Márcia Feitosa/VIPCOMM
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Kaká, o insubstituível (quem o substituiria entre os 23?), não apareceu. O time de Dunga jogou com três (três) volantes contra a Coréia do Norte: Felipe Melo, Elano e Gilberto Silva. O nome deste último mal foi ouvido nos 90 minutos de jogo. Uma nulidade diante de uma retranca militar.
Robinho (que saudade do Santos!) jogou bem, tentou, solitário num deserto; deu até o passe
Robinho (que saudade do Santos!) jogou bem, tentou, solitário num deserto; deu até o passe
magistral para Elano fazer o segundo gol, mas lutou sem apoio de um meio de campo lamentável e na companhia de um Luís Fabiano fora de forma e apático.
Aos 10min do segundo tempo, Maicon fez um gol espírita para abrir a porteira do exército vermelho e consolidar uma vitória que, como diria Nelson Rodrigues, já estava escrita nas estrelas, mas aconteceu de maneira pobre e decepcionante. Elano fez 2 a 0 aos 26 e Ji Yun Nan descontou aos 42. Com certeza, Ji Yun Nan entra para a história da Coréia stalinista.
Citando Paulo Vinícius Coelho: a Itália empatou com o Paraguai; a Holanda ganhou da Dinamarca; a Argentina bateu a Nigéria, que tem tradição; a Inglaterra empatou com os Estados Unidos, que não são bobos (digo eu).
E o Brasil de Dunga? Se empatar com Portugal ou Costa do Marfim, vai ficar numa situação complexa. Não sei não. Era o que eu tinha a dizer sobre a estréia da seleção brasileira na África do Sul.
Veja os gols de Brasil 2 x 1 Coréia do Norte: