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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Santos de Muricy bate Cerro Porteño por 1 a 0, ao estilo Parreira


Só Muricy não vê que Zé Eduardo deveria estar fora? Ou é panelinha?


O Santos de Muricy Ramalho conseguiu importante vitória ao bater o Cerro Porteño por 1 a 0 no jogo de ida da semifinal da Libertadores no Pacaembu, nesta quarta. Mas confesso que o estilo do time está muito Parreira pro meu gosto. Acho que o Santos tem grandes chances de conquistar a Libertadores, mas o gol poderia ser menos detalhe do que está sendo.

Ouça o gol de Edu Dracena na narração de Oscar Ulisses, da Rádio Globo:

Santos 1 x 0 Cerro Porteño - Edu Dracena

Até os 35 do segundo tempo, Muricy não fez nenhuma (nenhuma!) alteração, embora o atacante Zé Eduardo fosse durante 80 minutos uma nulidade absoluta (nessa Libertadores, ele faz o papel do “fogo amigo”: chegou a tirar dos pés de Danilo o primeiro gol do Santos ainda na primeira etapa, num cruzamento à la Ganso do zagueiro Durval, entre outras jogadas bizarras há muitos e muitos jogos).

Três volantes

Com Alan Patrick no banco, o treinador santista preferiu conservar, com o esquema de três volantes. O que é uma atitude coerente com os conservadores!, desculpem a obviedade. Como Elano é intocável (acho que, pela condição física, ele deveria estar no banco), então para Patrick jogar dever-se-ia sacrificar um volante (Arouca ou Adriano). Mas toda a ginástica mental poderia ser resolvida se o técnico abrisse mão do, me deem licença, queridinho Zé Eduardo. Cansei de ouvir santistas reclamarem: “Fora Zé Love!”. Só Muricy não vê que esse jogador deveria estar fora? Ou é panelinha?

Com Elano sobrecarregado, o time teve dificuldades em criar. Outra coisa: Elano “tá se achando”. Quando tem falta perto da área, parece o dono da bola. Falta é com ele mesmo. Só que não acerta uma faz tempo. Neymar também bate faltas (fez gol na seleção até) e deveria bater algumas.

Enfim, numa jogada espetacular do craque (e bota craque nisso) Neymar, o Alvinegro enfim fez 1 a 0 com Edu Dracena de cabeça, aos 43 do primeiro tempo.



Na metade do segundo tempo Elano já estava mais do que morto fisicamente. Mas só saiu por volta dos 42 minutos (se não me engano). Tudo bem que a ausência de Paulo Henrique Ganso é muito sentida pelo time. Mas as alterações (Alan Patrick no lugar de Elano e Maikon Leite no de Zé Love) foram tardias. Se tivessem sido feitas antes (com um pouco mais de ousadia) o Santos teria destruído o Cerro Porteño no Pacaembu.

E vamos para Assunção com um magro 1 a 0, de novo. Também porque Alan Patrick foi displicente na bola do jogo que teve já nos descontos, numa jogada, mais uma, de Neymar.

Neymar ganhou do Cerro Porteño por 1 a 0, com gol do capitão Dracena.

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Tabela das semifinais
Jogos de ida

25.05.2011 (quarta) - 21:50 - Santos FC (BRA) 1 x 0 Cerro Porteño (PAR) - Pacaembu
26.05.2011 (quinta) - 21:50 - Peñarol (URU) 1 x 0 Vélez Sarsfield (ARG)

Jogos de volta
01.06.2011 (quarta) - 21:50 - Cerro Porteño (PAR) x Santos FC (BRA)
02.06.2011 (quinta) - 21:50 - Vélez Sarsfield (ARG) x Peñarol (URU)

Atualizado às 12:19

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Tabela das quartas da Copa do Mundo

Quartas-de-final

02/07 (sexta-feira)
11h - Holanda x Brasil
15h30 - Uruguai x Gana

03/07 (sábado)
11h - Argentina x Alemanha
15h30 – Paraguai x Espanha

Veja os resultados das oitavas clicando aqui.

sábado, 10 de abril de 2010

Santos x São Paulo: chegou a hora

Eduardo Metroviche - Gaspar Nóbrega/VIPCOMM
Santos x São Paulo pela semifinal do Paulistão 2010. No Morumbi, o Alvinegro vai manter o esquema pra lá de ofensivo que está encantando quem gosta de futebol ou Dorival Junior optará por uma atitude menos ousada e mais pragmática?

O que fará o São Paulo de Ricardo Gomes? Vai aproveitar o mando de campo e partir pra cima para reverter a vantagem santista de jogar por dois empates? Acho difícil. Primeiro porque esse não é o estilo do time da capital, e depois porque se fizer isso corre o risco de levar uma goleada. A conferir.

Paulistão 2010

De resto, como santista, tenho ótimas recordações do Morumbi (Diego também, como podem ver no vídeo abaixo), onde já comemorei nas arquibancadas três títulos: o Brasileiro de 2002 (3 a 2 no Corinthians) e dois paulistas, o de 1978 (que terminou em 1979), na final em que o Peixe bateu o mesmo São Paulo, apesar de perder o último jogo por 2 a 0, e o de 2007, na final com o São Caetano então treinado por Dorival Júnior.

São Paulo e Santos já disputaram 260 partidas na história. Do total, 86 vitórias do Peixe, 62 empates e 112 triunfos tricolores.

De 2001 a 2010, os times se enfrentaram 28 vezes: 13 vitórias do Santos, dez do São Paulo e cinco empates. No século XXI, o Alvinegro marcou 41 gols contra 36 do Tricolor. Dos 28 duelos na década, só uma goleada: Santos 4 a 0 em 30 de julho de 2006, pelo Brasileiro, no Morumbi.

A rivalidade entre os dois times aumentou a partir do Brasileirão de 2002. Na fase de classificação (só havia um turno), São Paulo 3 a 2 no Morumbi. Ao marcar um gol, Diego comemorou pulando sobre o escudo do adversário, e provocou revolta nas hostes são paulinas. Fui a esse jogo com Gabriel. Lembro que saímos do campo de bom humor, apesar da derrota. Grande partida, e ficamos contentes com nosso time, que perdeu porque Léo fez um pênalti infantil no fim do jogo.

Nas quartas-de-final daquele Brasileiro de 2002 (o último da era dos mata-matas) o São Paulo era líder e franco favorito. O Santos se classificara em 8° lugar e era considerado zebra. Resultado: Peixe 3 a 1 na Vila Belmiro, jogo em que o São Paulo escapou de uma goleada, e 2 a 1 no Morumbi, um épico que Carmem, Gabriel e eu ouvimos pelo rádio, no AP de nossa amiga Ângela Assumpção. Poucas vezes fiquei tão nervoso na vida por causa de futebol.

Voltando ao clássico deste domingo, os comentaristas da rádio CBN estão dizendo que o São Paulo é favorito, um time mais “consistente”. Êta imprensa provinciana e conservadora que é essa paulistana. Vamos ver o resultado depois dos dois jogos.

Não custa lembrar que na fase de classificação neste Paulista (Santos 2 a 1, em Barueri) Rogério Ceni ajoelhou.

Abaixo, os melhores momentos daquele Santos 2 x 1 São Paulo de 2002, quando, após o jogo, Diego disse: “O São Paulo, e particularmente o Morumbi, me dá muita sorte. Eu sabia que ia fazer um gol hoje". Foi o último mata-mata do clássico San-São. Nele, Ceni também ajoelhou no gol de Diego.