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quinta-feira, 4 de junho de 2015

Djokovic arrasa Nadal em Roland Garros



Alguns lances de um jogo que infelizmente não vi
What you missed Day 11 - There was a special atmosphere in the stadium for the big match Novak Djokovic - Rafa Nadal"...
Posted by ROLAND-GARROS on Quarta, 3 de junho de 2015

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

De tênis e mitos



Divulgação
Djoko e Sharapova, sensacionais


Umas linhas sobre tênis, já que o Australian Open está rolando.

Comecei a gostar de tênis vendo jogos do antológico duelo entre Pete Sampras e Andre Agassi, no início dos anos 1990.

De lá para cá, muita coisa aconteceu, sendo um divisor de águas o auge de nosso Gustavo Kuerten, o Guga, no ano de 2000.

Hoje, torço para Novak Djokovic*, apesar de ficar dividido quando ele enfrenta Roger Federer, o jogador mais completo e mais elegante que já vi, mas hoje em decadência (porém, o tenista mais espetacular para mim foi o fabuloso Sampras, com seu saque-e-voleio, a potência e a categoria inigualáveis).

Fala-se muito em Wawrinka e Berdych, que jogam o estilo porrada, que não me agrada. O britânico Andy Murray é um jogador de muito mais recursos, extremamente técnico, mas às vezes instável. Não sei por quê, tenho uma antipatia invencível por Murray.

Nos últimos anos construiu-se uma espécie de dicotomia entre Federer e Rafael Nadal. Não gosto de dicotomias, mas sempre achei Nadal um tenista intolerável, embora reconheça que é um gigante, como já escrevi em outro post. Me irritam até o extremo o estilo pitbull do espanhol, sua força física incrível, a inclemência com que chega em todas as bolas, o fôlego impressionante, o estilo Lleyton Hewitt de jogar tênis (comparação limitada, embora razoável). Além de tudo isso, Nadal tem aqueles tiques nervosos ao sacar: puxa a cueca, arruma o cabelo de um lado, de outro, bate a bola incontáveis vezes...

Roger Federer é o maior colecionador de títulos de Grand Slams, com 17 troféus. Atrás dele vêm Pete Sampras e o próprio Nadal, com 14 cada. Torço muito para Nadal não superar Federer. Djoko tem 7 Grand Slams, e no ritmo em que vem jogando tende a no mínimo se aproximar cada vez mais de Nadal e Federer.**

Jamais esquecerei da incrível vitória do, então, imberbe Roger Federer contra o mítico Sampras em Wimbledon, em 2001. O suíço, com 20 anos, batia seu maior ídolo na lendária quadra central do All England Lawn Tennis Club pelas oitavas de final, lugar onde o norte-americano era rei. Após o jogo, o incrédulo jovem suíço, que viria a superar o ídolo em títulos, caiu de joelhos e chorou.

Sem me alongar muito, no feminino sou fã da Maria Sharapova, para quem sempre torço, a carismática russa que apareceu espetacularmente para o mundo ao bater a impressionante Serena Williams na final de Wimbledon (sempre Wimbledon) de 2004 por 2 sets a 0 (6-1,6-4).

A russa Maria é uma das poucas tenistas que venceram o Grand Slam de carreira, ou seja, conquistou os quatro maiores torneios do mundo: Wimbledon em 2004, Aberto dos EUA em 2006, Aberto da Austrália em 2008 e Roland-Garros em 2012 e 2014. Não é pouca coisa.

Sharapova tem um problema que Guga também tinha. Ambos jogam gritando, o que às vezes perturba quem está vendo.

Mas Serena, a irmã mais nova de Venus, às vezes me parece tão forte que chega a parecer injusto, em certo jogos, ela enfrentar uma mulher, tamanha é a desproporção, a potência de seus golpes, que, aliados à inteligência e seus recursos técnicos impressionantes, fazem dela uma adversária quase imbatível, quando está bem física e psicologicamente.

Nenhuma das duas, Serena ou Sharapova, porém, se compara à grande alemã Steffi Graf, a melhor de todas entre as que vi jogar. Como também já escrevi, nunca vou esquecer a maravilhosa final de Roland Garros de 1999, quando Steffi destruiu a suíça Martina Hings de tal maneira que Martina terminou a partida em meio a um crise nervosa e entre lágrimas.

Entre as mulheres, a australiana Margaret Court foi a que mais ganhou Grand Slams, com nada menos do que 24 títulos. Steffi Graff tem 22. Serena Williams, junto com Chris Evert e Martina Navratilova, tem 18, logo atrás de Wills Moody, com 19. Sharapova tem 5 Grand Slams.

PS: Este post foi escrito antes do término do Australian Open de 2015, vencido por Djokovic na final contra o britânico Andy Murray, o qual o sérvio esmagou por 3 sets a 1, parciais de 7-6 (5), 6-7 (6), 6-3 e 6-0. Djoko conta agora, portanto, com 8 Grand Slams.

* Ao escrever este post em janeiro de 2015, disse que "hoje, torço para Novak Djokovic, apesar de ficar dividido quando ele enfrenta Roger Federer". Um ano depois, refaço a frase para dizer: como sempre fui muito fã, e, mais do que isso, admirador de Federer, fiquei um pouco cansado de tanto ver Federer perder de Djoko, e em todos os confrontos entre ambos de um ano para cá, torço sempre para Federer.

** De janeiro de 2015 a janeiro de 2016, Federer se mantém como maior vencedor de Grand Slams, com 17 troféus. Sampras continua logo atrás, junto com Nadal (que não ganhou nada em 2015), com 14. Djoko, que tinha 7 títulos ano passado, já tem 10. Em 2015, só não levou Roland Garros (que ficou com Wawrinka). O sérvio ganhou na Austrália, em Wimbledon e nos Estados Unidos.


segunda-feira, 17 de março de 2014

About Djoko



Reprodução
O sérvio Novak Djokovic ganhou três vezes Indian Wells

O que me fez parar à frente da TV neste domingo foi a final de tênis de Indian Wells, nos Estados Unidos: Novak Djokovic x Roger Federer. Jogaço.

Vitória (e título) de Djoko por 2 a 1 (6-3, 3-6 e 7-6) na decisão do torneio.

Ultimamente existe uma espécie de dicotomia entre Federer e Rafael Nadal. Tipo, quem é melhor, Nadal ou Federer? Particularmente, prefiro Djokovic, embora ache Federer o melhor de todos e Nadal um tenista intolerável, embora reconheça que é um gigante. Mas o estilo pitbull de Nadal, sua força física extrema, a inclemência com que chega em todas as bolas, o fôlego impressionante, o estilo Lleyton Hewitt de jogar tênis, além dos tiques ao sacar (puxa a cueca, arruma o cabelo de um lado, de outro, bate a bola incontáveis vezes), tudo isso me faz sempre torcer contra Nadal.

Os mais espetaculares tenistas que vi jogar foram Pete Sampras, Roger Federer, Gustavo Kuerten e Patrick Rafter.

Os maiores ganhadores de Grand Slams na era profissional foram Federer (17 títulos), Sampras (14) e Nadal (13). Djokovic ganhou seis, com seu arsenal variado de golpes, a técnica refinada, a capacidade de jogar tanto no fundo da quadra como de avançar e resolver no voleio, a impressionante força mental com que supera as piores adversidades.

Enfim, voltando a Indian Wells, foi o terceiro título de Djokovic nesse Masters 1000 do circuito (Federer é o maior vencedor na história do torneio, com quatro taças). Como Djoko, Jimmy Connors, Michael Chang e Rafael Nadal também levantaram a taça três vezes em Indian Wells.

Este ano, o primeiro Grand Slam da temporada, o Australian Open, foi vencido pelo suíço Stanislas Wawrinka. Uma zebra. Ainda faltam Roland Garros, Wimbledon e US Open.

Vai, Djoko.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Roland Garros, Eurocopa, Brasil x Argentina... Enquanto Santos x Corinthians não chega

O rei de Paris

Feriadão, frio, chuva. Enquanto começa a Eurocopa*, prefiro sintonizar a TV no jogaço de tênis Roger Federer x Novak Djokovic** pela semifinal de Roland Garros, para ver quem vai à final contra Rafael Nadal, o rei de Paris: se ganhar en 2012, o espanhol será o maior vencedor no saibro parisiense na história, ultrapassando o lendário sueco Bjorn Borg, conhecido como Ice Borg pela frieza com que jogava. Ambos têm hoje seis títulos cada. Federer, que é freguês de Nadal, ganhou uma vez em Paris (2009), quando o espanhol estava fora de combate por problemas físicos. E Djoko nunca ganhou em Roland Garros.

O troféu europeu
Já a Eurocopa vai ser o programa de futebol mais importante do mês, tirando a Libertadores, que na próxima quarta-feira terá o duelo de gigantes Santos x Corinthians pela semifinal na Vila, e o jogo de amanhã entre a seleção olímpica de Mano Menezes contra a principal da Argentina. Jogo que para mim será importante principalmente quando acabar e Neymar estiver inteirinho da silva para pegar o Timão. Com Neymar o Peixe é favorito; sem Neymar, não. O Brasileirão continua igual a café morno, uma droga.

Quanto à Eurocopa, há quase unanimidade quanto ao favoritismo de Espanha, Alemanha e Holanda. Talvez a França, em processo de renovação, seja uma surpresa. Por algum motivo, acho que a Espanha não leva desta vez. Domingo, aliás, um jogão: Espanha x Itália.

PS:
* Belo jogo (vi o segundo tempo) na abertura da Euro 2012, Polônia 1 x 1 Grécia. Destaque para o goleiro polonês reserva Tyton. Após pênalti e expulsão do titular Szczesny, o grandalhão entrou e pegou a cobrança de Karagounis, salvando a equipe da casa em plena capital Varsóvia (a Eurocopa tem duas sedes este ano: Polônia e Ucrânia).

** Novak Djokovic deu uma surra em Roger Federer (3 sets a 0 - 6-4, 7-5, 6-3) e fará a final de Roland Garros contra Rafael Nadal.

Atualizado Às 15:28

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

O incrível Djokovic

Divulgação/ Official Website

A notícia esportiva deste domingo foi a épica vitória de Novak Djokovic sobre Rafael Nadal na final do Australian Open. O sérvio conquistou seu quinto título de Grand Slam, batendo o espanhol por 5/7, 6/4, 6/2, 6/7 e 7/5, após uma partida que durou 5h53.  Foi a mais longa final de um Grand Slam, recorde que até então era da decisão do US Open de 1988 entre Mats Wilander e Ivan Lendl, com 4h54. E foi também a mais longa partida da história do Aberto da Austrália.

Djokovic já havia levantado o Aberto da Austrália (2008, 2011 e 2012), US Open (2011) e Wimbledon (2011). Incrível esse Djokovic. Para ter na carreira a conquista dos quatro títulos do Grand Slams (o que apenas 10 tenistas na história já conseguiram, entre homens e mulheres), só lhe falta Roland Garros.

Curioso que o Grand Slam que falta a Djokovic é justamente o que nosso Guga ganhou três vezes (1997, 2000 e 2001). Roland Garros é também o único que faltou ao mítico Pete Sampras.

domingo, 12 de setembro de 2010

Por Kim Clijsters e Kevin Durant, um fim de semana espetacular

Este foi um fim de semana esportivo especial, em que o Campeonato Brasileiro ficou em segundo plano (veja abaixo), mas nem por isso deixou de emocionar quem gosta de esporte. Pelo contrário.

Reprodução

Na final feminina do US Open, sábado à noite, Kim Clijsters deu uma aula de tênis à russa Vera Zvonareva, vencendo por fáceis 2 sets a 0 (6/2 e 6/1), em 59 minutos. Contra uma oponente que não havia perdido sequer um set no torneio, Clijsters fez um jogo perfeito. Obrigou a russa a correr de um lado para o outro da quadra como um coelho, exibindo a técnica acima da força, um tênis elegante e eficiente, oblíquo e agressivo, clássico e bonito de ver. A belga é tricampeã do US Open com muitos méritos.

Como Guga, nosso Gustavo Kuerten, Kim Clijsters conquistou seu terceiro Grand Slam. E, como Guga, que ganhou três vezes o mesmo Grand Slam (Roland Garros, em 1997, 2000 e 2001), ela levantou pela terceira vez o troféu em Nova York (2005, 2009 e 2010). E a russa Zvonareva vai ter que comer um pouco mais de arroz com feijão para enfrentar Kim Clijsters numa final de Grand Slam.

A final masculina entre Rafael Nadal e Novak Djokovic, adiada devido às chuvas, está prevista para esta segunda-feira, 13, às 17 horas.

Kevin Durant, "o Neymar da NBA", leva os EUA ao quarto título mundial

Reprodução
No domingo, a esperada final do XVI Campeonato Mundial de Basquete, disputado na Turquia. Em Istambul, jogando para uma fanática torcida, a própria Turquia do gigante Türkoglu não teve como resistir aos Estados Unidos de Kevin Durant (foto), o ala do Oklahoma City Thunder, da NBA, chamado pelo repórter Fernando Augusto, do jornal Visão Oeste, de "Neymar da NBA”. Faz sentido. Ele anotou 28 pontos na final deste domingo e 205 no campeonato (o maior pontuador dos Estados Unidos em uma única edição do Mundial). Um fenômeno de 21 anos.

EUA 81 x 64 Turquia, e o time da América do Norte conquista seu quarto título mundial, após 16 anos. Desde 1994, os donos do melhor basquete do mundo não levantavam essa taça. Como é bonito, emocionante, o basquete dos negros norte-americanos, visceral, vindo das ruas dos guetos como nosso futebol das vielas das favelas e periferias.

Veja abaixo a lista de todos os campeões do Mundial de Basquete

Ano
Campeão
1950 – Argentina
1954 - Estados Unidos
1959 – Brasil
1963 – Brasil
1967 - União Soviética
1970 – Iugoslávia
1974 - União Soviética
1978 – Iugoslávia
1982 - União Soviética
1986 - Estados Unidos
1990 – Iugoslávia
1994 - Estados Unidos
1998 - República Federal da Iugoslávia
2002 - República Federal da Iugoslávia
2006 – Espanha
2010 - Estados Unidos

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Brasileirão: fim de semana trágico para os paulistas

E, no futebol, um fim de semana a ser esquecido pelos clubes paulistas. Em casa, o Corinthians perdeu sábado do Grêmio no Pacaembu (0 a 1) e, no domingo, o Palmeiras ficou no 0 a 0 com o Vasco no mesmo estádio; fora de casa, o São Paulo foi derrotado pelo Botafogo do ótimo Joel Santana no Rio (0 a 2), e o Santos caiu diante do Ceará em Fortaleza (1 a 2).

As derrotas mais a lamentar foram as dos alvinegros, que neste Brasileiro têm ambições mais altas: o Timão, com 38 pontos, deixou Botafogo e Cruzeiro (que ganhou de 2 a 1 do Avaí em Floripa) chegarem a 37 e morderem seu calcanhar. O Peixe, que, com um jogo a menos, podia ter atingido 34, estacionou nos 31 pontos.

Corinthians e Santos poderiam ter dado um salto, já que o Fluminense perdeu do Atlético-GO (2 a 1) no Serra Dourada, enquanto o Internacional não saiu do 0 a 0 com o Goiás em pleno Beira Rio. Cruzeiro e Botafogo estão chegando à ponta.

Os jogos dos seis times do G-6 no próximo meio de semana são os seguintes:

- na quarta-feira, o Santos recebe o Atlético-GO na Vila Belmiro; o Cruzeiro também joga em casa com o Guarani, em Sete Lagoas; o Botafogo vai ao Serra Dourada enfrentar o Goiás;

- na quinta, no Engenhão, o jogo da rodada: Fluminense x Corinthians. E o Internacional vai ao Morumbi encarar o São Paulo.

A classificação dos seis primeiros é a seguinte:

Classificação (pontos – jogos)

1. Fluminense 41 - 21
2. Corinthians 38 - 20
3. Botafogo 37 - 21
4. Cruzeiro 37 - 21
5. Inter 32 - 20
6. Santos 31 - 20