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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Santos de Rafael segura 0 a 0 com América no México e vai às quartas da Libertadores


Rafael - Foto: Divulgação/Santos FC

E o que o torcedor do Santos prefere? O time que por exemplo perdia de 3 a 2 e ganhava de 3 a 1 (do Grêmio, na semifinal da Copa do Brasil em 2010) ou o que fez 1 a 0 na Vila e segurou um heróico 0 a 0 com o América do México, hoje, fora de casa, e vai às quartas-de-final da Libertadores? Técnico por técnico, claro que sou mais Muricy do que Dorival Júnior, não só pelo comando dentro de campo, mas também, e principalmente, fora dele.

Mas o fato é que, sendo 3 x 2 e 3 x 1... 1 x 0 e 0 x 0, o sofrimento é o mesmo.

Rafael e Léo, parece que unanimemente, saíram como os melhores jogadores no 0 a 0 com o América em Querétaro. O lateral, para fazer um trocadilho infame, foi um leão em campo. E o arqueiro, decisivo, com várias defesas dignas de um goleiro do Santos numa situação como essa.

Elano fez muita falta. A bola passou muito por Arouca no primeiro tempo, um ótimo marcador, mas muito ruim no passe e zero em criatividade. O volante saiu com lesão muscular, mais uma.

O lateral Jonathan não me convence (ainda prefiro o aguerrido Pará). Adriano fez uma bela partida. Tirando um escorregão no primeiro tempo, marcou e cobriu bem e até deu bons passes na primeira etapa. E a defesa, mais protegida, não comprometeu. O time de Muricy tomou dois gols em oito jogos. Marca impressionante de um gol sofrido a cada quatro partidas, em média.

Após o magro 1 a 0 na Vila, semana passada, no 0 a 0 em Querétaro Ganso esteve apagado e Neymar pouco pôde fazer, já que a bola não chegou e ele jogou muito isolado na frente. Ganso esteve adiantado demais e o meio de campo ficou pouco criativo. Não entendo o que Zé Eduardo está fazendo nesse time. Fica o tempo todo correndo e não produz nada. Keirrison pelo menos é um 9.

Na entrevista coletiva, Muricy, como sempre sem papas na língua, reclamou do calendário: “futebol hoje é um grande negócio e a gente tem que se virar”. Domingo o time tem o jogo de ida pela final do Paulistão, contra o Corinthians. Parece que só embarca para o Brasil na quinta. Deve ter alguns desfalques.

O time da Vila Belmiro provavelmente pega o Cruzeiro de Cuca nas quartas-de-final da Libertadores, que nesta quarta-feira deve despachar o Once Caldas em Minas. Vai ser um grande duelo, para quem gosta de ver futebol.

Atualizado às 12:07

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Sem dar show, Santos de Muricy bate América (MEX) e deve encarar Cruzeiro nas quartas


O Santos conseguiu resultado importante ao bater o América do México na Vila Belmiro pelas oitavas-de- final da Libertadores, por 1 a 0, nesta quarta-feira, resultado muito bom a meu ver. Pelo regulamento, se o time de Muricy fizer um gol no México, os adversários precisam fazer três. E dificilmente o Santos deixará de fazer um gol no país dos aztecas.

No primeiro tempo o Alvinegro começou com dificuldades no meio de campo, onde o América exerceu forte marcação. O Peixe demonstrou nervosismo e custou a conseguir equilibrar as coisas no setor. Até cerca de 25 minutos, alguns santistas, talvez saudosos dos 10 a 0 no Naviraiense ano passado, desejaram um jogo mais agressivo e menos cauteloso, mas a cautela se provou correta porque o time correu poucos riscos, não tomou contra-ataques (um desastre constante da equipe até a chegada de Muricy) e fez um gol na hora certa para premiar a pressão que exerceu nos 20 últimos minutos. 

Paulo Henrique, com chute seco, aproveitou com precisão um passe de Neymar e colocou no canto direito do goleirão Ochoa aos 38, para fazer 1 a 0 mais do que merecidamente. Um golaço, diga-se. Prestem atenção na marcação a Neymar, três advsersários em seu encalço, enquanto o camisa 11 descobria Ganso entrando.



No segundo tempo o Santos poderia ter matado a disputa com o América e praticamente carimbado a passagem às quartas-de-final. Elano perdeu um gol feito, mas deu passe magistral para Jonathan perder outro tento desenhado (por falar em lateral direito, prefiro o aguerrido Pará ao Jonathan). E de gol perdido em gol perdido, o Peixe venceu por 1 a 0.

O Santos de hoje exibe um futebol realista. Tomou apenas dois gols em seis jogos comandados por Muricy.

Para mim, o destaque do time da Vila foi Neymar, para variar, que jogou uma barbaridade e apanhou como sempre. Por pouco não teve a mão (sim, a mão!) quebrada por um mexicano raivoso. “Faz parte do futebol”, diz a opinião pública, o senso comum idiota como sempre.

Do América o Santos deve passar. Posso errar, mas uma das quartas-de-final deve ser um espetacular Santos x Cruzeiro, para relembrar os velhos tempos.

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Atualizado às 16:16