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Ganso vence Casemiro e o São Paulo/ Divulgação |
Por falar em goleiro, Rafael trabalhou bem na primeira etapa, por exemplo num chute de Dagoberto da entrada da área e de Ilsinho quase a queima roupa, em lances seguidos. E saiu bem em bolas aéreas.
O domínio são-paulino no primeiro tempo foi anulado no segundo. Muricy Ramalho surpreendeu ao substituir um atacante, Zé Eduardo, pelo zagueiro Bruno Aguiar, o que deixou boa parte dos santistas com a pulga atrás da orelha. Mas a alteração mudou o jogo e rapidamente convenceu a torcida alvinegra: Elano e os laterais santistas, Jonathan e Léo, além de Paulo Henrique Ganso, tiveram mais liberdade. E a alteração equilibrou as coisas numericamente até, pois Zé Eduardo era uma nulidade, não estava em lugar nenhum do campo. Tudo bem, técnico não ganha jogo, dizem. Mas a mão de Muricy foi determinante na eliminação do Tricolor do Paulista pelo Santos neste sábado.
E vamos falar de gols. No primeiro, aos 16 minutos do segundo tempo, Neymar invadiu pela esquerda e tocou para Ganso. Alex Silva perdeu a dividida logo para Paulo Henrique, dentro da área. O camisa 10 só dominou e cruzou na cabeça de Elano, que cumprimentou no contrapé de Ceni.
O segundo gol foi de feitura “magistral” (para usar um termo que ouvi do Leonardo Bertozzi, da ESPN). Ganso deu um passe em profundidade para Neymar lutar contra a defesa tricolor dentro da área. O pequeno grande craque, marcado por Xandão, parou, estudou o lance, olhou e achou o próprio Ganso entrando desmarcado, deu-lhe a bola como se desse uma tacada de sinuca e o camisa 10 não perdoou. 2 a 0.
Agora o Santos espera o combate Palmeiras x Corinthians de camarote, enquanto voa para o México onde terça-feira joga com o América por um empate ou mesmo uma derrota por um gol de diferença, desde que marque pelo menos um tento, para ir às quartas da Libertadores.
No jogo de ida, na Vila, o Peixe bateu o América por 1 a 0. Leia aqui.