Só Muricy não vê que Zé Eduardo deveria estar fora? Ou é panelinha?
O Santos de Muricy Ramalho conseguiu importante vitória ao bater o Cerro Porteño por 1 a 0 no jogo de ida da semifinal da Libertadores no Pacaembu, nesta quarta. Mas confesso que o estilo do time está muito Parreira pro meu gosto. Acho que o Santos tem grandes chances de conquistar a Libertadores, mas o gol poderia ser menos detalhe do que está sendo.
Ouça o gol de Edu Dracena na narração de Oscar Ulisses, da Rádio Globo:
Santos 1 x 0 Cerro Porteño - Edu Dracena
Até os 35 do segundo tempo, Muricy não fez nenhuma (nenhuma!) alteração, embora o atacante Zé Eduardo fosse durante 80 minutos uma nulidade absoluta (nessa Libertadores, ele faz o papel do “fogo amigo”: chegou a tirar dos pés de Danilo o primeiro gol do Santos ainda na primeira etapa, num cruzamento à la Ganso do zagueiro Durval, entre outras jogadas bizarras há muitos e muitos jogos).
Três volantes
Com Alan Patrick no banco, o treinador santista preferiu conservar, com o esquema de três volantes. O que é uma atitude coerente com os conservadores!, desculpem a obviedade. Como Elano é intocável (acho que, pela condição física, ele deveria estar no banco), então para Patrick jogar dever-se-ia sacrificar um volante (Arouca ou Adriano). Mas toda a ginástica mental poderia ser resolvida se o técnico abrisse mão do, me deem licença, queridinho Zé Eduardo. Cansei de ouvir santistas reclamarem: “Fora Zé Love!”. Só Muricy não vê que esse jogador deveria estar fora? Ou é panelinha?
Com Elano sobrecarregado, o time teve dificuldades em criar. Outra coisa: Elano “tá se achando”. Quando tem falta perto da área, parece o dono da bola. Falta é com ele mesmo. Só que não acerta uma faz tempo. Neymar também bate faltas (fez gol na seleção até) e deveria bater algumas.
Enfim, numa jogada espetacular do craque (e bota craque nisso) Neymar, o Alvinegro enfim fez 1 a 0 com Edu Dracena de cabeça, aos 43 do primeiro tempo.
Na metade do segundo tempo Elano já estava mais do que morto fisicamente. Mas só saiu por volta dos 42 minutos (se não me engano). Tudo bem que a ausência de Paulo Henrique Ganso é muito sentida pelo time. Mas as alterações (Alan Patrick no lugar de Elano e Maikon Leite no de Zé Love) foram tardias. Se tivessem sido feitas antes (com um pouco mais de ousadia) o Santos teria destruído o Cerro Porteño no Pacaembu.
E vamos para Assunção com um magro 1 a 0, de novo. Também porque Alan Patrick foi displicente na bola do jogo que teve já nos descontos, numa jogada, mais uma, de Neymar.
Neymar ganhou do Cerro Porteño por 1 a 0, com gol do capitão Dracena.
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Tabela das semifinais
Jogos de ida
25.05.2011 (quarta) - 21:50 - Santos FC (BRA) 1 x 0 Cerro Porteño (PAR) - Pacaembu
Jogos de ida
25.05.2011 (quarta) - 21:50 - Santos FC (BRA) 1 x 0 Cerro Porteño (PAR) - Pacaembu
26.05.2011 (quinta) - 21:50 - Peñarol (URU) 1 x 0 Vélez Sarsfield (ARG)
Jogos de volta
01.06.2011 (quarta) - 21:50 - Cerro Porteño (PAR) x Santos FC (BRA)
02.06.2011 (quinta) - 21:50 - Vélez Sarsfield (ARG) x Peñarol (URU)
Atualizado às 12:19
Jogos de volta
01.06.2011 (quarta) - 21:50 - Cerro Porteño (PAR) x Santos FC (BRA)
02.06.2011 (quinta) - 21:50 - Vélez Sarsfield (ARG) x Peñarol (URU)
Atualizado às 12:19