O jornalista Renato Maurício Prado criticou duramente o treinador Mano Menezes, pela convocação de Ronaldinho Gaúcho para o balcão de negócios, digo, seleção brasileira, que fará amistoso contra Gana dia 5 de setembro (veja vídeo abaixo). Flamenguista, Renato não poupou a língua, como muitos gostaríamos de fazer. No Programa "Redação Sportv", canal a cabo da TV Globo, ele falou que a convocação do craque Rubro-negro prejudica seu time, que enfrenta o Corinthians dia 7 pelo Brasileirão, e afirma que “essa convocação parece a do técnico do Corinthians, não da seleção brasileira”.
Mas o jornalista vai além. Diz que o trabalho de Mano não desenvolve a renovação que prometia, pois ainda conta com veteranos, como Lúcio, e agora o técnico convoca outro jogador rodado, o próprio Gaúcho. “Qual é a filosofia da seleção? Eu gostaria de entender.” Ao criticar o trabalho do ex-treinador do Corinthians, Renato Maurício Prado avalia que a equipe “não é nem um time de resultados, nem sequer um time de renovação”.
O que importa é ganhar de Gana dia 5 ou renovar?, questiona o jornalista, e dispara: “Não ganhar de Gana é um desastre, cai o Mano Menezes? Se cair, de repente, é até uma boa notícia”.
Eu também acho que o treinador que vive convocando atletas de seu empresário, Carlos Leite, deveria tomar o rumo da roça junto com seu padrinho Ricardo Teixeira. Aí talvez eu consiga torcer para a seleção, quero dizer, balcão de negócios.
Atualizado às 20:13
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quinta-feira, 18 de agosto de 2011
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Neymar cala a boca dos urubus. E Brasil faz 4 a 2 no fraco Equador
A verdade é que Neymar, Pato e Paulo Henrique Ganso salvaram a pele do Mano. O Brasil ganha do Equador por 4 a 2 e pega o Paraguai nas quartas da Copa América. Se dependesse do todo-poderoso, arrogante e frangueiro Julio César, do pastor e zagueiro Lúcio e do beque Thiago Silva, enfadonhamente incensados por nossa velha mídia, a vaca tinha ido pro brejo.
Se dependesse do flamenguista Renato Maurício Prado e do Paulo César Vasconcellos, do Sportv, ambos com seu ranço carioca provinciano, seria melhor que a seleção brasileira perdesse do que Neymar e Ganso brilhassem. Nem viram a tabela de Robinho (que odeiam) com Maicon na jogada do quarto gol (ao lado - vejam os gols abaixo). Meu deus, que pensamentozinho pobre.
Observações que não querem calar:
- o lateral direito Maicon provou ser o titular do time, fechando assim a avenida Daniel Alves pela direita da defesa brasileira.
- a zaga com Lucio e Thiago Silva demonstrou desentrosamento e foi vulnerável a uma dupla de volantes (Lucas Leiva e Ramires) que falhou notoriamente na proteção.
- quando eu era moleque, bem moleque, lembro da velha rivalidade cariocas x paulistas toda vez que aparecia a seleção brasileira na parada. Como a CBF (antiga CBD) era historicamente comandada por cariocas, estes sempre se arrogaram o direito de ser os porta-vozes da verdade do futebol brasileiro. Os porta-vozes do óbvio ululante. Esses caras, tipo Renato Maurício Prado e Paulo César Vasconcellos, são tão decadentes como Ricardo Teixeira.
É um exercício de memória, inclusive, dizer isso. Porque em minha adolescência, embora seja santista (da cidade de São Paulo) desde sempre, um dos meus ídolos no futebol foi Zico, um carioca. Não tenho nada contra os cariocas e, pelo menos no futebol, os paulistas não têm nada contra os cariocas.
O Renato Maurício Prado dizer que o gol (o quarto da seleção) de Neymar “até minha avó fazia”, francamente, pega mal a um cara de sua reputação. A jogada surgiu de um toquezinho de muita categoria de Robinho, que devolveu para Maicon arrancar e cruzar. Antes, o terceiro gol do Brasil, do Pato, aos 16min do segundo tempo, num rebote do goleiro do Equador Elizaga, surgiu de uma jogada de Neymar que me lembrou Romário, no Parque Antarctica, em 1997 (eu estava lá). Em jogada quase idêntica, o “Baixinho” infiltrou pela direita, chutou e, no rebote do goleiro Veloso, Sávio conferiu. O Flamengo fez 1 a 0 e eliminou o Palmeiras da Copa do Brasil (você pode ver esse gol de 14 anos atrás aqui ). O segundo gol do time do Brasil hoje foi um passe de Ganso à la Santos, para Neymar estufar as redes.
Falo de Romário porque, como paulista, não entendo essa raiva que figuras como Renato Maurício Prado têm do futebol paulista.
Em ótimo artigo publicado no Observatório da Imprensa nesta quarta-feira, 13 de julho [nota: antes do jogo de hoje], Antonio Carlos Teixeira diz: “Ao mesmo tempo em que se colocam como algozes de Neymar, Galvão [Bueno], Paulo César Vasconcellos, Arnaldo [César Coelho] e Renato Maurício são os anjos da guarda de Ricardo Teixeira. Não é a primeira vez que esses mesmos profissionais tentam colocar rótulo no jovem atacante do Santos”. O artigo na íntegra está aqui .
Portanto, é como eu disse no título do post: Neymar cala a boca dos urubus.
Atualizado à 1:59
Quarto gol: Robinho tabela com Maicon |
Observações que não querem calar:
- o lateral direito Maicon provou ser o titular do time, fechando assim a avenida Daniel Alves pela direita da defesa brasileira.
- a zaga com Lucio e Thiago Silva demonstrou desentrosamento e foi vulnerável a uma dupla de volantes (Lucas Leiva e Ramires) que falhou notoriamente na proteção.
- quando eu era moleque, bem moleque, lembro da velha rivalidade cariocas x paulistas toda vez que aparecia a seleção brasileira na parada. Como a CBF (antiga CBD) era historicamente comandada por cariocas, estes sempre se arrogaram o direito de ser os porta-vozes da verdade do futebol brasileiro. Os porta-vozes do óbvio ululante. Esses caras, tipo Renato Maurício Prado e Paulo César Vasconcellos, são tão decadentes como Ricardo Teixeira.
É um exercício de memória, inclusive, dizer isso. Porque em minha adolescência, embora seja santista (da cidade de São Paulo) desde sempre, um dos meus ídolos no futebol foi Zico, um carioca. Não tenho nada contra os cariocas e, pelo menos no futebol, os paulistas não têm nada contra os cariocas.
O Renato Maurício Prado dizer que o gol (o quarto da seleção) de Neymar “até minha avó fazia”, francamente, pega mal a um cara de sua reputação. A jogada surgiu de um toquezinho de muita categoria de Robinho, que devolveu para Maicon arrancar e cruzar. Antes, o terceiro gol do Brasil, do Pato, aos 16min do segundo tempo, num rebote do goleiro do Equador Elizaga, surgiu de uma jogada de Neymar que me lembrou Romário, no Parque Antarctica, em 1997 (eu estava lá). Em jogada quase idêntica, o “Baixinho” infiltrou pela direita, chutou e, no rebote do goleiro Veloso, Sávio conferiu. O Flamengo fez 1 a 0 e eliminou o Palmeiras da Copa do Brasil (você pode ver esse gol de 14 anos atrás aqui ). O segundo gol do time do Brasil hoje foi um passe de Ganso à la Santos, para Neymar estufar as redes.
Falo de Romário porque, como paulista, não entendo essa raiva que figuras como Renato Maurício Prado têm do futebol paulista.
Em ótimo artigo publicado no Observatório da Imprensa nesta quarta-feira, 13 de julho [nota: antes do jogo de hoje], Antonio Carlos Teixeira diz: “Ao mesmo tempo em que se colocam como algozes de Neymar, Galvão [Bueno], Paulo César Vasconcellos, Arnaldo [César Coelho] e Renato Maurício são os anjos da guarda de Ricardo Teixeira. Não é a primeira vez que esses mesmos profissionais tentam colocar rótulo no jovem atacante do Santos”. O artigo na íntegra está aqui .
Portanto, é como eu disse no título do post: Neymar cala a boca dos urubus.
Atualizado à 1:59
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