio. Só que o tiro da Globo saiu pela culatra. Tentaram acossar Dilma dizendo, por exemplo, que ela não passa de marionete de Lula. No afã de colar na candidata petista o estigma de pouco experiente, de satélite de Lula, só fizeram colar nela sua proximidade com o presidente mais popular da história brasileira. Estão desesperados, metem os pés pelas mãos. Perdem-se, sem querer dão mais alguns pontos percentuais a Dilma, que se saiu muito bem no palanque Global.
A ansiedade de William Bonner e Fátima Bernardes, nas tentativas frustradas de pegar Dilma Rousseff no contrapé, chegou a dar dó. No início dá raiva, mas depois vem uma certa pena. Tanta soberba, e os dias passam, inúteis, como diria Borges. Deu-se mal, o casal da Rede Globo. Eles deram audiência às idéias que tentam combater.
Veja aqui a entrevista de Dilma Rousseff ao Jornal Nacional:
No jornal Visão Oeste: Em primeiro debate, Dilma compara Lula e FHC
Mino Carta sobre as pesquisas: "Não me surpreenderei se o Datafolha começar uma operação de pouso em proveito de sua credibilidade."