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sábado, 2 de maio de 2009

Intervalo (13)

Quem é que nunca teve vontade de responder assim?
1 - Quando se está deitado, de olhos fechados, na própria cama, com a luz apagada e perguntam: Estás a dormir?
Não, estou a treinar para morrer!
2 - Quando se leva um electrodoméstico a uma casa de consertos e o técnico pergunta: Está avariado?
Não, é que ele estava farto de estar em casa e eu trouxe-o a passear.
3 - Quando está a chover e percebem que se vai encarar a chuva, perguntam: Vais sair com esta chuva?
Não, vou sair com a próxima.
4 - Quando uma pessoa acaba de se levantar e perguntam: Já acordaste?
Não, sou sonâmbulo!
5 - Alguém liga para o telefone fixo e pergunta: Onde estás?
No Pólo Norte! Um furacão levou a minha casa pra lá!
6 - Quando se acaba de tomar banho e alguém pergunta: Tomaste banho?
Não, mergulhei na sanita, de cabeça!
7 - Quando se está à frente do elevador da garagem do prédio onde se mora e chega alguém que pergunta: Vai subir?
Não, não, estou à espera que o meu apartamento desça.
8 - Um rapaz chega a casa da namorada com um enorme ramo de flores. E ela diz: Flores?
Não, são rabanetes.
9 - Quando se está na casa-de-banho e alguém bate à porta e pergunta: Tem gente?
Não! É o cócó que está a falar!
10 - Entra-se num banco com um cheque e pede-se para trocar: Em dinheiro?
Não, pode ser em clips!...
Desconheço a autoria. Uma amiga fez-me chegar esta cábula de respostas para perguntas inúteis e resolvi partilhar. Bom intervalo!

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Você sabe o que é tautologia?

Uma amiga enviou-me uma mensagem com o texto "Você sabe o que é uma tautologia?", que reproduzo porque nos faz pensar na forma como usamos a língua de todos os dias, uma língua que é nossa e que dificilmente se ajeita ao modo imperativo, mesmo que seja por decreto. Então, tautologia...
É o termo usado para definir um dos vícios de linguagem. Consiste na repetição de uma ideia, de maneira viciada, com palavras diferentes, mas com o mesmo sentido. O exemplo clássico é o famoso subir para cima ou o descer para baixo. Mas há outros, como pode ver na lista a seguir:
- elo de ligação
- acabamento final
- certeza absoluta
- quantia exacta
- nos dias 8, 9 e 10, inclusive
- juntamente com
- expressamente proibido
- em duas metades iguais
- sintomas indicativos
- há anos atrás
- vereador da cidade
- outra alternativa
- detalhes minuciosos
- a razão é porque
- anexo junto à carta
- de sua livre escolha
- superávit positivo
- todos foram unânimes
- conviver junto
- facto real
- encarar de frente
- multidão de pessoas
- amanhecer o dia
- criação nova
- retornar de novo
- empréstimo temporário
- surpresa inesperada
- escolha opcional
- planear antecipadamente
- abertura inaugural
- continua a permanecer
- a última versão definitiva
- possivelmente poderá ocorrer
- comparecer em pessoa
- gritar bem alto
- propriedade característica
- demasiadamente excessivo
- a seu critério pessoal
- exceder em muito.
Note que todas essas repetições são dispensáveis. Por exemplo, surpresa inesperada. Existe alguma surpresa esperada? É óbvio que não. Devemos evitar o uso das repetições desnecessárias. Fique atento às expressões que utiliza no seu dia-a-dia. Verifique se não está caindo nesta armadilha.