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segunda-feira, 6 de junho de 2011

Máximas em mínimas (67) - Dulce Maria Cardoso

Tempo – "O tempo perde importância à medida que escasseia. Quanto mais escasso menos valioso. Deve ser a única coisa que vale menos à medida que se torna mais rara."

Vida – "Quase todas as vidas dariam maus livros por causa das verdades absurdas de que se fazem.”

Reparar – "Não se repara no que se viu fazer desde sempre."

Passado – "Os passados só se tornam acessíveis se os mapas os assinalarem e se para lá houver caminhos.”

Assinatura – "A nossa letra compromete-nos quase tanto como o nosso sangue. Um nome assinado torna-nos proprietários. Ou desapossa-nos. Riscos feitos por uma mão. Riscos que não valem nada e que afinal são os que os fazem."

Livros – "Os livros oferecem-se sem escolha a todos os que os quiserem ler. E, se redimem, fazem-no de forma tão caótica e tão insondável que ninguém poderá ter nisso qualquer esperança. Talvez os livros escrevam direito por linhas tortas. Como Deus."

Dulce Maria Cardoso. "A Biblioteca". O Prazer da Leitura. Lisboa: Teodolito / FNAC, 2011, pp. 101-119.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Carta de Compromisso de Cidadania Rodoviária

«Durante o século XX morreram milhões de seres humanos em desastres rodoviários, tantos quantos morreram na 2ª Guerra Mundial. Nos últimos catorze anos do final do século XX morreram, no nosso país, mais portugueses que durante a Guerra Colonial. Actualmente (dados de 2007): em cada mês que passa, 8 pessoas morrem nas estradas do Distrito de Setúbal e cerca de 297 ficam feridas; em cada dia que passa, 2 pessoas morrem, em média, nas estradas portuguesas e mais de 125 ficam feridas; em cada dia que passa, 120 pessoas morrem, em média, nas estradas do território da União Europeia e mais de 4.400 ficam feridas.
É certo que, nos últimos anos, a segurança rodoviária tem vindo, continuamente, a combater estes números, diminuindo, significativamente, as vítimas mortais e os feridos.
É positivo. Dá alento! Mas...
Quero MAIS! Quero CONTRIBUIR para atingir o Programa de Acção Europeu de Segurança Rodoviária, lançado pela Comissão Europeia, para 2010, e que tem a participação do Estado Português.
Quero MAIS! Quero que este seja um DESAFIO COMUM, onde com acções concretas, sejamos capazes de influenciar positivamente a segurança rodoviária e beneficiar a comunidade onde nos integramos e a sociedade no seu todo.
Por isso, ASSUMO, aqui e agora, o COMPROMISSO de:
Sensibilizar as minhas e os meus amigos, familiares, colegas de trabalho e todas e todos os concidadãos com quem, dia a dia, me relaciono, para que fiquem mais cientes dos riscos da condução e do atravessamento indisciplinado de vias, enquanto peões.
Estimular o conhecimento e o exercício de boas práticas de cidadania rodoviária.
Garantir a minha participação em acções de sensibilização e prevenção rodoviárias e contribuir para que outras pessoas se mobilizem para o efeito, bem como a assinatura da Carta de Compromisso de Cidadania Rodoviária, promovida pelo Governo Civil do Distrito de Setúbal.
Unir esforços para estimular o reforço da responsabilidade social das empresas, nesta área de interesse público, nomeadamente na persuasão da adesão à "Carta Europeia da Segurança Rodoviária — 25 000 Vidas a Salvar".
Respeitar e ajudar a respeitar o código da estrada e da circulação rodoviária, promovendo o seu conhecimento e reconhecimento, particularmente nas camadas mais jovens, especialmente vulneráveis.
Orientar um novo caminho no palco rodoviário com vista ao próximo objectivo colectivo: 100% VIDA NA ESTRADA.»
OBS: Este documento pode ser subscrito pelos visitantes da exposição "Arte para uma cultura de segurança", patente no Museu de Arqueologia e Etnografia, em Setúbal; o texto consta também no catálogo da exposição.]