A chamada superquarta, 28 de abril, foi de fato magnífica no Mineirão, onde o Atlético/MG ganhou do Santos por 3 a 2 numa partida espetacular. Como escreveu o atleticano Frédi no Futepoca, "Da proxima vez, só com cardiologista do lado".
Dadá Maravilha, o mito, acertou: ontem ele disse que o placar seria esse, na lata, e emendou meio (ou muito) lamentavelmente: “o ataque do Santos só dá pra parar com um revólver” (sic). Com o resultado, uma vitória simples leva o Peixe à semifinal da Copa do Brasil, a não ser que os mineiros percam por um gol fazendo três ou mais.
Veja os gols desse grande jogo, antes (ou depois...) de continuar a leitura:
Com a infernal torcida empurrando seu time, o mandante fez 1 a 0 aos 2 minutos de jogo, e 2 a 0 aos 40, com Tardelli em duas falhas da defesa santista. Mas o time de Vanderlei Luxemburgo levou o gol que não poderia tomar aos 44 (sinceramente, Robinho lembrou Pelé nesse gol).
O primeiro tempo transcorreu em ritmo alucinante. Sem Neymar, o Santos dependeu de Ganso, muito marcado, e Robinho, com ótima atuação, concentrado e com raça, ameaçador o tempo todo. Pará, pela lateral esquerda, fez um jogo primoroso, aguerrido na defesa e eficiente no apoio. Não fez um golaço por cobertura quando estava 1 a 0 por falta de sorte.
Com o trio de frente Muriqui, Fabiano e Diego Tardelli, que marcou os três gols de seu time e mostrou que, no lugar do gordo Adriano, poderia ser ótima solução para Dunga na África do Sul, o Galo foi temível. Mas o Santos foi o Santos durante todo o tempo, apesar da defesa. Foi pau a pau, e o time da Vila Belmiro, na minha opinião, jogou melhor no primeiro tempo. Aranha fez grandes defesas. Felipe também.
No segundo tempo, a equipe paulista começou melhor, e, num erro de saída de bola, o Atlético quase tomou o empate, mas fez 3 a 1 logo aos 7min. Deu a impressão que faria o quarto, mas não fez.
Mesmo muito marcado, Paulo Henrique Ganso, coitado, foi criticado aqui em casa pelo casal santista, porque, mesmo quando tinha a bola, não se saía bem. Mas decidiu talvez a sorte do confronto, porque é craque. Numa jogada espetacular, Zé Eduardo deixou para ele, o Ganso, que, como no primeiro gol contra o Santo André, cruzou para o ex-cruzeirense Edu Dracena (que ironia) fazer o segundo gol do Santos.
No final do jogo, o time das Minas Gerais visivelmente implorava aos deuses para que o jogo acabasse, tocava a bola de lado a lado, e Luxemburgo sentou-se abatido no banco de reservas, porque sabia que poderia tomar o terceiro a qualquer momento. E porque sabia que 3 a 2, se der a lógica na Vila, é pouco. Mas Galo não é peru, então eu fico por aqui.
Maracanã
Quando o Flamengo fez o gol da vitória de 1 a 0 sobre o Corinthians, espoucaram rojões e soaram gritos das janelas do condomínio. Crente que era gol do Timão, dei uma olhada na Globo, e era gol do Imperador. De pênalti, indiscutível, cometido infantilmente por Moacir, que chegou atrasado e derrubou Juan.
O resultado é bastante preocupante para o time de Mano Menezes. No Pacaembu, tem que ganhar por 2 a 0. Se tomar um gol do muito bom time do Flamengo (crise à parte), tem de fazer 3 a 1, pois 2 a 1 a favor do alvinegro enterra o sonho da Libertadores. Com 1 a 0, pênaltis.
Assista ao gol de Adriano:
Camp Nou
E, terminando pelo início, no Camp Nou, o Barcelona fez um jogo sem brilho e parou na marcação da Inter de Milão (que Galvão Bueno e tantos outros insistem em chamar de o Inter). Desculpem ser chato, mas bem feito. Messi agora pode treinar bastante para ver se joga alguma coisa pela seleção argentina, o que nunca fez. Internazionale e Bayern Munique farão a final da Copa dos Campeões, com toda justiça.
Toda unanimidade é burra, dizia Nelson Rodrigues. E a unanimidade em torno do time catalão já estava enchendo o saco. E a inter mereceu.
Pena que não foi feriado hoje. Só vi de fato os 90 minutos do grande jogo do Mineirão.
Dadá Maravilha, o mito, acertou: ontem ele disse que o placar seria esse, na lata, e emendou meio (ou muito) lamentavelmente: “o ataque do Santos só dá pra parar com um revólver” (sic). Com o resultado, uma vitória simples leva o Peixe à semifinal da Copa do Brasil, a não ser que os mineiros percam por um gol fazendo três ou mais.
Veja os gols desse grande jogo, antes (ou depois...) de continuar a leitura:
Com a infernal torcida empurrando seu time, o mandante fez 1 a 0 aos 2 minutos de jogo, e 2 a 0 aos 40, com Tardelli em duas falhas da defesa santista. Mas o time de Vanderlei Luxemburgo levou o gol que não poderia tomar aos 44 (sinceramente, Robinho lembrou Pelé nesse gol).
O primeiro tempo transcorreu em ritmo alucinante. Sem Neymar, o Santos dependeu de Ganso, muito marcado, e Robinho, com ótima atuação, concentrado e com raça, ameaçador o tempo todo. Pará, pela lateral esquerda, fez um jogo primoroso, aguerrido na defesa e eficiente no apoio. Não fez um golaço por cobertura quando estava 1 a 0 por falta de sorte.
Com o trio de frente Muriqui, Fabiano e Diego Tardelli, que marcou os três gols de seu time e mostrou que, no lugar do gordo Adriano, poderia ser ótima solução para Dunga na África do Sul, o Galo foi temível. Mas o Santos foi o Santos durante todo o tempo, apesar da defesa. Foi pau a pau, e o time da Vila Belmiro, na minha opinião, jogou melhor no primeiro tempo. Aranha fez grandes defesas. Felipe também.
No segundo tempo, a equipe paulista começou melhor, e, num erro de saída de bola, o Atlético quase tomou o empate, mas fez 3 a 1 logo aos 7min. Deu a impressão que faria o quarto, mas não fez.
Mesmo muito marcado, Paulo Henrique Ganso, coitado, foi criticado aqui em casa pelo casal santista, porque, mesmo quando tinha a bola, não se saía bem. Mas decidiu talvez a sorte do confronto, porque é craque. Numa jogada espetacular, Zé Eduardo deixou para ele, o Ganso, que, como no primeiro gol contra o Santo André, cruzou para o ex-cruzeirense Edu Dracena (que ironia) fazer o segundo gol do Santos.
No final do jogo, o time das Minas Gerais visivelmente implorava aos deuses para que o jogo acabasse, tocava a bola de lado a lado, e Luxemburgo sentou-se abatido no banco de reservas, porque sabia que poderia tomar o terceiro a qualquer momento. E porque sabia que 3 a 2, se der a lógica na Vila, é pouco. Mas Galo não é peru, então eu fico por aqui.
Maracanã
Quando o Flamengo fez o gol da vitória de 1 a 0 sobre o Corinthians, espoucaram rojões e soaram gritos das janelas do condomínio. Crente que era gol do Timão, dei uma olhada na Globo, e era gol do Imperador. De pênalti, indiscutível, cometido infantilmente por Moacir, que chegou atrasado e derrubou Juan.
O resultado é bastante preocupante para o time de Mano Menezes. No Pacaembu, tem que ganhar por 2 a 0. Se tomar um gol do muito bom time do Flamengo (crise à parte), tem de fazer 3 a 1, pois 2 a 1 a favor do alvinegro enterra o sonho da Libertadores. Com 1 a 0, pênaltis.
Assista ao gol de Adriano:
Camp Nou
E, terminando pelo início, no Camp Nou, o Barcelona fez um jogo sem brilho e parou na marcação da Inter de Milão (que Galvão Bueno e tantos outros insistem em chamar de o Inter). Desculpem ser chato, mas bem feito. Messi agora pode treinar bastante para ver se joga alguma coisa pela seleção argentina, o que nunca fez. Internazionale e Bayern Munique farão a final da Copa dos Campeões, com toda justiça.
Toda unanimidade é burra, dizia Nelson Rodrigues. E a unanimidade em torno do time catalão já estava enchendo o saco. E a inter mereceu.
Pena que não foi feriado hoje. Só vi de fato os 90 minutos do grande jogo do Mineirão.